Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Posse de Zanin tem ‘desfile’ de candidatos à próxima vaga do STF, de Rosa Weber


Cotados para a sucessão da presidente do Supremo são presenças confirmadas na solenidade, que será seguida de uma festa de luxo para 500 pessoas

Por Eduardo Gayer
Atualização:

Evento político de maior destaque nesta quinta-feira em Brasília, a posse de Cristiano Zanin como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi um “desfile” dos candidatos à próxima vaga da Corte, a ser aberta em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

A presidente do STF, Rosa Weber, e o mais novo ministro da Corte, Cristiano Zanin Foto: Fellipe Sampaio/STF

Com o ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentado na cadeira a partir de hoje, esquenta nos bastidores a corrida pela sucessão da atual presidente do Supremo. Uma disputa deflagrada, porém, desde junho, quando o petista confirmou Zanin como seu escolhido.

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Estavam presentes hoje à solenidade de posse de Zanin - frente aos olhos atentos de Lula - alguns principais cotados à próxima vaga do Supremo, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Os dois são vistos como nomes bastante fortes para o posto.

Uma eventual indicação de Pacheco tem o apoio do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), influente junto ao governo Lula. Alcolumbre sonha em disputar o mandato-tampão à presidência do Senado caso o mineiro do PSD seja alçado ao STF e, consequentemente, tenha de renunciar ao mandato. A estratégia mira concorrer novamente ao comando do Congresso já sentado na cadeira. Ajuda nesse desenho, ainda, o fato de que aliados de Pacheco veem um cenário para o senador tentar a reeleição ou concorrer ao governo estadual.

No caso de Bruno Dantas, o ministro tem bom trânsito em todos os poderes e é ligado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de Lula e pai do ministro dos Transportes, Renan Filho. Por outro lado, o clã Calheiros é arquirrival do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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Na Esplanada, dois cotados à vaga no STF que estiveram presentes à posse de hoje são os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Flávio Dino (Justiça). O primeiro é evangélico e colaboraria, se indicado, na desejada ponte entre o governo e o segmento religioso, após o ex-presidente Jair Bolsonaro indicar seu “terrivelmente evangélico” André Mendonça à Suprema Corte.

Como revelou a Coluna, Messias integrou a comitiva de ministros que representou Lula em culto da banda evangélica na Câmara.

O ministro da AGU, Jorge Messias, que representou Lula na Marcha para Jesus deste ano - e foi vaiado.  Foto: Tiago Queiroz
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A candidatura de Dino, por sua vez, parte de alas do PT que querem o aliado longe da disputa pela sucessão presidencial, ainda que imaginem esse cenário apenas para 2030, dando por certa a candidatura de Lula em 2026. No entanto, próprio ministro, que foi juiz federal, resiste a voltar para o Judiciário neste momento.

Entre os magistrados ventilados para o Supremo, estavam na consagração de Zanin os ministros Benedito Gonçalves, Luís Felipe Salomão e Regina Helena Costa, todos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Há a cobrança para Lula indicar uma mulher à sucessão de Rosa Weber, de forma a não acentuar ainda mais a disparidade de gênero na Corte. Mas o presidente tem insistido que seu principal critério será confiança, e não gênero ou raça.

Após a cerimônia oficial no Supremo, haverá ainda um “beija mão” ao novo ministro, e, à noite, uma festa de luxo para 500 convidados. A advogada Karina Kufa, que atende o ex-presidente Jair Bolsonaro, também estará por lá.

Evento político de maior destaque nesta quinta-feira em Brasília, a posse de Cristiano Zanin como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi um “desfile” dos candidatos à próxima vaga da Corte, a ser aberta em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

A presidente do STF, Rosa Weber, e o mais novo ministro da Corte, Cristiano Zanin Foto: Fellipe Sampaio/STF

Com o ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentado na cadeira a partir de hoje, esquenta nos bastidores a corrida pela sucessão da atual presidente do Supremo. Uma disputa deflagrada, porém, desde junho, quando o petista confirmou Zanin como seu escolhido.

Estavam presentes hoje à solenidade de posse de Zanin - frente aos olhos atentos de Lula - alguns principais cotados à próxima vaga do Supremo, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Os dois são vistos como nomes bastante fortes para o posto.

Uma eventual indicação de Pacheco tem o apoio do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), influente junto ao governo Lula. Alcolumbre sonha em disputar o mandato-tampão à presidência do Senado caso o mineiro do PSD seja alçado ao STF e, consequentemente, tenha de renunciar ao mandato. A estratégia mira concorrer novamente ao comando do Congresso já sentado na cadeira. Ajuda nesse desenho, ainda, o fato de que aliados de Pacheco veem um cenário para o senador tentar a reeleição ou concorrer ao governo estadual.

No caso de Bruno Dantas, o ministro tem bom trânsito em todos os poderes e é ligado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de Lula e pai do ministro dos Transportes, Renan Filho. Por outro lado, o clã Calheiros é arquirrival do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na Esplanada, dois cotados à vaga no STF que estiveram presentes à posse de hoje são os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Flávio Dino (Justiça). O primeiro é evangélico e colaboraria, se indicado, na desejada ponte entre o governo e o segmento religioso, após o ex-presidente Jair Bolsonaro indicar seu “terrivelmente evangélico” André Mendonça à Suprema Corte.

Como revelou a Coluna, Messias integrou a comitiva de ministros que representou Lula em culto da banda evangélica na Câmara.

O ministro da AGU, Jorge Messias, que representou Lula na Marcha para Jesus deste ano - e foi vaiado.  Foto: Tiago Queiroz

A candidatura de Dino, por sua vez, parte de alas do PT que querem o aliado longe da disputa pela sucessão presidencial, ainda que imaginem esse cenário apenas para 2030, dando por certa a candidatura de Lula em 2026. No entanto, próprio ministro, que foi juiz federal, resiste a voltar para o Judiciário neste momento.

Entre os magistrados ventilados para o Supremo, estavam na consagração de Zanin os ministros Benedito Gonçalves, Luís Felipe Salomão e Regina Helena Costa, todos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Há a cobrança para Lula indicar uma mulher à sucessão de Rosa Weber, de forma a não acentuar ainda mais a disparidade de gênero na Corte. Mas o presidente tem insistido que seu principal critério será confiança, e não gênero ou raça.

Após a cerimônia oficial no Supremo, haverá ainda um “beija mão” ao novo ministro, e, à noite, uma festa de luxo para 500 convidados. A advogada Karina Kufa, que atende o ex-presidente Jair Bolsonaro, também estará por lá.

Evento político de maior destaque nesta quinta-feira em Brasília, a posse de Cristiano Zanin como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi um “desfile” dos candidatos à próxima vaga da Corte, a ser aberta em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

A presidente do STF, Rosa Weber, e o mais novo ministro da Corte, Cristiano Zanin Foto: Fellipe Sampaio/STF

Com o ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentado na cadeira a partir de hoje, esquenta nos bastidores a corrida pela sucessão da atual presidente do Supremo. Uma disputa deflagrada, porém, desde junho, quando o petista confirmou Zanin como seu escolhido.

Estavam presentes hoje à solenidade de posse de Zanin - frente aos olhos atentos de Lula - alguns principais cotados à próxima vaga do Supremo, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Os dois são vistos como nomes bastante fortes para o posto.

Uma eventual indicação de Pacheco tem o apoio do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), influente junto ao governo Lula. Alcolumbre sonha em disputar o mandato-tampão à presidência do Senado caso o mineiro do PSD seja alçado ao STF e, consequentemente, tenha de renunciar ao mandato. A estratégia mira concorrer novamente ao comando do Congresso já sentado na cadeira. Ajuda nesse desenho, ainda, o fato de que aliados de Pacheco veem um cenário para o senador tentar a reeleição ou concorrer ao governo estadual.

No caso de Bruno Dantas, o ministro tem bom trânsito em todos os poderes e é ligado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de Lula e pai do ministro dos Transportes, Renan Filho. Por outro lado, o clã Calheiros é arquirrival do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na Esplanada, dois cotados à vaga no STF que estiveram presentes à posse de hoje são os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Flávio Dino (Justiça). O primeiro é evangélico e colaboraria, se indicado, na desejada ponte entre o governo e o segmento religioso, após o ex-presidente Jair Bolsonaro indicar seu “terrivelmente evangélico” André Mendonça à Suprema Corte.

Como revelou a Coluna, Messias integrou a comitiva de ministros que representou Lula em culto da banda evangélica na Câmara.

O ministro da AGU, Jorge Messias, que representou Lula na Marcha para Jesus deste ano - e foi vaiado.  Foto: Tiago Queiroz

A candidatura de Dino, por sua vez, parte de alas do PT que querem o aliado longe da disputa pela sucessão presidencial, ainda que imaginem esse cenário apenas para 2030, dando por certa a candidatura de Lula em 2026. No entanto, próprio ministro, que foi juiz federal, resiste a voltar para o Judiciário neste momento.

Entre os magistrados ventilados para o Supremo, estavam na consagração de Zanin os ministros Benedito Gonçalves, Luís Felipe Salomão e Regina Helena Costa, todos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Há a cobrança para Lula indicar uma mulher à sucessão de Rosa Weber, de forma a não acentuar ainda mais a disparidade de gênero na Corte. Mas o presidente tem insistido que seu principal critério será confiança, e não gênero ou raça.

Após a cerimônia oficial no Supremo, haverá ainda um “beija mão” ao novo ministro, e, à noite, uma festa de luxo para 500 convidados. A advogada Karina Kufa, que atende o ex-presidente Jair Bolsonaro, também estará por lá.

Evento político de maior destaque nesta quinta-feira em Brasília, a posse de Cristiano Zanin como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi um “desfile” dos candidatos à próxima vaga da Corte, a ser aberta em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

A presidente do STF, Rosa Weber, e o mais novo ministro da Corte, Cristiano Zanin Foto: Fellipe Sampaio/STF

Com o ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentado na cadeira a partir de hoje, esquenta nos bastidores a corrida pela sucessão da atual presidente do Supremo. Uma disputa deflagrada, porém, desde junho, quando o petista confirmou Zanin como seu escolhido.

Estavam presentes hoje à solenidade de posse de Zanin - frente aos olhos atentos de Lula - alguns principais cotados à próxima vaga do Supremo, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Os dois são vistos como nomes bastante fortes para o posto.

Uma eventual indicação de Pacheco tem o apoio do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), influente junto ao governo Lula. Alcolumbre sonha em disputar o mandato-tampão à presidência do Senado caso o mineiro do PSD seja alçado ao STF e, consequentemente, tenha de renunciar ao mandato. A estratégia mira concorrer novamente ao comando do Congresso já sentado na cadeira. Ajuda nesse desenho, ainda, o fato de que aliados de Pacheco veem um cenário para o senador tentar a reeleição ou concorrer ao governo estadual.

No caso de Bruno Dantas, o ministro tem bom trânsito em todos os poderes e é ligado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de Lula e pai do ministro dos Transportes, Renan Filho. Por outro lado, o clã Calheiros é arquirrival do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na Esplanada, dois cotados à vaga no STF que estiveram presentes à posse de hoje são os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Flávio Dino (Justiça). O primeiro é evangélico e colaboraria, se indicado, na desejada ponte entre o governo e o segmento religioso, após o ex-presidente Jair Bolsonaro indicar seu “terrivelmente evangélico” André Mendonça à Suprema Corte.

Como revelou a Coluna, Messias integrou a comitiva de ministros que representou Lula em culto da banda evangélica na Câmara.

O ministro da AGU, Jorge Messias, que representou Lula na Marcha para Jesus deste ano - e foi vaiado.  Foto: Tiago Queiroz

A candidatura de Dino, por sua vez, parte de alas do PT que querem o aliado longe da disputa pela sucessão presidencial, ainda que imaginem esse cenário apenas para 2030, dando por certa a candidatura de Lula em 2026. No entanto, próprio ministro, que foi juiz federal, resiste a voltar para o Judiciário neste momento.

Entre os magistrados ventilados para o Supremo, estavam na consagração de Zanin os ministros Benedito Gonçalves, Luís Felipe Salomão e Regina Helena Costa, todos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Há a cobrança para Lula indicar uma mulher à sucessão de Rosa Weber, de forma a não acentuar ainda mais a disparidade de gênero na Corte. Mas o presidente tem insistido que seu principal critério será confiança, e não gênero ou raça.

Após a cerimônia oficial no Supremo, haverá ainda um “beija mão” ao novo ministro, e, à noite, uma festa de luxo para 500 convidados. A advogada Karina Kufa, que atende o ex-presidente Jair Bolsonaro, também estará por lá.

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