'É preciso desmontar o palanque', diz ACM Neto sobre boicote a posse


'Eleição acabou', ressalta presidente do DEM, que deixou em aberto apoio do partido ao novo governo; políticos ressaltam 'coerência' em discurso de Bolsonaro

Por , Marianna Holanda, Renan Truffi e Camila Turtelli

BRASÍLIA - O prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, criticou a ausência de representantes da oposição na posse do presidente Jair Bolsonaro. O mandatário lembrou que, embora fizesse oposição ao PT, participou da cerimônia que empossou a presidente Dilma Rousseff. “A eleição acabou. É preciso desmontar o palanque”, afirmou, ao deixar a solenidade que empossou Bolsonaro e  seu vice, general Hamilton Mourão, na Câmara dos Deputados.

O presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto. Foto: Ascom Prefeitura Pacheco Maia

ACM Neto fez elogios ao discurso de Bolsonaro, que, segundo ele, apontou para a necessidade de uma mudança no País e demonstrou a intenção de governar para todos. Ele disse contar com a “ajuda” do Congresso para fazer avançar a agenda.

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Ele também disse que a eventual participação do partido na base do governo está vinculada a um apoio da sigla à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Casa.

“Uma coisa não está ligada à outra. Rodrigo não é um candidato do Democratas, é um candidato de diversos partidos da Câmara dos Deputados”, disse ACM Neto, que também é prefeito de Salvador.

Segundo contou, o DEM deve fazer uma reunião em fevereiro para deliberar se integra ou não a base do governo. A adesão não foi automática, a despeito de ser o partido ter o comando de três Pastas importantes na Esplanada: Casa Civil, com Onyx Lorenzoni (RS); Saúde, com Luiz Henrique Mandetta (MS); e Agricultura, com Tereza Cristina (MS).

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Bolsonaro na posse presidencial

1 | 22

Emoção Jair Bolsonaro

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
2 | 22

Arminha

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
3 | 22

Aceno

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
4 | 22

Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
5 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
6 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
7 | 22

Congresso

Foto: Gabriela Biló/Estadão
8 | 22

Congresso

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
9 | 22

Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
10 | 22

Congresso

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
11 | 22

Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 22

Congresso

Foto: Marianna Holanda/Estadão
13 | 22

Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
14 | 22

Subindo a rampa

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
15 | 22

Rampa

Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados
16 | 22

Abraço

Foto: Sergio LIMA / AFP
17 | 22

Faixa

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
18 | 22

Passagem

Foto: EVARISTO SA / AFP
19 | 22

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
20 | 22

Bandeira

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
21 | 22

Bolsonaro

Foto: Carl de Souza / AFP
22 | 22

Hino

Foto: EFE/ Antonio Lacerda

“O partido provavelmente vai se reunir em fevereiro para deliberar uma posição formal. Mas, independente de qualquer coisa, a gente sabe que tem uma agenda do país que não pode esperar e que conta com o nosso apoio. Até lá a gente tem tempo para ver quais são as prioridades do governo e a partir daí estabelecer uma posição formal de ingresso na base”, afirmou o presidente do DEM.

Na avaliação dele, Bolsonaro tem sido “fiel à sua palavra”, de não se envolver na disputa e lembrou que quando isso aconteceu em outras eleições na Casa, com Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Severino Cavalcanti (PP-PE), não deu certo. Os dois deixaram a presidência após escândalos de corrupção - o primeiro foi cassado e preso, enquanto o segundo renunciou apenas.

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A respeito do que chamou de “agenda do País”, ACM Neto ressaltou que tanto o partido quanto Maia consideram essenciais a agenda das reformas, que o próprio Bolsonaro tem defendido também. “Prioridade número um”. A reforma da Previdência, afirmou, tem que ser votada neste ano ainda.

Uma das críticas de deputados do PSL a Maia é que ele não encampa a chamada pauta conservadora (Escola Sem Partido, desarmamento, etc), como outros candidatos, como João Campos (PRB-GO) e Capitão Augusto (PR-SP). Para o presidente do DEM, essas questões não são de partido, mas têm que partir da “posição de cada parlamentar”.

Na próxima legislatura, o PSL será a segunda maior bancada, com 52 deputados federais. O DEM, de Maia, tem saiu de 42 parlamentares neste ano para 29 no ano que vem.

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'Coerência'

Para políticos que acompanharam in loco a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro no Congresso, o recém-empossado presidente da República fez um discurso coerente com o que ele apresentou em sua campanha.

Imagens da posse de Jair Bolsonaro

1 | 29

Rolls-Royce

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
2 | 29

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
3 | 29

Posse

Foto: ERNESTO RODRIGUES/ ESTADAO
4 | 29

Posse Bolsonaro

Foto: Nelson Almeida/AFP
5 | 29

Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
6 | 29

Faixa

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
7 | 29

Israel

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
8 | 29

Temer e Marcela

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
9 | 29

Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
10 | 29

Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
11 | 29

Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 29

Tropas

Foto: Estadão
13 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
14 | 29

Público

Foto: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO
15 | 29

Público

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
16 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
17 | 29

Público

Foto: Wilton Júnior/Estadão
18 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
19 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
20 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
21 | 29

Movimentação do público e aglomeração de apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Junior/Estadão
22 | 29

Bombeiros

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
23 | 29

Militares

Foto: ERNESTO RODRIGUES / ESTADÃO
24 | 29

Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
25 | 29

Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
26 | 29

Planalto

Foto: Dida Sampaio/Estadão
27 | 29

Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
28 | 29

Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
29 | 29

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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"Ele focou muito em recuperar os empregos do nosso País e do que depender do nosso trabalho na Câmara vamos apoiar todas as medidas que tenham esse sentido", afirmou o líder do MDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que o discurso não decepcionou, em um momento em que "a sociedade toda se mobilizou, foi pra rua e garantiu uma eleição acima de posições partidárias".

Caiado disse que Bolsonaro sabe que o Brasil precisa de reformas e que deverá ter o apoio do seu governo e da bancada de Goiás no Congresso.

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"Me atrevo a dizer que até julho ele aprova a Reforma da Previdência. Hoje é um sentimento generalizado", disse.

Sobre o pacote de decretos que Bolsonaro já anunciou que deverá assinar, Caiado afirmou acreditar se tratar de medidas como corte de despesas  e cancelamento de licitações. "Revendo todos os gastos supérfluo do Estado", disse.

BRASÍLIA - O prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, criticou a ausência de representantes da oposição na posse do presidente Jair Bolsonaro. O mandatário lembrou que, embora fizesse oposição ao PT, participou da cerimônia que empossou a presidente Dilma Rousseff. “A eleição acabou. É preciso desmontar o palanque”, afirmou, ao deixar a solenidade que empossou Bolsonaro e  seu vice, general Hamilton Mourão, na Câmara dos Deputados.

O presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto. Foto: Ascom Prefeitura Pacheco Maia

ACM Neto fez elogios ao discurso de Bolsonaro, que, segundo ele, apontou para a necessidade de uma mudança no País e demonstrou a intenção de governar para todos. Ele disse contar com a “ajuda” do Congresso para fazer avançar a agenda.

Ele também disse que a eventual participação do partido na base do governo está vinculada a um apoio da sigla à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Casa.

“Uma coisa não está ligada à outra. Rodrigo não é um candidato do Democratas, é um candidato de diversos partidos da Câmara dos Deputados”, disse ACM Neto, que também é prefeito de Salvador.

Segundo contou, o DEM deve fazer uma reunião em fevereiro para deliberar se integra ou não a base do governo. A adesão não foi automática, a despeito de ser o partido ter o comando de três Pastas importantes na Esplanada: Casa Civil, com Onyx Lorenzoni (RS); Saúde, com Luiz Henrique Mandetta (MS); e Agricultura, com Tereza Cristina (MS).

Bolsonaro na posse presidencial

1 | 22

Emoção Jair Bolsonaro

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
2 | 22

Arminha

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
3 | 22

Aceno

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
4 | 22

Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
5 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
6 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
7 | 22

Congresso

Foto: Gabriela Biló/Estadão
8 | 22

Congresso

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
9 | 22

Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
10 | 22

Congresso

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Bolsonaro e Netanyahu

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12 | 22

Congresso

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Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
14 | 22

Subindo a rampa

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15 | 22

Rampa

Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados
16 | 22

Abraço

Foto: Sergio LIMA / AFP
17 | 22

Faixa

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
18 | 22

Passagem

Foto: EVARISTO SA / AFP
19 | 22

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
20 | 22

Bandeira

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
21 | 22

Bolsonaro

Foto: Carl de Souza / AFP
22 | 22

Hino

Foto: EFE/ Antonio Lacerda

“O partido provavelmente vai se reunir em fevereiro para deliberar uma posição formal. Mas, independente de qualquer coisa, a gente sabe que tem uma agenda do país que não pode esperar e que conta com o nosso apoio. Até lá a gente tem tempo para ver quais são as prioridades do governo e a partir daí estabelecer uma posição formal de ingresso na base”, afirmou o presidente do DEM.

Na avaliação dele, Bolsonaro tem sido “fiel à sua palavra”, de não se envolver na disputa e lembrou que quando isso aconteceu em outras eleições na Casa, com Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Severino Cavalcanti (PP-PE), não deu certo. Os dois deixaram a presidência após escândalos de corrupção - o primeiro foi cassado e preso, enquanto o segundo renunciou apenas.

A respeito do que chamou de “agenda do País”, ACM Neto ressaltou que tanto o partido quanto Maia consideram essenciais a agenda das reformas, que o próprio Bolsonaro tem defendido também. “Prioridade número um”. A reforma da Previdência, afirmou, tem que ser votada neste ano ainda.

Uma das críticas de deputados do PSL a Maia é que ele não encampa a chamada pauta conservadora (Escola Sem Partido, desarmamento, etc), como outros candidatos, como João Campos (PRB-GO) e Capitão Augusto (PR-SP). Para o presidente do DEM, essas questões não são de partido, mas têm que partir da “posição de cada parlamentar”.

Na próxima legislatura, o PSL será a segunda maior bancada, com 52 deputados federais. O DEM, de Maia, tem saiu de 42 parlamentares neste ano para 29 no ano que vem.

'Coerência'

Para políticos que acompanharam in loco a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro no Congresso, o recém-empossado presidente da República fez um discurso coerente com o que ele apresentou em sua campanha.

Imagens da posse de Jair Bolsonaro

1 | 29

Rolls-Royce

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
2 | 29

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
3 | 29

Posse

Foto: ERNESTO RODRIGUES/ ESTADAO
4 | 29

Posse Bolsonaro

Foto: Nelson Almeida/AFP
5 | 29

Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
6 | 29

Faixa

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
7 | 29

Israel

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
8 | 29

Temer e Marcela

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
9 | 29

Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
10 | 29

Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
11 | 29

Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 29

Tropas

Foto: Estadão
13 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
14 | 29

Público

Foto: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO
15 | 29

Público

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
16 | 29

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Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
17 | 29

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19 | 29

Público

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20 | 29

Público

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21 | 29

Movimentação do público e aglomeração de apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Junior/Estadão
22 | 29

Bombeiros

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
23 | 29

Militares

Foto: ERNESTO RODRIGUES / ESTADÃO
24 | 29

Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
25 | 29

Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
26 | 29

Planalto

Foto: Dida Sampaio/Estadão
27 | 29

Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
28 | 29

Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
29 | 29

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO

"Ele focou muito em recuperar os empregos do nosso País e do que depender do nosso trabalho na Câmara vamos apoiar todas as medidas que tenham esse sentido", afirmou o líder do MDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que o discurso não decepcionou, em um momento em que "a sociedade toda se mobilizou, foi pra rua e garantiu uma eleição acima de posições partidárias".

Caiado disse que Bolsonaro sabe que o Brasil precisa de reformas e que deverá ter o apoio do seu governo e da bancada de Goiás no Congresso.

"Me atrevo a dizer que até julho ele aprova a Reforma da Previdência. Hoje é um sentimento generalizado", disse.

Sobre o pacote de decretos que Bolsonaro já anunciou que deverá assinar, Caiado afirmou acreditar se tratar de medidas como corte de despesas  e cancelamento de licitações. "Revendo todos os gastos supérfluo do Estado", disse.

BRASÍLIA - O prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, criticou a ausência de representantes da oposição na posse do presidente Jair Bolsonaro. O mandatário lembrou que, embora fizesse oposição ao PT, participou da cerimônia que empossou a presidente Dilma Rousseff. “A eleição acabou. É preciso desmontar o palanque”, afirmou, ao deixar a solenidade que empossou Bolsonaro e  seu vice, general Hamilton Mourão, na Câmara dos Deputados.

O presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto. Foto: Ascom Prefeitura Pacheco Maia

ACM Neto fez elogios ao discurso de Bolsonaro, que, segundo ele, apontou para a necessidade de uma mudança no País e demonstrou a intenção de governar para todos. Ele disse contar com a “ajuda” do Congresso para fazer avançar a agenda.

Ele também disse que a eventual participação do partido na base do governo está vinculada a um apoio da sigla à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Casa.

“Uma coisa não está ligada à outra. Rodrigo não é um candidato do Democratas, é um candidato de diversos partidos da Câmara dos Deputados”, disse ACM Neto, que também é prefeito de Salvador.

Segundo contou, o DEM deve fazer uma reunião em fevereiro para deliberar se integra ou não a base do governo. A adesão não foi automática, a despeito de ser o partido ter o comando de três Pastas importantes na Esplanada: Casa Civil, com Onyx Lorenzoni (RS); Saúde, com Luiz Henrique Mandetta (MS); e Agricultura, com Tereza Cristina (MS).

Bolsonaro na posse presidencial

1 | 22

Emoção Jair Bolsonaro

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
2 | 22

Arminha

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
3 | 22

Aceno

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
4 | 22

Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
5 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
6 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
7 | 22

Congresso

Foto: Gabriela Biló/Estadão
8 | 22

Congresso

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
9 | 22

Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
10 | 22

Congresso

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
11 | 22

Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 22

Congresso

Foto: Marianna Holanda/Estadão
13 | 22

Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
14 | 22

Subindo a rampa

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
15 | 22

Rampa

Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados
16 | 22

Abraço

Foto: Sergio LIMA / AFP
17 | 22

Faixa

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
18 | 22

Passagem

Foto: EVARISTO SA / AFP
19 | 22

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
20 | 22

Bandeira

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
21 | 22

Bolsonaro

Foto: Carl de Souza / AFP
22 | 22

Hino

Foto: EFE/ Antonio Lacerda

“O partido provavelmente vai se reunir em fevereiro para deliberar uma posição formal. Mas, independente de qualquer coisa, a gente sabe que tem uma agenda do país que não pode esperar e que conta com o nosso apoio. Até lá a gente tem tempo para ver quais são as prioridades do governo e a partir daí estabelecer uma posição formal de ingresso na base”, afirmou o presidente do DEM.

Na avaliação dele, Bolsonaro tem sido “fiel à sua palavra”, de não se envolver na disputa e lembrou que quando isso aconteceu em outras eleições na Casa, com Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Severino Cavalcanti (PP-PE), não deu certo. Os dois deixaram a presidência após escândalos de corrupção - o primeiro foi cassado e preso, enquanto o segundo renunciou apenas.

A respeito do que chamou de “agenda do País”, ACM Neto ressaltou que tanto o partido quanto Maia consideram essenciais a agenda das reformas, que o próprio Bolsonaro tem defendido também. “Prioridade número um”. A reforma da Previdência, afirmou, tem que ser votada neste ano ainda.

Uma das críticas de deputados do PSL a Maia é que ele não encampa a chamada pauta conservadora (Escola Sem Partido, desarmamento, etc), como outros candidatos, como João Campos (PRB-GO) e Capitão Augusto (PR-SP). Para o presidente do DEM, essas questões não são de partido, mas têm que partir da “posição de cada parlamentar”.

Na próxima legislatura, o PSL será a segunda maior bancada, com 52 deputados federais. O DEM, de Maia, tem saiu de 42 parlamentares neste ano para 29 no ano que vem.

'Coerência'

Para políticos que acompanharam in loco a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro no Congresso, o recém-empossado presidente da República fez um discurso coerente com o que ele apresentou em sua campanha.

Imagens da posse de Jair Bolsonaro

1 | 29

Rolls-Royce

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
2 | 29

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
3 | 29

Posse

Foto: ERNESTO RODRIGUES/ ESTADAO
4 | 29

Posse Bolsonaro

Foto: Nelson Almeida/AFP
5 | 29

Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
6 | 29

Faixa

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
7 | 29

Israel

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
8 | 29

Temer e Marcela

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
9 | 29

Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
10 | 29

Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
11 | 29

Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tropas

Foto: Estadão
13 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
14 | 29

Público

Foto: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO
15 | 29

Público

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
16 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
17 | 29

Público

Foto: Wilton Júnior/Estadão
18 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
19 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
20 | 29

Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
21 | 29

Movimentação do público e aglomeração de apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Bombeiros

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
23 | 29

Militares

Foto: ERNESTO RODRIGUES / ESTADÃO
24 | 29

Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
25 | 29

Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
26 | 29

Planalto

Foto: Dida Sampaio/Estadão
27 | 29

Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
28 | 29

Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
29 | 29

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO

"Ele focou muito em recuperar os empregos do nosso País e do que depender do nosso trabalho na Câmara vamos apoiar todas as medidas que tenham esse sentido", afirmou o líder do MDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que o discurso não decepcionou, em um momento em que "a sociedade toda se mobilizou, foi pra rua e garantiu uma eleição acima de posições partidárias".

Caiado disse que Bolsonaro sabe que o Brasil precisa de reformas e que deverá ter o apoio do seu governo e da bancada de Goiás no Congresso.

"Me atrevo a dizer que até julho ele aprova a Reforma da Previdência. Hoje é um sentimento generalizado", disse.

Sobre o pacote de decretos que Bolsonaro já anunciou que deverá assinar, Caiado afirmou acreditar se tratar de medidas como corte de despesas  e cancelamento de licitações. "Revendo todos os gastos supérfluo do Estado", disse.

BRASÍLIA - O prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, criticou a ausência de representantes da oposição na posse do presidente Jair Bolsonaro. O mandatário lembrou que, embora fizesse oposição ao PT, participou da cerimônia que empossou a presidente Dilma Rousseff. “A eleição acabou. É preciso desmontar o palanque”, afirmou, ao deixar a solenidade que empossou Bolsonaro e  seu vice, general Hamilton Mourão, na Câmara dos Deputados.

O presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto. Foto: Ascom Prefeitura Pacheco Maia

ACM Neto fez elogios ao discurso de Bolsonaro, que, segundo ele, apontou para a necessidade de uma mudança no País e demonstrou a intenção de governar para todos. Ele disse contar com a “ajuda” do Congresso para fazer avançar a agenda.

Ele também disse que a eventual participação do partido na base do governo está vinculada a um apoio da sigla à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Casa.

“Uma coisa não está ligada à outra. Rodrigo não é um candidato do Democratas, é um candidato de diversos partidos da Câmara dos Deputados”, disse ACM Neto, que também é prefeito de Salvador.

Segundo contou, o DEM deve fazer uma reunião em fevereiro para deliberar se integra ou não a base do governo. A adesão não foi automática, a despeito de ser o partido ter o comando de três Pastas importantes na Esplanada: Casa Civil, com Onyx Lorenzoni (RS); Saúde, com Luiz Henrique Mandetta (MS); e Agricultura, com Tereza Cristina (MS).

Bolsonaro na posse presidencial

1 | 22

Emoção Jair Bolsonaro

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
2 | 22

Arminha

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3 | 22

Aceno

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
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Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
6 | 22

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
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Congresso

Foto: Gabriela Biló/Estadão
8 | 22

Congresso

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Posse

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10 | 22

Congresso

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11 | 22

Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Congresso

Foto: Marianna Holanda/Estadão
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Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
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Subindo a rampa

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
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Rampa

Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados
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Abraço

Foto: Sergio LIMA / AFP
17 | 22

Faixa

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
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Passagem

Foto: EVARISTO SA / AFP
19 | 22

Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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Bandeira

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
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Bolsonaro

Foto: Carl de Souza / AFP
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Hino

Foto: EFE/ Antonio Lacerda

“O partido provavelmente vai se reunir em fevereiro para deliberar uma posição formal. Mas, independente de qualquer coisa, a gente sabe que tem uma agenda do país que não pode esperar e que conta com o nosso apoio. Até lá a gente tem tempo para ver quais são as prioridades do governo e a partir daí estabelecer uma posição formal de ingresso na base”, afirmou o presidente do DEM.

Na avaliação dele, Bolsonaro tem sido “fiel à sua palavra”, de não se envolver na disputa e lembrou que quando isso aconteceu em outras eleições na Casa, com Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Severino Cavalcanti (PP-PE), não deu certo. Os dois deixaram a presidência após escândalos de corrupção - o primeiro foi cassado e preso, enquanto o segundo renunciou apenas.

A respeito do que chamou de “agenda do País”, ACM Neto ressaltou que tanto o partido quanto Maia consideram essenciais a agenda das reformas, que o próprio Bolsonaro tem defendido também. “Prioridade número um”. A reforma da Previdência, afirmou, tem que ser votada neste ano ainda.

Uma das críticas de deputados do PSL a Maia é que ele não encampa a chamada pauta conservadora (Escola Sem Partido, desarmamento, etc), como outros candidatos, como João Campos (PRB-GO) e Capitão Augusto (PR-SP). Para o presidente do DEM, essas questões não são de partido, mas têm que partir da “posição de cada parlamentar”.

Na próxima legislatura, o PSL será a segunda maior bancada, com 52 deputados federais. O DEM, de Maia, tem saiu de 42 parlamentares neste ano para 29 no ano que vem.

'Coerência'

Para políticos que acompanharam in loco a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro no Congresso, o recém-empossado presidente da República fez um discurso coerente com o que ele apresentou em sua campanha.

Imagens da posse de Jair Bolsonaro

1 | 29

Rolls-Royce

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
2 | 29

Coração

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADAO
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Posse

Foto: ERNESTO RODRIGUES/ ESTADAO
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Posse Bolsonaro

Foto: Nelson Almeida/AFP
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Posse

Foto: Nelson Almeida/AFP
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Faixa

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
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Israel

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
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Temer e Marcela

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
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Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
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Selfie

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
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Bolsonaro e Netanyahu

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tropas

Foto: Estadão
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Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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Público

Foto: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO
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Público

Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão
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Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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Público

Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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Público

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO
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Movimentação do público e aglomeração de apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Bombeiros

Foto: DIDA SAMPAIO/ ESTADAO
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Militares

Foto: ERNESTO RODRIGUES / ESTADÃO
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Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Esplanada

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Planalto

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Confusão com cavalos

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Temer e Marcela

Foto: Ueslei Marcelino/Estadão
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Parlatório

Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADAO

"Ele focou muito em recuperar os empregos do nosso País e do que depender do nosso trabalho na Câmara vamos apoiar todas as medidas que tenham esse sentido", afirmou o líder do MDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que o discurso não decepcionou, em um momento em que "a sociedade toda se mobilizou, foi pra rua e garantiu uma eleição acima de posições partidárias".

Caiado disse que Bolsonaro sabe que o Brasil precisa de reformas e que deverá ter o apoio do seu governo e da bancada de Goiás no Congresso.

"Me atrevo a dizer que até julho ele aprova a Reforma da Previdência. Hoje é um sentimento generalizado", disse.

Sobre o pacote de decretos que Bolsonaro já anunciou que deverá assinar, Caiado afirmou acreditar se tratar de medidas como corte de despesas  e cancelamento de licitações. "Revendo todos os gastos supérfluo do Estado", disse.

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