Crise diplomática pelo AI-5 foi abafada na ditadura


Por Marcelo de Moraes

Há exatos 40 anos, o governo militar brasileiro abafou um mal-estar diplomático com a Itália provocado pela edição do Ato Institucional número 5, em 13 de dezembro de 1968. A Informação 00270 do Ministério das Relações Exteriores enviada para o Conselho de Segurança Nacional, em 18 de dezembro de 1968, relata o protesto feito pelo governo italiano contra a adoção das medidas de exceção pelo governo do presidente marechal Artur da Costa e Silva. A reportagem do Estado teve acesso ao documento inédito, classificado como confidencial, guardado no Arquivo Nacional, em Brasília. A informação dá conta de que o encarregado de negócios da Itália no Brasil procurou o Itamaraty "dizendo ter recebido instruções para manifestar oficialmente a preocupação de seu governo ante o rumo dos recentes acontecimentos no Brasil". De acordo com o papel confidencial, o diplomata italiano acrescenta que as medidas (no caso o AI-5), eram "suscetíveis até mesmo de afetar, eventualmente, as boas relações com a Itália". Sintonizada com o rigor da ditadura brasileira, a resposta do Ministério das Relações Exteriores brasileiro foi dura e imediata. "O encarregado de negócios da Itália foi informado que essa preocupação é incompreensível e inaceitável para o Itamaraty, pois as últimas medidas adotadas pelo governo brasileiro não afetam interesses de quaisquer países amigos, sendo assunto exclusivamente interno", afirma o texto da Informação 00270. O documento relata que o conselheiro italiano aceitou a resposta brasileira, mas preveniu o Itamaraty. "(O governo da Itália) encontra-se sob forte pressão da opinião pública, da imprensa e do Parlamento, que não têm poupado enérgicas críticas às medidas tomadas no Brasil, através, inclusive, de interpelações parlamentares ao ministro do Exterior."

Há exatos 40 anos, o governo militar brasileiro abafou um mal-estar diplomático com a Itália provocado pela edição do Ato Institucional número 5, em 13 de dezembro de 1968. A Informação 00270 do Ministério das Relações Exteriores enviada para o Conselho de Segurança Nacional, em 18 de dezembro de 1968, relata o protesto feito pelo governo italiano contra a adoção das medidas de exceção pelo governo do presidente marechal Artur da Costa e Silva. A reportagem do Estado teve acesso ao documento inédito, classificado como confidencial, guardado no Arquivo Nacional, em Brasília. A informação dá conta de que o encarregado de negócios da Itália no Brasil procurou o Itamaraty "dizendo ter recebido instruções para manifestar oficialmente a preocupação de seu governo ante o rumo dos recentes acontecimentos no Brasil". De acordo com o papel confidencial, o diplomata italiano acrescenta que as medidas (no caso o AI-5), eram "suscetíveis até mesmo de afetar, eventualmente, as boas relações com a Itália". Sintonizada com o rigor da ditadura brasileira, a resposta do Ministério das Relações Exteriores brasileiro foi dura e imediata. "O encarregado de negócios da Itália foi informado que essa preocupação é incompreensível e inaceitável para o Itamaraty, pois as últimas medidas adotadas pelo governo brasileiro não afetam interesses de quaisquer países amigos, sendo assunto exclusivamente interno", afirma o texto da Informação 00270. O documento relata que o conselheiro italiano aceitou a resposta brasileira, mas preveniu o Itamaraty. "(O governo da Itália) encontra-se sob forte pressão da opinião pública, da imprensa e do Parlamento, que não têm poupado enérgicas críticas às medidas tomadas no Brasil, através, inclusive, de interpelações parlamentares ao ministro do Exterior."

Há exatos 40 anos, o governo militar brasileiro abafou um mal-estar diplomático com a Itália provocado pela edição do Ato Institucional número 5, em 13 de dezembro de 1968. A Informação 00270 do Ministério das Relações Exteriores enviada para o Conselho de Segurança Nacional, em 18 de dezembro de 1968, relata o protesto feito pelo governo italiano contra a adoção das medidas de exceção pelo governo do presidente marechal Artur da Costa e Silva. A reportagem do Estado teve acesso ao documento inédito, classificado como confidencial, guardado no Arquivo Nacional, em Brasília. A informação dá conta de que o encarregado de negócios da Itália no Brasil procurou o Itamaraty "dizendo ter recebido instruções para manifestar oficialmente a preocupação de seu governo ante o rumo dos recentes acontecimentos no Brasil". De acordo com o papel confidencial, o diplomata italiano acrescenta que as medidas (no caso o AI-5), eram "suscetíveis até mesmo de afetar, eventualmente, as boas relações com a Itália". Sintonizada com o rigor da ditadura brasileira, a resposta do Ministério das Relações Exteriores brasileiro foi dura e imediata. "O encarregado de negócios da Itália foi informado que essa preocupação é incompreensível e inaceitável para o Itamaraty, pois as últimas medidas adotadas pelo governo brasileiro não afetam interesses de quaisquer países amigos, sendo assunto exclusivamente interno", afirma o texto da Informação 00270. O documento relata que o conselheiro italiano aceitou a resposta brasileira, mas preveniu o Itamaraty. "(O governo da Itália) encontra-se sob forte pressão da opinião pública, da imprensa e do Parlamento, que não têm poupado enérgicas críticas às medidas tomadas no Brasil, através, inclusive, de interpelações parlamentares ao ministro do Exterior."

Há exatos 40 anos, o governo militar brasileiro abafou um mal-estar diplomático com a Itália provocado pela edição do Ato Institucional número 5, em 13 de dezembro de 1968. A Informação 00270 do Ministério das Relações Exteriores enviada para o Conselho de Segurança Nacional, em 18 de dezembro de 1968, relata o protesto feito pelo governo italiano contra a adoção das medidas de exceção pelo governo do presidente marechal Artur da Costa e Silva. A reportagem do Estado teve acesso ao documento inédito, classificado como confidencial, guardado no Arquivo Nacional, em Brasília. A informação dá conta de que o encarregado de negócios da Itália no Brasil procurou o Itamaraty "dizendo ter recebido instruções para manifestar oficialmente a preocupação de seu governo ante o rumo dos recentes acontecimentos no Brasil". De acordo com o papel confidencial, o diplomata italiano acrescenta que as medidas (no caso o AI-5), eram "suscetíveis até mesmo de afetar, eventualmente, as boas relações com a Itália". Sintonizada com o rigor da ditadura brasileira, a resposta do Ministério das Relações Exteriores brasileiro foi dura e imediata. "O encarregado de negócios da Itália foi informado que essa preocupação é incompreensível e inaceitável para o Itamaraty, pois as últimas medidas adotadas pelo governo brasileiro não afetam interesses de quaisquer países amigos, sendo assunto exclusivamente interno", afirma o texto da Informação 00270. O documento relata que o conselheiro italiano aceitou a resposta brasileira, mas preveniu o Itamaraty. "(O governo da Itália) encontra-se sob forte pressão da opinião pública, da imprensa e do Parlamento, que não têm poupado enérgicas críticas às medidas tomadas no Brasil, através, inclusive, de interpelações parlamentares ao ministro do Exterior."

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