Dilma defende ações contra 'desequilíbrios cambiais' na América do Sul


'Temos de nos defender desse imenso mar de liquidez que se dirige para nossas economias', disse a presidente, no Peru.

Por João Fellet

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em encontro da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), no Peru, que a região deve se defender dos "desequilíbrios cambiais" que dificultam a competitividade de seus bens e serviços no exterior. A declaração ocrre em momento em que o fluxo de capital externo ao país, somado a incertezas econômicas nos EUA e na Europa, resulta na valorização do real perante o dólar. "Temos de nos defender desse imenso, fantástico, extraordinário mar de liquidez que se dirige para nossas economias, buscando a rentabilidade que não tem nas suas", afirmou Dilma, em reunião após a posse do presidente peruano, Ollanta Humala. Dilma pregou ainda a adoção de medidas para proteger as economias sul-americanas das "avalanches" de produtos industrializados da Ásia e outras regiões. "A capacidade ociosa não só na Ásia, mas em todos os países do mundo no que se refere a produtos industriais está alagando nossos países com produtos importados. Tudo isso deve merecer avaliação sistemática e medidas que possam tornar a região um local mais protegido." Na próxima semana, os presidentes dos Bancos Centrais e os ministros das Fazendas dos países da Unasul devem se reunir em Lima para refletir sobre a situação da economia mundial e discutir a postura do bloco diante desse cenário. Em junho, na última cúpula do Mercosul no Paraguai, Dilma já havia defendido medidas para evitar que países afetados pela crise econômica global busquem, nos países do bloco, compradores para "produtos para os quais não encontram mercado no mundo rico". Segundo ela, o Mercosul deve assegurar que seus mercados sirvam de estímulo "ao nosso crescimento, agregar valor aos nossos produtos". Enfoque social Em seu discurso na reunião da Unasul, Dilma ainda classificou como oportuna uma proposta feita por Humala pouco antes, de desenvolver na região um plano de ações coordenadas na área social. "A Unasul é um espaço privilegiado, no qual nós, do governo brasileiro, queremos escutar e aprender, e aqui vamos compartilhar experiências bem-sucedidas." Integrada por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, a Unasul agrega as duas uniões aduaneiras da América do Sul (Mercosul e Comunidade Andina das Nações) e teve seu tratado constitutivo assinado em 2008. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em encontro da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), no Peru, que a região deve se defender dos "desequilíbrios cambiais" que dificultam a competitividade de seus bens e serviços no exterior. A declaração ocrre em momento em que o fluxo de capital externo ao país, somado a incertezas econômicas nos EUA e na Europa, resulta na valorização do real perante o dólar. "Temos de nos defender desse imenso, fantástico, extraordinário mar de liquidez que se dirige para nossas economias, buscando a rentabilidade que não tem nas suas", afirmou Dilma, em reunião após a posse do presidente peruano, Ollanta Humala. Dilma pregou ainda a adoção de medidas para proteger as economias sul-americanas das "avalanches" de produtos industrializados da Ásia e outras regiões. "A capacidade ociosa não só na Ásia, mas em todos os países do mundo no que se refere a produtos industriais está alagando nossos países com produtos importados. Tudo isso deve merecer avaliação sistemática e medidas que possam tornar a região um local mais protegido." Na próxima semana, os presidentes dos Bancos Centrais e os ministros das Fazendas dos países da Unasul devem se reunir em Lima para refletir sobre a situação da economia mundial e discutir a postura do bloco diante desse cenário. Em junho, na última cúpula do Mercosul no Paraguai, Dilma já havia defendido medidas para evitar que países afetados pela crise econômica global busquem, nos países do bloco, compradores para "produtos para os quais não encontram mercado no mundo rico". Segundo ela, o Mercosul deve assegurar que seus mercados sirvam de estímulo "ao nosso crescimento, agregar valor aos nossos produtos". Enfoque social Em seu discurso na reunião da Unasul, Dilma ainda classificou como oportuna uma proposta feita por Humala pouco antes, de desenvolver na região um plano de ações coordenadas na área social. "A Unasul é um espaço privilegiado, no qual nós, do governo brasileiro, queremos escutar e aprender, e aqui vamos compartilhar experiências bem-sucedidas." Integrada por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, a Unasul agrega as duas uniões aduaneiras da América do Sul (Mercosul e Comunidade Andina das Nações) e teve seu tratado constitutivo assinado em 2008. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em encontro da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), no Peru, que a região deve se defender dos "desequilíbrios cambiais" que dificultam a competitividade de seus bens e serviços no exterior. A declaração ocrre em momento em que o fluxo de capital externo ao país, somado a incertezas econômicas nos EUA e na Europa, resulta na valorização do real perante o dólar. "Temos de nos defender desse imenso, fantástico, extraordinário mar de liquidez que se dirige para nossas economias, buscando a rentabilidade que não tem nas suas", afirmou Dilma, em reunião após a posse do presidente peruano, Ollanta Humala. Dilma pregou ainda a adoção de medidas para proteger as economias sul-americanas das "avalanches" de produtos industrializados da Ásia e outras regiões. "A capacidade ociosa não só na Ásia, mas em todos os países do mundo no que se refere a produtos industriais está alagando nossos países com produtos importados. Tudo isso deve merecer avaliação sistemática e medidas que possam tornar a região um local mais protegido." Na próxima semana, os presidentes dos Bancos Centrais e os ministros das Fazendas dos países da Unasul devem se reunir em Lima para refletir sobre a situação da economia mundial e discutir a postura do bloco diante desse cenário. Em junho, na última cúpula do Mercosul no Paraguai, Dilma já havia defendido medidas para evitar que países afetados pela crise econômica global busquem, nos países do bloco, compradores para "produtos para os quais não encontram mercado no mundo rico". Segundo ela, o Mercosul deve assegurar que seus mercados sirvam de estímulo "ao nosso crescimento, agregar valor aos nossos produtos". Enfoque social Em seu discurso na reunião da Unasul, Dilma ainda classificou como oportuna uma proposta feita por Humala pouco antes, de desenvolver na região um plano de ações coordenadas na área social. "A Unasul é um espaço privilegiado, no qual nós, do governo brasileiro, queremos escutar e aprender, e aqui vamos compartilhar experiências bem-sucedidas." Integrada por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, a Unasul agrega as duas uniões aduaneiras da América do Sul (Mercosul e Comunidade Andina das Nações) e teve seu tratado constitutivo assinado em 2008. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em encontro da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), no Peru, que a região deve se defender dos "desequilíbrios cambiais" que dificultam a competitividade de seus bens e serviços no exterior. A declaração ocrre em momento em que o fluxo de capital externo ao país, somado a incertezas econômicas nos EUA e na Europa, resulta na valorização do real perante o dólar. "Temos de nos defender desse imenso, fantástico, extraordinário mar de liquidez que se dirige para nossas economias, buscando a rentabilidade que não tem nas suas", afirmou Dilma, em reunião após a posse do presidente peruano, Ollanta Humala. Dilma pregou ainda a adoção de medidas para proteger as economias sul-americanas das "avalanches" de produtos industrializados da Ásia e outras regiões. "A capacidade ociosa não só na Ásia, mas em todos os países do mundo no que se refere a produtos industriais está alagando nossos países com produtos importados. Tudo isso deve merecer avaliação sistemática e medidas que possam tornar a região um local mais protegido." Na próxima semana, os presidentes dos Bancos Centrais e os ministros das Fazendas dos países da Unasul devem se reunir em Lima para refletir sobre a situação da economia mundial e discutir a postura do bloco diante desse cenário. Em junho, na última cúpula do Mercosul no Paraguai, Dilma já havia defendido medidas para evitar que países afetados pela crise econômica global busquem, nos países do bloco, compradores para "produtos para os quais não encontram mercado no mundo rico". Segundo ela, o Mercosul deve assegurar que seus mercados sirvam de estímulo "ao nosso crescimento, agregar valor aos nossos produtos". Enfoque social Em seu discurso na reunião da Unasul, Dilma ainda classificou como oportuna uma proposta feita por Humala pouco antes, de desenvolver na região um plano de ações coordenadas na área social. "A Unasul é um espaço privilegiado, no qual nós, do governo brasileiro, queremos escutar e aprender, e aqui vamos compartilhar experiências bem-sucedidas." Integrada por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, a Unasul agrega as duas uniões aduaneiras da América do Sul (Mercosul e Comunidade Andina das Nações) e teve seu tratado constitutivo assinado em 2008. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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