Eleições municipais têm a maior dispersão partidária da história 


Número de partidos que saíram vencedores em ao menos uma cidade nas eleições deste ano pode ainda aumentar

Por Daniel Bramatti, Rodrigo Burgarelli, Fabiana Cambricoli, José Roberto de Toledo e Guilherme Duarte

Dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 31 partidos vão comandar ao menos uma cidade a partir do ano que vem. É a maior dispersão partidária no comando dos Executivos municipais da história, ao menos na quantidade de siglas diferentes no controle das prefeituras. Em 2012, eram 26. 

O número de partidos que saíram vencedores em ao menos uma cidade nas eleições deste ano pode ainda aumentar, já que, até o fechamento desta reportagem, às 23h30 de ontem, o TSE havia terminado a apuração em 5.426 municípios, além dos 55 que vão disputar ainda mais um turno. Faltam, portanto, 87 cidades, e o número de siglas poderia ainda aumentar. Candidatos de 35 partidos diferentes concorreram ao cargo de prefeito neste ano.

Veja os memes das Eleições 2016

1 | 35

Rio de Janeiro

Foto: Reprodução/Twitter
2 | 35

Porto Alegre x Curitiba

Foto: Reprodução/Twitter
3 | 35

BH

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4 | 35

Florianópolis

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Florianópolis

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Curitiba

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Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro

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Pessimismo

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10 | 35

Anos 90

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Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro

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15 | 35

Rio de Janeiro

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16 | 35

MasterChef Brasil

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17 | 35

Sempre

18 | 35

Bolo da democracia

19 | 35

Expectativa?

20 | 35

V de Vitória

21 | 35

Game Over

Foto: Reprodução
22 | 35

Mais que o limite

Foto: Reprodução Facebook
23 | 35

Treinamento

Foto: Reprodução
24 | 35

Lava Jato

Foto: Reprodução
25 | 35

Gastronomia

Foto: Reprodução
26 | 35

Alter ego

Foto: Reprodução
27 | 35

Futebol

Foto: Reprodução
28 | 35

Mensagem subliminar

Foto: Reprodução
29 | 35

Domingo ela não vai

Foto: Reprodução
30 | 35

Ops...

Foto: Reprodução
31 | 35

Santinhos

Foto: Reprodução
32 | 35

Dupla personalidade

Foto: Reprodução
33 | 35

Protesto

Foto: Reprodução
34 | 35

Uniforme

35 | 35

Transporte

Foto: Reprodução
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A série histórica do TSE mostra que houve um crescimento quase constante no número de siglas dividindo a gestão dos municípios brasileiros desde 1996, primeiro ano em que há dados em formato eletrônico. Naquele ano, 22 partidos conseguiram eleger ao menos um candidato a prefeito. O número subiu para 25 nas eleições municipais seguintes e, apesar de ter registrado leve queda em 2004 e 2008, cresceu para 26 em 2012 e, agora, para 31.

Fragmentação. Outras medidas de dispersão também apontam para um aumento da fragmentação partidária no controle das administrações municipais. Uma delas é o índice de Gini - medida usada internacionalmente para medir desigualdade de renda, mas que pode ser utilizada para calcular a concentração de qualquer variável. 

O Estadão Dados calculou esse índice para todas as eleições municipais, usando como referência o número de prefeituras que cada partido conquistou em cada pleito. De acordo com esse cálculo, a eleição de 2016 foi a mais dispersa da história, com índice de 0.68 - ele seria zero se cada partido ganhasse um número igual de prefeituras e 1 se apenas um partido ganhasse todas, o que significaria concentração total. Em 1996, esse índice foi de 0.81.

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Grande parte dessa variação não se deve aos partidos que estão no topo do ranking dos que elegeram mais candidatos, mas sim aos da parte de baixo. Em outras palavras: o aumento da dispersão partidária se deu especialmente porque mais partidos pequenos venceram as eleições municipais, e não porque houve uma queda na proporção de cidades governadas pelos maiores.

Maiores. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que os cinco partidos com o maior número de prefeitos eleitos neste ano controlava uma proporção similar de cidades após as eleições de 2012: 60%. No entanto, os quinze partidos menores venceram 4,9% das prefeituras em 2016 - a metade do que os quinze menores haviam ganhado em 2012.

Essas duas medidas, porém, já foram bem menos dispersas no início da série histórica do TSE. Em 1996, os cinco maiores partidos foram vencedores de praticamente quatro em cada cinco cidades. E os quinze menores conquistaram cerca de 11% das prefeituras.

Dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 31 partidos vão comandar ao menos uma cidade a partir do ano que vem. É a maior dispersão partidária no comando dos Executivos municipais da história, ao menos na quantidade de siglas diferentes no controle das prefeituras. Em 2012, eram 26. 

O número de partidos que saíram vencedores em ao menos uma cidade nas eleições deste ano pode ainda aumentar, já que, até o fechamento desta reportagem, às 23h30 de ontem, o TSE havia terminado a apuração em 5.426 municípios, além dos 55 que vão disputar ainda mais um turno. Faltam, portanto, 87 cidades, e o número de siglas poderia ainda aumentar. Candidatos de 35 partidos diferentes concorreram ao cargo de prefeito neste ano.

Veja os memes das Eleições 2016

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Rio de Janeiro

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Pessimismo

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MasterChef Brasil

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17 | 35

Sempre

18 | 35

Bolo da democracia

19 | 35

Expectativa?

20 | 35

V de Vitória

21 | 35

Game Over

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22 | 35

Mais que o limite

Foto: Reprodução Facebook
23 | 35

Treinamento

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24 | 35

Lava Jato

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25 | 35

Gastronomia

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26 | 35

Alter ego

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27 | 35

Futebol

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28 | 35

Mensagem subliminar

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29 | 35

Domingo ela não vai

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30 | 35

Ops...

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31 | 35

Santinhos

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32 | 35

Dupla personalidade

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33 | 35

Protesto

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34 | 35

Uniforme

35 | 35

Transporte

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A série histórica do TSE mostra que houve um crescimento quase constante no número de siglas dividindo a gestão dos municípios brasileiros desde 1996, primeiro ano em que há dados em formato eletrônico. Naquele ano, 22 partidos conseguiram eleger ao menos um candidato a prefeito. O número subiu para 25 nas eleições municipais seguintes e, apesar de ter registrado leve queda em 2004 e 2008, cresceu para 26 em 2012 e, agora, para 31.

Fragmentação. Outras medidas de dispersão também apontam para um aumento da fragmentação partidária no controle das administrações municipais. Uma delas é o índice de Gini - medida usada internacionalmente para medir desigualdade de renda, mas que pode ser utilizada para calcular a concentração de qualquer variável. 

O Estadão Dados calculou esse índice para todas as eleições municipais, usando como referência o número de prefeituras que cada partido conquistou em cada pleito. De acordo com esse cálculo, a eleição de 2016 foi a mais dispersa da história, com índice de 0.68 - ele seria zero se cada partido ganhasse um número igual de prefeituras e 1 se apenas um partido ganhasse todas, o que significaria concentração total. Em 1996, esse índice foi de 0.81.

Grande parte dessa variação não se deve aos partidos que estão no topo do ranking dos que elegeram mais candidatos, mas sim aos da parte de baixo. Em outras palavras: o aumento da dispersão partidária se deu especialmente porque mais partidos pequenos venceram as eleições municipais, e não porque houve uma queda na proporção de cidades governadas pelos maiores.

Maiores. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que os cinco partidos com o maior número de prefeitos eleitos neste ano controlava uma proporção similar de cidades após as eleições de 2012: 60%. No entanto, os quinze partidos menores venceram 4,9% das prefeituras em 2016 - a metade do que os quinze menores haviam ganhado em 2012.

Essas duas medidas, porém, já foram bem menos dispersas no início da série histórica do TSE. Em 1996, os cinco maiores partidos foram vencedores de praticamente quatro em cada cinco cidades. E os quinze menores conquistaram cerca de 11% das prefeituras.

Dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 31 partidos vão comandar ao menos uma cidade a partir do ano que vem. É a maior dispersão partidária no comando dos Executivos municipais da história, ao menos na quantidade de siglas diferentes no controle das prefeituras. Em 2012, eram 26. 

O número de partidos que saíram vencedores em ao menos uma cidade nas eleições deste ano pode ainda aumentar, já que, até o fechamento desta reportagem, às 23h30 de ontem, o TSE havia terminado a apuração em 5.426 municípios, além dos 55 que vão disputar ainda mais um turno. Faltam, portanto, 87 cidades, e o número de siglas poderia ainda aumentar. Candidatos de 35 partidos diferentes concorreram ao cargo de prefeito neste ano.

Veja os memes das Eleições 2016

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Rio de Janeiro

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Porto Alegre x Curitiba

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Anos 90

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MasterChef Brasil

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Sempre

18 | 35

Bolo da democracia

19 | 35

Expectativa?

20 | 35

V de Vitória

21 | 35

Game Over

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22 | 35

Mais que o limite

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23 | 35

Treinamento

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24 | 35

Lava Jato

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25 | 35

Gastronomia

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26 | 35

Alter ego

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27 | 35

Futebol

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28 | 35

Mensagem subliminar

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Domingo ela não vai

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30 | 35

Ops...

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31 | 35

Santinhos

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32 | 35

Dupla personalidade

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33 | 35

Protesto

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34 | 35

Uniforme

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Transporte

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A série histórica do TSE mostra que houve um crescimento quase constante no número de siglas dividindo a gestão dos municípios brasileiros desde 1996, primeiro ano em que há dados em formato eletrônico. Naquele ano, 22 partidos conseguiram eleger ao menos um candidato a prefeito. O número subiu para 25 nas eleições municipais seguintes e, apesar de ter registrado leve queda em 2004 e 2008, cresceu para 26 em 2012 e, agora, para 31.

Fragmentação. Outras medidas de dispersão também apontam para um aumento da fragmentação partidária no controle das administrações municipais. Uma delas é o índice de Gini - medida usada internacionalmente para medir desigualdade de renda, mas que pode ser utilizada para calcular a concentração de qualquer variável. 

O Estadão Dados calculou esse índice para todas as eleições municipais, usando como referência o número de prefeituras que cada partido conquistou em cada pleito. De acordo com esse cálculo, a eleição de 2016 foi a mais dispersa da história, com índice de 0.68 - ele seria zero se cada partido ganhasse um número igual de prefeituras e 1 se apenas um partido ganhasse todas, o que significaria concentração total. Em 1996, esse índice foi de 0.81.

Grande parte dessa variação não se deve aos partidos que estão no topo do ranking dos que elegeram mais candidatos, mas sim aos da parte de baixo. Em outras palavras: o aumento da dispersão partidária se deu especialmente porque mais partidos pequenos venceram as eleições municipais, e não porque houve uma queda na proporção de cidades governadas pelos maiores.

Maiores. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que os cinco partidos com o maior número de prefeitos eleitos neste ano controlava uma proporção similar de cidades após as eleições de 2012: 60%. No entanto, os quinze partidos menores venceram 4,9% das prefeituras em 2016 - a metade do que os quinze menores haviam ganhado em 2012.

Essas duas medidas, porém, já foram bem menos dispersas no início da série histórica do TSE. Em 1996, os cinco maiores partidos foram vencedores de praticamente quatro em cada cinco cidades. E os quinze menores conquistaram cerca de 11% das prefeituras.

Dados preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 31 partidos vão comandar ao menos uma cidade a partir do ano que vem. É a maior dispersão partidária no comando dos Executivos municipais da história, ao menos na quantidade de siglas diferentes no controle das prefeituras. Em 2012, eram 26. 

O número de partidos que saíram vencedores em ao menos uma cidade nas eleições deste ano pode ainda aumentar, já que, até o fechamento desta reportagem, às 23h30 de ontem, o TSE havia terminado a apuração em 5.426 municípios, além dos 55 que vão disputar ainda mais um turno. Faltam, portanto, 87 cidades, e o número de siglas poderia ainda aumentar. Candidatos de 35 partidos diferentes concorreram ao cargo de prefeito neste ano.

Veja os memes das Eleições 2016

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MasterChef Brasil

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Sempre

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Bolo da democracia

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Expectativa?

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Mais que o limite

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Treinamento

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Gastronomia

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Alter ego

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Domingo ela não vai

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Ops...

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Santinhos

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Dupla personalidade

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Protesto

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Transporte

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A série histórica do TSE mostra que houve um crescimento quase constante no número de siglas dividindo a gestão dos municípios brasileiros desde 1996, primeiro ano em que há dados em formato eletrônico. Naquele ano, 22 partidos conseguiram eleger ao menos um candidato a prefeito. O número subiu para 25 nas eleições municipais seguintes e, apesar de ter registrado leve queda em 2004 e 2008, cresceu para 26 em 2012 e, agora, para 31.

Fragmentação. Outras medidas de dispersão também apontam para um aumento da fragmentação partidária no controle das administrações municipais. Uma delas é o índice de Gini - medida usada internacionalmente para medir desigualdade de renda, mas que pode ser utilizada para calcular a concentração de qualquer variável. 

O Estadão Dados calculou esse índice para todas as eleições municipais, usando como referência o número de prefeituras que cada partido conquistou em cada pleito. De acordo com esse cálculo, a eleição de 2016 foi a mais dispersa da história, com índice de 0.68 - ele seria zero se cada partido ganhasse um número igual de prefeituras e 1 se apenas um partido ganhasse todas, o que significaria concentração total. Em 1996, esse índice foi de 0.81.

Grande parte dessa variação não se deve aos partidos que estão no topo do ranking dos que elegeram mais candidatos, mas sim aos da parte de baixo. Em outras palavras: o aumento da dispersão partidária se deu especialmente porque mais partidos pequenos venceram as eleições municipais, e não porque houve uma queda na proporção de cidades governadas pelos maiores.

Maiores. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que os cinco partidos com o maior número de prefeitos eleitos neste ano controlava uma proporção similar de cidades após as eleições de 2012: 60%. No entanto, os quinze partidos menores venceram 4,9% das prefeituras em 2016 - a metade do que os quinze menores haviam ganhado em 2012.

Essas duas medidas, porém, já foram bem menos dispersas no início da série histórica do TSE. Em 1996, os cinco maiores partidos foram vencedores de praticamente quatro em cada cinco cidades. E os quinze menores conquistaram cerca de 11% das prefeituras.

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