Geraldo Alckmin é reeleito governador de SP com 57% dos votos


Governador não superou a marca de José Serra em 2006, que teve 57,93% dos votos válidos; abstenção de 19,54% foi recorde

Por Redação

Atualizado às 22h40O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito neste domingo ao cargo de governador de São Paulo no primeiro turno com uma das maiores distâncias para o segundo colocado desde 1989 - foram 7,5 milhões de votos a mais do que o candidato Paulo Skaf (PMDB). Alckmin, entretanto, não conseguiu garantir uma expansão considerável no volume de votos que havia acumulado na eleição passada, em 2010, quando também venceu no primeiro turno.

O desempenho foi reflexo principalmente de uma divisão dos votos entre dois principais candidatos de oposição, o que impossibilitou a consolidação de um adversário mais forte. Também colaborou para o cenário um índice recorde de votos nulos, brancos e abstenções. Alckmin obteve 57,32% dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos), deixando para trás o candidato Skaf, com 21,54%, e o petista Alexandre Padilha, que alcançou 18,20%. O candidato Gilberto Natalini (PV) aparece na sequência, com 1,22% dos votos, e Gilberto Maringoni (PSOL) em quinto, com 0,88%. Os outros quatro candidatos ao governo do Estado não alcançaram juntos 1% dos votos válidos.

Candidato do PSDB se mantém no cargo por mais quatro anos; Skaf registra 21% e Padilha fica com 18% Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Na capital paulista, Alckmin também teve desempenho melhor do que os adversários e, se a eleição fosse definida aqui, venceria no primeiro turno. Mas a vantagem foi menor. Ficou com 51,94% dos votos válidos. Padilha, com 22,19%, passou Skaf (21,40%) na cidade.Distância. O governador reeleito somou 12.065.402 votos neste pleito - cerca de 546 mil a mais do que recebeu em 2010. Na eleição passada - quando garantiu o mandato que termina no fim deste ano - Alckmin levou no primeiro turno, mas com uma proporção de votos muito menor do que a de agora: garantira 50,62% dos votos válidos. Na ocasião, o candidato de oposição, Aloizio Mercadante (PT), ficou em segundo, com 35,23% dos votos. Desde 1989, só a eleição de 2006 foi vencida com folga maior do que a registrada no pleito deste domingo. Há oito anos, o também tucano José Serra, eleito agora senador, tornou-se governador de São Paulo com 57,93% dos votos válidos, deixando Mercadante para trás com 31,68%. Em terceiro lugar, Orestes Quércia (PMDB, falecido em 2010), marcou apenas com 4,57%. Os tucanos completam com essa eleição a sexta vitória consecutiva no Estado de São Paulo. O PSDB governa o Estado mais rico do País desde 1994, com a eleição de Mario Covas - obtida só no segundo turno, com uma vitória sobre Francisco Rossi (na época pelo PDT). Aos 61 anos, Alckmin recebe da população paulista seu quarto mandato - ele havia, além de ter sido vice de Covas em 1994 e 1998, assumido o cargo a partir de 2001, depois da morte do ex-governador. Sua eleição mais concorrida ocorreu em 2002, quando foi para o segundo turno com José Genoino (PT) com uma diferença de menos de 6 pontos porcentuais registrada no primeiro turno. No fim, acabou se elegendo com certa folga (58,64%). Apesar de representar a continuidade tucana no Estado, essa eleição marcou a interrupção da polarização entre PSDB e PT que se repetia desde 2002. A última vez que o segundo colocado na eleição não foi um petista ocorreu em 1998, quando Covas venceu Paulo Maluf (PP) no segundo turno depois de ter perdido o primeiro turno. Recorde. Essa eleição em São Paulo foi marcada por uma abstenção de 19,54%, que representa mais de 6 milhões de eleitores. É o maior registro de faltas pelo menos desde 1989 no Estado. O volume de brancos e nulos também foi alto, de 17,06%, o que significa uma soma de mais de 4,3 milhões de eleitores. Esse índice só é superado pelo registrado em 1994, quando 23,77% dos eleitores anularam ou decidiram votar em branco.

Atualizado às 22h40O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito neste domingo ao cargo de governador de São Paulo no primeiro turno com uma das maiores distâncias para o segundo colocado desde 1989 - foram 7,5 milhões de votos a mais do que o candidato Paulo Skaf (PMDB). Alckmin, entretanto, não conseguiu garantir uma expansão considerável no volume de votos que havia acumulado na eleição passada, em 2010, quando também venceu no primeiro turno.

O desempenho foi reflexo principalmente de uma divisão dos votos entre dois principais candidatos de oposição, o que impossibilitou a consolidação de um adversário mais forte. Também colaborou para o cenário um índice recorde de votos nulos, brancos e abstenções. Alckmin obteve 57,32% dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos), deixando para trás o candidato Skaf, com 21,54%, e o petista Alexandre Padilha, que alcançou 18,20%. O candidato Gilberto Natalini (PV) aparece na sequência, com 1,22% dos votos, e Gilberto Maringoni (PSOL) em quinto, com 0,88%. Os outros quatro candidatos ao governo do Estado não alcançaram juntos 1% dos votos válidos.

Candidato do PSDB se mantém no cargo por mais quatro anos; Skaf registra 21% e Padilha fica com 18% Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Na capital paulista, Alckmin também teve desempenho melhor do que os adversários e, se a eleição fosse definida aqui, venceria no primeiro turno. Mas a vantagem foi menor. Ficou com 51,94% dos votos válidos. Padilha, com 22,19%, passou Skaf (21,40%) na cidade.Distância. O governador reeleito somou 12.065.402 votos neste pleito - cerca de 546 mil a mais do que recebeu em 2010. Na eleição passada - quando garantiu o mandato que termina no fim deste ano - Alckmin levou no primeiro turno, mas com uma proporção de votos muito menor do que a de agora: garantira 50,62% dos votos válidos. Na ocasião, o candidato de oposição, Aloizio Mercadante (PT), ficou em segundo, com 35,23% dos votos. Desde 1989, só a eleição de 2006 foi vencida com folga maior do que a registrada no pleito deste domingo. Há oito anos, o também tucano José Serra, eleito agora senador, tornou-se governador de São Paulo com 57,93% dos votos válidos, deixando Mercadante para trás com 31,68%. Em terceiro lugar, Orestes Quércia (PMDB, falecido em 2010), marcou apenas com 4,57%. Os tucanos completam com essa eleição a sexta vitória consecutiva no Estado de São Paulo. O PSDB governa o Estado mais rico do País desde 1994, com a eleição de Mario Covas - obtida só no segundo turno, com uma vitória sobre Francisco Rossi (na época pelo PDT). Aos 61 anos, Alckmin recebe da população paulista seu quarto mandato - ele havia, além de ter sido vice de Covas em 1994 e 1998, assumido o cargo a partir de 2001, depois da morte do ex-governador. Sua eleição mais concorrida ocorreu em 2002, quando foi para o segundo turno com José Genoino (PT) com uma diferença de menos de 6 pontos porcentuais registrada no primeiro turno. No fim, acabou se elegendo com certa folga (58,64%). Apesar de representar a continuidade tucana no Estado, essa eleição marcou a interrupção da polarização entre PSDB e PT que se repetia desde 2002. A última vez que o segundo colocado na eleição não foi um petista ocorreu em 1998, quando Covas venceu Paulo Maluf (PP) no segundo turno depois de ter perdido o primeiro turno. Recorde. Essa eleição em São Paulo foi marcada por uma abstenção de 19,54%, que representa mais de 6 milhões de eleitores. É o maior registro de faltas pelo menos desde 1989 no Estado. O volume de brancos e nulos também foi alto, de 17,06%, o que significa uma soma de mais de 4,3 milhões de eleitores. Esse índice só é superado pelo registrado em 1994, quando 23,77% dos eleitores anularam ou decidiram votar em branco.

Atualizado às 22h40O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito neste domingo ao cargo de governador de São Paulo no primeiro turno com uma das maiores distâncias para o segundo colocado desde 1989 - foram 7,5 milhões de votos a mais do que o candidato Paulo Skaf (PMDB). Alckmin, entretanto, não conseguiu garantir uma expansão considerável no volume de votos que havia acumulado na eleição passada, em 2010, quando também venceu no primeiro turno.

O desempenho foi reflexo principalmente de uma divisão dos votos entre dois principais candidatos de oposição, o que impossibilitou a consolidação de um adversário mais forte. Também colaborou para o cenário um índice recorde de votos nulos, brancos e abstenções. Alckmin obteve 57,32% dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos), deixando para trás o candidato Skaf, com 21,54%, e o petista Alexandre Padilha, que alcançou 18,20%. O candidato Gilberto Natalini (PV) aparece na sequência, com 1,22% dos votos, e Gilberto Maringoni (PSOL) em quinto, com 0,88%. Os outros quatro candidatos ao governo do Estado não alcançaram juntos 1% dos votos válidos.

Candidato do PSDB se mantém no cargo por mais quatro anos; Skaf registra 21% e Padilha fica com 18% Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Na capital paulista, Alckmin também teve desempenho melhor do que os adversários e, se a eleição fosse definida aqui, venceria no primeiro turno. Mas a vantagem foi menor. Ficou com 51,94% dos votos válidos. Padilha, com 22,19%, passou Skaf (21,40%) na cidade.Distância. O governador reeleito somou 12.065.402 votos neste pleito - cerca de 546 mil a mais do que recebeu em 2010. Na eleição passada - quando garantiu o mandato que termina no fim deste ano - Alckmin levou no primeiro turno, mas com uma proporção de votos muito menor do que a de agora: garantira 50,62% dos votos válidos. Na ocasião, o candidato de oposição, Aloizio Mercadante (PT), ficou em segundo, com 35,23% dos votos. Desde 1989, só a eleição de 2006 foi vencida com folga maior do que a registrada no pleito deste domingo. Há oito anos, o também tucano José Serra, eleito agora senador, tornou-se governador de São Paulo com 57,93% dos votos válidos, deixando Mercadante para trás com 31,68%. Em terceiro lugar, Orestes Quércia (PMDB, falecido em 2010), marcou apenas com 4,57%. Os tucanos completam com essa eleição a sexta vitória consecutiva no Estado de São Paulo. O PSDB governa o Estado mais rico do País desde 1994, com a eleição de Mario Covas - obtida só no segundo turno, com uma vitória sobre Francisco Rossi (na época pelo PDT). Aos 61 anos, Alckmin recebe da população paulista seu quarto mandato - ele havia, além de ter sido vice de Covas em 1994 e 1998, assumido o cargo a partir de 2001, depois da morte do ex-governador. Sua eleição mais concorrida ocorreu em 2002, quando foi para o segundo turno com José Genoino (PT) com uma diferença de menos de 6 pontos porcentuais registrada no primeiro turno. No fim, acabou se elegendo com certa folga (58,64%). Apesar de representar a continuidade tucana no Estado, essa eleição marcou a interrupção da polarização entre PSDB e PT que se repetia desde 2002. A última vez que o segundo colocado na eleição não foi um petista ocorreu em 1998, quando Covas venceu Paulo Maluf (PP) no segundo turno depois de ter perdido o primeiro turno. Recorde. Essa eleição em São Paulo foi marcada por uma abstenção de 19,54%, que representa mais de 6 milhões de eleitores. É o maior registro de faltas pelo menos desde 1989 no Estado. O volume de brancos e nulos também foi alto, de 17,06%, o que significa uma soma de mais de 4,3 milhões de eleitores. Esse índice só é superado pelo registrado em 1994, quando 23,77% dos eleitores anularam ou decidiram votar em branco.

Atualizado às 22h40O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito neste domingo ao cargo de governador de São Paulo no primeiro turno com uma das maiores distâncias para o segundo colocado desde 1989 - foram 7,5 milhões de votos a mais do que o candidato Paulo Skaf (PMDB). Alckmin, entretanto, não conseguiu garantir uma expansão considerável no volume de votos que havia acumulado na eleição passada, em 2010, quando também venceu no primeiro turno.

O desempenho foi reflexo principalmente de uma divisão dos votos entre dois principais candidatos de oposição, o que impossibilitou a consolidação de um adversário mais forte. Também colaborou para o cenário um índice recorde de votos nulos, brancos e abstenções. Alckmin obteve 57,32% dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos), deixando para trás o candidato Skaf, com 21,54%, e o petista Alexandre Padilha, que alcançou 18,20%. O candidato Gilberto Natalini (PV) aparece na sequência, com 1,22% dos votos, e Gilberto Maringoni (PSOL) em quinto, com 0,88%. Os outros quatro candidatos ao governo do Estado não alcançaram juntos 1% dos votos válidos.

Candidato do PSDB se mantém no cargo por mais quatro anos; Skaf registra 21% e Padilha fica com 18% Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Na capital paulista, Alckmin também teve desempenho melhor do que os adversários e, se a eleição fosse definida aqui, venceria no primeiro turno. Mas a vantagem foi menor. Ficou com 51,94% dos votos válidos. Padilha, com 22,19%, passou Skaf (21,40%) na cidade.Distância. O governador reeleito somou 12.065.402 votos neste pleito - cerca de 546 mil a mais do que recebeu em 2010. Na eleição passada - quando garantiu o mandato que termina no fim deste ano - Alckmin levou no primeiro turno, mas com uma proporção de votos muito menor do que a de agora: garantira 50,62% dos votos válidos. Na ocasião, o candidato de oposição, Aloizio Mercadante (PT), ficou em segundo, com 35,23% dos votos. Desde 1989, só a eleição de 2006 foi vencida com folga maior do que a registrada no pleito deste domingo. Há oito anos, o também tucano José Serra, eleito agora senador, tornou-se governador de São Paulo com 57,93% dos votos válidos, deixando Mercadante para trás com 31,68%. Em terceiro lugar, Orestes Quércia (PMDB, falecido em 2010), marcou apenas com 4,57%. Os tucanos completam com essa eleição a sexta vitória consecutiva no Estado de São Paulo. O PSDB governa o Estado mais rico do País desde 1994, com a eleição de Mario Covas - obtida só no segundo turno, com uma vitória sobre Francisco Rossi (na época pelo PDT). Aos 61 anos, Alckmin recebe da população paulista seu quarto mandato - ele havia, além de ter sido vice de Covas em 1994 e 1998, assumido o cargo a partir de 2001, depois da morte do ex-governador. Sua eleição mais concorrida ocorreu em 2002, quando foi para o segundo turno com José Genoino (PT) com uma diferença de menos de 6 pontos porcentuais registrada no primeiro turno. No fim, acabou se elegendo com certa folga (58,64%). Apesar de representar a continuidade tucana no Estado, essa eleição marcou a interrupção da polarização entre PSDB e PT que se repetia desde 2002. A última vez que o segundo colocado na eleição não foi um petista ocorreu em 1998, quando Covas venceu Paulo Maluf (PP) no segundo turno depois de ter perdido o primeiro turno. Recorde. Essa eleição em São Paulo foi marcada por uma abstenção de 19,54%, que representa mais de 6 milhões de eleitores. É o maior registro de faltas pelo menos desde 1989 no Estado. O volume de brancos e nulos também foi alto, de 17,06%, o que significa uma soma de mais de 4,3 milhões de eleitores. Esse índice só é superado pelo registrado em 1994, quando 23,77% dos eleitores anularam ou decidiram votar em branco.

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