Dirigentes do PSDB enterram prévias e consagram candidatura de Aécio


Tucanos reunidos em Brasília descartam eleição interna para definir nome do partido para disputar a Presidência

Por João Domingos e Pedro Venceslau

BRASÍLIA - Em mais uma etapa no processo de isolamento do ex-governador José Serra, os 27 dirigentes estaduais do PSDB consagraram a candidatura à Presidência do senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda, em reunião realizada nesta terça-feira, 6, em Brasília. Com isso, sufocaram a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato. "Nada de prévias. Não se falou disso em nenhum instante durante a reunião", afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos vice-presidentes nacionais do PSDB. As prévias têm sido defendidas por tucanos paulistas ligados a Serra. Em resposta ao apoio recebido, Aécio Neves conclamou o PSDB a ir para as ruas debater um plano alternativo para tirar o PT do poder. Mas anunciou estar convencido de que a luta será pesada. "Estou com o couro duro preparado para a pancadaria", afirmou o senador mineiro aos dirigentes tucanos. Mais tarde, durante entrevista, ele afirmou que, com a advertência, quis preparar o PSDB para o confronto com o PT. "Eu acho que uma campanha eleitoral, já percebemos isso claramente nas redes sociais, é uma campanha muito dura, sobretudo – eu nem generalizo – quando se enfrentam alguns setores ligados ao PT."Aécio chegou ao local do encontro – a sede nacional do PSDB – cerca de duas horas depois do início da reunião. Ouviu de cada um dos presidentes estaduais do partido um relato de como está a situação em cada um dos Estados. A conclusão geral foi que o momento vivido hoje é melhor do que o de dois ou três meses atrás. Mas todos admitiram, ainda, que é preciso fazer muita coisa. Nos Estados. "Não é fácil construir alianças, estando na oposição. Precisamos da influência dos senadores para que elas sejam garantidas nos Estados. Ainda não temos nenhuma coligação garantida em Pernambuco, por exemplo", advertiu o deputado Sérgio Guerra (PE), ex-presidente do partido. Pela avaliação dos dirigentes tucanos, o PSDB tem possibilidades concretas de lançar candidatos a governador em pelo menos 12 Estados, além de outros cinco – São Paulo, Goiás, Paraná, Tocantins e Pará – onde concorre à reeleição. Na avaliação dessas lideranças, o partido concorre com alguma chance de vitória em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe, Piauí, Minas Gerais e Amazonas. Dois outros Estados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, são considerados mais problemáticos – neles o partido tende mais a apoiar nomes de outras legendas que possam eventualmente estar do lado de Aécio na disputa presidencial. Contra Serra. A recente movimentação política do ex-governador paulista – tanto dentro quanto fora do PSDB – para se viabilizar como candidato à Presidência em 2014 foi alvo de críticas de vários dirigentes tucanos. A maioria dos presidentes estaduais se definiu contra a realização de prévias para definir o tucano que disputará as eleições presidenciais do ano que vem. "Não podemos cometer o erro cometido em eleições anteriores, de ficar na dúvida. Temos que definir antecipadamente nosso candidato para que ele possa correr o Brasil", completou Valdir Rossoni, dirigente do partido e também presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.Aécio tem mantido conversas com José Serra, defendendo a conveniência de que ele permaneça no PSDB. Ainda assim, no encontro de ontem ele aproveitou para, sem citar nomes, mandar recado ao ex-governador: "Ninguém solitariamente pode achar que vai ter a dimensão desse projeto. O partido é coletivo."Em visita a Salvador (ver texto ao lado), Serra defendeu sua movimentação avisando que Aécio "nunca se colocou oficialmente" como presidenciável do partido. Afirmou ainda que o senador mineiro tem "bastante apoio" no partido mas que esse ainda não é um "assunto cravado" dentro do partido. O ex-governador não se recusou a comentar, também, a possibilidade de mudar de legenda. "Não tive convites, mas há simpatias", admitiu. "Na hora que eu tiver um plano, eu anuncio."

BRASÍLIA - Em mais uma etapa no processo de isolamento do ex-governador José Serra, os 27 dirigentes estaduais do PSDB consagraram a candidatura à Presidência do senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda, em reunião realizada nesta terça-feira, 6, em Brasília. Com isso, sufocaram a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato. "Nada de prévias. Não se falou disso em nenhum instante durante a reunião", afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos vice-presidentes nacionais do PSDB. As prévias têm sido defendidas por tucanos paulistas ligados a Serra. Em resposta ao apoio recebido, Aécio Neves conclamou o PSDB a ir para as ruas debater um plano alternativo para tirar o PT do poder. Mas anunciou estar convencido de que a luta será pesada. "Estou com o couro duro preparado para a pancadaria", afirmou o senador mineiro aos dirigentes tucanos. Mais tarde, durante entrevista, ele afirmou que, com a advertência, quis preparar o PSDB para o confronto com o PT. "Eu acho que uma campanha eleitoral, já percebemos isso claramente nas redes sociais, é uma campanha muito dura, sobretudo – eu nem generalizo – quando se enfrentam alguns setores ligados ao PT."Aécio chegou ao local do encontro – a sede nacional do PSDB – cerca de duas horas depois do início da reunião. Ouviu de cada um dos presidentes estaduais do partido um relato de como está a situação em cada um dos Estados. A conclusão geral foi que o momento vivido hoje é melhor do que o de dois ou três meses atrás. Mas todos admitiram, ainda, que é preciso fazer muita coisa. Nos Estados. "Não é fácil construir alianças, estando na oposição. Precisamos da influência dos senadores para que elas sejam garantidas nos Estados. Ainda não temos nenhuma coligação garantida em Pernambuco, por exemplo", advertiu o deputado Sérgio Guerra (PE), ex-presidente do partido. Pela avaliação dos dirigentes tucanos, o PSDB tem possibilidades concretas de lançar candidatos a governador em pelo menos 12 Estados, além de outros cinco – São Paulo, Goiás, Paraná, Tocantins e Pará – onde concorre à reeleição. Na avaliação dessas lideranças, o partido concorre com alguma chance de vitória em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe, Piauí, Minas Gerais e Amazonas. Dois outros Estados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, são considerados mais problemáticos – neles o partido tende mais a apoiar nomes de outras legendas que possam eventualmente estar do lado de Aécio na disputa presidencial. Contra Serra. A recente movimentação política do ex-governador paulista – tanto dentro quanto fora do PSDB – para se viabilizar como candidato à Presidência em 2014 foi alvo de críticas de vários dirigentes tucanos. A maioria dos presidentes estaduais se definiu contra a realização de prévias para definir o tucano que disputará as eleições presidenciais do ano que vem. "Não podemos cometer o erro cometido em eleições anteriores, de ficar na dúvida. Temos que definir antecipadamente nosso candidato para que ele possa correr o Brasil", completou Valdir Rossoni, dirigente do partido e também presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.Aécio tem mantido conversas com José Serra, defendendo a conveniência de que ele permaneça no PSDB. Ainda assim, no encontro de ontem ele aproveitou para, sem citar nomes, mandar recado ao ex-governador: "Ninguém solitariamente pode achar que vai ter a dimensão desse projeto. O partido é coletivo."Em visita a Salvador (ver texto ao lado), Serra defendeu sua movimentação avisando que Aécio "nunca se colocou oficialmente" como presidenciável do partido. Afirmou ainda que o senador mineiro tem "bastante apoio" no partido mas que esse ainda não é um "assunto cravado" dentro do partido. O ex-governador não se recusou a comentar, também, a possibilidade de mudar de legenda. "Não tive convites, mas há simpatias", admitiu. "Na hora que eu tiver um plano, eu anuncio."

BRASÍLIA - Em mais uma etapa no processo de isolamento do ex-governador José Serra, os 27 dirigentes estaduais do PSDB consagraram a candidatura à Presidência do senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda, em reunião realizada nesta terça-feira, 6, em Brasília. Com isso, sufocaram a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato. "Nada de prévias. Não se falou disso em nenhum instante durante a reunião", afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos vice-presidentes nacionais do PSDB. As prévias têm sido defendidas por tucanos paulistas ligados a Serra. Em resposta ao apoio recebido, Aécio Neves conclamou o PSDB a ir para as ruas debater um plano alternativo para tirar o PT do poder. Mas anunciou estar convencido de que a luta será pesada. "Estou com o couro duro preparado para a pancadaria", afirmou o senador mineiro aos dirigentes tucanos. Mais tarde, durante entrevista, ele afirmou que, com a advertência, quis preparar o PSDB para o confronto com o PT. "Eu acho que uma campanha eleitoral, já percebemos isso claramente nas redes sociais, é uma campanha muito dura, sobretudo – eu nem generalizo – quando se enfrentam alguns setores ligados ao PT."Aécio chegou ao local do encontro – a sede nacional do PSDB – cerca de duas horas depois do início da reunião. Ouviu de cada um dos presidentes estaduais do partido um relato de como está a situação em cada um dos Estados. A conclusão geral foi que o momento vivido hoje é melhor do que o de dois ou três meses atrás. Mas todos admitiram, ainda, que é preciso fazer muita coisa. Nos Estados. "Não é fácil construir alianças, estando na oposição. Precisamos da influência dos senadores para que elas sejam garantidas nos Estados. Ainda não temos nenhuma coligação garantida em Pernambuco, por exemplo", advertiu o deputado Sérgio Guerra (PE), ex-presidente do partido. Pela avaliação dos dirigentes tucanos, o PSDB tem possibilidades concretas de lançar candidatos a governador em pelo menos 12 Estados, além de outros cinco – São Paulo, Goiás, Paraná, Tocantins e Pará – onde concorre à reeleição. Na avaliação dessas lideranças, o partido concorre com alguma chance de vitória em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe, Piauí, Minas Gerais e Amazonas. Dois outros Estados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, são considerados mais problemáticos – neles o partido tende mais a apoiar nomes de outras legendas que possam eventualmente estar do lado de Aécio na disputa presidencial. Contra Serra. A recente movimentação política do ex-governador paulista – tanto dentro quanto fora do PSDB – para se viabilizar como candidato à Presidência em 2014 foi alvo de críticas de vários dirigentes tucanos. A maioria dos presidentes estaduais se definiu contra a realização de prévias para definir o tucano que disputará as eleições presidenciais do ano que vem. "Não podemos cometer o erro cometido em eleições anteriores, de ficar na dúvida. Temos que definir antecipadamente nosso candidato para que ele possa correr o Brasil", completou Valdir Rossoni, dirigente do partido e também presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.Aécio tem mantido conversas com José Serra, defendendo a conveniência de que ele permaneça no PSDB. Ainda assim, no encontro de ontem ele aproveitou para, sem citar nomes, mandar recado ao ex-governador: "Ninguém solitariamente pode achar que vai ter a dimensão desse projeto. O partido é coletivo."Em visita a Salvador (ver texto ao lado), Serra defendeu sua movimentação avisando que Aécio "nunca se colocou oficialmente" como presidenciável do partido. Afirmou ainda que o senador mineiro tem "bastante apoio" no partido mas que esse ainda não é um "assunto cravado" dentro do partido. O ex-governador não se recusou a comentar, também, a possibilidade de mudar de legenda. "Não tive convites, mas há simpatias", admitiu. "Na hora que eu tiver um plano, eu anuncio."

BRASÍLIA - Em mais uma etapa no processo de isolamento do ex-governador José Serra, os 27 dirigentes estaduais do PSDB consagraram a candidatura à Presidência do senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda, em reunião realizada nesta terça-feira, 6, em Brasília. Com isso, sufocaram a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato. "Nada de prévias. Não se falou disso em nenhum instante durante a reunião", afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos vice-presidentes nacionais do PSDB. As prévias têm sido defendidas por tucanos paulistas ligados a Serra. Em resposta ao apoio recebido, Aécio Neves conclamou o PSDB a ir para as ruas debater um plano alternativo para tirar o PT do poder. Mas anunciou estar convencido de que a luta será pesada. "Estou com o couro duro preparado para a pancadaria", afirmou o senador mineiro aos dirigentes tucanos. Mais tarde, durante entrevista, ele afirmou que, com a advertência, quis preparar o PSDB para o confronto com o PT. "Eu acho que uma campanha eleitoral, já percebemos isso claramente nas redes sociais, é uma campanha muito dura, sobretudo – eu nem generalizo – quando se enfrentam alguns setores ligados ao PT."Aécio chegou ao local do encontro – a sede nacional do PSDB – cerca de duas horas depois do início da reunião. Ouviu de cada um dos presidentes estaduais do partido um relato de como está a situação em cada um dos Estados. A conclusão geral foi que o momento vivido hoje é melhor do que o de dois ou três meses atrás. Mas todos admitiram, ainda, que é preciso fazer muita coisa. Nos Estados. "Não é fácil construir alianças, estando na oposição. Precisamos da influência dos senadores para que elas sejam garantidas nos Estados. Ainda não temos nenhuma coligação garantida em Pernambuco, por exemplo", advertiu o deputado Sérgio Guerra (PE), ex-presidente do partido. Pela avaliação dos dirigentes tucanos, o PSDB tem possibilidades concretas de lançar candidatos a governador em pelo menos 12 Estados, além de outros cinco – São Paulo, Goiás, Paraná, Tocantins e Pará – onde concorre à reeleição. Na avaliação dessas lideranças, o partido concorre com alguma chance de vitória em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe, Piauí, Minas Gerais e Amazonas. Dois outros Estados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, são considerados mais problemáticos – neles o partido tende mais a apoiar nomes de outras legendas que possam eventualmente estar do lado de Aécio na disputa presidencial. Contra Serra. A recente movimentação política do ex-governador paulista – tanto dentro quanto fora do PSDB – para se viabilizar como candidato à Presidência em 2014 foi alvo de críticas de vários dirigentes tucanos. A maioria dos presidentes estaduais se definiu contra a realização de prévias para definir o tucano que disputará as eleições presidenciais do ano que vem. "Não podemos cometer o erro cometido em eleições anteriores, de ficar na dúvida. Temos que definir antecipadamente nosso candidato para que ele possa correr o Brasil", completou Valdir Rossoni, dirigente do partido e também presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.Aécio tem mantido conversas com José Serra, defendendo a conveniência de que ele permaneça no PSDB. Ainda assim, no encontro de ontem ele aproveitou para, sem citar nomes, mandar recado ao ex-governador: "Ninguém solitariamente pode achar que vai ter a dimensão desse projeto. O partido é coletivo."Em visita a Salvador (ver texto ao lado), Serra defendeu sua movimentação avisando que Aécio "nunca se colocou oficialmente" como presidenciável do partido. Afirmou ainda que o senador mineiro tem "bastante apoio" no partido mas que esse ainda não é um "assunto cravado" dentro do partido. O ex-governador não se recusou a comentar, também, a possibilidade de mudar de legenda. "Não tive convites, mas há simpatias", admitiu. "Na hora que eu tiver um plano, eu anuncio."

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