'É a minha palavra contra a palavra da ministra', diz Lina Vieira


Ex-chefe da Receita Federal afirmou que ninguém do governo a procurou depois de suas declarações

Por Renato Andrade

Apesar das negativas do governo, a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira insiste que esteve reunida com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quando teria recebido o pedido para "agilizar" as investigações envolvendo Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. De sua casa em Natal, no Rio Grande do Norte, Lina disse ao Estado que não tem provas concretas de seu encontro com a ministra. "O que eu tenho é a minha palavra contra a palavra da ministra", disse.

 

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A ex-chefe do Fisco afirmou que ninguém do governo a procurou depois de suas declarações e disse que não sabe se poderá ser alvo de represálias. Lina deixou claro que está disposta a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

 

Veja a seguir a íntegra da entrevista:

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A senhora tem alguma prova ou registro em agenda, pelo menos do encontro com a secretária-executiva da Casa Civil, que fortaleça a sua posição?

O que eu tenho, como eu disse, é a minha palavra contra a palavra da ministra. Eu estive lá, foi o que declarei à Folha, exatamente aquilo. Eu disse inclusive que não iria atrás de provas, é a minha palavra contra a dela. É verdade o que eu disse a eles, na verdade eu só fui confirmar investigações que eles já tinham, e eu confirmei.

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Não seria importante procurar algum tipo de prova?

Mas o que tem isso... Eu acredito ainda que a palavra da pessoa e a história da pessoa valem. Eu estive lá a convite da ministra, não tirei foto, eu não gravei, foi somente isso. Eu reitero o que disse.

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A secretária-executiva da Casa Civil, Guerra, foi à Receita para pedir esse encontro da senhora com a ministra?

Correto.

 

Existe registro desse encontro?

A secretária que estava lá viu, e ficou registrado, ela viu a entrada e saída.

Isso está registrado na agenda?

Não tem registro, não foi feito, as pessoas é que viram. Eu só queria que você compreendesse... em relação a isso tudo, eu mantenho o que disse. O que eu disse é aquilo que está lá e eu não tenho mais a acrescentar.

 

A senhora teme algum tipo de represália?

Olha, eu não sei. Eu já me afastei das minhas atividades, estou de licença, e não sei o que pode acontecer.

 

Alguém do governo a procurou depois de suas declarações?

Não.

 

A senhora participará hoje da solenidade no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília?

Eu estou muito gripada e não pude comparecer para receber a homenagem no Tribunal. Já faz mais de uma semana que estou assim e não melhoro, só pioro.

 

A senhora espera ser convocada para depor na CPI da Petrobrás?

Não sei o que eles vão decidir. Convidada ou convocada eu lá estarei.

 

A senhora tem alguma coisa que pretende apresentar na comissão?

Não. Vou responder o que me perguntarem, preservando o sigilo fiscal.

Apesar das negativas do governo, a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira insiste que esteve reunida com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quando teria recebido o pedido para "agilizar" as investigações envolvendo Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. De sua casa em Natal, no Rio Grande do Norte, Lina disse ao Estado que não tem provas concretas de seu encontro com a ministra. "O que eu tenho é a minha palavra contra a palavra da ministra", disse.

 

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A ex-chefe do Fisco afirmou que ninguém do governo a procurou depois de suas declarações e disse que não sabe se poderá ser alvo de represálias. Lina deixou claro que está disposta a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

 

Veja a seguir a íntegra da entrevista:

 

A senhora tem alguma prova ou registro em agenda, pelo menos do encontro com a secretária-executiva da Casa Civil, que fortaleça a sua posição?

O que eu tenho, como eu disse, é a minha palavra contra a palavra da ministra. Eu estive lá, foi o que declarei à Folha, exatamente aquilo. Eu disse inclusive que não iria atrás de provas, é a minha palavra contra a dela. É verdade o que eu disse a eles, na verdade eu só fui confirmar investigações que eles já tinham, e eu confirmei.

 

Não seria importante procurar algum tipo de prova?

Mas o que tem isso... Eu acredito ainda que a palavra da pessoa e a história da pessoa valem. Eu estive lá a convite da ministra, não tirei foto, eu não gravei, foi somente isso. Eu reitero o que disse.

 

A secretária-executiva da Casa Civil, Guerra, foi à Receita para pedir esse encontro da senhora com a ministra?

Correto.

 

Existe registro desse encontro?

A secretária que estava lá viu, e ficou registrado, ela viu a entrada e saída.

Isso está registrado na agenda?

Não tem registro, não foi feito, as pessoas é que viram. Eu só queria que você compreendesse... em relação a isso tudo, eu mantenho o que disse. O que eu disse é aquilo que está lá e eu não tenho mais a acrescentar.

 

A senhora teme algum tipo de represália?

Olha, eu não sei. Eu já me afastei das minhas atividades, estou de licença, e não sei o que pode acontecer.

 

Alguém do governo a procurou depois de suas declarações?

Não.

 

A senhora participará hoje da solenidade no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília?

Eu estou muito gripada e não pude comparecer para receber a homenagem no Tribunal. Já faz mais de uma semana que estou assim e não melhoro, só pioro.

 

A senhora espera ser convocada para depor na CPI da Petrobrás?

Não sei o que eles vão decidir. Convidada ou convocada eu lá estarei.

 

A senhora tem alguma coisa que pretende apresentar na comissão?

Não. Vou responder o que me perguntarem, preservando o sigilo fiscal.

Apesar das negativas do governo, a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira insiste que esteve reunida com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quando teria recebido o pedido para "agilizar" as investigações envolvendo Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. De sua casa em Natal, no Rio Grande do Norte, Lina disse ao Estado que não tem provas concretas de seu encontro com a ministra. "O que eu tenho é a minha palavra contra a palavra da ministra", disse.

 

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A ex-chefe do Fisco afirmou que ninguém do governo a procurou depois de suas declarações e disse que não sabe se poderá ser alvo de represálias. Lina deixou claro que está disposta a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

 

Veja a seguir a íntegra da entrevista:

 

A senhora tem alguma prova ou registro em agenda, pelo menos do encontro com a secretária-executiva da Casa Civil, que fortaleça a sua posição?

O que eu tenho, como eu disse, é a minha palavra contra a palavra da ministra. Eu estive lá, foi o que declarei à Folha, exatamente aquilo. Eu disse inclusive que não iria atrás de provas, é a minha palavra contra a dela. É verdade o que eu disse a eles, na verdade eu só fui confirmar investigações que eles já tinham, e eu confirmei.

 

Não seria importante procurar algum tipo de prova?

Mas o que tem isso... Eu acredito ainda que a palavra da pessoa e a história da pessoa valem. Eu estive lá a convite da ministra, não tirei foto, eu não gravei, foi somente isso. Eu reitero o que disse.

 

A secretária-executiva da Casa Civil, Guerra, foi à Receita para pedir esse encontro da senhora com a ministra?

Correto.

 

Existe registro desse encontro?

A secretária que estava lá viu, e ficou registrado, ela viu a entrada e saída.

Isso está registrado na agenda?

Não tem registro, não foi feito, as pessoas é que viram. Eu só queria que você compreendesse... em relação a isso tudo, eu mantenho o que disse. O que eu disse é aquilo que está lá e eu não tenho mais a acrescentar.

 

A senhora teme algum tipo de represália?

Olha, eu não sei. Eu já me afastei das minhas atividades, estou de licença, e não sei o que pode acontecer.

 

Alguém do governo a procurou depois de suas declarações?

Não.

 

A senhora participará hoje da solenidade no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília?

Eu estou muito gripada e não pude comparecer para receber a homenagem no Tribunal. Já faz mais de uma semana que estou assim e não melhoro, só pioro.

 

A senhora espera ser convocada para depor na CPI da Petrobrás?

Não sei o que eles vão decidir. Convidada ou convocada eu lá estarei.

 

A senhora tem alguma coisa que pretende apresentar na comissão?

Não. Vou responder o que me perguntarem, preservando o sigilo fiscal.

Apesar das negativas do governo, a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira insiste que esteve reunida com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quando teria recebido o pedido para "agilizar" as investigações envolvendo Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. De sua casa em Natal, no Rio Grande do Norte, Lina disse ao Estado que não tem provas concretas de seu encontro com a ministra. "O que eu tenho é a minha palavra contra a palavra da ministra", disse.

 

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A ex-chefe do Fisco afirmou que ninguém do governo a procurou depois de suas declarações e disse que não sabe se poderá ser alvo de represálias. Lina deixou claro que está disposta a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

 

Veja a seguir a íntegra da entrevista:

 

A senhora tem alguma prova ou registro em agenda, pelo menos do encontro com a secretária-executiva da Casa Civil, que fortaleça a sua posição?

O que eu tenho, como eu disse, é a minha palavra contra a palavra da ministra. Eu estive lá, foi o que declarei à Folha, exatamente aquilo. Eu disse inclusive que não iria atrás de provas, é a minha palavra contra a dela. É verdade o que eu disse a eles, na verdade eu só fui confirmar investigações que eles já tinham, e eu confirmei.

 

Não seria importante procurar algum tipo de prova?

Mas o que tem isso... Eu acredito ainda que a palavra da pessoa e a história da pessoa valem. Eu estive lá a convite da ministra, não tirei foto, eu não gravei, foi somente isso. Eu reitero o que disse.

 

A secretária-executiva da Casa Civil, Guerra, foi à Receita para pedir esse encontro da senhora com a ministra?

Correto.

 

Existe registro desse encontro?

A secretária que estava lá viu, e ficou registrado, ela viu a entrada e saída.

Isso está registrado na agenda?

Não tem registro, não foi feito, as pessoas é que viram. Eu só queria que você compreendesse... em relação a isso tudo, eu mantenho o que disse. O que eu disse é aquilo que está lá e eu não tenho mais a acrescentar.

 

A senhora teme algum tipo de represália?

Olha, eu não sei. Eu já me afastei das minhas atividades, estou de licença, e não sei o que pode acontecer.

 

Alguém do governo a procurou depois de suas declarações?

Não.

 

A senhora participará hoje da solenidade no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília?

Eu estou muito gripada e não pude comparecer para receber a homenagem no Tribunal. Já faz mais de uma semana que estou assim e não melhoro, só pioro.

 

A senhora espera ser convocada para depor na CPI da Petrobrás?

Não sei o que eles vão decidir. Convidada ou convocada eu lá estarei.

 

A senhora tem alguma coisa que pretende apresentar na comissão?

Não. Vou responder o que me perguntarem, preservando o sigilo fiscal.

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