Análise: Lógica propagada por Montoro vale para disputa presidencial


É importante para os pretendentes ao Palácio do Planalto costurar alianças em seus Estados natais

Por Rodrigo Augusto Prando
Atualização:

Franco Montoro costumava afirmar que o cidadão não vive na União, no Estado, mas, sim, no município. A lógica vale, também, para a eleição presidencial. É importante para os pretendentes ao Palácio do Planalto costurar alianças em seus Estados natais, tendo, com isso, governadores, prefeitos e vereadores divulgando seus nomes e lutando por votos. Até o momento, o cenário é confuso: são muitos os candidatos e as alianças não são claras. Até as convenções partidárias (entre 20 de julho e 5 de agosto), o quadro mudará sensivelmente, com a retirada de candidaturas e o apoio formal aos mais competitivos.

Geraldo Alckmin (PSDB), por exemplo, possui vantagens, pois tem o apoio de João Doria (tucano e na liderança) e Márcio França (do PSB, que foi seu vice). O candidato do PT que, na impossibilidade de Lula concorrer, pode ser Fernando Haddad, terá candidato petista concorrendo ao governo de São Paulo e, por isso, palanque garantido. Já Jair Bolsonaro (PSL) ainda não garantiu nem alianças nem palanque em seu reduto eleitoral, o Rio de Janeiro.

Ciro Gomes (PDT) é outro em dificuldades no Ceará, tendendo a apoiar o candidato do PT no Estado, mas não tendo, em contrapartida, o apoio do PT nem no Estado nem no plano nacional. Palanques eletrônicos – tempo de rádio e televisão, ainda que pequenos – podem ser uma boa estratégia para Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB). Por fim, o MDB, com Michel Temer ou Henrique Meirelles, não deve ter candidato próprio, mas apoiar alguém do chamado centro.

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* PROFESSOR DO MACKENZIE E DOUTOR EM SOCIOLOGIA

Franco Montoro costumava afirmar que o cidadão não vive na União, no Estado, mas, sim, no município. A lógica vale, também, para a eleição presidencial. É importante para os pretendentes ao Palácio do Planalto costurar alianças em seus Estados natais, tendo, com isso, governadores, prefeitos e vereadores divulgando seus nomes e lutando por votos. Até o momento, o cenário é confuso: são muitos os candidatos e as alianças não são claras. Até as convenções partidárias (entre 20 de julho e 5 de agosto), o quadro mudará sensivelmente, com a retirada de candidaturas e o apoio formal aos mais competitivos.

Geraldo Alckmin (PSDB), por exemplo, possui vantagens, pois tem o apoio de João Doria (tucano e na liderança) e Márcio França (do PSB, que foi seu vice). O candidato do PT que, na impossibilidade de Lula concorrer, pode ser Fernando Haddad, terá candidato petista concorrendo ao governo de São Paulo e, por isso, palanque garantido. Já Jair Bolsonaro (PSL) ainda não garantiu nem alianças nem palanque em seu reduto eleitoral, o Rio de Janeiro.

Ciro Gomes (PDT) é outro em dificuldades no Ceará, tendendo a apoiar o candidato do PT no Estado, mas não tendo, em contrapartida, o apoio do PT nem no Estado nem no plano nacional. Palanques eletrônicos – tempo de rádio e televisão, ainda que pequenos – podem ser uma boa estratégia para Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB). Por fim, o MDB, com Michel Temer ou Henrique Meirelles, não deve ter candidato próprio, mas apoiar alguém do chamado centro.

* PROFESSOR DO MACKENZIE E DOUTOR EM SOCIOLOGIA

Franco Montoro costumava afirmar que o cidadão não vive na União, no Estado, mas, sim, no município. A lógica vale, também, para a eleição presidencial. É importante para os pretendentes ao Palácio do Planalto costurar alianças em seus Estados natais, tendo, com isso, governadores, prefeitos e vereadores divulgando seus nomes e lutando por votos. Até o momento, o cenário é confuso: são muitos os candidatos e as alianças não são claras. Até as convenções partidárias (entre 20 de julho e 5 de agosto), o quadro mudará sensivelmente, com a retirada de candidaturas e o apoio formal aos mais competitivos.

Geraldo Alckmin (PSDB), por exemplo, possui vantagens, pois tem o apoio de João Doria (tucano e na liderança) e Márcio França (do PSB, que foi seu vice). O candidato do PT que, na impossibilidade de Lula concorrer, pode ser Fernando Haddad, terá candidato petista concorrendo ao governo de São Paulo e, por isso, palanque garantido. Já Jair Bolsonaro (PSL) ainda não garantiu nem alianças nem palanque em seu reduto eleitoral, o Rio de Janeiro.

Ciro Gomes (PDT) é outro em dificuldades no Ceará, tendendo a apoiar o candidato do PT no Estado, mas não tendo, em contrapartida, o apoio do PT nem no Estado nem no plano nacional. Palanques eletrônicos – tempo de rádio e televisão, ainda que pequenos – podem ser uma boa estratégia para Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB). Por fim, o MDB, com Michel Temer ou Henrique Meirelles, não deve ter candidato próprio, mas apoiar alguém do chamado centro.

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Franco Montoro costumava afirmar que o cidadão não vive na União, no Estado, mas, sim, no município. A lógica vale, também, para a eleição presidencial. É importante para os pretendentes ao Palácio do Planalto costurar alianças em seus Estados natais, tendo, com isso, governadores, prefeitos e vereadores divulgando seus nomes e lutando por votos. Até o momento, o cenário é confuso: são muitos os candidatos e as alianças não são claras. Até as convenções partidárias (entre 20 de julho e 5 de agosto), o quadro mudará sensivelmente, com a retirada de candidaturas e o apoio formal aos mais competitivos.

Geraldo Alckmin (PSDB), por exemplo, possui vantagens, pois tem o apoio de João Doria (tucano e na liderança) e Márcio França (do PSB, que foi seu vice). O candidato do PT que, na impossibilidade de Lula concorrer, pode ser Fernando Haddad, terá candidato petista concorrendo ao governo de São Paulo e, por isso, palanque garantido. Já Jair Bolsonaro (PSL) ainda não garantiu nem alianças nem palanque em seu reduto eleitoral, o Rio de Janeiro.

Ciro Gomes (PDT) é outro em dificuldades no Ceará, tendendo a apoiar o candidato do PT no Estado, mas não tendo, em contrapartida, o apoio do PT nem no Estado nem no plano nacional. Palanques eletrônicos – tempo de rádio e televisão, ainda que pequenos – podem ser uma boa estratégia para Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB). Por fim, o MDB, com Michel Temer ou Henrique Meirelles, não deve ter candidato próprio, mas apoiar alguém do chamado centro.

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