Dilma: é indispensável retomar dinamismo da economia


Em discurso na ONU, a presidente reiterou a importância da conclusão da rodada de Doha e exigiu poder de voz aos países em desenvolvimento

Por Rafael Moraes Moura, E ALTAMIRO SILVA JUNIOR e CORRESPONDENTE
Dilma Rousseff durante discurso na sede da ONU, em Nova York Foto: Jewel Samad/AFP

A presidente Dilma Rousseff afirmou em seu discurso nas Nações Unidas nesta quarta-feira que é "indispensável e urgente" retomar o dinamismo da economia global. A dirigente também mostrou preocupação com a propagação do Ebola e ainda criticou o acirramento de conflitos armados, sobretudo no Oriente Médio. "A cada intervenção militar não caminhamos para a paz, mas assistimos ao acirramento destes conflitos."

continua após a publicidade
continua após a publicidade

Dilma destacou que a economia global deve funcionar como "instrumento de indução do investimento, do comércio internacional e da desigualdade entre os países". Ela destacou que ainda persistem, em todas as partes do mundo, consideráveis dificuldades econômicas, que impactam negativamente o crescimento econômico de diversos países.

continua após a publicidade

Ao falar do comércio, Dilma pediu a conclusão da rodada Doha de negociações internacionais. A dirigente também ressaltou a importância de países em desenvolvimento terem mais poder de voz em organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. "O risco que estas instituições correm é perder a legitimidade e eficiência", disse a presidente ao fazer o discurso de abertura da 69ª Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira, pedindo mais poder de votos nestas instituições para países como o Brasil.

continua após a publicidade
continua após a publicidade

Dilma afirmou que "a atual geração de líderes internacionais" tem sido chamada a enfrentar importantes desafios. "Não temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas ameaças", disse. "O uso da força é incapaz de eliminar a causa profunda dos conflitos", declarou Dilma, citando a persistência da situação tensa na Palestina, o "massacre sistemático do povo sírio", os embates na Ucrânia, no Iraque e os conflitos no Sahel. "Verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários", afirmou. "Não podemos aceitar que essas manifestações de barbárie recrudesçam, ferindo nossos valores éticos, morais e civilizatórios", disse Dilma, ressaltando logo em seguida e os dirigentes globais não podem ficar indiferentes ao problema do Ebola. Dilma afirmou que o Brasil apoia a iniciativa da ONU de ter uma missão emergencial para combater a doença.

continua após a publicidade

Diante da proliferação de conflitos pelo mundo, Dilma ressaltou que o conselho de segurança da ONU tem encontrado dificuldade em promover a "solução pacífica" das crises e falou da necessidade de uma reforma na instituição, que se "arrasta por anos". Os 70 anos que a ONU completa em 2015, disse Dilma, é o momento ideal para que se avance na reforma do conselho. "Um conselho mais representativo e mais legítimo poderá também ser mais eficaz", disse Dilma.

Ainda sobre a situação no Oriente Médio, Dilma disse que o Brasil não pode ficar indiferente e condena o uso desproporcional da força na faixa de Gaza, que provocou vítimas na população civil, sobretudo em mulheres e crianças. "Este conflito deve ser solucionado e não precariamente administrado, como vem sendo", afirmou a presidente, ressaltando a necessidade de ter dois Estados, Palestina e Israel, com fronteiras internacionalmente reconhecidas e convivendo em harmonia. Ao terminar de falar de questões externas, Dilma destacou que a América Latina tem buscado resolver um de seus principais problemas, a desigualdade social.

Internet

Dilma ressaltou na parte final de seu discurso para a necessidade de se proteger os direitos humanos, no mundo real e virtual. "O Brasil e a Alemanha provocaram essa importante discussão em 2013 e queremos aprofundá-la nesta sessão. Ela falou da criação do marco civil da internet no Brasil e afirmou notar que a comunidade internacional tem se mobilizado para aprimorar a governança na internet. "O ano de 2015 desponta como um verdadeiro ponto de inflexão", disse Dilma ao finalizar seu discurso.

Dilma Rousseff durante discurso na sede da ONU, em Nova York Foto: Jewel Samad/AFP

A presidente Dilma Rousseff afirmou em seu discurso nas Nações Unidas nesta quarta-feira que é "indispensável e urgente" retomar o dinamismo da economia global. A dirigente também mostrou preocupação com a propagação do Ebola e ainda criticou o acirramento de conflitos armados, sobretudo no Oriente Médio. "A cada intervenção militar não caminhamos para a paz, mas assistimos ao acirramento destes conflitos."

Dilma destacou que a economia global deve funcionar como "instrumento de indução do investimento, do comércio internacional e da desigualdade entre os países". Ela destacou que ainda persistem, em todas as partes do mundo, consideráveis dificuldades econômicas, que impactam negativamente o crescimento econômico de diversos países.

Ao falar do comércio, Dilma pediu a conclusão da rodada Doha de negociações internacionais. A dirigente também ressaltou a importância de países em desenvolvimento terem mais poder de voz em organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. "O risco que estas instituições correm é perder a legitimidade e eficiência", disse a presidente ao fazer o discurso de abertura da 69ª Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira, pedindo mais poder de votos nestas instituições para países como o Brasil.

Dilma afirmou que "a atual geração de líderes internacionais" tem sido chamada a enfrentar importantes desafios. "Não temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas ameaças", disse. "O uso da força é incapaz de eliminar a causa profunda dos conflitos", declarou Dilma, citando a persistência da situação tensa na Palestina, o "massacre sistemático do povo sírio", os embates na Ucrânia, no Iraque e os conflitos no Sahel. "Verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários", afirmou. "Não podemos aceitar que essas manifestações de barbárie recrudesçam, ferindo nossos valores éticos, morais e civilizatórios", disse Dilma, ressaltando logo em seguida e os dirigentes globais não podem ficar indiferentes ao problema do Ebola. Dilma afirmou que o Brasil apoia a iniciativa da ONU de ter uma missão emergencial para combater a doença.

Diante da proliferação de conflitos pelo mundo, Dilma ressaltou que o conselho de segurança da ONU tem encontrado dificuldade em promover a "solução pacífica" das crises e falou da necessidade de uma reforma na instituição, que se "arrasta por anos". Os 70 anos que a ONU completa em 2015, disse Dilma, é o momento ideal para que se avance na reforma do conselho. "Um conselho mais representativo e mais legítimo poderá também ser mais eficaz", disse Dilma.

Ainda sobre a situação no Oriente Médio, Dilma disse que o Brasil não pode ficar indiferente e condena o uso desproporcional da força na faixa de Gaza, que provocou vítimas na população civil, sobretudo em mulheres e crianças. "Este conflito deve ser solucionado e não precariamente administrado, como vem sendo", afirmou a presidente, ressaltando a necessidade de ter dois Estados, Palestina e Israel, com fronteiras internacionalmente reconhecidas e convivendo em harmonia. Ao terminar de falar de questões externas, Dilma destacou que a América Latina tem buscado resolver um de seus principais problemas, a desigualdade social.

Internet

Dilma ressaltou na parte final de seu discurso para a necessidade de se proteger os direitos humanos, no mundo real e virtual. "O Brasil e a Alemanha provocaram essa importante discussão em 2013 e queremos aprofundá-la nesta sessão. Ela falou da criação do marco civil da internet no Brasil e afirmou notar que a comunidade internacional tem se mobilizado para aprimorar a governança na internet. "O ano de 2015 desponta como um verdadeiro ponto de inflexão", disse Dilma ao finalizar seu discurso.

Dilma Rousseff durante discurso na sede da ONU, em Nova York Foto: Jewel Samad/AFP

A presidente Dilma Rousseff afirmou em seu discurso nas Nações Unidas nesta quarta-feira que é "indispensável e urgente" retomar o dinamismo da economia global. A dirigente também mostrou preocupação com a propagação do Ebola e ainda criticou o acirramento de conflitos armados, sobretudo no Oriente Médio. "A cada intervenção militar não caminhamos para a paz, mas assistimos ao acirramento destes conflitos."

Dilma destacou que a economia global deve funcionar como "instrumento de indução do investimento, do comércio internacional e da desigualdade entre os países". Ela destacou que ainda persistem, em todas as partes do mundo, consideráveis dificuldades econômicas, que impactam negativamente o crescimento econômico de diversos países.

Ao falar do comércio, Dilma pediu a conclusão da rodada Doha de negociações internacionais. A dirigente também ressaltou a importância de países em desenvolvimento terem mais poder de voz em organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. "O risco que estas instituições correm é perder a legitimidade e eficiência", disse a presidente ao fazer o discurso de abertura da 69ª Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira, pedindo mais poder de votos nestas instituições para países como o Brasil.

Dilma afirmou que "a atual geração de líderes internacionais" tem sido chamada a enfrentar importantes desafios. "Não temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas ameaças", disse. "O uso da força é incapaz de eliminar a causa profunda dos conflitos", declarou Dilma, citando a persistência da situação tensa na Palestina, o "massacre sistemático do povo sírio", os embates na Ucrânia, no Iraque e os conflitos no Sahel. "Verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários", afirmou. "Não podemos aceitar que essas manifestações de barbárie recrudesçam, ferindo nossos valores éticos, morais e civilizatórios", disse Dilma, ressaltando logo em seguida e os dirigentes globais não podem ficar indiferentes ao problema do Ebola. Dilma afirmou que o Brasil apoia a iniciativa da ONU de ter uma missão emergencial para combater a doença.

Diante da proliferação de conflitos pelo mundo, Dilma ressaltou que o conselho de segurança da ONU tem encontrado dificuldade em promover a "solução pacífica" das crises e falou da necessidade de uma reforma na instituição, que se "arrasta por anos". Os 70 anos que a ONU completa em 2015, disse Dilma, é o momento ideal para que se avance na reforma do conselho. "Um conselho mais representativo e mais legítimo poderá também ser mais eficaz", disse Dilma.

Ainda sobre a situação no Oriente Médio, Dilma disse que o Brasil não pode ficar indiferente e condena o uso desproporcional da força na faixa de Gaza, que provocou vítimas na população civil, sobretudo em mulheres e crianças. "Este conflito deve ser solucionado e não precariamente administrado, como vem sendo", afirmou a presidente, ressaltando a necessidade de ter dois Estados, Palestina e Israel, com fronteiras internacionalmente reconhecidas e convivendo em harmonia. Ao terminar de falar de questões externas, Dilma destacou que a América Latina tem buscado resolver um de seus principais problemas, a desigualdade social.

Internet

Dilma ressaltou na parte final de seu discurso para a necessidade de se proteger os direitos humanos, no mundo real e virtual. "O Brasil e a Alemanha provocaram essa importante discussão em 2013 e queremos aprofundá-la nesta sessão. Ela falou da criação do marco civil da internet no Brasil e afirmou notar que a comunidade internacional tem se mobilizado para aprimorar a governança na internet. "O ano de 2015 desponta como um verdadeiro ponto de inflexão", disse Dilma ao finalizar seu discurso.

Dilma Rousseff durante discurso na sede da ONU, em Nova York Foto: Jewel Samad/AFP

A presidente Dilma Rousseff afirmou em seu discurso nas Nações Unidas nesta quarta-feira que é "indispensável e urgente" retomar o dinamismo da economia global. A dirigente também mostrou preocupação com a propagação do Ebola e ainda criticou o acirramento de conflitos armados, sobretudo no Oriente Médio. "A cada intervenção militar não caminhamos para a paz, mas assistimos ao acirramento destes conflitos."

Dilma destacou que a economia global deve funcionar como "instrumento de indução do investimento, do comércio internacional e da desigualdade entre os países". Ela destacou que ainda persistem, em todas as partes do mundo, consideráveis dificuldades econômicas, que impactam negativamente o crescimento econômico de diversos países.

Ao falar do comércio, Dilma pediu a conclusão da rodada Doha de negociações internacionais. A dirigente também ressaltou a importância de países em desenvolvimento terem mais poder de voz em organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. "O risco que estas instituições correm é perder a legitimidade e eficiência", disse a presidente ao fazer o discurso de abertura da 69ª Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta quarta-feira, pedindo mais poder de votos nestas instituições para países como o Brasil.

Dilma afirmou que "a atual geração de líderes internacionais" tem sido chamada a enfrentar importantes desafios. "Não temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas ameaças", disse. "O uso da força é incapaz de eliminar a causa profunda dos conflitos", declarou Dilma, citando a persistência da situação tensa na Palestina, o "massacre sistemático do povo sírio", os embates na Ucrânia, no Iraque e os conflitos no Sahel. "Verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários", afirmou. "Não podemos aceitar que essas manifestações de barbárie recrudesçam, ferindo nossos valores éticos, morais e civilizatórios", disse Dilma, ressaltando logo em seguida e os dirigentes globais não podem ficar indiferentes ao problema do Ebola. Dilma afirmou que o Brasil apoia a iniciativa da ONU de ter uma missão emergencial para combater a doença.

Diante da proliferação de conflitos pelo mundo, Dilma ressaltou que o conselho de segurança da ONU tem encontrado dificuldade em promover a "solução pacífica" das crises e falou da necessidade de uma reforma na instituição, que se "arrasta por anos". Os 70 anos que a ONU completa em 2015, disse Dilma, é o momento ideal para que se avance na reforma do conselho. "Um conselho mais representativo e mais legítimo poderá também ser mais eficaz", disse Dilma.

Ainda sobre a situação no Oriente Médio, Dilma disse que o Brasil não pode ficar indiferente e condena o uso desproporcional da força na faixa de Gaza, que provocou vítimas na população civil, sobretudo em mulheres e crianças. "Este conflito deve ser solucionado e não precariamente administrado, como vem sendo", afirmou a presidente, ressaltando a necessidade de ter dois Estados, Palestina e Israel, com fronteiras internacionalmente reconhecidas e convivendo em harmonia. Ao terminar de falar de questões externas, Dilma destacou que a América Latina tem buscado resolver um de seus principais problemas, a desigualdade social.

Internet

Dilma ressaltou na parte final de seu discurso para a necessidade de se proteger os direitos humanos, no mundo real e virtual. "O Brasil e a Alemanha provocaram essa importante discussão em 2013 e queremos aprofundá-la nesta sessão. Ela falou da criação do marco civil da internet no Brasil e afirmou notar que a comunidade internacional tem se mobilizado para aprimorar a governança na internet. "O ano de 2015 desponta como um verdadeiro ponto de inflexão", disse Dilma ao finalizar seu discurso.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.