Compra de jornal mudou a vida de Frias aos 50 anos


Para biógrafo, a partir do momento em que comprou a Folha, Frias casou-se com ela

Por Agencia Estado

Um dos principais personagens da imprensa brasileira, Octavio Frias de Oliveira teve uma história marcada pelo empreendedorismo. Fez um pouco de tudo até comprar um jornal, a Folha de S. Paulo, uma decisão que, aos 50 anos de idade, mudou sua vida. Pagou com cheque, numa sexta-feira 13, agosto de 1962, avisando que o dinheiro só estaria no banco três dias depois. Antes, ele foi office-boy, vendedor de aparelhos de rádio, funcionário público, incorporador imobiliário, banqueiro. A história do empresário que entrou na imprensa meio por acaso, negócio de ocasião, foi recentemente retratada no livro A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira, do jornalista Engel Paschoal, lançado em agosto do ano passado. Na obra, o jornalista traçou o perfil do publisher da Folha intercalando a narrativa com informações dele e depoimentos de amigos e colaboradores. Carioca do bairro de Copacabana, Octavio nasceu na casa dos avós, em 5 de agosto de 1912, quando sua família morava na cidade paulista de Queluz, na divisa com o Rio de Janeiro, onde o pai, Luiz Torres, era juiz. Descendente dos barões de Itaboraí e de Itambi, grandes fortunas no Império, viveu dias apertados em São Paulo na infância e na adolescência. Estudou no Colégio São Luís, mas teve de arrumar emprego, ainda menino, para ajudar nas despesas. Começou aí o futuro empresário que faria do trabalho seu maior interesse. Conviveu com Guilherme de Almeida, Di Cavalcanti e Brecheret, mas não queria saber de vida intelectual. ?Nesta época, eu só pensava em ganhar dinheiro e gastar. Preferencialmente com mulher. Eu gostava de cinema, ia bastante, mas não era apaixonado. Meu hobby era mulher e esporte. Não era um namorador, mas gostava de farra...? Octavio era funcionário da Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado, salário de 600 mil réis, quando veio a Revolução de 32. Foi para as trincheiras. Aos 36 anos, o funcionário público pediu demissão no emprego para ser sócio do Banco Nacional Imobiliário (depois Interamericano). Quando o BNI quebrou, Frias estava licenciado, mas sofreu o baque. Com os bens bloqueados, teve de recomeçar do nada. Dedicou-se então à Transaco, uma pequena corretora de sua propriedade que vendia assinaturas para a Folha, então controlada por José Nabantino Ramos. A compra da Folha, em agosto de 1962, era para ser apenas um negócio a mais. "Não tinha nenhum gosto pela atividade, tanto que eu não queria comprar a Folha. Eu passei minha vida lendo O Estado, até chegar à Folha, mas não era um grande leitor do jornal.? A partir do momento em que comprou a Folha, Frias casou-se com ela, observa Paschoal. Passou a despachar no quinto andar do prédio da Barão de Limeira, sede da empresa, onde ele e Carlos Caldeira Filho, seu sócio, ocuparam duas salas vizinhas. Entregou a redação ao jornalista José Reis e se preocupou, antes de mais nada, com a situação financeira. O livro sobre a trajetória de Frias, que em grande parte se confunde com a história da Folha, registra retrocessos e avanços, como a ?virada?, que viria a partir de 1976, quando o jornal abriu espaço para o debate de idéias. Entre os profissionais que participaram da mudança, sobressai o nome de Cláudio Abramo, braço direito de Frias na redação.

Um dos principais personagens da imprensa brasileira, Octavio Frias de Oliveira teve uma história marcada pelo empreendedorismo. Fez um pouco de tudo até comprar um jornal, a Folha de S. Paulo, uma decisão que, aos 50 anos de idade, mudou sua vida. Pagou com cheque, numa sexta-feira 13, agosto de 1962, avisando que o dinheiro só estaria no banco três dias depois. Antes, ele foi office-boy, vendedor de aparelhos de rádio, funcionário público, incorporador imobiliário, banqueiro. A história do empresário que entrou na imprensa meio por acaso, negócio de ocasião, foi recentemente retratada no livro A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira, do jornalista Engel Paschoal, lançado em agosto do ano passado. Na obra, o jornalista traçou o perfil do publisher da Folha intercalando a narrativa com informações dele e depoimentos de amigos e colaboradores. Carioca do bairro de Copacabana, Octavio nasceu na casa dos avós, em 5 de agosto de 1912, quando sua família morava na cidade paulista de Queluz, na divisa com o Rio de Janeiro, onde o pai, Luiz Torres, era juiz. Descendente dos barões de Itaboraí e de Itambi, grandes fortunas no Império, viveu dias apertados em São Paulo na infância e na adolescência. Estudou no Colégio São Luís, mas teve de arrumar emprego, ainda menino, para ajudar nas despesas. Começou aí o futuro empresário que faria do trabalho seu maior interesse. Conviveu com Guilherme de Almeida, Di Cavalcanti e Brecheret, mas não queria saber de vida intelectual. ?Nesta época, eu só pensava em ganhar dinheiro e gastar. Preferencialmente com mulher. Eu gostava de cinema, ia bastante, mas não era apaixonado. Meu hobby era mulher e esporte. Não era um namorador, mas gostava de farra...? Octavio era funcionário da Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado, salário de 600 mil réis, quando veio a Revolução de 32. Foi para as trincheiras. Aos 36 anos, o funcionário público pediu demissão no emprego para ser sócio do Banco Nacional Imobiliário (depois Interamericano). Quando o BNI quebrou, Frias estava licenciado, mas sofreu o baque. Com os bens bloqueados, teve de recomeçar do nada. Dedicou-se então à Transaco, uma pequena corretora de sua propriedade que vendia assinaturas para a Folha, então controlada por José Nabantino Ramos. A compra da Folha, em agosto de 1962, era para ser apenas um negócio a mais. "Não tinha nenhum gosto pela atividade, tanto que eu não queria comprar a Folha. Eu passei minha vida lendo O Estado, até chegar à Folha, mas não era um grande leitor do jornal.? A partir do momento em que comprou a Folha, Frias casou-se com ela, observa Paschoal. Passou a despachar no quinto andar do prédio da Barão de Limeira, sede da empresa, onde ele e Carlos Caldeira Filho, seu sócio, ocuparam duas salas vizinhas. Entregou a redação ao jornalista José Reis e se preocupou, antes de mais nada, com a situação financeira. O livro sobre a trajetória de Frias, que em grande parte se confunde com a história da Folha, registra retrocessos e avanços, como a ?virada?, que viria a partir de 1976, quando o jornal abriu espaço para o debate de idéias. Entre os profissionais que participaram da mudança, sobressai o nome de Cláudio Abramo, braço direito de Frias na redação.

Um dos principais personagens da imprensa brasileira, Octavio Frias de Oliveira teve uma história marcada pelo empreendedorismo. Fez um pouco de tudo até comprar um jornal, a Folha de S. Paulo, uma decisão que, aos 50 anos de idade, mudou sua vida. Pagou com cheque, numa sexta-feira 13, agosto de 1962, avisando que o dinheiro só estaria no banco três dias depois. Antes, ele foi office-boy, vendedor de aparelhos de rádio, funcionário público, incorporador imobiliário, banqueiro. A história do empresário que entrou na imprensa meio por acaso, negócio de ocasião, foi recentemente retratada no livro A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira, do jornalista Engel Paschoal, lançado em agosto do ano passado. Na obra, o jornalista traçou o perfil do publisher da Folha intercalando a narrativa com informações dele e depoimentos de amigos e colaboradores. Carioca do bairro de Copacabana, Octavio nasceu na casa dos avós, em 5 de agosto de 1912, quando sua família morava na cidade paulista de Queluz, na divisa com o Rio de Janeiro, onde o pai, Luiz Torres, era juiz. Descendente dos barões de Itaboraí e de Itambi, grandes fortunas no Império, viveu dias apertados em São Paulo na infância e na adolescência. Estudou no Colégio São Luís, mas teve de arrumar emprego, ainda menino, para ajudar nas despesas. Começou aí o futuro empresário que faria do trabalho seu maior interesse. Conviveu com Guilherme de Almeida, Di Cavalcanti e Brecheret, mas não queria saber de vida intelectual. ?Nesta época, eu só pensava em ganhar dinheiro e gastar. Preferencialmente com mulher. Eu gostava de cinema, ia bastante, mas não era apaixonado. Meu hobby era mulher e esporte. Não era um namorador, mas gostava de farra...? Octavio era funcionário da Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado, salário de 600 mil réis, quando veio a Revolução de 32. Foi para as trincheiras. Aos 36 anos, o funcionário público pediu demissão no emprego para ser sócio do Banco Nacional Imobiliário (depois Interamericano). Quando o BNI quebrou, Frias estava licenciado, mas sofreu o baque. Com os bens bloqueados, teve de recomeçar do nada. Dedicou-se então à Transaco, uma pequena corretora de sua propriedade que vendia assinaturas para a Folha, então controlada por José Nabantino Ramos. A compra da Folha, em agosto de 1962, era para ser apenas um negócio a mais. "Não tinha nenhum gosto pela atividade, tanto que eu não queria comprar a Folha. Eu passei minha vida lendo O Estado, até chegar à Folha, mas não era um grande leitor do jornal.? A partir do momento em que comprou a Folha, Frias casou-se com ela, observa Paschoal. Passou a despachar no quinto andar do prédio da Barão de Limeira, sede da empresa, onde ele e Carlos Caldeira Filho, seu sócio, ocuparam duas salas vizinhas. Entregou a redação ao jornalista José Reis e se preocupou, antes de mais nada, com a situação financeira. O livro sobre a trajetória de Frias, que em grande parte se confunde com a história da Folha, registra retrocessos e avanços, como a ?virada?, que viria a partir de 1976, quando o jornal abriu espaço para o debate de idéias. Entre os profissionais que participaram da mudança, sobressai o nome de Cláudio Abramo, braço direito de Frias na redação.

Um dos principais personagens da imprensa brasileira, Octavio Frias de Oliveira teve uma história marcada pelo empreendedorismo. Fez um pouco de tudo até comprar um jornal, a Folha de S. Paulo, uma decisão que, aos 50 anos de idade, mudou sua vida. Pagou com cheque, numa sexta-feira 13, agosto de 1962, avisando que o dinheiro só estaria no banco três dias depois. Antes, ele foi office-boy, vendedor de aparelhos de rádio, funcionário público, incorporador imobiliário, banqueiro. A história do empresário que entrou na imprensa meio por acaso, negócio de ocasião, foi recentemente retratada no livro A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira, do jornalista Engel Paschoal, lançado em agosto do ano passado. Na obra, o jornalista traçou o perfil do publisher da Folha intercalando a narrativa com informações dele e depoimentos de amigos e colaboradores. Carioca do bairro de Copacabana, Octavio nasceu na casa dos avós, em 5 de agosto de 1912, quando sua família morava na cidade paulista de Queluz, na divisa com o Rio de Janeiro, onde o pai, Luiz Torres, era juiz. Descendente dos barões de Itaboraí e de Itambi, grandes fortunas no Império, viveu dias apertados em São Paulo na infância e na adolescência. Estudou no Colégio São Luís, mas teve de arrumar emprego, ainda menino, para ajudar nas despesas. Começou aí o futuro empresário que faria do trabalho seu maior interesse. Conviveu com Guilherme de Almeida, Di Cavalcanti e Brecheret, mas não queria saber de vida intelectual. ?Nesta época, eu só pensava em ganhar dinheiro e gastar. Preferencialmente com mulher. Eu gostava de cinema, ia bastante, mas não era apaixonado. Meu hobby era mulher e esporte. Não era um namorador, mas gostava de farra...? Octavio era funcionário da Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado, salário de 600 mil réis, quando veio a Revolução de 32. Foi para as trincheiras. Aos 36 anos, o funcionário público pediu demissão no emprego para ser sócio do Banco Nacional Imobiliário (depois Interamericano). Quando o BNI quebrou, Frias estava licenciado, mas sofreu o baque. Com os bens bloqueados, teve de recomeçar do nada. Dedicou-se então à Transaco, uma pequena corretora de sua propriedade que vendia assinaturas para a Folha, então controlada por José Nabantino Ramos. A compra da Folha, em agosto de 1962, era para ser apenas um negócio a mais. "Não tinha nenhum gosto pela atividade, tanto que eu não queria comprar a Folha. Eu passei minha vida lendo O Estado, até chegar à Folha, mas não era um grande leitor do jornal.? A partir do momento em que comprou a Folha, Frias casou-se com ela, observa Paschoal. Passou a despachar no quinto andar do prédio da Barão de Limeira, sede da empresa, onde ele e Carlos Caldeira Filho, seu sócio, ocuparam duas salas vizinhas. Entregou a redação ao jornalista José Reis e se preocupou, antes de mais nada, com a situação financeira. O livro sobre a trajetória de Frias, que em grande parte se confunde com a história da Folha, registra retrocessos e avanços, como a ?virada?, que viria a partir de 1976, quando o jornal abriu espaço para o debate de idéias. Entre os profissionais que participaram da mudança, sobressai o nome de Cláudio Abramo, braço direito de Frias na redação.

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