É preciso avaliar ´gravidade´ de caso do dossiê, diz Bastos


Ministro negou ter declarado que apuração do dossiê terminaria antes das eleições

Por Agencia Estado

Após dois meses de investigação, o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, ainda não sabe dizer se a trama do dossiê Vedoin tem alguma importância do ponto de vista criminal. Durante a abertura do XIX Congresso Brasileiro de Magistrados, em Curitiba, o ministro negou que tivesse declarado recentemente que a apuração sobre o dossiê fosse terminar antes das eleições, mas reconheceu que os protagonistas da farsa, pelo menos alguns, já estão identificados. "O que eu disse foi que a cadeia causal estava absolutamente desvendada até pela confissão das pessoas", declarou o ministro, em alusão aos aloprados do PT que admitiram participação na compra do dossiê de R$ 1,75 milhão. Ele garantiu que a PF "vai tentar" identificar a origem da bolada. Ele ressaltou, também, a participação da Polícia Federal (PF) no caso: "A PF está investigando (o dossiê), é preciso ver realmente se isso tem uma grande gravidade ou se não tem uma grande gravidade". Bastos reclamou, ainda, que a corrupção "é uma praga". "Descobrir de onde veio o dinheiro, isso é uma tarefa que tem que ser feita no tempo da investigação, no tempo da investigação séria, da investigação que não quer fazer efeito no tempo da eleição". Para o ministro, "felizmente a eleição passou". Contradição Bastos elogiou a atuação da sua polícia, mas foi muito cauteloso quando voltou a abordar a questão do dinheiro do dossiê. "Agora a PF vai tentar por todos os meios que ela tem e com toda a sua carga de êxito de 300 operações bem sucedidas em quatro anos, ela vai tentar descobrir a origem do dinheiro." Há, contudo, uma contradição flagrante entre o discurso do ministro e o da PF. Ainda antes do segundo turno eleitoral, os federais que investigam a trama divulgaram em Cuiabá (MT) que a fonte de pelo menos uma parte (US$ 109, 8 mil) da dinheirama já havia sido desmascarada - a Vicatur, casa de câmbio da Baixada Fluminense que lançou mão de uma família de laranjas para executar contratos de câmbio fraudulentos. A PF anunciou, então, que já tinha vestígios suficientes para enquadrar criminalmente os aloprados pilhados com o dinheiro do dossiê no Hotel Íbis Congonhas, em São Paulo. A PF afirmou, por meio de seu superintendente em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz, que não havia mais dúvida alguma de que os US$ 109 mil faziam parte do montante de US$ 248,8 mil que estava de posse dos aloprados. O indiciamento, segundo a meta da PF, deveria seguir a mesma tipificação penal adotada com relação aos sócios-proprietários da Vicatur, ou seja, crime contra o sistema financeiro (lei do colarinho branco). Bastos não conseguiu explicar, ou não quis, o que levou a PF a mudar de mão e não promover até agora o enquadramento dos envolvidos. Sem sucessor Assegurou que não vai mesmo continuar no comando do Ministério da Justiça. "O presidente vai ter que escolher outro ministro", disse o ministro. Questionado sobre o que seu sucessor deverá fazer e que ele próprio não fez, Bastos declarou: "Estamos começando agora um processo de transição. Vou esperar para saber quem é o sucessor. Acho que (o sucessor) deve aprofundar principalmente o sistema único de segurança pública, continuar prestigiando a PF." Pregou a independência do Ministério Público Federal. "Não podemos ter um retrocesso de ter um procurador-geral que seja nomeado sucessivamente de modo que ele perca a relação de distância e de independência que deve ter do governo."

Após dois meses de investigação, o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, ainda não sabe dizer se a trama do dossiê Vedoin tem alguma importância do ponto de vista criminal. Durante a abertura do XIX Congresso Brasileiro de Magistrados, em Curitiba, o ministro negou que tivesse declarado recentemente que a apuração sobre o dossiê fosse terminar antes das eleições, mas reconheceu que os protagonistas da farsa, pelo menos alguns, já estão identificados. "O que eu disse foi que a cadeia causal estava absolutamente desvendada até pela confissão das pessoas", declarou o ministro, em alusão aos aloprados do PT que admitiram participação na compra do dossiê de R$ 1,75 milhão. Ele garantiu que a PF "vai tentar" identificar a origem da bolada. Ele ressaltou, também, a participação da Polícia Federal (PF) no caso: "A PF está investigando (o dossiê), é preciso ver realmente se isso tem uma grande gravidade ou se não tem uma grande gravidade". Bastos reclamou, ainda, que a corrupção "é uma praga". "Descobrir de onde veio o dinheiro, isso é uma tarefa que tem que ser feita no tempo da investigação, no tempo da investigação séria, da investigação que não quer fazer efeito no tempo da eleição". Para o ministro, "felizmente a eleição passou". Contradição Bastos elogiou a atuação da sua polícia, mas foi muito cauteloso quando voltou a abordar a questão do dinheiro do dossiê. "Agora a PF vai tentar por todos os meios que ela tem e com toda a sua carga de êxito de 300 operações bem sucedidas em quatro anos, ela vai tentar descobrir a origem do dinheiro." Há, contudo, uma contradição flagrante entre o discurso do ministro e o da PF. Ainda antes do segundo turno eleitoral, os federais que investigam a trama divulgaram em Cuiabá (MT) que a fonte de pelo menos uma parte (US$ 109, 8 mil) da dinheirama já havia sido desmascarada - a Vicatur, casa de câmbio da Baixada Fluminense que lançou mão de uma família de laranjas para executar contratos de câmbio fraudulentos. A PF anunciou, então, que já tinha vestígios suficientes para enquadrar criminalmente os aloprados pilhados com o dinheiro do dossiê no Hotel Íbis Congonhas, em São Paulo. A PF afirmou, por meio de seu superintendente em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz, que não havia mais dúvida alguma de que os US$ 109 mil faziam parte do montante de US$ 248,8 mil que estava de posse dos aloprados. O indiciamento, segundo a meta da PF, deveria seguir a mesma tipificação penal adotada com relação aos sócios-proprietários da Vicatur, ou seja, crime contra o sistema financeiro (lei do colarinho branco). Bastos não conseguiu explicar, ou não quis, o que levou a PF a mudar de mão e não promover até agora o enquadramento dos envolvidos. Sem sucessor Assegurou que não vai mesmo continuar no comando do Ministério da Justiça. "O presidente vai ter que escolher outro ministro", disse o ministro. Questionado sobre o que seu sucessor deverá fazer e que ele próprio não fez, Bastos declarou: "Estamos começando agora um processo de transição. Vou esperar para saber quem é o sucessor. Acho que (o sucessor) deve aprofundar principalmente o sistema único de segurança pública, continuar prestigiando a PF." Pregou a independência do Ministério Público Federal. "Não podemos ter um retrocesso de ter um procurador-geral que seja nomeado sucessivamente de modo que ele perca a relação de distância e de independência que deve ter do governo."

Após dois meses de investigação, o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, ainda não sabe dizer se a trama do dossiê Vedoin tem alguma importância do ponto de vista criminal. Durante a abertura do XIX Congresso Brasileiro de Magistrados, em Curitiba, o ministro negou que tivesse declarado recentemente que a apuração sobre o dossiê fosse terminar antes das eleições, mas reconheceu que os protagonistas da farsa, pelo menos alguns, já estão identificados. "O que eu disse foi que a cadeia causal estava absolutamente desvendada até pela confissão das pessoas", declarou o ministro, em alusão aos aloprados do PT que admitiram participação na compra do dossiê de R$ 1,75 milhão. Ele garantiu que a PF "vai tentar" identificar a origem da bolada. Ele ressaltou, também, a participação da Polícia Federal (PF) no caso: "A PF está investigando (o dossiê), é preciso ver realmente se isso tem uma grande gravidade ou se não tem uma grande gravidade". Bastos reclamou, ainda, que a corrupção "é uma praga". "Descobrir de onde veio o dinheiro, isso é uma tarefa que tem que ser feita no tempo da investigação, no tempo da investigação séria, da investigação que não quer fazer efeito no tempo da eleição". Para o ministro, "felizmente a eleição passou". Contradição Bastos elogiou a atuação da sua polícia, mas foi muito cauteloso quando voltou a abordar a questão do dinheiro do dossiê. "Agora a PF vai tentar por todos os meios que ela tem e com toda a sua carga de êxito de 300 operações bem sucedidas em quatro anos, ela vai tentar descobrir a origem do dinheiro." Há, contudo, uma contradição flagrante entre o discurso do ministro e o da PF. Ainda antes do segundo turno eleitoral, os federais que investigam a trama divulgaram em Cuiabá (MT) que a fonte de pelo menos uma parte (US$ 109, 8 mil) da dinheirama já havia sido desmascarada - a Vicatur, casa de câmbio da Baixada Fluminense que lançou mão de uma família de laranjas para executar contratos de câmbio fraudulentos. A PF anunciou, então, que já tinha vestígios suficientes para enquadrar criminalmente os aloprados pilhados com o dinheiro do dossiê no Hotel Íbis Congonhas, em São Paulo. A PF afirmou, por meio de seu superintendente em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz, que não havia mais dúvida alguma de que os US$ 109 mil faziam parte do montante de US$ 248,8 mil que estava de posse dos aloprados. O indiciamento, segundo a meta da PF, deveria seguir a mesma tipificação penal adotada com relação aos sócios-proprietários da Vicatur, ou seja, crime contra o sistema financeiro (lei do colarinho branco). Bastos não conseguiu explicar, ou não quis, o que levou a PF a mudar de mão e não promover até agora o enquadramento dos envolvidos. Sem sucessor Assegurou que não vai mesmo continuar no comando do Ministério da Justiça. "O presidente vai ter que escolher outro ministro", disse o ministro. Questionado sobre o que seu sucessor deverá fazer e que ele próprio não fez, Bastos declarou: "Estamos começando agora um processo de transição. Vou esperar para saber quem é o sucessor. Acho que (o sucessor) deve aprofundar principalmente o sistema único de segurança pública, continuar prestigiando a PF." Pregou a independência do Ministério Público Federal. "Não podemos ter um retrocesso de ter um procurador-geral que seja nomeado sucessivamente de modo que ele perca a relação de distância e de independência que deve ter do governo."

Após dois meses de investigação, o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, ainda não sabe dizer se a trama do dossiê Vedoin tem alguma importância do ponto de vista criminal. Durante a abertura do XIX Congresso Brasileiro de Magistrados, em Curitiba, o ministro negou que tivesse declarado recentemente que a apuração sobre o dossiê fosse terminar antes das eleições, mas reconheceu que os protagonistas da farsa, pelo menos alguns, já estão identificados. "O que eu disse foi que a cadeia causal estava absolutamente desvendada até pela confissão das pessoas", declarou o ministro, em alusão aos aloprados do PT que admitiram participação na compra do dossiê de R$ 1,75 milhão. Ele garantiu que a PF "vai tentar" identificar a origem da bolada. Ele ressaltou, também, a participação da Polícia Federal (PF) no caso: "A PF está investigando (o dossiê), é preciso ver realmente se isso tem uma grande gravidade ou se não tem uma grande gravidade". Bastos reclamou, ainda, que a corrupção "é uma praga". "Descobrir de onde veio o dinheiro, isso é uma tarefa que tem que ser feita no tempo da investigação, no tempo da investigação séria, da investigação que não quer fazer efeito no tempo da eleição". Para o ministro, "felizmente a eleição passou". Contradição Bastos elogiou a atuação da sua polícia, mas foi muito cauteloso quando voltou a abordar a questão do dinheiro do dossiê. "Agora a PF vai tentar por todos os meios que ela tem e com toda a sua carga de êxito de 300 operações bem sucedidas em quatro anos, ela vai tentar descobrir a origem do dinheiro." Há, contudo, uma contradição flagrante entre o discurso do ministro e o da PF. Ainda antes do segundo turno eleitoral, os federais que investigam a trama divulgaram em Cuiabá (MT) que a fonte de pelo menos uma parte (US$ 109, 8 mil) da dinheirama já havia sido desmascarada - a Vicatur, casa de câmbio da Baixada Fluminense que lançou mão de uma família de laranjas para executar contratos de câmbio fraudulentos. A PF anunciou, então, que já tinha vestígios suficientes para enquadrar criminalmente os aloprados pilhados com o dinheiro do dossiê no Hotel Íbis Congonhas, em São Paulo. A PF afirmou, por meio de seu superintendente em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz, que não havia mais dúvida alguma de que os US$ 109 mil faziam parte do montante de US$ 248,8 mil que estava de posse dos aloprados. O indiciamento, segundo a meta da PF, deveria seguir a mesma tipificação penal adotada com relação aos sócios-proprietários da Vicatur, ou seja, crime contra o sistema financeiro (lei do colarinho branco). Bastos não conseguiu explicar, ou não quis, o que levou a PF a mudar de mão e não promover até agora o enquadramento dos envolvidos. Sem sucessor Assegurou que não vai mesmo continuar no comando do Ministério da Justiça. "O presidente vai ter que escolher outro ministro", disse o ministro. Questionado sobre o que seu sucessor deverá fazer e que ele próprio não fez, Bastos declarou: "Estamos começando agora um processo de transição. Vou esperar para saber quem é o sucessor. Acho que (o sucessor) deve aprofundar principalmente o sistema único de segurança pública, continuar prestigiando a PF." Pregou a independência do Ministério Público Federal. "Não podemos ter um retrocesso de ter um procurador-geral que seja nomeado sucessivamente de modo que ele perca a relação de distância e de independência que deve ter do governo."

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