DEM prepara expulsão de deputado dono de castelo


Para dirigentes, situação se tornou insustentável politicamente dentro da legenda após descoberta de castelo

Por Marcelo de Moraes

Pressionado politicamente para renunciar ao posto de segundo vice-presidente e já sabendo que perderá o cargo de corregedor da Câmara, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) provavelmente terá também de procurar um novo partido a partir desta semana. A Executiva Nacional do DEM vai se reunir na segunda-feira, 9, para analisar a situação política do deputado, suspeito de ter ocultado da Justiça Eleitoral a propriedade de um prédio em forma de castelo em Minas Gerais, e tende a aprovar sua expulsão em outra reunião já na quinta-feira.   Veja também:  Enquete: você fiscaliza os políticos em quem votou?   Todas as notícias sobre o caso Edmar Moreira   Para os dirigentes do partido, a situação de Edmar Moreira se tornou insustentável politicamente dentro da legenda depois da descoberta da existência do castelo. Mas o comando do DEM já estava extremamente insatisfeito com Moreira por conta de sua entrada na disputa pela segunda vice-presidência da Câmara. O partido tinha um candidato oficial, o deputado paraense Vic Pires Franco, mas Moreira decidiu se manter na disputa e teve apoio forte em outras legendas (especialmente na bancada do PT), conquistando a vaga.   Agora, com o surgimento das denúncias, a Executiva do DEM quer aproveitar para passar as pendências com Moreira a limpo. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), já tinha divulgado nota na quarta-feira cobrando sua renúncia dos cargos na Câmara, mas sem vincular essa cobrança ao caso do castelo.   A queixa era contra as declarações dadas anteriormente por Edmar defendendo a tese de que o Congresso não tivesse mais poderes para julgar seus membros, posição considerada inadmissível pelo partido. Mas, na verdade, o DEM queria mesmo cobrar de Moreira sua infidelidade à candidatura oficial de Vic Pires . Agora, com a suspeita de que o deputado não declarou o castelo à Justiça Eleitoral, os dirigentes do DEM admitem a possibilidade de expulsão do deputado.   "Existe uma clara incompatibilidade dos atos do deputado com o que prega o partido. Mas a Executiva Nacional vai se reunir para discutir sua situação e as punições previstas pelo estatuto vão de advertência até expulsão", afirmou Rodrigo Maia ao Estado.   Monalisa   Avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, o castelo de Edmar Moreira começou a ser construído no fim da década de 80 e foi concluído no fim de 1993 na cidade de São João Nepomuceno. Chamado de Castelo Monalisa, tem 36 suítes, com hidromassagem e torres - uma delas com oito andares.   Existe a suspeita de que sua construção tenha sido feita baseada na expectativa de liberação do jogo no Brasil, o que nunca ocorreu. Nesse caso, o castelo, com toda sua imponência, funcionaria como um atraente hotel-cassino. O sucesso do empreendimento ainda seria facilitado pela proximidade de cidades importantes, como o Rio de Janeiro, e pela construção futura de um aeroporto localizado a apenas 15 quilômetros do castelo. Sem poder servir a seu suposto propósito, o castelo está à venda há vários anos, sem encontrar comprador.   O deputado nega que tenha feito a obra com a finalidade de criar um cassino em suas instalações. Além disso, também alega que não declarou o castelo como seu patrimônio porque teria transferido sua propriedade para os dois filhos, um deles o deputado estadual de Minas Gerais Leonardo Moreira (DEM), em dezembro de 1993.   Para tentar salvar pelo menos a segunda vice-presidência, Edmar Moreira aceitou abrir mão da corregedoria da Câmara. Para isso, conversou com o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), na sexta-feira e disse que vai aceitar que o cargo seja desvinculado da segunda-vice. Assim, outro deputado será eleito para a função, reduzindo um pouco a pressão política sobre o parlamentar mineiro.

Pressionado politicamente para renunciar ao posto de segundo vice-presidente e já sabendo que perderá o cargo de corregedor da Câmara, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) provavelmente terá também de procurar um novo partido a partir desta semana. A Executiva Nacional do DEM vai se reunir na segunda-feira, 9, para analisar a situação política do deputado, suspeito de ter ocultado da Justiça Eleitoral a propriedade de um prédio em forma de castelo em Minas Gerais, e tende a aprovar sua expulsão em outra reunião já na quinta-feira.   Veja também:  Enquete: você fiscaliza os políticos em quem votou?   Todas as notícias sobre o caso Edmar Moreira   Para os dirigentes do partido, a situação de Edmar Moreira se tornou insustentável politicamente dentro da legenda depois da descoberta da existência do castelo. Mas o comando do DEM já estava extremamente insatisfeito com Moreira por conta de sua entrada na disputa pela segunda vice-presidência da Câmara. O partido tinha um candidato oficial, o deputado paraense Vic Pires Franco, mas Moreira decidiu se manter na disputa e teve apoio forte em outras legendas (especialmente na bancada do PT), conquistando a vaga.   Agora, com o surgimento das denúncias, a Executiva do DEM quer aproveitar para passar as pendências com Moreira a limpo. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), já tinha divulgado nota na quarta-feira cobrando sua renúncia dos cargos na Câmara, mas sem vincular essa cobrança ao caso do castelo.   A queixa era contra as declarações dadas anteriormente por Edmar defendendo a tese de que o Congresso não tivesse mais poderes para julgar seus membros, posição considerada inadmissível pelo partido. Mas, na verdade, o DEM queria mesmo cobrar de Moreira sua infidelidade à candidatura oficial de Vic Pires . Agora, com a suspeita de que o deputado não declarou o castelo à Justiça Eleitoral, os dirigentes do DEM admitem a possibilidade de expulsão do deputado.   "Existe uma clara incompatibilidade dos atos do deputado com o que prega o partido. Mas a Executiva Nacional vai se reunir para discutir sua situação e as punições previstas pelo estatuto vão de advertência até expulsão", afirmou Rodrigo Maia ao Estado.   Monalisa   Avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, o castelo de Edmar Moreira começou a ser construído no fim da década de 80 e foi concluído no fim de 1993 na cidade de São João Nepomuceno. Chamado de Castelo Monalisa, tem 36 suítes, com hidromassagem e torres - uma delas com oito andares.   Existe a suspeita de que sua construção tenha sido feita baseada na expectativa de liberação do jogo no Brasil, o que nunca ocorreu. Nesse caso, o castelo, com toda sua imponência, funcionaria como um atraente hotel-cassino. O sucesso do empreendimento ainda seria facilitado pela proximidade de cidades importantes, como o Rio de Janeiro, e pela construção futura de um aeroporto localizado a apenas 15 quilômetros do castelo. Sem poder servir a seu suposto propósito, o castelo está à venda há vários anos, sem encontrar comprador.   O deputado nega que tenha feito a obra com a finalidade de criar um cassino em suas instalações. Além disso, também alega que não declarou o castelo como seu patrimônio porque teria transferido sua propriedade para os dois filhos, um deles o deputado estadual de Minas Gerais Leonardo Moreira (DEM), em dezembro de 1993.   Para tentar salvar pelo menos a segunda vice-presidência, Edmar Moreira aceitou abrir mão da corregedoria da Câmara. Para isso, conversou com o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), na sexta-feira e disse que vai aceitar que o cargo seja desvinculado da segunda-vice. Assim, outro deputado será eleito para a função, reduzindo um pouco a pressão política sobre o parlamentar mineiro.

Pressionado politicamente para renunciar ao posto de segundo vice-presidente e já sabendo que perderá o cargo de corregedor da Câmara, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) provavelmente terá também de procurar um novo partido a partir desta semana. A Executiva Nacional do DEM vai se reunir na segunda-feira, 9, para analisar a situação política do deputado, suspeito de ter ocultado da Justiça Eleitoral a propriedade de um prédio em forma de castelo em Minas Gerais, e tende a aprovar sua expulsão em outra reunião já na quinta-feira.   Veja também:  Enquete: você fiscaliza os políticos em quem votou?   Todas as notícias sobre o caso Edmar Moreira   Para os dirigentes do partido, a situação de Edmar Moreira se tornou insustentável politicamente dentro da legenda depois da descoberta da existência do castelo. Mas o comando do DEM já estava extremamente insatisfeito com Moreira por conta de sua entrada na disputa pela segunda vice-presidência da Câmara. O partido tinha um candidato oficial, o deputado paraense Vic Pires Franco, mas Moreira decidiu se manter na disputa e teve apoio forte em outras legendas (especialmente na bancada do PT), conquistando a vaga.   Agora, com o surgimento das denúncias, a Executiva do DEM quer aproveitar para passar as pendências com Moreira a limpo. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), já tinha divulgado nota na quarta-feira cobrando sua renúncia dos cargos na Câmara, mas sem vincular essa cobrança ao caso do castelo.   A queixa era contra as declarações dadas anteriormente por Edmar defendendo a tese de que o Congresso não tivesse mais poderes para julgar seus membros, posição considerada inadmissível pelo partido. Mas, na verdade, o DEM queria mesmo cobrar de Moreira sua infidelidade à candidatura oficial de Vic Pires . Agora, com a suspeita de que o deputado não declarou o castelo à Justiça Eleitoral, os dirigentes do DEM admitem a possibilidade de expulsão do deputado.   "Existe uma clara incompatibilidade dos atos do deputado com o que prega o partido. Mas a Executiva Nacional vai se reunir para discutir sua situação e as punições previstas pelo estatuto vão de advertência até expulsão", afirmou Rodrigo Maia ao Estado.   Monalisa   Avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, o castelo de Edmar Moreira começou a ser construído no fim da década de 80 e foi concluído no fim de 1993 na cidade de São João Nepomuceno. Chamado de Castelo Monalisa, tem 36 suítes, com hidromassagem e torres - uma delas com oito andares.   Existe a suspeita de que sua construção tenha sido feita baseada na expectativa de liberação do jogo no Brasil, o que nunca ocorreu. Nesse caso, o castelo, com toda sua imponência, funcionaria como um atraente hotel-cassino. O sucesso do empreendimento ainda seria facilitado pela proximidade de cidades importantes, como o Rio de Janeiro, e pela construção futura de um aeroporto localizado a apenas 15 quilômetros do castelo. Sem poder servir a seu suposto propósito, o castelo está à venda há vários anos, sem encontrar comprador.   O deputado nega que tenha feito a obra com a finalidade de criar um cassino em suas instalações. Além disso, também alega que não declarou o castelo como seu patrimônio porque teria transferido sua propriedade para os dois filhos, um deles o deputado estadual de Minas Gerais Leonardo Moreira (DEM), em dezembro de 1993.   Para tentar salvar pelo menos a segunda vice-presidência, Edmar Moreira aceitou abrir mão da corregedoria da Câmara. Para isso, conversou com o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), na sexta-feira e disse que vai aceitar que o cargo seja desvinculado da segunda-vice. Assim, outro deputado será eleito para a função, reduzindo um pouco a pressão política sobre o parlamentar mineiro.

Pressionado politicamente para renunciar ao posto de segundo vice-presidente e já sabendo que perderá o cargo de corregedor da Câmara, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) provavelmente terá também de procurar um novo partido a partir desta semana. A Executiva Nacional do DEM vai se reunir na segunda-feira, 9, para analisar a situação política do deputado, suspeito de ter ocultado da Justiça Eleitoral a propriedade de um prédio em forma de castelo em Minas Gerais, e tende a aprovar sua expulsão em outra reunião já na quinta-feira.   Veja também:  Enquete: você fiscaliza os políticos em quem votou?   Todas as notícias sobre o caso Edmar Moreira   Para os dirigentes do partido, a situação de Edmar Moreira se tornou insustentável politicamente dentro da legenda depois da descoberta da existência do castelo. Mas o comando do DEM já estava extremamente insatisfeito com Moreira por conta de sua entrada na disputa pela segunda vice-presidência da Câmara. O partido tinha um candidato oficial, o deputado paraense Vic Pires Franco, mas Moreira decidiu se manter na disputa e teve apoio forte em outras legendas (especialmente na bancada do PT), conquistando a vaga.   Agora, com o surgimento das denúncias, a Executiva do DEM quer aproveitar para passar as pendências com Moreira a limpo. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), já tinha divulgado nota na quarta-feira cobrando sua renúncia dos cargos na Câmara, mas sem vincular essa cobrança ao caso do castelo.   A queixa era contra as declarações dadas anteriormente por Edmar defendendo a tese de que o Congresso não tivesse mais poderes para julgar seus membros, posição considerada inadmissível pelo partido. Mas, na verdade, o DEM queria mesmo cobrar de Moreira sua infidelidade à candidatura oficial de Vic Pires . Agora, com a suspeita de que o deputado não declarou o castelo à Justiça Eleitoral, os dirigentes do DEM admitem a possibilidade de expulsão do deputado.   "Existe uma clara incompatibilidade dos atos do deputado com o que prega o partido. Mas a Executiva Nacional vai se reunir para discutir sua situação e as punições previstas pelo estatuto vão de advertência até expulsão", afirmou Rodrigo Maia ao Estado.   Monalisa   Avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, o castelo de Edmar Moreira começou a ser construído no fim da década de 80 e foi concluído no fim de 1993 na cidade de São João Nepomuceno. Chamado de Castelo Monalisa, tem 36 suítes, com hidromassagem e torres - uma delas com oito andares.   Existe a suspeita de que sua construção tenha sido feita baseada na expectativa de liberação do jogo no Brasil, o que nunca ocorreu. Nesse caso, o castelo, com toda sua imponência, funcionaria como um atraente hotel-cassino. O sucesso do empreendimento ainda seria facilitado pela proximidade de cidades importantes, como o Rio de Janeiro, e pela construção futura de um aeroporto localizado a apenas 15 quilômetros do castelo. Sem poder servir a seu suposto propósito, o castelo está à venda há vários anos, sem encontrar comprador.   O deputado nega que tenha feito a obra com a finalidade de criar um cassino em suas instalações. Além disso, também alega que não declarou o castelo como seu patrimônio porque teria transferido sua propriedade para os dois filhos, um deles o deputado estadual de Minas Gerais Leonardo Moreira (DEM), em dezembro de 1993.   Para tentar salvar pelo menos a segunda vice-presidência, Edmar Moreira aceitou abrir mão da corregedoria da Câmara. Para isso, conversou com o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), na sexta-feira e disse que vai aceitar que o cargo seja desvinculado da segunda-vice. Assim, outro deputado será eleito para a função, reduzindo um pouco a pressão política sobre o parlamentar mineiro.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.