Desaceleração é oportunidade para Brasil reduzir juros, diz 'FT'


Para jornal, estagnação do PIB foi gerada pelo próprio governo, que tomou medidas para conter superaquecimento.

Por BBC Brasil

Um artigo publicado nesta quinta-feira no diário financeiro britânico Financial Times avalia que o Brasil está vivendo uma desaceleração que em parte o próprio governo criou. Em uma coluna sobre pontos de vista a respeito da economia global, o repórter Joe Leahy, em São Paulo, afirma que, em parte, o crescimento zero anunciado nesta semana se deve a "diversas medidas tomadas pelo governo para conter uma economia superaquecida, que cresceu 7,5% em 2010, seu ritmo mais forte em duas décadas". Entretanto, "embora haja sinais de alarme no governo pela velocidade da desaceleração, alguns creem que possa ser a oportunidade que o Brasil estava esperando para lidar com o problema das suas taxas de juros estratosféricas". Para o autor da coluna, a atual situação pede um estímulo econômico. A produção industrial vem caindo e os calotes nos financiamentos de veículos bateram recorde em outubro. Por outro lado, argumenta, "nada disso é prenúncio de desastre": a economia no terceiro trimestre ainda cresceu 2,1% em relação ao ano anterior e economistas esperam que o crescimento para o ano todo fique em torno de 3%. "Para Dilma Rousseff, os próximos dois trimestres serão de desafio e oportunidade", escreve Leahy. "O desafio é manter a sua popularidade junto à sua base de eleitores, acostumada às boas notícias e a um mercado de trabalho sólido", lista. "A oportunidade seria colocar em prática seu desejo antigo de tentar reduzir os juros punitivos no Brasil." Reformas Segundo o artigo, muitos creem que o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros para "tentar estabelecer um novo e mais baixo patamar para os juros para quando o crescimento retornar. Isto é ambicioso". "O melhor caminho de longo prazo é o mais difícil: realizar as reformas trabalhista, da previdência, da educação e tributária para elevar o nível de poupança e melhorar a baixa produtividade do Brasil." Para o autor, porém, o governo tem uma resistência intrínseca às reformas: a ampla e dividida coalizão de partidos que apoiam a presidente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um artigo publicado nesta quinta-feira no diário financeiro britânico Financial Times avalia que o Brasil está vivendo uma desaceleração que em parte o próprio governo criou. Em uma coluna sobre pontos de vista a respeito da economia global, o repórter Joe Leahy, em São Paulo, afirma que, em parte, o crescimento zero anunciado nesta semana se deve a "diversas medidas tomadas pelo governo para conter uma economia superaquecida, que cresceu 7,5% em 2010, seu ritmo mais forte em duas décadas". Entretanto, "embora haja sinais de alarme no governo pela velocidade da desaceleração, alguns creem que possa ser a oportunidade que o Brasil estava esperando para lidar com o problema das suas taxas de juros estratosféricas". Para o autor da coluna, a atual situação pede um estímulo econômico. A produção industrial vem caindo e os calotes nos financiamentos de veículos bateram recorde em outubro. Por outro lado, argumenta, "nada disso é prenúncio de desastre": a economia no terceiro trimestre ainda cresceu 2,1% em relação ao ano anterior e economistas esperam que o crescimento para o ano todo fique em torno de 3%. "Para Dilma Rousseff, os próximos dois trimestres serão de desafio e oportunidade", escreve Leahy. "O desafio é manter a sua popularidade junto à sua base de eleitores, acostumada às boas notícias e a um mercado de trabalho sólido", lista. "A oportunidade seria colocar em prática seu desejo antigo de tentar reduzir os juros punitivos no Brasil." Reformas Segundo o artigo, muitos creem que o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros para "tentar estabelecer um novo e mais baixo patamar para os juros para quando o crescimento retornar. Isto é ambicioso". "O melhor caminho de longo prazo é o mais difícil: realizar as reformas trabalhista, da previdência, da educação e tributária para elevar o nível de poupança e melhorar a baixa produtividade do Brasil." Para o autor, porém, o governo tem uma resistência intrínseca às reformas: a ampla e dividida coalizão de partidos que apoiam a presidente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um artigo publicado nesta quinta-feira no diário financeiro britânico Financial Times avalia que o Brasil está vivendo uma desaceleração que em parte o próprio governo criou. Em uma coluna sobre pontos de vista a respeito da economia global, o repórter Joe Leahy, em São Paulo, afirma que, em parte, o crescimento zero anunciado nesta semana se deve a "diversas medidas tomadas pelo governo para conter uma economia superaquecida, que cresceu 7,5% em 2010, seu ritmo mais forte em duas décadas". Entretanto, "embora haja sinais de alarme no governo pela velocidade da desaceleração, alguns creem que possa ser a oportunidade que o Brasil estava esperando para lidar com o problema das suas taxas de juros estratosféricas". Para o autor da coluna, a atual situação pede um estímulo econômico. A produção industrial vem caindo e os calotes nos financiamentos de veículos bateram recorde em outubro. Por outro lado, argumenta, "nada disso é prenúncio de desastre": a economia no terceiro trimestre ainda cresceu 2,1% em relação ao ano anterior e economistas esperam que o crescimento para o ano todo fique em torno de 3%. "Para Dilma Rousseff, os próximos dois trimestres serão de desafio e oportunidade", escreve Leahy. "O desafio é manter a sua popularidade junto à sua base de eleitores, acostumada às boas notícias e a um mercado de trabalho sólido", lista. "A oportunidade seria colocar em prática seu desejo antigo de tentar reduzir os juros punitivos no Brasil." Reformas Segundo o artigo, muitos creem que o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros para "tentar estabelecer um novo e mais baixo patamar para os juros para quando o crescimento retornar. Isto é ambicioso". "O melhor caminho de longo prazo é o mais difícil: realizar as reformas trabalhista, da previdência, da educação e tributária para elevar o nível de poupança e melhorar a baixa produtividade do Brasil." Para o autor, porém, o governo tem uma resistência intrínseca às reformas: a ampla e dividida coalizão de partidos que apoiam a presidente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um artigo publicado nesta quinta-feira no diário financeiro britânico Financial Times avalia que o Brasil está vivendo uma desaceleração que em parte o próprio governo criou. Em uma coluna sobre pontos de vista a respeito da economia global, o repórter Joe Leahy, em São Paulo, afirma que, em parte, o crescimento zero anunciado nesta semana se deve a "diversas medidas tomadas pelo governo para conter uma economia superaquecida, que cresceu 7,5% em 2010, seu ritmo mais forte em duas décadas". Entretanto, "embora haja sinais de alarme no governo pela velocidade da desaceleração, alguns creem que possa ser a oportunidade que o Brasil estava esperando para lidar com o problema das suas taxas de juros estratosféricas". Para o autor da coluna, a atual situação pede um estímulo econômico. A produção industrial vem caindo e os calotes nos financiamentos de veículos bateram recorde em outubro. Por outro lado, argumenta, "nada disso é prenúncio de desastre": a economia no terceiro trimestre ainda cresceu 2,1% em relação ao ano anterior e economistas esperam que o crescimento para o ano todo fique em torno de 3%. "Para Dilma Rousseff, os próximos dois trimestres serão de desafio e oportunidade", escreve Leahy. "O desafio é manter a sua popularidade junto à sua base de eleitores, acostumada às boas notícias e a um mercado de trabalho sólido", lista. "A oportunidade seria colocar em prática seu desejo antigo de tentar reduzir os juros punitivos no Brasil." Reformas Segundo o artigo, muitos creem que o Banco Central vem reduzindo a taxa básica de juros para "tentar estabelecer um novo e mais baixo patamar para os juros para quando o crescimento retornar. Isto é ambicioso". "O melhor caminho de longo prazo é o mais difícil: realizar as reformas trabalhista, da previdência, da educação e tributária para elevar o nível de poupança e melhorar a baixa produtividade do Brasil." Para o autor, porém, o governo tem uma resistência intrínseca às reformas: a ampla e dividida coalizão de partidos que apoiam a presidente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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