Collor e Azeredo devem disputar comissão no voto


Também pode haver briga entre PMDB e PT pela Comissão de Infraestrutura

Por Christiane Samarco

A partilha do comando das 11 comissões técnicas do Senado foi adiada para a semana que vem, para dar tempo aos líderes partidários de construir um acordo, mas não evitará que a briga por espaço de poder na Casa seja definida no voto. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) comunicou ao líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que está decidido a disputar em plenário, com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Se insistir na disputa, Collor corre o risco do vexame de uma derrota. A disputa por cargos da Mesa e das comissões resulta em grande parte dos acordos que garantiram a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para presidente do Senado. Por tradição, os partidos definem sua cota de poder pela regra da proporcionalidade, que leva em conta o tamanho das bancadas. Por esse critério, o PSDB, que é a terceira maior bancada, com 13 senadores, tem prioridade na escolha das comissões sobre o PTB, que ocupa a sétima posição, com sete parlamentares. Mas, para ter o apoio do PTB e o voto de Collor na disputa pela presidência da Casa contra o petista Tião Viana (AC), o PMDB prometeu entregar-lhes a Comissão de Relações Exteriores. ARGUMENTOS Na conversa com Virgílio, Collor ponderou que a presidência da comissão é o único cargo que o atenderia, levando em conta sua condição de ex-presidente da República. O líder tucano, por sua vez, disse que havia se comprometido com Azeredo a indicá-lo para o cargo. Os tucanos contabilizam, desde já, 12 dos 19 votos dos integrantes da comissão. Também deve haver disputa entre o PMDB e o PT pela presidência da Comissão de Infraestrutura. Os dois partidos querem indicar seus ex-líderes - Valdir Raupp (RO) e Ideli Salvatti (SC) - para o cargo. Empenhados em buscar entendimentos, os líderes partidários conseguiram evitar que a briga entre o PR e o PDT pela cadeira de quarto-secretário da Mesa fosse resolvida no voto. A preocupação era grande porque, até hoje, o plenário jamais foi chamado a decidir a composição da Mesa, já que os líderes sempre se entenderam. Nos acertos em torno de Sarney, o PMDB prometeu a quarta-secretaria ao PR do senador César Borges (BA). Mas o PDT alegou ter prioridade, de acordo com o tamanho da bancada - o partido conta com 5 senadores, enquanto o PR tem apenas 4. ACORDO A discussão se estendeu porque o PR alegou que também tinha cinco representantes, ameaçando trazer de volta o senador e ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. Ontem, no entanto, o PT facilitou o acordo, cedendo o posto de primeiro suplente da Mesa ao senador César Borges, para que o PDT pudesse emplacar a senadora Patrícia Saboya (CE) como membro titular da direção da Casa, na quarta-secretaria.

A partilha do comando das 11 comissões técnicas do Senado foi adiada para a semana que vem, para dar tempo aos líderes partidários de construir um acordo, mas não evitará que a briga por espaço de poder na Casa seja definida no voto. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) comunicou ao líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que está decidido a disputar em plenário, com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Se insistir na disputa, Collor corre o risco do vexame de uma derrota. A disputa por cargos da Mesa e das comissões resulta em grande parte dos acordos que garantiram a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para presidente do Senado. Por tradição, os partidos definem sua cota de poder pela regra da proporcionalidade, que leva em conta o tamanho das bancadas. Por esse critério, o PSDB, que é a terceira maior bancada, com 13 senadores, tem prioridade na escolha das comissões sobre o PTB, que ocupa a sétima posição, com sete parlamentares. Mas, para ter o apoio do PTB e o voto de Collor na disputa pela presidência da Casa contra o petista Tião Viana (AC), o PMDB prometeu entregar-lhes a Comissão de Relações Exteriores. ARGUMENTOS Na conversa com Virgílio, Collor ponderou que a presidência da comissão é o único cargo que o atenderia, levando em conta sua condição de ex-presidente da República. O líder tucano, por sua vez, disse que havia se comprometido com Azeredo a indicá-lo para o cargo. Os tucanos contabilizam, desde já, 12 dos 19 votos dos integrantes da comissão. Também deve haver disputa entre o PMDB e o PT pela presidência da Comissão de Infraestrutura. Os dois partidos querem indicar seus ex-líderes - Valdir Raupp (RO) e Ideli Salvatti (SC) - para o cargo. Empenhados em buscar entendimentos, os líderes partidários conseguiram evitar que a briga entre o PR e o PDT pela cadeira de quarto-secretário da Mesa fosse resolvida no voto. A preocupação era grande porque, até hoje, o plenário jamais foi chamado a decidir a composição da Mesa, já que os líderes sempre se entenderam. Nos acertos em torno de Sarney, o PMDB prometeu a quarta-secretaria ao PR do senador César Borges (BA). Mas o PDT alegou ter prioridade, de acordo com o tamanho da bancada - o partido conta com 5 senadores, enquanto o PR tem apenas 4. ACORDO A discussão se estendeu porque o PR alegou que também tinha cinco representantes, ameaçando trazer de volta o senador e ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. Ontem, no entanto, o PT facilitou o acordo, cedendo o posto de primeiro suplente da Mesa ao senador César Borges, para que o PDT pudesse emplacar a senadora Patrícia Saboya (CE) como membro titular da direção da Casa, na quarta-secretaria.

A partilha do comando das 11 comissões técnicas do Senado foi adiada para a semana que vem, para dar tempo aos líderes partidários de construir um acordo, mas não evitará que a briga por espaço de poder na Casa seja definida no voto. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) comunicou ao líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que está decidido a disputar em plenário, com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Se insistir na disputa, Collor corre o risco do vexame de uma derrota. A disputa por cargos da Mesa e das comissões resulta em grande parte dos acordos que garantiram a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para presidente do Senado. Por tradição, os partidos definem sua cota de poder pela regra da proporcionalidade, que leva em conta o tamanho das bancadas. Por esse critério, o PSDB, que é a terceira maior bancada, com 13 senadores, tem prioridade na escolha das comissões sobre o PTB, que ocupa a sétima posição, com sete parlamentares. Mas, para ter o apoio do PTB e o voto de Collor na disputa pela presidência da Casa contra o petista Tião Viana (AC), o PMDB prometeu entregar-lhes a Comissão de Relações Exteriores. ARGUMENTOS Na conversa com Virgílio, Collor ponderou que a presidência da comissão é o único cargo que o atenderia, levando em conta sua condição de ex-presidente da República. O líder tucano, por sua vez, disse que havia se comprometido com Azeredo a indicá-lo para o cargo. Os tucanos contabilizam, desde já, 12 dos 19 votos dos integrantes da comissão. Também deve haver disputa entre o PMDB e o PT pela presidência da Comissão de Infraestrutura. Os dois partidos querem indicar seus ex-líderes - Valdir Raupp (RO) e Ideli Salvatti (SC) - para o cargo. Empenhados em buscar entendimentos, os líderes partidários conseguiram evitar que a briga entre o PR e o PDT pela cadeira de quarto-secretário da Mesa fosse resolvida no voto. A preocupação era grande porque, até hoje, o plenário jamais foi chamado a decidir a composição da Mesa, já que os líderes sempre se entenderam. Nos acertos em torno de Sarney, o PMDB prometeu a quarta-secretaria ao PR do senador César Borges (BA). Mas o PDT alegou ter prioridade, de acordo com o tamanho da bancada - o partido conta com 5 senadores, enquanto o PR tem apenas 4. ACORDO A discussão se estendeu porque o PR alegou que também tinha cinco representantes, ameaçando trazer de volta o senador e ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. Ontem, no entanto, o PT facilitou o acordo, cedendo o posto de primeiro suplente da Mesa ao senador César Borges, para que o PDT pudesse emplacar a senadora Patrícia Saboya (CE) como membro titular da direção da Casa, na quarta-secretaria.

A partilha do comando das 11 comissões técnicas do Senado foi adiada para a semana que vem, para dar tempo aos líderes partidários de construir um acordo, mas não evitará que a briga por espaço de poder na Casa seja definida no voto. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) comunicou ao líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que está decidido a disputar em plenário, com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Se insistir na disputa, Collor corre o risco do vexame de uma derrota. A disputa por cargos da Mesa e das comissões resulta em grande parte dos acordos que garantiram a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para presidente do Senado. Por tradição, os partidos definem sua cota de poder pela regra da proporcionalidade, que leva em conta o tamanho das bancadas. Por esse critério, o PSDB, que é a terceira maior bancada, com 13 senadores, tem prioridade na escolha das comissões sobre o PTB, que ocupa a sétima posição, com sete parlamentares. Mas, para ter o apoio do PTB e o voto de Collor na disputa pela presidência da Casa contra o petista Tião Viana (AC), o PMDB prometeu entregar-lhes a Comissão de Relações Exteriores. ARGUMENTOS Na conversa com Virgílio, Collor ponderou que a presidência da comissão é o único cargo que o atenderia, levando em conta sua condição de ex-presidente da República. O líder tucano, por sua vez, disse que havia se comprometido com Azeredo a indicá-lo para o cargo. Os tucanos contabilizam, desde já, 12 dos 19 votos dos integrantes da comissão. Também deve haver disputa entre o PMDB e o PT pela presidência da Comissão de Infraestrutura. Os dois partidos querem indicar seus ex-líderes - Valdir Raupp (RO) e Ideli Salvatti (SC) - para o cargo. Empenhados em buscar entendimentos, os líderes partidários conseguiram evitar que a briga entre o PR e o PDT pela cadeira de quarto-secretário da Mesa fosse resolvida no voto. A preocupação era grande porque, até hoje, o plenário jamais foi chamado a decidir a composição da Mesa, já que os líderes sempre se entenderam. Nos acertos em torno de Sarney, o PMDB prometeu a quarta-secretaria ao PR do senador César Borges (BA). Mas o PDT alegou ter prioridade, de acordo com o tamanho da bancada - o partido conta com 5 senadores, enquanto o PR tem apenas 4. ACORDO A discussão se estendeu porque o PR alegou que também tinha cinco representantes, ameaçando trazer de volta o senador e ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. Ontem, no entanto, o PT facilitou o acordo, cedendo o posto de primeiro suplente da Mesa ao senador César Borges, para que o PDT pudesse emplacar a senadora Patrícia Saboya (CE) como membro titular da direção da Casa, na quarta-secretaria.

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