CUT reforçará invasão ´contra desemprego´ em São Paulo


Presidente regional diz que aliança com MST pretende pressionar Estado e União

Por Agencia Estado

A seção paulista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai continuar intensificando suas ações na zona rural do Estado. "É o momento de impor uma agenda forte nessa área, por causa das mudanças que estamos vivendo", disse o presidente da entidade, o químico Edilson de Paula. De acordo com suas explicações, os sindicatos rurais filiados à CUT-SP estão preocupados com o aumento dos investimentos na área de produção de energia alternativa a partir da cana-de-açúcar. "Eles podem provocar desemprego, com o uso de tecnologias que substituem a mão-de-obra, concentrar ainda mais a terra e enfraquecer a agricultura familiar." Associados a José Rainha, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), os sindicatos filiados à CUT participaram de 14 ocupações de propriedades rurais nos últimos dias, a maioria delas no Pontal do Paranapanema. "O Rainha tem grande poder de mobilização na região", disse Edilson. Segundo suas explicações, trata-se de uma aliança pacífica e estratégica. "Queremos que o Estado e a União cumpram suas responsabilidades: que arrecadem as terras públicas do Pontal ocupadas por grandes fazendeiros e destinem para a reforma agrária." Caminho errado Ao comentar na terça-feira, 27, a série de invasões ocorrida no período do carnaval no interior do Estado, o governador José Serra disse que elas não contribuem para a solução dos problemas. "Esse não é o caminho para se fazer reforma agrária", afirmou. O governador lembrou que a maioria das propriedades já foi desocupada, por determinação judicial, e voltou a dizer que prepara um plano para resolver o problema dos sem-terra. "Estamos planejando uma mudança definitiva na legislação para que esse problema possa ser resolvido de uma vez por todas nos próximos anos." No embalo das afirmações de Serra, a Sociedade Rural Brasileira promove na quinta-feira, 1, em São Paulo, um debate sobre insegurança jurídica no campo. Segundo seus organizadores, o objetivo é fornecer subsídios para o governador. Independentes A associação entre Rainha, a liderança mais destacada entre os sem-terra do Pontal, e a CUT-SP tem uma característica de independência. Rainha age cada vez mais à margem da direção nacional do MST, que não aprova seus métodos; e a CUT-SP tende a se distanciar das outras centrais estaduais - mais voltadas para a defesa de salários maiores e melhores condições de trabalho. Segundo Edilson, é impossível separar as lutas que envolvem assalariados rurais e pequenos agricultores, pessoas do campo e da cidade. "Assim como os banqueiros são sócios dos usineiros, que por sua vez têm ações dos bancos, precisamos unificar nossas lutas." Edilson negou que as mobilizações tenham como objetivo criar problemas para Serra, apontado como presidenciável em 2010: "Não fazemos essa avaliação", disse. "A responsabilidade pela reforma também envolve o governo federal." ´Espantados´ Ao saber que a CUT-SP vai pedir ao Ministério Público (MP) que faça um levantamento sobre terras improdutivas no Pontal do Paranapanema, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, comentou: "Apóio a proposta, desde que envolva as terras dos assentamentos. Os promotores vão ficar espantados com o número de assentados que não produz nada e vive à custa de recursos do governo."

A seção paulista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai continuar intensificando suas ações na zona rural do Estado. "É o momento de impor uma agenda forte nessa área, por causa das mudanças que estamos vivendo", disse o presidente da entidade, o químico Edilson de Paula. De acordo com suas explicações, os sindicatos rurais filiados à CUT-SP estão preocupados com o aumento dos investimentos na área de produção de energia alternativa a partir da cana-de-açúcar. "Eles podem provocar desemprego, com o uso de tecnologias que substituem a mão-de-obra, concentrar ainda mais a terra e enfraquecer a agricultura familiar." Associados a José Rainha, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), os sindicatos filiados à CUT participaram de 14 ocupações de propriedades rurais nos últimos dias, a maioria delas no Pontal do Paranapanema. "O Rainha tem grande poder de mobilização na região", disse Edilson. Segundo suas explicações, trata-se de uma aliança pacífica e estratégica. "Queremos que o Estado e a União cumpram suas responsabilidades: que arrecadem as terras públicas do Pontal ocupadas por grandes fazendeiros e destinem para a reforma agrária." Caminho errado Ao comentar na terça-feira, 27, a série de invasões ocorrida no período do carnaval no interior do Estado, o governador José Serra disse que elas não contribuem para a solução dos problemas. "Esse não é o caminho para se fazer reforma agrária", afirmou. O governador lembrou que a maioria das propriedades já foi desocupada, por determinação judicial, e voltou a dizer que prepara um plano para resolver o problema dos sem-terra. "Estamos planejando uma mudança definitiva na legislação para que esse problema possa ser resolvido de uma vez por todas nos próximos anos." No embalo das afirmações de Serra, a Sociedade Rural Brasileira promove na quinta-feira, 1, em São Paulo, um debate sobre insegurança jurídica no campo. Segundo seus organizadores, o objetivo é fornecer subsídios para o governador. Independentes A associação entre Rainha, a liderança mais destacada entre os sem-terra do Pontal, e a CUT-SP tem uma característica de independência. Rainha age cada vez mais à margem da direção nacional do MST, que não aprova seus métodos; e a CUT-SP tende a se distanciar das outras centrais estaduais - mais voltadas para a defesa de salários maiores e melhores condições de trabalho. Segundo Edilson, é impossível separar as lutas que envolvem assalariados rurais e pequenos agricultores, pessoas do campo e da cidade. "Assim como os banqueiros são sócios dos usineiros, que por sua vez têm ações dos bancos, precisamos unificar nossas lutas." Edilson negou que as mobilizações tenham como objetivo criar problemas para Serra, apontado como presidenciável em 2010: "Não fazemos essa avaliação", disse. "A responsabilidade pela reforma também envolve o governo federal." ´Espantados´ Ao saber que a CUT-SP vai pedir ao Ministério Público (MP) que faça um levantamento sobre terras improdutivas no Pontal do Paranapanema, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, comentou: "Apóio a proposta, desde que envolva as terras dos assentamentos. Os promotores vão ficar espantados com o número de assentados que não produz nada e vive à custa de recursos do governo."

A seção paulista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai continuar intensificando suas ações na zona rural do Estado. "É o momento de impor uma agenda forte nessa área, por causa das mudanças que estamos vivendo", disse o presidente da entidade, o químico Edilson de Paula. De acordo com suas explicações, os sindicatos rurais filiados à CUT-SP estão preocupados com o aumento dos investimentos na área de produção de energia alternativa a partir da cana-de-açúcar. "Eles podem provocar desemprego, com o uso de tecnologias que substituem a mão-de-obra, concentrar ainda mais a terra e enfraquecer a agricultura familiar." Associados a José Rainha, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), os sindicatos filiados à CUT participaram de 14 ocupações de propriedades rurais nos últimos dias, a maioria delas no Pontal do Paranapanema. "O Rainha tem grande poder de mobilização na região", disse Edilson. Segundo suas explicações, trata-se de uma aliança pacífica e estratégica. "Queremos que o Estado e a União cumpram suas responsabilidades: que arrecadem as terras públicas do Pontal ocupadas por grandes fazendeiros e destinem para a reforma agrária." Caminho errado Ao comentar na terça-feira, 27, a série de invasões ocorrida no período do carnaval no interior do Estado, o governador José Serra disse que elas não contribuem para a solução dos problemas. "Esse não é o caminho para se fazer reforma agrária", afirmou. O governador lembrou que a maioria das propriedades já foi desocupada, por determinação judicial, e voltou a dizer que prepara um plano para resolver o problema dos sem-terra. "Estamos planejando uma mudança definitiva na legislação para que esse problema possa ser resolvido de uma vez por todas nos próximos anos." No embalo das afirmações de Serra, a Sociedade Rural Brasileira promove na quinta-feira, 1, em São Paulo, um debate sobre insegurança jurídica no campo. Segundo seus organizadores, o objetivo é fornecer subsídios para o governador. Independentes A associação entre Rainha, a liderança mais destacada entre os sem-terra do Pontal, e a CUT-SP tem uma característica de independência. Rainha age cada vez mais à margem da direção nacional do MST, que não aprova seus métodos; e a CUT-SP tende a se distanciar das outras centrais estaduais - mais voltadas para a defesa de salários maiores e melhores condições de trabalho. Segundo Edilson, é impossível separar as lutas que envolvem assalariados rurais e pequenos agricultores, pessoas do campo e da cidade. "Assim como os banqueiros são sócios dos usineiros, que por sua vez têm ações dos bancos, precisamos unificar nossas lutas." Edilson negou que as mobilizações tenham como objetivo criar problemas para Serra, apontado como presidenciável em 2010: "Não fazemos essa avaliação", disse. "A responsabilidade pela reforma também envolve o governo federal." ´Espantados´ Ao saber que a CUT-SP vai pedir ao Ministério Público (MP) que faça um levantamento sobre terras improdutivas no Pontal do Paranapanema, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, comentou: "Apóio a proposta, desde que envolva as terras dos assentamentos. Os promotores vão ficar espantados com o número de assentados que não produz nada e vive à custa de recursos do governo."

A seção paulista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai continuar intensificando suas ações na zona rural do Estado. "É o momento de impor uma agenda forte nessa área, por causa das mudanças que estamos vivendo", disse o presidente da entidade, o químico Edilson de Paula. De acordo com suas explicações, os sindicatos rurais filiados à CUT-SP estão preocupados com o aumento dos investimentos na área de produção de energia alternativa a partir da cana-de-açúcar. "Eles podem provocar desemprego, com o uso de tecnologias que substituem a mão-de-obra, concentrar ainda mais a terra e enfraquecer a agricultura familiar." Associados a José Rainha, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), os sindicatos filiados à CUT participaram de 14 ocupações de propriedades rurais nos últimos dias, a maioria delas no Pontal do Paranapanema. "O Rainha tem grande poder de mobilização na região", disse Edilson. Segundo suas explicações, trata-se de uma aliança pacífica e estratégica. "Queremos que o Estado e a União cumpram suas responsabilidades: que arrecadem as terras públicas do Pontal ocupadas por grandes fazendeiros e destinem para a reforma agrária." Caminho errado Ao comentar na terça-feira, 27, a série de invasões ocorrida no período do carnaval no interior do Estado, o governador José Serra disse que elas não contribuem para a solução dos problemas. "Esse não é o caminho para se fazer reforma agrária", afirmou. O governador lembrou que a maioria das propriedades já foi desocupada, por determinação judicial, e voltou a dizer que prepara um plano para resolver o problema dos sem-terra. "Estamos planejando uma mudança definitiva na legislação para que esse problema possa ser resolvido de uma vez por todas nos próximos anos." No embalo das afirmações de Serra, a Sociedade Rural Brasileira promove na quinta-feira, 1, em São Paulo, um debate sobre insegurança jurídica no campo. Segundo seus organizadores, o objetivo é fornecer subsídios para o governador. Independentes A associação entre Rainha, a liderança mais destacada entre os sem-terra do Pontal, e a CUT-SP tem uma característica de independência. Rainha age cada vez mais à margem da direção nacional do MST, que não aprova seus métodos; e a CUT-SP tende a se distanciar das outras centrais estaduais - mais voltadas para a defesa de salários maiores e melhores condições de trabalho. Segundo Edilson, é impossível separar as lutas que envolvem assalariados rurais e pequenos agricultores, pessoas do campo e da cidade. "Assim como os banqueiros são sócios dos usineiros, que por sua vez têm ações dos bancos, precisamos unificar nossas lutas." Edilson negou que as mobilizações tenham como objetivo criar problemas para Serra, apontado como presidenciável em 2010: "Não fazemos essa avaliação", disse. "A responsabilidade pela reforma também envolve o governo federal." ´Espantados´ Ao saber que a CUT-SP vai pedir ao Ministério Público (MP) que faça um levantamento sobre terras improdutivas no Pontal do Paranapanema, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, comentou: "Apóio a proposta, desde que envolva as terras dos assentamentos. Os promotores vão ficar espantados com o número de assentados que não produz nada e vive à custa de recursos do governo."

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