Combate às fake news deve incluir sociedade


Para cientista político, cidadãos não podem ficar fora da discussão com os três poderes

Por Paulo Oliveira

As fake news ganharam protagonismo na internet. As notícias falsas, que envolvem desde anônimos até figuras mais conhecidas, têm crescido e trazido consequências desagradáveis. Medidas para tentar combatê-las têm sido estudadas e tomadas, mas uma solução ainda parece estar longe de uma solução ideal.

Tema muito discutido no debate, as fake news precisam ser combatidas. Para o cientista político Fernando Guarnieri, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário precisam encontrar mecanismos para proteger a sociedade de abusos virtuais e, ao mesmo tempo, assegurar a liberdade de expressão.

Segundo ele, apesar da obrigação do poder público em proteger as pessoas contra as fake news, cabe também aos três poderes incluírem a sociedade nessa discussão. “O poder público não pode decidir o que é verdade e o que não é. O que tem que ser feito é um processo em que a sociedade tome o controle disso, de certa maneira. Tem que se buscar mecanismos para que ela consiga coibir abusos nas redes”, defende Guarnieri.

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Guarnieri defende o envolvimento da sociedade nas discussões com os poderes Foto: Ricardo Botelho/Estadão

O gerente de políticas públicas do Twitter no Brasil, Fernando Gallo, ressalta que a rede social tem aprimorado os mecanismos de combate a contas falsas e robôs virtuais (softwares que ajudam na propagação de notícias falsas e calúnias). 

Além disso, de acordo com o microblog, entre janeiro e março deste ano, 100 mil contas foram suspensas por terem criado novos perfis após uma medida imposta pela política de regras da plataforma.

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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, adverte sobre a importância em se informar por veículos de imprensa tradicional. “Nós mantivemos a confiabilidade da chamada mídia tradicional porque ela tem o cuidado da apuração. Estas mídias propiciam que se inventem situações que propagadas com rapidez não geram informações, geram informes”, disse a magistrada. Sem citar nomes, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) afirmou que “deveria haver um pacto de uso das redes sociais, principalmente em relação a pessoas públicas.”

O parlamentar destacou o papel do Poder Legislativo. Ele mencionou a importância da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news, que ocorreu na quarta-feira.

Eleições. A CPMI das fake news foi criada com o objetivo de investigar a disseminação de notícias falsas nas eleições do ano passado. Composta por 15 deputados federais e 15 senadores, a comissão terá 180 dias para concluir os seus trabalhos. 

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No dia da instauração, o presidente do colegiado, Angelo Coronel (PSD-BA), disse que o principal objetivo da CPI é dar um basta nas fake news e descobrir quem são os seus principais divulgadores no Brasil.

O governo tentou emplacar políticos aliados na relatoria, mas o posto ficou com a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).  A criação da comissão foi feita por parlamentares do Centrão e contou também com a articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em outra frente de atuação, os deputados derrubaram, no final de agosto, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que aplica penas mais duras a quem propagar notícias falsas.

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Segundo uma pesquisa realizada pela IDEIA Big Data, 67% dos brasileiros afirmam ter recebido notícias falsas pelo WhatsApp durante campanha eleitoral do ano passado. O estudo foi feito com aproximadamente 1.600 brasileiros.

As fake news ganharam protagonismo na internet. As notícias falsas, que envolvem desde anônimos até figuras mais conhecidas, têm crescido e trazido consequências desagradáveis. Medidas para tentar combatê-las têm sido estudadas e tomadas, mas uma solução ainda parece estar longe de uma solução ideal.

Tema muito discutido no debate, as fake news precisam ser combatidas. Para o cientista político Fernando Guarnieri, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário precisam encontrar mecanismos para proteger a sociedade de abusos virtuais e, ao mesmo tempo, assegurar a liberdade de expressão.

Segundo ele, apesar da obrigação do poder público em proteger as pessoas contra as fake news, cabe também aos três poderes incluírem a sociedade nessa discussão. “O poder público não pode decidir o que é verdade e o que não é. O que tem que ser feito é um processo em que a sociedade tome o controle disso, de certa maneira. Tem que se buscar mecanismos para que ela consiga coibir abusos nas redes”, defende Guarnieri.

Guarnieri defende o envolvimento da sociedade nas discussões com os poderes Foto: Ricardo Botelho/Estadão

O gerente de políticas públicas do Twitter no Brasil, Fernando Gallo, ressalta que a rede social tem aprimorado os mecanismos de combate a contas falsas e robôs virtuais (softwares que ajudam na propagação de notícias falsas e calúnias). 

Além disso, de acordo com o microblog, entre janeiro e março deste ano, 100 mil contas foram suspensas por terem criado novos perfis após uma medida imposta pela política de regras da plataforma.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, adverte sobre a importância em se informar por veículos de imprensa tradicional. “Nós mantivemos a confiabilidade da chamada mídia tradicional porque ela tem o cuidado da apuração. Estas mídias propiciam que se inventem situações que propagadas com rapidez não geram informações, geram informes”, disse a magistrada. Sem citar nomes, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) afirmou que “deveria haver um pacto de uso das redes sociais, principalmente em relação a pessoas públicas.”

O parlamentar destacou o papel do Poder Legislativo. Ele mencionou a importância da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news, que ocorreu na quarta-feira.

Eleições. A CPMI das fake news foi criada com o objetivo de investigar a disseminação de notícias falsas nas eleições do ano passado. Composta por 15 deputados federais e 15 senadores, a comissão terá 180 dias para concluir os seus trabalhos. 

No dia da instauração, o presidente do colegiado, Angelo Coronel (PSD-BA), disse que o principal objetivo da CPI é dar um basta nas fake news e descobrir quem são os seus principais divulgadores no Brasil.

O governo tentou emplacar políticos aliados na relatoria, mas o posto ficou com a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).  A criação da comissão foi feita por parlamentares do Centrão e contou também com a articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em outra frente de atuação, os deputados derrubaram, no final de agosto, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que aplica penas mais duras a quem propagar notícias falsas.

Segundo uma pesquisa realizada pela IDEIA Big Data, 67% dos brasileiros afirmam ter recebido notícias falsas pelo WhatsApp durante campanha eleitoral do ano passado. O estudo foi feito com aproximadamente 1.600 brasileiros.

As fake news ganharam protagonismo na internet. As notícias falsas, que envolvem desde anônimos até figuras mais conhecidas, têm crescido e trazido consequências desagradáveis. Medidas para tentar combatê-las têm sido estudadas e tomadas, mas uma solução ainda parece estar longe de uma solução ideal.

Tema muito discutido no debate, as fake news precisam ser combatidas. Para o cientista político Fernando Guarnieri, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário precisam encontrar mecanismos para proteger a sociedade de abusos virtuais e, ao mesmo tempo, assegurar a liberdade de expressão.

Segundo ele, apesar da obrigação do poder público em proteger as pessoas contra as fake news, cabe também aos três poderes incluírem a sociedade nessa discussão. “O poder público não pode decidir o que é verdade e o que não é. O que tem que ser feito é um processo em que a sociedade tome o controle disso, de certa maneira. Tem que se buscar mecanismos para que ela consiga coibir abusos nas redes”, defende Guarnieri.

Guarnieri defende o envolvimento da sociedade nas discussões com os poderes Foto: Ricardo Botelho/Estadão

O gerente de políticas públicas do Twitter no Brasil, Fernando Gallo, ressalta que a rede social tem aprimorado os mecanismos de combate a contas falsas e robôs virtuais (softwares que ajudam na propagação de notícias falsas e calúnias). 

Além disso, de acordo com o microblog, entre janeiro e março deste ano, 100 mil contas foram suspensas por terem criado novos perfis após uma medida imposta pela política de regras da plataforma.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, adverte sobre a importância em se informar por veículos de imprensa tradicional. “Nós mantivemos a confiabilidade da chamada mídia tradicional porque ela tem o cuidado da apuração. Estas mídias propiciam que se inventem situações que propagadas com rapidez não geram informações, geram informes”, disse a magistrada. Sem citar nomes, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) afirmou que “deveria haver um pacto de uso das redes sociais, principalmente em relação a pessoas públicas.”

O parlamentar destacou o papel do Poder Legislativo. Ele mencionou a importância da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news, que ocorreu na quarta-feira.

Eleições. A CPMI das fake news foi criada com o objetivo de investigar a disseminação de notícias falsas nas eleições do ano passado. Composta por 15 deputados federais e 15 senadores, a comissão terá 180 dias para concluir os seus trabalhos. 

No dia da instauração, o presidente do colegiado, Angelo Coronel (PSD-BA), disse que o principal objetivo da CPI é dar um basta nas fake news e descobrir quem são os seus principais divulgadores no Brasil.

O governo tentou emplacar políticos aliados na relatoria, mas o posto ficou com a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).  A criação da comissão foi feita por parlamentares do Centrão e contou também com a articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em outra frente de atuação, os deputados derrubaram, no final de agosto, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que aplica penas mais duras a quem propagar notícias falsas.

Segundo uma pesquisa realizada pela IDEIA Big Data, 67% dos brasileiros afirmam ter recebido notícias falsas pelo WhatsApp durante campanha eleitoral do ano passado. O estudo foi feito com aproximadamente 1.600 brasileiros.

As fake news ganharam protagonismo na internet. As notícias falsas, que envolvem desde anônimos até figuras mais conhecidas, têm crescido e trazido consequências desagradáveis. Medidas para tentar combatê-las têm sido estudadas e tomadas, mas uma solução ainda parece estar longe de uma solução ideal.

Tema muito discutido no debate, as fake news precisam ser combatidas. Para o cientista político Fernando Guarnieri, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário precisam encontrar mecanismos para proteger a sociedade de abusos virtuais e, ao mesmo tempo, assegurar a liberdade de expressão.

Segundo ele, apesar da obrigação do poder público em proteger as pessoas contra as fake news, cabe também aos três poderes incluírem a sociedade nessa discussão. “O poder público não pode decidir o que é verdade e o que não é. O que tem que ser feito é um processo em que a sociedade tome o controle disso, de certa maneira. Tem que se buscar mecanismos para que ela consiga coibir abusos nas redes”, defende Guarnieri.

Guarnieri defende o envolvimento da sociedade nas discussões com os poderes Foto: Ricardo Botelho/Estadão

O gerente de políticas públicas do Twitter no Brasil, Fernando Gallo, ressalta que a rede social tem aprimorado os mecanismos de combate a contas falsas e robôs virtuais (softwares que ajudam na propagação de notícias falsas e calúnias). 

Além disso, de acordo com o microblog, entre janeiro e março deste ano, 100 mil contas foram suspensas por terem criado novos perfis após uma medida imposta pela política de regras da plataforma.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, adverte sobre a importância em se informar por veículos de imprensa tradicional. “Nós mantivemos a confiabilidade da chamada mídia tradicional porque ela tem o cuidado da apuração. Estas mídias propiciam que se inventem situações que propagadas com rapidez não geram informações, geram informes”, disse a magistrada. Sem citar nomes, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) afirmou que “deveria haver um pacto de uso das redes sociais, principalmente em relação a pessoas públicas.”

O parlamentar destacou o papel do Poder Legislativo. Ele mencionou a importância da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news, que ocorreu na quarta-feira.

Eleições. A CPMI das fake news foi criada com o objetivo de investigar a disseminação de notícias falsas nas eleições do ano passado. Composta por 15 deputados federais e 15 senadores, a comissão terá 180 dias para concluir os seus trabalhos. 

No dia da instauração, o presidente do colegiado, Angelo Coronel (PSD-BA), disse que o principal objetivo da CPI é dar um basta nas fake news e descobrir quem são os seus principais divulgadores no Brasil.

O governo tentou emplacar políticos aliados na relatoria, mas o posto ficou com a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).  A criação da comissão foi feita por parlamentares do Centrão e contou também com a articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em outra frente de atuação, os deputados derrubaram, no final de agosto, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que aplica penas mais duras a quem propagar notícias falsas.

Segundo uma pesquisa realizada pela IDEIA Big Data, 67% dos brasileiros afirmam ter recebido notícias falsas pelo WhatsApp durante campanha eleitoral do ano passado. O estudo foi feito com aproximadamente 1.600 brasileiros.

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