Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Ministros correm para reservar dinheiro de emendas parlamentares às vésperas de ano eleitoral


Pressão é maior sobre pastas da Saúde e da Integração; nos bastidores, auxiliares de Lula batizaram corrida como ‘força-tarefa do panetone’

Por Vera Rosa e Eduardo Gayer
Atualização:

Às vésperas do ano novo, ministérios do governo Lula fazem um esforço concentrado com o objetivo de reservar dinheiro para o pagamento das últimas emendas parlamentares do Orçamento de 2023. Servidores têm virado madrugadas para concluir até esta sexta-feira, 29 – último dia útil do ano – todos os trâmites necessários para “empenhar” a verba, jargão técnico dado à alocação dos recursos.

Na reta final de importantes votações no Congresso, como a da reforma tributária, o Palácio do Planalto patrocinou um acordo com deputados e senadores para a liberação de mais R$ 4 bilhões em emendas.

Articulador político do governo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está sempre na mira do Centrão. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
continua após a publicidade

Os ministérios da Saúde, comandado por Nísia Trindade, e da Integração e Desenvolvimento Regional, nas mãos de Waldez Góes, foram os mais acionados na última hora. No Planalto, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva batizaram a corrida para assegurar os recursos como “força-tarefa do panetone”.

O empenho é o passo anterior ao pagamento das emendas parlamentares, dinheiro destinado por deputados e senadores a seus redutos eleitorais. A ofensiva na direção dos ministérios é comum no fim de dezembro. A pressão se torna ainda maior, porém, perto da entrada de um ano eleitoral, como o de 2024, quando haverá disputas municipais.

Na mira do Centrão, sempre ávido por mais verbas, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse aos parlamentares que mais de 90% de todas as emendas individuais e de bancada já foram empenhadas pelo governo Lula.

continua após a publicidade

Levantamento feito pela Secretaria de Relações Institucionais mostra que, de janeiro a dezembro deste ano, o governo reservou um montante de R$ 34,681 bilhões para esse fim, enquanto no mesmo período, em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro empenhou R$ 16,824 bilhões.

Aprovado pelo Congresso no último dia 22, o Orçamento prevê que o governo libere R$ 53 bilhões em emendas parlamentares, em 2024. Além disso, o Executivo será agora obrigado a seguir um calendário para o desembolso do dinheiro, o que reduz o poder de barganha do Planalto a cada votação. Com isso, Lula fica cada vez mais dependente dos humores do Centrão.

“O governo de cooptação acabou. Essa relação de toma-lá-dá-cá faliu”, afirmou à Coluna o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Ou se faz uma aliança programática, com base sólida, ou não vai dar.”

Às vésperas do ano novo, ministérios do governo Lula fazem um esforço concentrado com o objetivo de reservar dinheiro para o pagamento das últimas emendas parlamentares do Orçamento de 2023. Servidores têm virado madrugadas para concluir até esta sexta-feira, 29 – último dia útil do ano – todos os trâmites necessários para “empenhar” a verba, jargão técnico dado à alocação dos recursos.

Na reta final de importantes votações no Congresso, como a da reforma tributária, o Palácio do Planalto patrocinou um acordo com deputados e senadores para a liberação de mais R$ 4 bilhões em emendas.

Articulador político do governo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está sempre na mira do Centrão. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Os ministérios da Saúde, comandado por Nísia Trindade, e da Integração e Desenvolvimento Regional, nas mãos de Waldez Góes, foram os mais acionados na última hora. No Planalto, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva batizaram a corrida para assegurar os recursos como “força-tarefa do panetone”.

O empenho é o passo anterior ao pagamento das emendas parlamentares, dinheiro destinado por deputados e senadores a seus redutos eleitorais. A ofensiva na direção dos ministérios é comum no fim de dezembro. A pressão se torna ainda maior, porém, perto da entrada de um ano eleitoral, como o de 2024, quando haverá disputas municipais.

Na mira do Centrão, sempre ávido por mais verbas, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse aos parlamentares que mais de 90% de todas as emendas individuais e de bancada já foram empenhadas pelo governo Lula.

Levantamento feito pela Secretaria de Relações Institucionais mostra que, de janeiro a dezembro deste ano, o governo reservou um montante de R$ 34,681 bilhões para esse fim, enquanto no mesmo período, em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro empenhou R$ 16,824 bilhões.

Aprovado pelo Congresso no último dia 22, o Orçamento prevê que o governo libere R$ 53 bilhões em emendas parlamentares, em 2024. Além disso, o Executivo será agora obrigado a seguir um calendário para o desembolso do dinheiro, o que reduz o poder de barganha do Planalto a cada votação. Com isso, Lula fica cada vez mais dependente dos humores do Centrão.

“O governo de cooptação acabou. Essa relação de toma-lá-dá-cá faliu”, afirmou à Coluna o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Ou se faz uma aliança programática, com base sólida, ou não vai dar.”

Às vésperas do ano novo, ministérios do governo Lula fazem um esforço concentrado com o objetivo de reservar dinheiro para o pagamento das últimas emendas parlamentares do Orçamento de 2023. Servidores têm virado madrugadas para concluir até esta sexta-feira, 29 – último dia útil do ano – todos os trâmites necessários para “empenhar” a verba, jargão técnico dado à alocação dos recursos.

Na reta final de importantes votações no Congresso, como a da reforma tributária, o Palácio do Planalto patrocinou um acordo com deputados e senadores para a liberação de mais R$ 4 bilhões em emendas.

Articulador político do governo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está sempre na mira do Centrão. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Os ministérios da Saúde, comandado por Nísia Trindade, e da Integração e Desenvolvimento Regional, nas mãos de Waldez Góes, foram os mais acionados na última hora. No Planalto, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva batizaram a corrida para assegurar os recursos como “força-tarefa do panetone”.

O empenho é o passo anterior ao pagamento das emendas parlamentares, dinheiro destinado por deputados e senadores a seus redutos eleitorais. A ofensiva na direção dos ministérios é comum no fim de dezembro. A pressão se torna ainda maior, porém, perto da entrada de um ano eleitoral, como o de 2024, quando haverá disputas municipais.

Na mira do Centrão, sempre ávido por mais verbas, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse aos parlamentares que mais de 90% de todas as emendas individuais e de bancada já foram empenhadas pelo governo Lula.

Levantamento feito pela Secretaria de Relações Institucionais mostra que, de janeiro a dezembro deste ano, o governo reservou um montante de R$ 34,681 bilhões para esse fim, enquanto no mesmo período, em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro empenhou R$ 16,824 bilhões.

Aprovado pelo Congresso no último dia 22, o Orçamento prevê que o governo libere R$ 53 bilhões em emendas parlamentares, em 2024. Além disso, o Executivo será agora obrigado a seguir um calendário para o desembolso do dinheiro, o que reduz o poder de barganha do Planalto a cada votação. Com isso, Lula fica cada vez mais dependente dos humores do Centrão.

“O governo de cooptação acabou. Essa relação de toma-lá-dá-cá faliu”, afirmou à Coluna o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Ou se faz uma aliança programática, com base sólida, ou não vai dar.”

Às vésperas do ano novo, ministérios do governo Lula fazem um esforço concentrado com o objetivo de reservar dinheiro para o pagamento das últimas emendas parlamentares do Orçamento de 2023. Servidores têm virado madrugadas para concluir até esta sexta-feira, 29 – último dia útil do ano – todos os trâmites necessários para “empenhar” a verba, jargão técnico dado à alocação dos recursos.

Na reta final de importantes votações no Congresso, como a da reforma tributária, o Palácio do Planalto patrocinou um acordo com deputados e senadores para a liberação de mais R$ 4 bilhões em emendas.

Articulador político do governo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está sempre na mira do Centrão. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Os ministérios da Saúde, comandado por Nísia Trindade, e da Integração e Desenvolvimento Regional, nas mãos de Waldez Góes, foram os mais acionados na última hora. No Planalto, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva batizaram a corrida para assegurar os recursos como “força-tarefa do panetone”.

O empenho é o passo anterior ao pagamento das emendas parlamentares, dinheiro destinado por deputados e senadores a seus redutos eleitorais. A ofensiva na direção dos ministérios é comum no fim de dezembro. A pressão se torna ainda maior, porém, perto da entrada de um ano eleitoral, como o de 2024, quando haverá disputas municipais.

Na mira do Centrão, sempre ávido por mais verbas, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse aos parlamentares que mais de 90% de todas as emendas individuais e de bancada já foram empenhadas pelo governo Lula.

Levantamento feito pela Secretaria de Relações Institucionais mostra que, de janeiro a dezembro deste ano, o governo reservou um montante de R$ 34,681 bilhões para esse fim, enquanto no mesmo período, em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro empenhou R$ 16,824 bilhões.

Aprovado pelo Congresso no último dia 22, o Orçamento prevê que o governo libere R$ 53 bilhões em emendas parlamentares, em 2024. Além disso, o Executivo será agora obrigado a seguir um calendário para o desembolso do dinheiro, o que reduz o poder de barganha do Planalto a cada votação. Com isso, Lula fica cada vez mais dependente dos humores do Centrão.

“O governo de cooptação acabou. Essa relação de toma-lá-dá-cá faliu”, afirmou à Coluna o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Ou se faz uma aliança programática, com base sólida, ou não vai dar.”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.