O pingado da indiferença


Depois de cinco segundos de fama midiática e algum fuzuê nas redes sociais, imaginei que o meu primeiro dia como candidato a vereador seria catártico.

Por Roberto Fonseca

Vesti uma camisa bacana, me perfumei e fui cair nos braços do povo.

Não, né?

Comecei pela vizinha que encontrei no elevador. Mas ela sequer olhou na minha cara.

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Dei bom dia para o porteiro na esperança de ter o apoio das camadas populares. O bom Otaciano sorriu e comentou a vitória do tricolor no jogo de ontem. Candidatura? Nada. Nem aquele tradicional "acho que te vi na televisão..."

Na padaria, como qualquer candidato em campanha, pedi um pingado com pão de manteiga na chapa. Mas também não me senti querido, amparado ou, ao menos, desafiado pelo eleitorado.

Ou seja, meus cinco segundos de fama não sobreviveram ao dia seguinte. Quem sabe se eu aparecer na televisão segurando um galo, usando uma máscara ou cantando um tango argentino?

Vesti uma camisa bacana, me perfumei e fui cair nos braços do povo.

Não, né?

Comecei pela vizinha que encontrei no elevador. Mas ela sequer olhou na minha cara.

Dei bom dia para o porteiro na esperança de ter o apoio das camadas populares. O bom Otaciano sorriu e comentou a vitória do tricolor no jogo de ontem. Candidatura? Nada. Nem aquele tradicional "acho que te vi na televisão..."

Na padaria, como qualquer candidato em campanha, pedi um pingado com pão de manteiga na chapa. Mas também não me senti querido, amparado ou, ao menos, desafiado pelo eleitorado.

Ou seja, meus cinco segundos de fama não sobreviveram ao dia seguinte. Quem sabe se eu aparecer na televisão segurando um galo, usando uma máscara ou cantando um tango argentino?

Vesti uma camisa bacana, me perfumei e fui cair nos braços do povo.

Não, né?

Comecei pela vizinha que encontrei no elevador. Mas ela sequer olhou na minha cara.

Dei bom dia para o porteiro na esperança de ter o apoio das camadas populares. O bom Otaciano sorriu e comentou a vitória do tricolor no jogo de ontem. Candidatura? Nada. Nem aquele tradicional "acho que te vi na televisão..."

Na padaria, como qualquer candidato em campanha, pedi um pingado com pão de manteiga na chapa. Mas também não me senti querido, amparado ou, ao menos, desafiado pelo eleitorado.

Ou seja, meus cinco segundos de fama não sobreviveram ao dia seguinte. Quem sabe se eu aparecer na televisão segurando um galo, usando uma máscara ou cantando um tango argentino?

Vesti uma camisa bacana, me perfumei e fui cair nos braços do povo.

Não, né?

Comecei pela vizinha que encontrei no elevador. Mas ela sequer olhou na minha cara.

Dei bom dia para o porteiro na esperança de ter o apoio das camadas populares. O bom Otaciano sorriu e comentou a vitória do tricolor no jogo de ontem. Candidatura? Nada. Nem aquele tradicional "acho que te vi na televisão..."

Na padaria, como qualquer candidato em campanha, pedi um pingado com pão de manteiga na chapa. Mas também não me senti querido, amparado ou, ao menos, desafiado pelo eleitorado.

Ou seja, meus cinco segundos de fama não sobreviveram ao dia seguinte. Quem sabe se eu aparecer na televisão segurando um galo, usando uma máscara ou cantando um tango argentino?

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