Aliados blindam Agnelo, que se livra de ir à Câmara


Deputados alegam que acusações contra governador são 'problema paroquial' e derrubam convite para ele explicar suspeita de corrupção no Esporte e na Anvisa

Por Eugênia Lopes e BRASÍLIA

Momentos após selar acordo para a ida hoje do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, à Câmara, líderes de partidos aliados derrubaram ontem requerimento para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), fosse à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle explicar sua suposta ligação com esquema de desvio de verbas no Esporte e suspeita de corrupção na Anvisa. Agnelo comandou o Ministério do Esporte entre 2003 e 2006, quando ainda era filiado ao PC do B, e deixou em seu lugar Orlando Silva (PC do B), demitido do cargo na semana passada. Em 2008, era diretor da Anvisa. De autoria dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Fernando Francischini (PSDB- PR), o requerimento para ouvir Agnelo foi rejeitado por 10 votos a 6. A pedido do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atuou para derrubar o convite ao petista. "A Câmara não é lugar para tratar de briga local", argumentou Cunha. "Os governistas alegaram que era um problema paroquial para derrubar o requerimento", disse, conformado, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). Odair Cunha (PT-MG) foi outro da linha de frente do governo para poupar Agnelo. "Aqui não é o foro adequado. Cabe à Câmara Distrital fazer a convocação para que ele preste esclarecimentos", argumentou Cunha. "Este não é um órgão para investigar governos estaduais." Na avaliação dos governistas, Agnelo deve ser investigado pela Câmara Distrital, onde detém maioria. Durante o debate na Comissão de Fiscalização e Controle, a oposição contou com o apoio do deputado Izalci (PR-DF), um dos mais empenhados em aprovar o convite para que Agnelo fosse se explicar. Apesar de ser da base aliada, Izalci foi secretário de Ciência e Tecnologia nos governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e é inimigo político do petista. Com o ex-ministro Orlando Silva, Agnelo é alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que apura desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Além disso, também foi flagrado em conversas gravadas prometendo ajuda ao policial militar João Dias, dono de ONGs suspeitas de desviar recursos do programa. Em 2008, Agnelo, então diretor da Anvisa, recebeu depósito de R$ 5 mil em sua conta de Daniel Almeida Tavares, lobista do laboratório União Química.

Momentos após selar acordo para a ida hoje do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, à Câmara, líderes de partidos aliados derrubaram ontem requerimento para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), fosse à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle explicar sua suposta ligação com esquema de desvio de verbas no Esporte e suspeita de corrupção na Anvisa. Agnelo comandou o Ministério do Esporte entre 2003 e 2006, quando ainda era filiado ao PC do B, e deixou em seu lugar Orlando Silva (PC do B), demitido do cargo na semana passada. Em 2008, era diretor da Anvisa. De autoria dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Fernando Francischini (PSDB- PR), o requerimento para ouvir Agnelo foi rejeitado por 10 votos a 6. A pedido do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atuou para derrubar o convite ao petista. "A Câmara não é lugar para tratar de briga local", argumentou Cunha. "Os governistas alegaram que era um problema paroquial para derrubar o requerimento", disse, conformado, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). Odair Cunha (PT-MG) foi outro da linha de frente do governo para poupar Agnelo. "Aqui não é o foro adequado. Cabe à Câmara Distrital fazer a convocação para que ele preste esclarecimentos", argumentou Cunha. "Este não é um órgão para investigar governos estaduais." Na avaliação dos governistas, Agnelo deve ser investigado pela Câmara Distrital, onde detém maioria. Durante o debate na Comissão de Fiscalização e Controle, a oposição contou com o apoio do deputado Izalci (PR-DF), um dos mais empenhados em aprovar o convite para que Agnelo fosse se explicar. Apesar de ser da base aliada, Izalci foi secretário de Ciência e Tecnologia nos governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e é inimigo político do petista. Com o ex-ministro Orlando Silva, Agnelo é alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que apura desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Além disso, também foi flagrado em conversas gravadas prometendo ajuda ao policial militar João Dias, dono de ONGs suspeitas de desviar recursos do programa. Em 2008, Agnelo, então diretor da Anvisa, recebeu depósito de R$ 5 mil em sua conta de Daniel Almeida Tavares, lobista do laboratório União Química.

Momentos após selar acordo para a ida hoje do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, à Câmara, líderes de partidos aliados derrubaram ontem requerimento para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), fosse à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle explicar sua suposta ligação com esquema de desvio de verbas no Esporte e suspeita de corrupção na Anvisa. Agnelo comandou o Ministério do Esporte entre 2003 e 2006, quando ainda era filiado ao PC do B, e deixou em seu lugar Orlando Silva (PC do B), demitido do cargo na semana passada. Em 2008, era diretor da Anvisa. De autoria dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Fernando Francischini (PSDB- PR), o requerimento para ouvir Agnelo foi rejeitado por 10 votos a 6. A pedido do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atuou para derrubar o convite ao petista. "A Câmara não é lugar para tratar de briga local", argumentou Cunha. "Os governistas alegaram que era um problema paroquial para derrubar o requerimento", disse, conformado, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). Odair Cunha (PT-MG) foi outro da linha de frente do governo para poupar Agnelo. "Aqui não é o foro adequado. Cabe à Câmara Distrital fazer a convocação para que ele preste esclarecimentos", argumentou Cunha. "Este não é um órgão para investigar governos estaduais." Na avaliação dos governistas, Agnelo deve ser investigado pela Câmara Distrital, onde detém maioria. Durante o debate na Comissão de Fiscalização e Controle, a oposição contou com o apoio do deputado Izalci (PR-DF), um dos mais empenhados em aprovar o convite para que Agnelo fosse se explicar. Apesar de ser da base aliada, Izalci foi secretário de Ciência e Tecnologia nos governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e é inimigo político do petista. Com o ex-ministro Orlando Silva, Agnelo é alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que apura desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Além disso, também foi flagrado em conversas gravadas prometendo ajuda ao policial militar João Dias, dono de ONGs suspeitas de desviar recursos do programa. Em 2008, Agnelo, então diretor da Anvisa, recebeu depósito de R$ 5 mil em sua conta de Daniel Almeida Tavares, lobista do laboratório União Química.

Momentos após selar acordo para a ida hoje do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, à Câmara, líderes de partidos aliados derrubaram ontem requerimento para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), fosse à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle explicar sua suposta ligação com esquema de desvio de verbas no Esporte e suspeita de corrupção na Anvisa. Agnelo comandou o Ministério do Esporte entre 2003 e 2006, quando ainda era filiado ao PC do B, e deixou em seu lugar Orlando Silva (PC do B), demitido do cargo na semana passada. Em 2008, era diretor da Anvisa. De autoria dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Fernando Francischini (PSDB- PR), o requerimento para ouvir Agnelo foi rejeitado por 10 votos a 6. A pedido do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atuou para derrubar o convite ao petista. "A Câmara não é lugar para tratar de briga local", argumentou Cunha. "Os governistas alegaram que era um problema paroquial para derrubar o requerimento", disse, conformado, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). Odair Cunha (PT-MG) foi outro da linha de frente do governo para poupar Agnelo. "Aqui não é o foro adequado. Cabe à Câmara Distrital fazer a convocação para que ele preste esclarecimentos", argumentou Cunha. "Este não é um órgão para investigar governos estaduais." Na avaliação dos governistas, Agnelo deve ser investigado pela Câmara Distrital, onde detém maioria. Durante o debate na Comissão de Fiscalização e Controle, a oposição contou com o apoio do deputado Izalci (PR-DF), um dos mais empenhados em aprovar o convite para que Agnelo fosse se explicar. Apesar de ser da base aliada, Izalci foi secretário de Ciência e Tecnologia nos governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e é inimigo político do petista. Com o ex-ministro Orlando Silva, Agnelo é alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que apura desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Além disso, também foi flagrado em conversas gravadas prometendo ajuda ao policial militar João Dias, dono de ONGs suspeitas de desviar recursos do programa. Em 2008, Agnelo, então diretor da Anvisa, recebeu depósito de R$ 5 mil em sua conta de Daniel Almeida Tavares, lobista do laboratório União Química.

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