Dilma reconhece erro em políticas do primeiro mandato e reavalia gasto social


Presidente abre mão de pronunciamento em rádio e TV e, por meio de vídeo nas redes sociais, afirma que dificuldades resultam de despesas do governo ‘para garantir o emprego e a renda do trabalhador’ e se diz ‘preparada’ para tirar o País da crise

Por Redação
Atualização:

Brasília - A presidente Dilma Rousseff admitiu, em vídeo divulgado neste domingo pelas redes sociais, que o governo vai reavaliar investimentos em programas sociais e os gastos para garantir emprego e renda no País. Ao dizer que “é possível” que o governo tenha cometido erros, Dilma reconheceu o esgotamento de políticas adotadas no primeiro mandato e defendidas na campanha eleitoral e não descartou o uso de “remédios amargos”, mas “indispensáveis”. A gravação foi divulgada pelo Planalto logo após o desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, palco de manifestações contrárias e favoráveis ao governo. A presidente não fez pronunciamento em rede nacional, a exemplo do que ocorreu no Primeiro de Maio. A última cadeia nacional de rádio e TV foi convocada no Dia Internacional da Mulher, quando Dilma foi alvo de panelaço.

No vídeo deste domingo, a presidente afirmou: “As dificuldades e os desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais”. Na campanha, Dilma defendeu sua política de geração de emprego e renda e acusou adversários de adotarem políticas contra os trabalhadores. “Agora, temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.” No vídeo, Dilma também disse que, “se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”. A presidente afirmou que “as dificuldades são nossas e são superáveis”, embora tenha afirmado que os problemas “também vieram lá de fora e ninguém que seja honesto pode negar isso”. “O que eu quero dizer, com toda a franqueza, é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia.” Dilma disse que não vai “abrir mão da alma e do caráter” do governo. “Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos”, afirmou. Pouco antes da divulgação do vídeo, Dilma foi alvo de vaias no desfile da Independência. Para monitorar o público, estimado em 25 mil pela Polícia Militar, o esquema de segurança instalou um muro de placas de aço de 2.200 m de extensão. O cercado foi pichado com frases contra o governo e foi chamado de “muro da vergonha”. Nos anos anteriores, o cercado era menor.

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A presidente Dilma Rousseff participa em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial, do Desfile Cívico em comemoração ao Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Palanque. No palanque, os ministros petistas eram maioria ao lado de Dilma. Estavam lá os dois alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal – Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) –, mas só o último quis falar com os jornalistas. Do PMDB, que vive uma crise na relação com o PT, estavam o vice-presidente Michel Temer e o titular da Pesca, Helder Barbalho. Os outros cinco ministros do partido não foram ao evento. No começo e no fim do desfile, Dilma foi vaiada por setores das arquibancadas. A blindagem à presidente gerou críticas. O evento de ontem custou R$ 830 mil, inferior ao R$ 1,1 milhão gasto no ano passado. Três mil homens das polícias e das Forças Armadas atuaram na segurança. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que não há nada de errado em organizar a cerimônia “para que se tenha dignidade”. / BEATRIZ BULLA, CARLA ARAÚJO, TÂNIA MONTEIRO, ANDRÉ BORGES, GUSTAVO PORTO e LEONENCIO NOSSA

Brasília - A presidente Dilma Rousseff admitiu, em vídeo divulgado neste domingo pelas redes sociais, que o governo vai reavaliar investimentos em programas sociais e os gastos para garantir emprego e renda no País. Ao dizer que “é possível” que o governo tenha cometido erros, Dilma reconheceu o esgotamento de políticas adotadas no primeiro mandato e defendidas na campanha eleitoral e não descartou o uso de “remédios amargos”, mas “indispensáveis”. A gravação foi divulgada pelo Planalto logo após o desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, palco de manifestações contrárias e favoráveis ao governo. A presidente não fez pronunciamento em rede nacional, a exemplo do que ocorreu no Primeiro de Maio. A última cadeia nacional de rádio e TV foi convocada no Dia Internacional da Mulher, quando Dilma foi alvo de panelaço.

No vídeo deste domingo, a presidente afirmou: “As dificuldades e os desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais”. Na campanha, Dilma defendeu sua política de geração de emprego e renda e acusou adversários de adotarem políticas contra os trabalhadores. “Agora, temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.” No vídeo, Dilma também disse que, “se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”. A presidente afirmou que “as dificuldades são nossas e são superáveis”, embora tenha afirmado que os problemas “também vieram lá de fora e ninguém que seja honesto pode negar isso”. “O que eu quero dizer, com toda a franqueza, é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia.” Dilma disse que não vai “abrir mão da alma e do caráter” do governo. “Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos”, afirmou. Pouco antes da divulgação do vídeo, Dilma foi alvo de vaias no desfile da Independência. Para monitorar o público, estimado em 25 mil pela Polícia Militar, o esquema de segurança instalou um muro de placas de aço de 2.200 m de extensão. O cercado foi pichado com frases contra o governo e foi chamado de “muro da vergonha”. Nos anos anteriores, o cercado era menor.

A presidente Dilma Rousseff participa em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial, do Desfile Cívico em comemoração ao Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Palanque. No palanque, os ministros petistas eram maioria ao lado de Dilma. Estavam lá os dois alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal – Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) –, mas só o último quis falar com os jornalistas. Do PMDB, que vive uma crise na relação com o PT, estavam o vice-presidente Michel Temer e o titular da Pesca, Helder Barbalho. Os outros cinco ministros do partido não foram ao evento. No começo e no fim do desfile, Dilma foi vaiada por setores das arquibancadas. A blindagem à presidente gerou críticas. O evento de ontem custou R$ 830 mil, inferior ao R$ 1,1 milhão gasto no ano passado. Três mil homens das polícias e das Forças Armadas atuaram na segurança. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que não há nada de errado em organizar a cerimônia “para que se tenha dignidade”. / BEATRIZ BULLA, CARLA ARAÚJO, TÂNIA MONTEIRO, ANDRÉ BORGES, GUSTAVO PORTO e LEONENCIO NOSSA

Brasília - A presidente Dilma Rousseff admitiu, em vídeo divulgado neste domingo pelas redes sociais, que o governo vai reavaliar investimentos em programas sociais e os gastos para garantir emprego e renda no País. Ao dizer que “é possível” que o governo tenha cometido erros, Dilma reconheceu o esgotamento de políticas adotadas no primeiro mandato e defendidas na campanha eleitoral e não descartou o uso de “remédios amargos”, mas “indispensáveis”. A gravação foi divulgada pelo Planalto logo após o desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, palco de manifestações contrárias e favoráveis ao governo. A presidente não fez pronunciamento em rede nacional, a exemplo do que ocorreu no Primeiro de Maio. A última cadeia nacional de rádio e TV foi convocada no Dia Internacional da Mulher, quando Dilma foi alvo de panelaço.

No vídeo deste domingo, a presidente afirmou: “As dificuldades e os desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais”. Na campanha, Dilma defendeu sua política de geração de emprego e renda e acusou adversários de adotarem políticas contra os trabalhadores. “Agora, temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.” No vídeo, Dilma também disse que, “se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”. A presidente afirmou que “as dificuldades são nossas e são superáveis”, embora tenha afirmado que os problemas “também vieram lá de fora e ninguém que seja honesto pode negar isso”. “O que eu quero dizer, com toda a franqueza, é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia.” Dilma disse que não vai “abrir mão da alma e do caráter” do governo. “Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos”, afirmou. Pouco antes da divulgação do vídeo, Dilma foi alvo de vaias no desfile da Independência. Para monitorar o público, estimado em 25 mil pela Polícia Militar, o esquema de segurança instalou um muro de placas de aço de 2.200 m de extensão. O cercado foi pichado com frases contra o governo e foi chamado de “muro da vergonha”. Nos anos anteriores, o cercado era menor.

A presidente Dilma Rousseff participa em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial, do Desfile Cívico em comemoração ao Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Palanque. No palanque, os ministros petistas eram maioria ao lado de Dilma. Estavam lá os dois alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal – Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) –, mas só o último quis falar com os jornalistas. Do PMDB, que vive uma crise na relação com o PT, estavam o vice-presidente Michel Temer e o titular da Pesca, Helder Barbalho. Os outros cinco ministros do partido não foram ao evento. No começo e no fim do desfile, Dilma foi vaiada por setores das arquibancadas. A blindagem à presidente gerou críticas. O evento de ontem custou R$ 830 mil, inferior ao R$ 1,1 milhão gasto no ano passado. Três mil homens das polícias e das Forças Armadas atuaram na segurança. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que não há nada de errado em organizar a cerimônia “para que se tenha dignidade”. / BEATRIZ BULLA, CARLA ARAÚJO, TÂNIA MONTEIRO, ANDRÉ BORGES, GUSTAVO PORTO e LEONENCIO NOSSA

Brasília - A presidente Dilma Rousseff admitiu, em vídeo divulgado neste domingo pelas redes sociais, que o governo vai reavaliar investimentos em programas sociais e os gastos para garantir emprego e renda no País. Ao dizer que “é possível” que o governo tenha cometido erros, Dilma reconheceu o esgotamento de políticas adotadas no primeiro mandato e defendidas na campanha eleitoral e não descartou o uso de “remédios amargos”, mas “indispensáveis”. A gravação foi divulgada pelo Planalto logo após o desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, palco de manifestações contrárias e favoráveis ao governo. A presidente não fez pronunciamento em rede nacional, a exemplo do que ocorreu no Primeiro de Maio. A última cadeia nacional de rádio e TV foi convocada no Dia Internacional da Mulher, quando Dilma foi alvo de panelaço.

No vídeo deste domingo, a presidente afirmou: “As dificuldades e os desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais”. Na campanha, Dilma defendeu sua política de geração de emprego e renda e acusou adversários de adotarem políticas contra os trabalhadores. “Agora, temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.” No vídeo, Dilma também disse que, “se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente”. A presidente afirmou que “as dificuldades são nossas e são superáveis”, embora tenha afirmado que os problemas “também vieram lá de fora e ninguém que seja honesto pode negar isso”. “O que eu quero dizer, com toda a franqueza, é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia.” Dilma disse que não vai “abrir mão da alma e do caráter” do governo. “Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos”, afirmou. Pouco antes da divulgação do vídeo, Dilma foi alvo de vaias no desfile da Independência. Para monitorar o público, estimado em 25 mil pela Polícia Militar, o esquema de segurança instalou um muro de placas de aço de 2.200 m de extensão. O cercado foi pichado com frases contra o governo e foi chamado de “muro da vergonha”. Nos anos anteriores, o cercado era menor.

A presidente Dilma Rousseff participa em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial, do Desfile Cívico em comemoração ao Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Palanque. No palanque, os ministros petistas eram maioria ao lado de Dilma. Estavam lá os dois alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal – Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) –, mas só o último quis falar com os jornalistas. Do PMDB, que vive uma crise na relação com o PT, estavam o vice-presidente Michel Temer e o titular da Pesca, Helder Barbalho. Os outros cinco ministros do partido não foram ao evento. No começo e no fim do desfile, Dilma foi vaiada por setores das arquibancadas. A blindagem à presidente gerou críticas. O evento de ontem custou R$ 830 mil, inferior ao R$ 1,1 milhão gasto no ano passado. Três mil homens das polícias e das Forças Armadas atuaram na segurança. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que não há nada de errado em organizar a cerimônia “para que se tenha dignidade”. / BEATRIZ BULLA, CARLA ARAÚJO, TÂNIA MONTEIRO, ANDRÉ BORGES, GUSTAVO PORTO e LEONENCIO NOSSA

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