Discurso de Dilma é mais raro e curto que o de Lula


Análise do 'Estadão Dados' mostra que falas da presidente têm, em média, 16% menos palavras que as de seu antecessor no cargo

Por Daniel Bramatti e AMANDA ROSSI

A presidente Dilma Rousseff fez menos discursos e pronunciamentos públicos em cerimônias e eventos oficiais do governo federal que o seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento feito pelo Estadão Dados revela que, na comparação dos dois primeiros anos de mandato de ambos presidentes, Dilma fez 39% menos pronunciamentos. Ela é, também, mais sucinta: suas manifestações têm, em média, 16% menos palavras.Dilma discursou publicamente, em Brasília ou em viagens pelo País ou exterior, 15 vezes por mês, em média, desde que tomou posse. Lula, em comparação, fez 24 discursos por mês nos dois primeiros anos de gestão.A presidente é considerada uma política com perfil técnico. Quando disputou a presidência em 2010, teve de fazer treinamento para falar publicamente. Já o ex-presidente começou a carreira fazendo política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde comandava greves, discursava e concedia entrevistas. Lula gosta de falar publicamente e chegou a não seguir orientações médicas durante o tratamento de combate ao câncer na laringe ao fazer pronunciamentos mais longos do que deveria. Os palcos dos discursos marcam outra diferença entre os dois dirigentes. Lula fazia uso da palavra em mais lugares - ano a ano, foram no mínimo 77 cidades diferentes (2004), e, no máximo, 130 (2010). Já a atual presidente ocupou palanques e púlpitos em 47 e 40 lugares distintos, respectivamente em 2011 e 2012. O ano de 2010, quando Lula se lançou à campanha para eleger sua sucessora, é marcado não apenas pelo ápice das viagens do então presidente, mas também por sua verborragia. Naquele ano, os discursos compilados pelos assessores da Presidência da República somaram 944 mil palavras - 58% a mais do que a média dos anos anteriores.Citação. O ex-presidente é frequentemente citado por sua sucessora. Mas Dilma vem reduzindo o número de menções a seu padrinho político. No seu primeiro ano de mandato, Lula foi mencionado em 96 discursos. Neste ano, foram 67 menções.Dezembro foi o recorde de pronunciamentos feitos por Dilma - mês marcado por polêmicas em torno da divisão dos royalties do petróleo e da tentativa de reduzir tarifas de energia elétrica. Em relação ao mês anterior, o número de palavras dobrou, chegando a 55,8 mil em 29 discursos. Metade deles ocorreu em Brasília e sete no exterior, nas viagens a Paris e a Moscou. O recorde anterior era de abril de 2012, quando falou 36,2 mil palavras."Educação" e "crescimento" foram destaques nos discursos da presidente no último trimestre deste ano, com 158 e 140 aparições, respectivamente.Somente em dois pronunciamentos na França, a presidente usou "crescimento" 34 vezes. Os discursos ocorreram após a divulgação da variação do PIB do segundo para o terceiro trimestre de 2012, de apenas 0,6%, no início de dezembro, fato considerado "desastroso" pela oposição. Na sua fala, Dilma buscou minimizar o resultado e realçar avanços da economia brasileira. "O Brasil tem um verdadeiro mantra, é que crescimento se faz com criação de empregos e distribuição de renda", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff fez menos discursos e pronunciamentos públicos em cerimônias e eventos oficiais do governo federal que o seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento feito pelo Estadão Dados revela que, na comparação dos dois primeiros anos de mandato de ambos presidentes, Dilma fez 39% menos pronunciamentos. Ela é, também, mais sucinta: suas manifestações têm, em média, 16% menos palavras.Dilma discursou publicamente, em Brasília ou em viagens pelo País ou exterior, 15 vezes por mês, em média, desde que tomou posse. Lula, em comparação, fez 24 discursos por mês nos dois primeiros anos de gestão.A presidente é considerada uma política com perfil técnico. Quando disputou a presidência em 2010, teve de fazer treinamento para falar publicamente. Já o ex-presidente começou a carreira fazendo política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde comandava greves, discursava e concedia entrevistas. Lula gosta de falar publicamente e chegou a não seguir orientações médicas durante o tratamento de combate ao câncer na laringe ao fazer pronunciamentos mais longos do que deveria. Os palcos dos discursos marcam outra diferença entre os dois dirigentes. Lula fazia uso da palavra em mais lugares - ano a ano, foram no mínimo 77 cidades diferentes (2004), e, no máximo, 130 (2010). Já a atual presidente ocupou palanques e púlpitos em 47 e 40 lugares distintos, respectivamente em 2011 e 2012. O ano de 2010, quando Lula se lançou à campanha para eleger sua sucessora, é marcado não apenas pelo ápice das viagens do então presidente, mas também por sua verborragia. Naquele ano, os discursos compilados pelos assessores da Presidência da República somaram 944 mil palavras - 58% a mais do que a média dos anos anteriores.Citação. O ex-presidente é frequentemente citado por sua sucessora. Mas Dilma vem reduzindo o número de menções a seu padrinho político. No seu primeiro ano de mandato, Lula foi mencionado em 96 discursos. Neste ano, foram 67 menções.Dezembro foi o recorde de pronunciamentos feitos por Dilma - mês marcado por polêmicas em torno da divisão dos royalties do petróleo e da tentativa de reduzir tarifas de energia elétrica. Em relação ao mês anterior, o número de palavras dobrou, chegando a 55,8 mil em 29 discursos. Metade deles ocorreu em Brasília e sete no exterior, nas viagens a Paris e a Moscou. O recorde anterior era de abril de 2012, quando falou 36,2 mil palavras."Educação" e "crescimento" foram destaques nos discursos da presidente no último trimestre deste ano, com 158 e 140 aparições, respectivamente.Somente em dois pronunciamentos na França, a presidente usou "crescimento" 34 vezes. Os discursos ocorreram após a divulgação da variação do PIB do segundo para o terceiro trimestre de 2012, de apenas 0,6%, no início de dezembro, fato considerado "desastroso" pela oposição. Na sua fala, Dilma buscou minimizar o resultado e realçar avanços da economia brasileira. "O Brasil tem um verdadeiro mantra, é que crescimento se faz com criação de empregos e distribuição de renda", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff fez menos discursos e pronunciamentos públicos em cerimônias e eventos oficiais do governo federal que o seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento feito pelo Estadão Dados revela que, na comparação dos dois primeiros anos de mandato de ambos presidentes, Dilma fez 39% menos pronunciamentos. Ela é, também, mais sucinta: suas manifestações têm, em média, 16% menos palavras.Dilma discursou publicamente, em Brasília ou em viagens pelo País ou exterior, 15 vezes por mês, em média, desde que tomou posse. Lula, em comparação, fez 24 discursos por mês nos dois primeiros anos de gestão.A presidente é considerada uma política com perfil técnico. Quando disputou a presidência em 2010, teve de fazer treinamento para falar publicamente. Já o ex-presidente começou a carreira fazendo política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde comandava greves, discursava e concedia entrevistas. Lula gosta de falar publicamente e chegou a não seguir orientações médicas durante o tratamento de combate ao câncer na laringe ao fazer pronunciamentos mais longos do que deveria. Os palcos dos discursos marcam outra diferença entre os dois dirigentes. Lula fazia uso da palavra em mais lugares - ano a ano, foram no mínimo 77 cidades diferentes (2004), e, no máximo, 130 (2010). Já a atual presidente ocupou palanques e púlpitos em 47 e 40 lugares distintos, respectivamente em 2011 e 2012. O ano de 2010, quando Lula se lançou à campanha para eleger sua sucessora, é marcado não apenas pelo ápice das viagens do então presidente, mas também por sua verborragia. Naquele ano, os discursos compilados pelos assessores da Presidência da República somaram 944 mil palavras - 58% a mais do que a média dos anos anteriores.Citação. O ex-presidente é frequentemente citado por sua sucessora. Mas Dilma vem reduzindo o número de menções a seu padrinho político. No seu primeiro ano de mandato, Lula foi mencionado em 96 discursos. Neste ano, foram 67 menções.Dezembro foi o recorde de pronunciamentos feitos por Dilma - mês marcado por polêmicas em torno da divisão dos royalties do petróleo e da tentativa de reduzir tarifas de energia elétrica. Em relação ao mês anterior, o número de palavras dobrou, chegando a 55,8 mil em 29 discursos. Metade deles ocorreu em Brasília e sete no exterior, nas viagens a Paris e a Moscou. O recorde anterior era de abril de 2012, quando falou 36,2 mil palavras."Educação" e "crescimento" foram destaques nos discursos da presidente no último trimestre deste ano, com 158 e 140 aparições, respectivamente.Somente em dois pronunciamentos na França, a presidente usou "crescimento" 34 vezes. Os discursos ocorreram após a divulgação da variação do PIB do segundo para o terceiro trimestre de 2012, de apenas 0,6%, no início de dezembro, fato considerado "desastroso" pela oposição. Na sua fala, Dilma buscou minimizar o resultado e realçar avanços da economia brasileira. "O Brasil tem um verdadeiro mantra, é que crescimento se faz com criação de empregos e distribuição de renda", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff fez menos discursos e pronunciamentos públicos em cerimônias e eventos oficiais do governo federal que o seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento feito pelo Estadão Dados revela que, na comparação dos dois primeiros anos de mandato de ambos presidentes, Dilma fez 39% menos pronunciamentos. Ela é, também, mais sucinta: suas manifestações têm, em média, 16% menos palavras.Dilma discursou publicamente, em Brasília ou em viagens pelo País ou exterior, 15 vezes por mês, em média, desde que tomou posse. Lula, em comparação, fez 24 discursos por mês nos dois primeiros anos de gestão.A presidente é considerada uma política com perfil técnico. Quando disputou a presidência em 2010, teve de fazer treinamento para falar publicamente. Já o ex-presidente começou a carreira fazendo política no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde comandava greves, discursava e concedia entrevistas. Lula gosta de falar publicamente e chegou a não seguir orientações médicas durante o tratamento de combate ao câncer na laringe ao fazer pronunciamentos mais longos do que deveria. Os palcos dos discursos marcam outra diferença entre os dois dirigentes. Lula fazia uso da palavra em mais lugares - ano a ano, foram no mínimo 77 cidades diferentes (2004), e, no máximo, 130 (2010). Já a atual presidente ocupou palanques e púlpitos em 47 e 40 lugares distintos, respectivamente em 2011 e 2012. O ano de 2010, quando Lula se lançou à campanha para eleger sua sucessora, é marcado não apenas pelo ápice das viagens do então presidente, mas também por sua verborragia. Naquele ano, os discursos compilados pelos assessores da Presidência da República somaram 944 mil palavras - 58% a mais do que a média dos anos anteriores.Citação. O ex-presidente é frequentemente citado por sua sucessora. Mas Dilma vem reduzindo o número de menções a seu padrinho político. No seu primeiro ano de mandato, Lula foi mencionado em 96 discursos. Neste ano, foram 67 menções.Dezembro foi o recorde de pronunciamentos feitos por Dilma - mês marcado por polêmicas em torno da divisão dos royalties do petróleo e da tentativa de reduzir tarifas de energia elétrica. Em relação ao mês anterior, o número de palavras dobrou, chegando a 55,8 mil em 29 discursos. Metade deles ocorreu em Brasília e sete no exterior, nas viagens a Paris e a Moscou. O recorde anterior era de abril de 2012, quando falou 36,2 mil palavras."Educação" e "crescimento" foram destaques nos discursos da presidente no último trimestre deste ano, com 158 e 140 aparições, respectivamente.Somente em dois pronunciamentos na França, a presidente usou "crescimento" 34 vezes. Os discursos ocorreram após a divulgação da variação do PIB do segundo para o terceiro trimestre de 2012, de apenas 0,6%, no início de dezembro, fato considerado "desastroso" pela oposição. Na sua fala, Dilma buscou minimizar o resultado e realçar avanços da economia brasileira. "O Brasil tem um verdadeiro mantra, é que crescimento se faz com criação de empregos e distribuição de renda", afirmou.

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