Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Fundação ligada ao PT cobra novas trocas em diretorias da Petrobras


Entidade sindical considera que alguns gerentes são alinhados à política de Bolsonaro e não do governo Lula; estatal diz que funções gerenciais atendem a requisitos profissionais

Por Eduardo Gayer
Atualização:

Ligada ao PT, Fundação Única dos Petroleiros (FUP) subiu o tom pela demissão de diretores e gerentes da Petrobras que seriam supostamente alinhados ao governo Jair Bolsonaro, e não à política desejada para a estatal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos bastidores da estatal, esse grupo é chamado de “gerentes bolsonaristas”.

Em nota, a Petrobras diz que os indicados a funções gerenciais “devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade” e são aprovados ela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras. “O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais”, diz a estatal.

A postura da FUP vem no momento em que Lula precisa arbitrar em divisões internas na Petrobras, com um grupo expressivo da diretoria resistente à política de transição energética orientada pelo governo federal. Nesta manhã, o presidente convocou reunião para discutir o assunto. Estiveram presentes o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

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O presidente Lula entre o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, e o diretor de Relações Institucionais e Jurídico da FUP, Tezeu Freitas.  Foto: Ricarod Stuckert/PR

“É inadmissível que pessoas que contribuíram com o programa de privatização da Petrobras no governo anterior continuem em funções gerenciais da empresa, principalmente em funções do alto escalão”, disse à Coluna o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Entre os diretores citados por Bacelar estão Daniel Pedroso, gerente executivo de Energia Renovável; e Eduardo de Nardi Ros, gerente executivo de Relacionamento com Investidores. No governo Bolsonaro, o primeiro era gerente executivo de Integração de Negócios e Participações e o segundo, de Desenvolvimento Empresarial.

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“Pedroso ajudou na privatização da refinaria da Bahia, não dá para hoje estar na transição energética. O Eduardo queria a privatização [da Petrobras], o que é contrário ao programa do atual governo”, diz Bacelar. Para o sindicalista, quem tem o “modelo mental” do projeto econômico de Bolsonaro precisa deixar cargos de comando.

“Passou da hora de termos pessoas que queiram contribuir com a nova gestão. Quem não concorda, deveria entregar seu chapéu e sair. Se isso não acontece, essas pessoas precisam ser substituídas nas funções gerenciais e voltar para os cargos de origem, que prestaram concurso”, segue o coordenador da FUP, em conversa com a Coluna.

FUP é ligada ao PT e apoiou Lula nas eleições de 2022

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Deyvid Bacelar é ligado ao PT e foi recebido por Lula no gabinete no último dia 1º. Como revelou o Estadão, em março o petroleiro procurou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para reclamar sobre indicações de Alexandre Silveira ao Conselho de Administração (CA) da Petrobras.

Há outros nomes da Petrobras criticados nos bastidores por grupos ligados ao PT, como Sandro Barreto, gerente executivo de Comercialização no Mercado Interno; e Álvaro Tupiassú, gerente Executivo de Gás e Energia. Os dois seguem nos mesmos cargos que ocupavam ao longo do governo Bolsonaro.

Uma fonte que preferiu anonimato afirma que Barreto não tem trabalhado para diminuir o preço do gás de cozinha no País. O executivo exerce posições de chefia desde 2003, ano do primeiro governo Lula.

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Veja na íntegra a nota da Petrobras enviada à Coluna:

“Os executivos indicados para funções gerenciais na Petrobras devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade necessários para a função, passando sempre por minuciosa análise desses requisitos segundo as normas de governança da empresa. O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais.

Além disso, é importante ressaltar que todos os gestores seguem o Planejamento Estratégico da companhia, aprovado pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras.”

Ligada ao PT, Fundação Única dos Petroleiros (FUP) subiu o tom pela demissão de diretores e gerentes da Petrobras que seriam supostamente alinhados ao governo Jair Bolsonaro, e não à política desejada para a estatal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos bastidores da estatal, esse grupo é chamado de “gerentes bolsonaristas”.

Em nota, a Petrobras diz que os indicados a funções gerenciais “devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade” e são aprovados ela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras. “O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais”, diz a estatal.

A postura da FUP vem no momento em que Lula precisa arbitrar em divisões internas na Petrobras, com um grupo expressivo da diretoria resistente à política de transição energética orientada pelo governo federal. Nesta manhã, o presidente convocou reunião para discutir o assunto. Estiveram presentes o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

O presidente Lula entre o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, e o diretor de Relações Institucionais e Jurídico da FUP, Tezeu Freitas.  Foto: Ricarod Stuckert/PR

“É inadmissível que pessoas que contribuíram com o programa de privatização da Petrobras no governo anterior continuem em funções gerenciais da empresa, principalmente em funções do alto escalão”, disse à Coluna o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Entre os diretores citados por Bacelar estão Daniel Pedroso, gerente executivo de Energia Renovável; e Eduardo de Nardi Ros, gerente executivo de Relacionamento com Investidores. No governo Bolsonaro, o primeiro era gerente executivo de Integração de Negócios e Participações e o segundo, de Desenvolvimento Empresarial.

“Pedroso ajudou na privatização da refinaria da Bahia, não dá para hoje estar na transição energética. O Eduardo queria a privatização [da Petrobras], o que é contrário ao programa do atual governo”, diz Bacelar. Para o sindicalista, quem tem o “modelo mental” do projeto econômico de Bolsonaro precisa deixar cargos de comando.

“Passou da hora de termos pessoas que queiram contribuir com a nova gestão. Quem não concorda, deveria entregar seu chapéu e sair. Se isso não acontece, essas pessoas precisam ser substituídas nas funções gerenciais e voltar para os cargos de origem, que prestaram concurso”, segue o coordenador da FUP, em conversa com a Coluna.

FUP é ligada ao PT e apoiou Lula nas eleições de 2022

Deyvid Bacelar é ligado ao PT e foi recebido por Lula no gabinete no último dia 1º. Como revelou o Estadão, em março o petroleiro procurou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para reclamar sobre indicações de Alexandre Silveira ao Conselho de Administração (CA) da Petrobras.

Há outros nomes da Petrobras criticados nos bastidores por grupos ligados ao PT, como Sandro Barreto, gerente executivo de Comercialização no Mercado Interno; e Álvaro Tupiassú, gerente Executivo de Gás e Energia. Os dois seguem nos mesmos cargos que ocupavam ao longo do governo Bolsonaro.

Uma fonte que preferiu anonimato afirma que Barreto não tem trabalhado para diminuir o preço do gás de cozinha no País. O executivo exerce posições de chefia desde 2003, ano do primeiro governo Lula.

Veja na íntegra a nota da Petrobras enviada à Coluna:

“Os executivos indicados para funções gerenciais na Petrobras devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade necessários para a função, passando sempre por minuciosa análise desses requisitos segundo as normas de governança da empresa. O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais.

Além disso, é importante ressaltar que todos os gestores seguem o Planejamento Estratégico da companhia, aprovado pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras.”

Ligada ao PT, Fundação Única dos Petroleiros (FUP) subiu o tom pela demissão de diretores e gerentes da Petrobras que seriam supostamente alinhados ao governo Jair Bolsonaro, e não à política desejada para a estatal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos bastidores da estatal, esse grupo é chamado de “gerentes bolsonaristas”.

Em nota, a Petrobras diz que os indicados a funções gerenciais “devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade” e são aprovados ela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras. “O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais”, diz a estatal.

A postura da FUP vem no momento em que Lula precisa arbitrar em divisões internas na Petrobras, com um grupo expressivo da diretoria resistente à política de transição energética orientada pelo governo federal. Nesta manhã, o presidente convocou reunião para discutir o assunto. Estiveram presentes o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

O presidente Lula entre o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, e o diretor de Relações Institucionais e Jurídico da FUP, Tezeu Freitas.  Foto: Ricarod Stuckert/PR

“É inadmissível que pessoas que contribuíram com o programa de privatização da Petrobras no governo anterior continuem em funções gerenciais da empresa, principalmente em funções do alto escalão”, disse à Coluna o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Entre os diretores citados por Bacelar estão Daniel Pedroso, gerente executivo de Energia Renovável; e Eduardo de Nardi Ros, gerente executivo de Relacionamento com Investidores. No governo Bolsonaro, o primeiro era gerente executivo de Integração de Negócios e Participações e o segundo, de Desenvolvimento Empresarial.

“Pedroso ajudou na privatização da refinaria da Bahia, não dá para hoje estar na transição energética. O Eduardo queria a privatização [da Petrobras], o que é contrário ao programa do atual governo”, diz Bacelar. Para o sindicalista, quem tem o “modelo mental” do projeto econômico de Bolsonaro precisa deixar cargos de comando.

“Passou da hora de termos pessoas que queiram contribuir com a nova gestão. Quem não concorda, deveria entregar seu chapéu e sair. Se isso não acontece, essas pessoas precisam ser substituídas nas funções gerenciais e voltar para os cargos de origem, que prestaram concurso”, segue o coordenador da FUP, em conversa com a Coluna.

FUP é ligada ao PT e apoiou Lula nas eleições de 2022

Deyvid Bacelar é ligado ao PT e foi recebido por Lula no gabinete no último dia 1º. Como revelou o Estadão, em março o petroleiro procurou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para reclamar sobre indicações de Alexandre Silveira ao Conselho de Administração (CA) da Petrobras.

Há outros nomes da Petrobras criticados nos bastidores por grupos ligados ao PT, como Sandro Barreto, gerente executivo de Comercialização no Mercado Interno; e Álvaro Tupiassú, gerente Executivo de Gás e Energia. Os dois seguem nos mesmos cargos que ocupavam ao longo do governo Bolsonaro.

Uma fonte que preferiu anonimato afirma que Barreto não tem trabalhado para diminuir o preço do gás de cozinha no País. O executivo exerce posições de chefia desde 2003, ano do primeiro governo Lula.

Veja na íntegra a nota da Petrobras enviada à Coluna:

“Os executivos indicados para funções gerenciais na Petrobras devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade necessários para a função, passando sempre por minuciosa análise desses requisitos segundo as normas de governança da empresa. O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais.

Além disso, é importante ressaltar que todos os gestores seguem o Planejamento Estratégico da companhia, aprovado pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras.”

Ligada ao PT, Fundação Única dos Petroleiros (FUP) subiu o tom pela demissão de diretores e gerentes da Petrobras que seriam supostamente alinhados ao governo Jair Bolsonaro, e não à política desejada para a estatal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos bastidores da estatal, esse grupo é chamado de “gerentes bolsonaristas”.

Em nota, a Petrobras diz que os indicados a funções gerenciais “devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade” e são aprovados ela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras. “O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais”, diz a estatal.

A postura da FUP vem no momento em que Lula precisa arbitrar em divisões internas na Petrobras, com um grupo expressivo da diretoria resistente à política de transição energética orientada pelo governo federal. Nesta manhã, o presidente convocou reunião para discutir o assunto. Estiveram presentes o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o diretor de Transição Energética da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

O presidente Lula entre o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, e o diretor de Relações Institucionais e Jurídico da FUP, Tezeu Freitas.  Foto: Ricarod Stuckert/PR

“É inadmissível que pessoas que contribuíram com o programa de privatização da Petrobras no governo anterior continuem em funções gerenciais da empresa, principalmente em funções do alto escalão”, disse à Coluna o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Entre os diretores citados por Bacelar estão Daniel Pedroso, gerente executivo de Energia Renovável; e Eduardo de Nardi Ros, gerente executivo de Relacionamento com Investidores. No governo Bolsonaro, o primeiro era gerente executivo de Integração de Negócios e Participações e o segundo, de Desenvolvimento Empresarial.

“Pedroso ajudou na privatização da refinaria da Bahia, não dá para hoje estar na transição energética. O Eduardo queria a privatização [da Petrobras], o que é contrário ao programa do atual governo”, diz Bacelar. Para o sindicalista, quem tem o “modelo mental” do projeto econômico de Bolsonaro precisa deixar cargos de comando.

“Passou da hora de termos pessoas que queiram contribuir com a nova gestão. Quem não concorda, deveria entregar seu chapéu e sair. Se isso não acontece, essas pessoas precisam ser substituídas nas funções gerenciais e voltar para os cargos de origem, que prestaram concurso”, segue o coordenador da FUP, em conversa com a Coluna.

FUP é ligada ao PT e apoiou Lula nas eleições de 2022

Deyvid Bacelar é ligado ao PT e foi recebido por Lula no gabinete no último dia 1º. Como revelou o Estadão, em março o petroleiro procurou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para reclamar sobre indicações de Alexandre Silveira ao Conselho de Administração (CA) da Petrobras.

Há outros nomes da Petrobras criticados nos bastidores por grupos ligados ao PT, como Sandro Barreto, gerente executivo de Comercialização no Mercado Interno; e Álvaro Tupiassú, gerente Executivo de Gás e Energia. Os dois seguem nos mesmos cargos que ocupavam ao longo do governo Bolsonaro.

Uma fonte que preferiu anonimato afirma que Barreto não tem trabalhado para diminuir o preço do gás de cozinha no País. O executivo exerce posições de chefia desde 2003, ano do primeiro governo Lula.

Veja na íntegra a nota da Petrobras enviada à Coluna:

“Os executivos indicados para funções gerenciais na Petrobras devem atender requisitos profissionais, técnicos e de integridade necessários para a função, passando sempre por minuciosa análise desses requisitos segundo as normas de governança da empresa. O processo inclui análises do currículo acadêmico, experiência profissional e cumprimento de determinações legais.

Além disso, é importante ressaltar que todos os gestores seguem o Planejamento Estratégico da companhia, aprovado pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras.”

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