Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Itamaraty vai agir para conter tensão com Israel após fala de Lula e evitar escalada da crise


Chanceler Mauro Vieira aguardará relato do embaixador do Brasil em Israel após conversa com ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz

Por Roseann Kennedy
Atualização:

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a ação israelense em Gaza com o Holocausto, esgarçou ainda mais a relação entre o atual governo brasileiro com Israel, mas o Ministério das Relações Exteriores avalia não haver razão para escalar a crise entre os dois países e vai agir para conter a tensão. Segundo apurou a Coluna do Estadão, a estratégia do ministro Mauro Vieira será usar o tempo elástico da diplomacia para contornar a situação.

Interlocutores afirmam que o chanceler vai aguardar a conversa do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, com o ministro das Relações Exteriores israelenses, Israel Katz. Somente após receber um relato do encontro, souber do tom e das cobranças feitas pelo governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, decidirá os passos seguintes para manutenção do diálogo entre as duas nações.

Nos bastidores, a diplomacia brasileira minimiza a gravidade da convocação e relata que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, também já foi chamado pelo Itamaraty para esclarecer, por exemplo, o encontro dele com o ex-presidente Jair Bolsonaro, num evento na Câmara, causando desconforto com o governo Lula. Os diplomatas não fazem comparação do mérito dos assuntos que geraram o chamado para esclarecimentos, mas observam que é uma possibilidade técnica em diversas situações.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira  Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

Há quatro níveis para mostrar o tamanho do inconveniente diplomático até um eventual rompimento entre países. O Brasil avançou o primeiro agora quando a chancelaria israelense chamou o embaixador brasileiro para dar explicações. Os seguintes seriam Israel chamar o seu embaixador para consulta em Tel-Aviv; a expulsão do embaixador brasileiro de Israel ou retirada do embaixador israelense do Brasil; e, por fim, o rompimento.

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a ação israelense em Gaza com o Holocausto, esgarçou ainda mais a relação entre o atual governo brasileiro com Israel, mas o Ministério das Relações Exteriores avalia não haver razão para escalar a crise entre os dois países e vai agir para conter a tensão. Segundo apurou a Coluna do Estadão, a estratégia do ministro Mauro Vieira será usar o tempo elástico da diplomacia para contornar a situação.

Interlocutores afirmam que o chanceler vai aguardar a conversa do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, com o ministro das Relações Exteriores israelenses, Israel Katz. Somente após receber um relato do encontro, souber do tom e das cobranças feitas pelo governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, decidirá os passos seguintes para manutenção do diálogo entre as duas nações.

Nos bastidores, a diplomacia brasileira minimiza a gravidade da convocação e relata que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, também já foi chamado pelo Itamaraty para esclarecer, por exemplo, o encontro dele com o ex-presidente Jair Bolsonaro, num evento na Câmara, causando desconforto com o governo Lula. Os diplomatas não fazem comparação do mérito dos assuntos que geraram o chamado para esclarecimentos, mas observam que é uma possibilidade técnica em diversas situações.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira  Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

Há quatro níveis para mostrar o tamanho do inconveniente diplomático até um eventual rompimento entre países. O Brasil avançou o primeiro agora quando a chancelaria israelense chamou o embaixador brasileiro para dar explicações. Os seguintes seriam Israel chamar o seu embaixador para consulta em Tel-Aviv; a expulsão do embaixador brasileiro de Israel ou retirada do embaixador israelense do Brasil; e, por fim, o rompimento.

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a ação israelense em Gaza com o Holocausto, esgarçou ainda mais a relação entre o atual governo brasileiro com Israel, mas o Ministério das Relações Exteriores avalia não haver razão para escalar a crise entre os dois países e vai agir para conter a tensão. Segundo apurou a Coluna do Estadão, a estratégia do ministro Mauro Vieira será usar o tempo elástico da diplomacia para contornar a situação.

Interlocutores afirmam que o chanceler vai aguardar a conversa do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, com o ministro das Relações Exteriores israelenses, Israel Katz. Somente após receber um relato do encontro, souber do tom e das cobranças feitas pelo governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, decidirá os passos seguintes para manutenção do diálogo entre as duas nações.

Nos bastidores, a diplomacia brasileira minimiza a gravidade da convocação e relata que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, também já foi chamado pelo Itamaraty para esclarecer, por exemplo, o encontro dele com o ex-presidente Jair Bolsonaro, num evento na Câmara, causando desconforto com o governo Lula. Os diplomatas não fazem comparação do mérito dos assuntos que geraram o chamado para esclarecimentos, mas observam que é uma possibilidade técnica em diversas situações.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira  Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

Há quatro níveis para mostrar o tamanho do inconveniente diplomático até um eventual rompimento entre países. O Brasil avançou o primeiro agora quando a chancelaria israelense chamou o embaixador brasileiro para dar explicações. Os seguintes seriam Israel chamar o seu embaixador para consulta em Tel-Aviv; a expulsão do embaixador brasileiro de Israel ou retirada do embaixador israelense do Brasil; e, por fim, o rompimento.

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a ação israelense em Gaza com o Holocausto, esgarçou ainda mais a relação entre o atual governo brasileiro com Israel, mas o Ministério das Relações Exteriores avalia não haver razão para escalar a crise entre os dois países e vai agir para conter a tensão. Segundo apurou a Coluna do Estadão, a estratégia do ministro Mauro Vieira será usar o tempo elástico da diplomacia para contornar a situação.

Interlocutores afirmam que o chanceler vai aguardar a conversa do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, com o ministro das Relações Exteriores israelenses, Israel Katz. Somente após receber um relato do encontro, souber do tom e das cobranças feitas pelo governo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, decidirá os passos seguintes para manutenção do diálogo entre as duas nações.

Nos bastidores, a diplomacia brasileira minimiza a gravidade da convocação e relata que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, também já foi chamado pelo Itamaraty para esclarecer, por exemplo, o encontro dele com o ex-presidente Jair Bolsonaro, num evento na Câmara, causando desconforto com o governo Lula. Os diplomatas não fazem comparação do mérito dos assuntos que geraram o chamado para esclarecimentos, mas observam que é uma possibilidade técnica em diversas situações.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira  Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

Há quatro níveis para mostrar o tamanho do inconveniente diplomático até um eventual rompimento entre países. O Brasil avançou o primeiro agora quando a chancelaria israelense chamou o embaixador brasileiro para dar explicações. Os seguintes seriam Israel chamar o seu embaixador para consulta em Tel-Aviv; a expulsão do embaixador brasileiro de Israel ou retirada do embaixador israelense do Brasil; e, por fim, o rompimento.

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