Comissários de bordo fazem lista de "indesejáveis"


Por Agencia Estado

Se a lista negra de passageiros que os aeronautas tanto desejam e pela qual vão fazer manifestação, na sexta-feira (Dia Mundial Contra Passageiros Indesejáveis), for aprovada pelas empresas, os comissários de bordo já têm pelo menos dois nomes. Além do ator André Gonçalves, que obrigou um comandante da Varig a mudar a rota do vôo São Paulo-Nova York por agredir outros passageiros, os comissários querem que o cantor e ex-vereador Agnaldo Timóteo integre o rol dos indesejáveis. Timóteo foi acusado de ter dado um tapa no rosto da comissária da Vasp Elisa Gomes, em setembro de 1998. Diante de um atraso no vôo da ponte-aérea, Timóteo desistiu da viagem, já que havia perdido o compromisso em São Paulo. Só que ele tomou a decisão quando o avião já taxiava na pista. O ex-vereador quis obrigar o comandante do vôo a parar a aeronave. Impedido por Elisa, ele teria agredido a comissária. Timóteo foi preso pela Polícia Federal e 33 passageiros tiveram de trocar de avião. "Por causa da falta de legislação específica, ela não conseguiu processar o cantor, que entrou com uma ação contra o sindicato por acreditar que sua imagem tivesse sido atingida", afirmou o presidente da Federação Nacional de Aeronautas e Aeroviários, Pedro Abujamra. "Não sei se está ligado à correria da vida moderna, mas os casos de agressões a aeronautas têm crescido muito, mas só aparecem quando o protagonista é famoso". Timóteo não foi encontrado para comentar o episódio. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, José Luís Madrigrano, explica que a diminuição da pressão atmosférica potencializa o efeito do álcool, o que pode levar a essas mudanças de comportamento. "A ingestão de álcool por si só não causaria atitude violenta, mas a baixa pressão, o medo anterior de voar e a mistura com outra substância química pode levar a essas reações", diz. A comissária Leila Vieira, de 46 anos - 22 deles na Varig - viveu uma das piores experiências com passageiros alcoolizados no ano passado. Era um vôo Rio-Copenhague, uma brasileira começou a ofender passageiros em três línguas diferentes e exigia mais bebida. Diante da negativa de Leila, ela arremessou um carrinho de alimentos sobre a comissária, trancou-se no banheiro, onde destruiu todas as instalações - arrancando inclusive a porta. Ao tentar contê-la, o comissário Leonardo Piccini foi mordido no braço. "Ela abocanhou o antebraço dele e seccionou um pedaço", contou. O jeito foi o comandante fazer um pouso de emergência em Lisboa, onde a mulher foi presa. "As feições do passageiro mudam, a pessoa perde o controle", conta Leila, que defende a lista-negra. O presidente da Associação de Comissários da Varig, Fernando Vieira, passou por caso semelhante. Um chileno, deportado de Amsterdã, entrou em crise num vôo Rio-Santiago. "Ele exigia o passaporte de volta e ameaçava invadir a cabine. Nós conseguimos detê-lo, mas ele conseguiu uma gilete e se cortou todo", conta. Novamente, o comandante teve de improvisar uma escala, dessa vez em Cumbica. "Um cônsul argentino estava no vôo e achou que houvesse uma bomba no avião. Ele exigiu que toda a bagagem fosse vistoriada", lembra Vieira. Os punidos foram os demais passageiros do vôo, que ficaram quatro horas retidos no aeroporto.

Se a lista negra de passageiros que os aeronautas tanto desejam e pela qual vão fazer manifestação, na sexta-feira (Dia Mundial Contra Passageiros Indesejáveis), for aprovada pelas empresas, os comissários de bordo já têm pelo menos dois nomes. Além do ator André Gonçalves, que obrigou um comandante da Varig a mudar a rota do vôo São Paulo-Nova York por agredir outros passageiros, os comissários querem que o cantor e ex-vereador Agnaldo Timóteo integre o rol dos indesejáveis. Timóteo foi acusado de ter dado um tapa no rosto da comissária da Vasp Elisa Gomes, em setembro de 1998. Diante de um atraso no vôo da ponte-aérea, Timóteo desistiu da viagem, já que havia perdido o compromisso em São Paulo. Só que ele tomou a decisão quando o avião já taxiava na pista. O ex-vereador quis obrigar o comandante do vôo a parar a aeronave. Impedido por Elisa, ele teria agredido a comissária. Timóteo foi preso pela Polícia Federal e 33 passageiros tiveram de trocar de avião. "Por causa da falta de legislação específica, ela não conseguiu processar o cantor, que entrou com uma ação contra o sindicato por acreditar que sua imagem tivesse sido atingida", afirmou o presidente da Federação Nacional de Aeronautas e Aeroviários, Pedro Abujamra. "Não sei se está ligado à correria da vida moderna, mas os casos de agressões a aeronautas têm crescido muito, mas só aparecem quando o protagonista é famoso". Timóteo não foi encontrado para comentar o episódio. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, José Luís Madrigrano, explica que a diminuição da pressão atmosférica potencializa o efeito do álcool, o que pode levar a essas mudanças de comportamento. "A ingestão de álcool por si só não causaria atitude violenta, mas a baixa pressão, o medo anterior de voar e a mistura com outra substância química pode levar a essas reações", diz. A comissária Leila Vieira, de 46 anos - 22 deles na Varig - viveu uma das piores experiências com passageiros alcoolizados no ano passado. Era um vôo Rio-Copenhague, uma brasileira começou a ofender passageiros em três línguas diferentes e exigia mais bebida. Diante da negativa de Leila, ela arremessou um carrinho de alimentos sobre a comissária, trancou-se no banheiro, onde destruiu todas as instalações - arrancando inclusive a porta. Ao tentar contê-la, o comissário Leonardo Piccini foi mordido no braço. "Ela abocanhou o antebraço dele e seccionou um pedaço", contou. O jeito foi o comandante fazer um pouso de emergência em Lisboa, onde a mulher foi presa. "As feições do passageiro mudam, a pessoa perde o controle", conta Leila, que defende a lista-negra. O presidente da Associação de Comissários da Varig, Fernando Vieira, passou por caso semelhante. Um chileno, deportado de Amsterdã, entrou em crise num vôo Rio-Santiago. "Ele exigia o passaporte de volta e ameaçava invadir a cabine. Nós conseguimos detê-lo, mas ele conseguiu uma gilete e se cortou todo", conta. Novamente, o comandante teve de improvisar uma escala, dessa vez em Cumbica. "Um cônsul argentino estava no vôo e achou que houvesse uma bomba no avião. Ele exigiu que toda a bagagem fosse vistoriada", lembra Vieira. Os punidos foram os demais passageiros do vôo, que ficaram quatro horas retidos no aeroporto.

Se a lista negra de passageiros que os aeronautas tanto desejam e pela qual vão fazer manifestação, na sexta-feira (Dia Mundial Contra Passageiros Indesejáveis), for aprovada pelas empresas, os comissários de bordo já têm pelo menos dois nomes. Além do ator André Gonçalves, que obrigou um comandante da Varig a mudar a rota do vôo São Paulo-Nova York por agredir outros passageiros, os comissários querem que o cantor e ex-vereador Agnaldo Timóteo integre o rol dos indesejáveis. Timóteo foi acusado de ter dado um tapa no rosto da comissária da Vasp Elisa Gomes, em setembro de 1998. Diante de um atraso no vôo da ponte-aérea, Timóteo desistiu da viagem, já que havia perdido o compromisso em São Paulo. Só que ele tomou a decisão quando o avião já taxiava na pista. O ex-vereador quis obrigar o comandante do vôo a parar a aeronave. Impedido por Elisa, ele teria agredido a comissária. Timóteo foi preso pela Polícia Federal e 33 passageiros tiveram de trocar de avião. "Por causa da falta de legislação específica, ela não conseguiu processar o cantor, que entrou com uma ação contra o sindicato por acreditar que sua imagem tivesse sido atingida", afirmou o presidente da Federação Nacional de Aeronautas e Aeroviários, Pedro Abujamra. "Não sei se está ligado à correria da vida moderna, mas os casos de agressões a aeronautas têm crescido muito, mas só aparecem quando o protagonista é famoso". Timóteo não foi encontrado para comentar o episódio. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, José Luís Madrigrano, explica que a diminuição da pressão atmosférica potencializa o efeito do álcool, o que pode levar a essas mudanças de comportamento. "A ingestão de álcool por si só não causaria atitude violenta, mas a baixa pressão, o medo anterior de voar e a mistura com outra substância química pode levar a essas reações", diz. A comissária Leila Vieira, de 46 anos - 22 deles na Varig - viveu uma das piores experiências com passageiros alcoolizados no ano passado. Era um vôo Rio-Copenhague, uma brasileira começou a ofender passageiros em três línguas diferentes e exigia mais bebida. Diante da negativa de Leila, ela arremessou um carrinho de alimentos sobre a comissária, trancou-se no banheiro, onde destruiu todas as instalações - arrancando inclusive a porta. Ao tentar contê-la, o comissário Leonardo Piccini foi mordido no braço. "Ela abocanhou o antebraço dele e seccionou um pedaço", contou. O jeito foi o comandante fazer um pouso de emergência em Lisboa, onde a mulher foi presa. "As feições do passageiro mudam, a pessoa perde o controle", conta Leila, que defende a lista-negra. O presidente da Associação de Comissários da Varig, Fernando Vieira, passou por caso semelhante. Um chileno, deportado de Amsterdã, entrou em crise num vôo Rio-Santiago. "Ele exigia o passaporte de volta e ameaçava invadir a cabine. Nós conseguimos detê-lo, mas ele conseguiu uma gilete e se cortou todo", conta. Novamente, o comandante teve de improvisar uma escala, dessa vez em Cumbica. "Um cônsul argentino estava no vôo e achou que houvesse uma bomba no avião. Ele exigiu que toda a bagagem fosse vistoriada", lembra Vieira. Os punidos foram os demais passageiros do vôo, que ficaram quatro horas retidos no aeroporto.

Se a lista negra de passageiros que os aeronautas tanto desejam e pela qual vão fazer manifestação, na sexta-feira (Dia Mundial Contra Passageiros Indesejáveis), for aprovada pelas empresas, os comissários de bordo já têm pelo menos dois nomes. Além do ator André Gonçalves, que obrigou um comandante da Varig a mudar a rota do vôo São Paulo-Nova York por agredir outros passageiros, os comissários querem que o cantor e ex-vereador Agnaldo Timóteo integre o rol dos indesejáveis. Timóteo foi acusado de ter dado um tapa no rosto da comissária da Vasp Elisa Gomes, em setembro de 1998. Diante de um atraso no vôo da ponte-aérea, Timóteo desistiu da viagem, já que havia perdido o compromisso em São Paulo. Só que ele tomou a decisão quando o avião já taxiava na pista. O ex-vereador quis obrigar o comandante do vôo a parar a aeronave. Impedido por Elisa, ele teria agredido a comissária. Timóteo foi preso pela Polícia Federal e 33 passageiros tiveram de trocar de avião. "Por causa da falta de legislação específica, ela não conseguiu processar o cantor, que entrou com uma ação contra o sindicato por acreditar que sua imagem tivesse sido atingida", afirmou o presidente da Federação Nacional de Aeronautas e Aeroviários, Pedro Abujamra. "Não sei se está ligado à correria da vida moderna, mas os casos de agressões a aeronautas têm crescido muito, mas só aparecem quando o protagonista é famoso". Timóteo não foi encontrado para comentar o episódio. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, José Luís Madrigrano, explica que a diminuição da pressão atmosférica potencializa o efeito do álcool, o que pode levar a essas mudanças de comportamento. "A ingestão de álcool por si só não causaria atitude violenta, mas a baixa pressão, o medo anterior de voar e a mistura com outra substância química pode levar a essas reações", diz. A comissária Leila Vieira, de 46 anos - 22 deles na Varig - viveu uma das piores experiências com passageiros alcoolizados no ano passado. Era um vôo Rio-Copenhague, uma brasileira começou a ofender passageiros em três línguas diferentes e exigia mais bebida. Diante da negativa de Leila, ela arremessou um carrinho de alimentos sobre a comissária, trancou-se no banheiro, onde destruiu todas as instalações - arrancando inclusive a porta. Ao tentar contê-la, o comissário Leonardo Piccini foi mordido no braço. "Ela abocanhou o antebraço dele e seccionou um pedaço", contou. O jeito foi o comandante fazer um pouso de emergência em Lisboa, onde a mulher foi presa. "As feições do passageiro mudam, a pessoa perde o controle", conta Leila, que defende a lista-negra. O presidente da Associação de Comissários da Varig, Fernando Vieira, passou por caso semelhante. Um chileno, deportado de Amsterdã, entrou em crise num vôo Rio-Santiago. "Ele exigia o passaporte de volta e ameaçava invadir a cabine. Nós conseguimos detê-lo, mas ele conseguiu uma gilete e se cortou todo", conta. Novamente, o comandante teve de improvisar uma escala, dessa vez em Cumbica. "Um cônsul argentino estava no vôo e achou que houvesse uma bomba no avião. Ele exigiu que toda a bagagem fosse vistoriada", lembra Vieira. Os punidos foram os demais passageiros do vôo, que ficaram quatro horas retidos no aeroporto.

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