Clube Naval critica ''''bravata'''' de Jobim


Em nota, oficiais da reserva falam em 'uma infeliz figura de retórica' usada pelo ministro da Defesa

Por Gabriel Manzano Filho

Num tom mais incisivo que o do Exército, o Clube Naval também reagiu à forma como foi lançado, pelo governo, o livro Direito à Memória e à Verdade - que relata torturas e casos de desaparecidos políticos durante o regime militar. A nota do Clube, divulgada na sexta-feira, 31 - mesmo dia da nota do Exército -, chama de "bravata, fora de propósito, aliás", o pronunciamento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que afirmou, no lançamento do livro, que "não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta".  Leia a íntegra da nota A frase do ministro irritou os militares e foi considerado "uma afronta desnecessária". Na sua réplica, o Clube Naval define o gesto do ministro como "uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás". Assinado pelo almirante-de-esquadra José Júlio Pedrosa, presidente do Clube Naval, o texto explica que não foi o livro que mais irritou o pessoal da Marinha. "Entre perplexos e indignados", diz ele, "presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimento e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias. O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio presidente da República, comandante-em-chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do ministro da Defesa." Seguem-se elogios ao ministro Jobim, que "chegou ao Ministério no bojo de grave crise" e "demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças Armadas, algo desejável a quem pretenda entender as peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial - aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas". Mas, em seguida, muda o tom: "Nesse contexto, é preferível entender a despropositada ameaça proferida pelo ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás." Na nota do Exército, o comandante da arma, general Enzo Martins Peri, havia dito, sobre críticas do livro aos militares do passado, que "não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral".

Num tom mais incisivo que o do Exército, o Clube Naval também reagiu à forma como foi lançado, pelo governo, o livro Direito à Memória e à Verdade - que relata torturas e casos de desaparecidos políticos durante o regime militar. A nota do Clube, divulgada na sexta-feira, 31 - mesmo dia da nota do Exército -, chama de "bravata, fora de propósito, aliás", o pronunciamento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que afirmou, no lançamento do livro, que "não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta".  Leia a íntegra da nota A frase do ministro irritou os militares e foi considerado "uma afronta desnecessária". Na sua réplica, o Clube Naval define o gesto do ministro como "uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás". Assinado pelo almirante-de-esquadra José Júlio Pedrosa, presidente do Clube Naval, o texto explica que não foi o livro que mais irritou o pessoal da Marinha. "Entre perplexos e indignados", diz ele, "presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimento e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias. O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio presidente da República, comandante-em-chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do ministro da Defesa." Seguem-se elogios ao ministro Jobim, que "chegou ao Ministério no bojo de grave crise" e "demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças Armadas, algo desejável a quem pretenda entender as peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial - aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas". Mas, em seguida, muda o tom: "Nesse contexto, é preferível entender a despropositada ameaça proferida pelo ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás." Na nota do Exército, o comandante da arma, general Enzo Martins Peri, havia dito, sobre críticas do livro aos militares do passado, que "não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral".

Num tom mais incisivo que o do Exército, o Clube Naval também reagiu à forma como foi lançado, pelo governo, o livro Direito à Memória e à Verdade - que relata torturas e casos de desaparecidos políticos durante o regime militar. A nota do Clube, divulgada na sexta-feira, 31 - mesmo dia da nota do Exército -, chama de "bravata, fora de propósito, aliás", o pronunciamento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que afirmou, no lançamento do livro, que "não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta".  Leia a íntegra da nota A frase do ministro irritou os militares e foi considerado "uma afronta desnecessária". Na sua réplica, o Clube Naval define o gesto do ministro como "uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás". Assinado pelo almirante-de-esquadra José Júlio Pedrosa, presidente do Clube Naval, o texto explica que não foi o livro que mais irritou o pessoal da Marinha. "Entre perplexos e indignados", diz ele, "presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimento e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias. O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio presidente da República, comandante-em-chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do ministro da Defesa." Seguem-se elogios ao ministro Jobim, que "chegou ao Ministério no bojo de grave crise" e "demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças Armadas, algo desejável a quem pretenda entender as peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial - aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas". Mas, em seguida, muda o tom: "Nesse contexto, é preferível entender a despropositada ameaça proferida pelo ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás." Na nota do Exército, o comandante da arma, general Enzo Martins Peri, havia dito, sobre críticas do livro aos militares do passado, que "não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral".

Num tom mais incisivo que o do Exército, o Clube Naval também reagiu à forma como foi lançado, pelo governo, o livro Direito à Memória e à Verdade - que relata torturas e casos de desaparecidos políticos durante o regime militar. A nota do Clube, divulgada na sexta-feira, 31 - mesmo dia da nota do Exército -, chama de "bravata, fora de propósito, aliás", o pronunciamento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que afirmou, no lançamento do livro, que "não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta".  Leia a íntegra da nota A frase do ministro irritou os militares e foi considerado "uma afronta desnecessária". Na sua réplica, o Clube Naval define o gesto do ministro como "uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás". Assinado pelo almirante-de-esquadra José Júlio Pedrosa, presidente do Clube Naval, o texto explica que não foi o livro que mais irritou o pessoal da Marinha. "Entre perplexos e indignados", diz ele, "presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimento e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias. O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio presidente da República, comandante-em-chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do ministro da Defesa." Seguem-se elogios ao ministro Jobim, que "chegou ao Ministério no bojo de grave crise" e "demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças Armadas, algo desejável a quem pretenda entender as peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial - aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas". Mas, em seguida, muda o tom: "Nesse contexto, é preferível entender a despropositada ameaça proferida pelo ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás." Na nota do Exército, o comandante da arma, general Enzo Martins Peri, havia dito, sobre críticas do livro aos militares do passado, que "não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral".

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