Convite a Dilma para Fundação Perseu Abramo divide o PT


Presidente cassada foi convidada pelo presidente da legenda, Rui Falcão, para comandar a entidade ligada ao partido; Lula diz que ela não poderá mandar sozinha e precisará ouvir opiniões

Por Vera Rosa

BRASÍLIA - A possibilidade de a presidente cassada Dilma Rousseff presidir a Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao PT, foi criticada, na noite desta terça-feira, 13, durante reunião entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as bancadas do partido na Câmara e no Senado.

O presidente do PT, Rui Falcão, convidou Dilma para substituir Márcio Pochmann à frente da Fundação, mas muitos na legenda não gostaram da ideia. Até mesmo Lula disse, segundo relato dos presentes, que Dilma precisa entender que a fundação é um “colegiado” e lá ela terá de ouvir opiniões, não podendo mandar sozinha.

Rui Falcão, presidente nacional do PT Foto: José Patrício|Estadão
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Questionado pelo Estado após a reunião, realizada num hotel em Brasília, Falcão não quis tecer comentários sobre a nova polêmica. “Eu convidei e ela aceitou”, afirmou o presidente do PT. Quando era presidente da República, Dilma sempre foi alvo de críticas de petistas, para quem ela não ouvia ninguém, nem mesmo Lula.

Treze dias após o Senado aprovar o impeachment de Dilma, o PT também já se prepara para discutir a apresentação de um programa com alternativas para o Brasil. Apesar de decidir por uma oposição implacável ao governo de Michel Temer, o partido quer fazer um contraponto à gestão dele e mostrar que tem propostas para o País. “Precisamos nos preparar para voltar ao governo, e temos de reforçar o PT”, afirmou Lula, de acordo com participantes do encontro. “Nós saímos desse processo andando, de cabeça erguida”, disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ), numa referência à queda de Dilma com a preservação de seu direito de ocupar cargos públicos. Em fevereiro, quando completou 36 anos, o PT lançou um plano nacional de emergência em que fazia reparos ao ajuste fiscal sob Dilma e propunha a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, com o uso de parte das reservas internacionais. À época, o partido já dizia que vivia uma “encruzilhada entre o passado e o futuro”. Investigado pela Operação Lava Jato, Lula ouviu nesta terça-feira deputados e senadores preocupados com as campanhas municipais, no momento em que o PT enfrenta sua maior crise. Mesmo assim, a avaliação foi a de que a legenda precisa construir uma narrativa para o futuro, com uma oposição "qualificada" - embora sem trégua - e um programa consistente. A portas fechadas, muitos ali disseram que a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) provocará grande estrago no governo e na base aliada de Temer, uma vez que ele ameaça fazer delações premiadas envolvendo ministros e parlamentares.

BRASÍLIA - A possibilidade de a presidente cassada Dilma Rousseff presidir a Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao PT, foi criticada, na noite desta terça-feira, 13, durante reunião entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as bancadas do partido na Câmara e no Senado.

O presidente do PT, Rui Falcão, convidou Dilma para substituir Márcio Pochmann à frente da Fundação, mas muitos na legenda não gostaram da ideia. Até mesmo Lula disse, segundo relato dos presentes, que Dilma precisa entender que a fundação é um “colegiado” e lá ela terá de ouvir opiniões, não podendo mandar sozinha.

Rui Falcão, presidente nacional do PT Foto: José Patrício|Estadão

Questionado pelo Estado após a reunião, realizada num hotel em Brasília, Falcão não quis tecer comentários sobre a nova polêmica. “Eu convidei e ela aceitou”, afirmou o presidente do PT. Quando era presidente da República, Dilma sempre foi alvo de críticas de petistas, para quem ela não ouvia ninguém, nem mesmo Lula.

Treze dias após o Senado aprovar o impeachment de Dilma, o PT também já se prepara para discutir a apresentação de um programa com alternativas para o Brasil. Apesar de decidir por uma oposição implacável ao governo de Michel Temer, o partido quer fazer um contraponto à gestão dele e mostrar que tem propostas para o País. “Precisamos nos preparar para voltar ao governo, e temos de reforçar o PT”, afirmou Lula, de acordo com participantes do encontro. “Nós saímos desse processo andando, de cabeça erguida”, disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ), numa referência à queda de Dilma com a preservação de seu direito de ocupar cargos públicos. Em fevereiro, quando completou 36 anos, o PT lançou um plano nacional de emergência em que fazia reparos ao ajuste fiscal sob Dilma e propunha a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, com o uso de parte das reservas internacionais. À época, o partido já dizia que vivia uma “encruzilhada entre o passado e o futuro”. Investigado pela Operação Lava Jato, Lula ouviu nesta terça-feira deputados e senadores preocupados com as campanhas municipais, no momento em que o PT enfrenta sua maior crise. Mesmo assim, a avaliação foi a de que a legenda precisa construir uma narrativa para o futuro, com uma oposição "qualificada" - embora sem trégua - e um programa consistente. A portas fechadas, muitos ali disseram que a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) provocará grande estrago no governo e na base aliada de Temer, uma vez que ele ameaça fazer delações premiadas envolvendo ministros e parlamentares.

BRASÍLIA - A possibilidade de a presidente cassada Dilma Rousseff presidir a Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao PT, foi criticada, na noite desta terça-feira, 13, durante reunião entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as bancadas do partido na Câmara e no Senado.

O presidente do PT, Rui Falcão, convidou Dilma para substituir Márcio Pochmann à frente da Fundação, mas muitos na legenda não gostaram da ideia. Até mesmo Lula disse, segundo relato dos presentes, que Dilma precisa entender que a fundação é um “colegiado” e lá ela terá de ouvir opiniões, não podendo mandar sozinha.

Rui Falcão, presidente nacional do PT Foto: José Patrício|Estadão

Questionado pelo Estado após a reunião, realizada num hotel em Brasília, Falcão não quis tecer comentários sobre a nova polêmica. “Eu convidei e ela aceitou”, afirmou o presidente do PT. Quando era presidente da República, Dilma sempre foi alvo de críticas de petistas, para quem ela não ouvia ninguém, nem mesmo Lula.

Treze dias após o Senado aprovar o impeachment de Dilma, o PT também já se prepara para discutir a apresentação de um programa com alternativas para o Brasil. Apesar de decidir por uma oposição implacável ao governo de Michel Temer, o partido quer fazer um contraponto à gestão dele e mostrar que tem propostas para o País. “Precisamos nos preparar para voltar ao governo, e temos de reforçar o PT”, afirmou Lula, de acordo com participantes do encontro. “Nós saímos desse processo andando, de cabeça erguida”, disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ), numa referência à queda de Dilma com a preservação de seu direito de ocupar cargos públicos. Em fevereiro, quando completou 36 anos, o PT lançou um plano nacional de emergência em que fazia reparos ao ajuste fiscal sob Dilma e propunha a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, com o uso de parte das reservas internacionais. À época, o partido já dizia que vivia uma “encruzilhada entre o passado e o futuro”. Investigado pela Operação Lava Jato, Lula ouviu nesta terça-feira deputados e senadores preocupados com as campanhas municipais, no momento em que o PT enfrenta sua maior crise. Mesmo assim, a avaliação foi a de que a legenda precisa construir uma narrativa para o futuro, com uma oposição "qualificada" - embora sem trégua - e um programa consistente. A portas fechadas, muitos ali disseram que a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) provocará grande estrago no governo e na base aliada de Temer, uma vez que ele ameaça fazer delações premiadas envolvendo ministros e parlamentares.

BRASÍLIA - A possibilidade de a presidente cassada Dilma Rousseff presidir a Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao PT, foi criticada, na noite desta terça-feira, 13, durante reunião entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as bancadas do partido na Câmara e no Senado.

O presidente do PT, Rui Falcão, convidou Dilma para substituir Márcio Pochmann à frente da Fundação, mas muitos na legenda não gostaram da ideia. Até mesmo Lula disse, segundo relato dos presentes, que Dilma precisa entender que a fundação é um “colegiado” e lá ela terá de ouvir opiniões, não podendo mandar sozinha.

Rui Falcão, presidente nacional do PT Foto: José Patrício|Estadão

Questionado pelo Estado após a reunião, realizada num hotel em Brasília, Falcão não quis tecer comentários sobre a nova polêmica. “Eu convidei e ela aceitou”, afirmou o presidente do PT. Quando era presidente da República, Dilma sempre foi alvo de críticas de petistas, para quem ela não ouvia ninguém, nem mesmo Lula.

Treze dias após o Senado aprovar o impeachment de Dilma, o PT também já se prepara para discutir a apresentação de um programa com alternativas para o Brasil. Apesar de decidir por uma oposição implacável ao governo de Michel Temer, o partido quer fazer um contraponto à gestão dele e mostrar que tem propostas para o País. “Precisamos nos preparar para voltar ao governo, e temos de reforçar o PT”, afirmou Lula, de acordo com participantes do encontro. “Nós saímos desse processo andando, de cabeça erguida”, disse o deputado Wadih Damous (PT-RJ), numa referência à queda de Dilma com a preservação de seu direito de ocupar cargos públicos. Em fevereiro, quando completou 36 anos, o PT lançou um plano nacional de emergência em que fazia reparos ao ajuste fiscal sob Dilma e propunha a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, com o uso de parte das reservas internacionais. À época, o partido já dizia que vivia uma “encruzilhada entre o passado e o futuro”. Investigado pela Operação Lava Jato, Lula ouviu nesta terça-feira deputados e senadores preocupados com as campanhas municipais, no momento em que o PT enfrenta sua maior crise. Mesmo assim, a avaliação foi a de que a legenda precisa construir uma narrativa para o futuro, com uma oposição "qualificada" - embora sem trégua - e um programa consistente. A portas fechadas, muitos ali disseram que a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) provocará grande estrago no governo e na base aliada de Temer, uma vez que ele ameaça fazer delações premiadas envolvendo ministros e parlamentares.

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