Haddad e Serra trocam ataques sobre aliados e travam duelo na área da saúde


Petista critica Kassab e 'privatização' de leitos estaduais do SUS; tucano liga oponente a Dirceu e diz que ele vai romper contratos de OS

Por Redação

No primeiro debate do segundo turno da campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, na TV Bandeirantes, os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) exploraram as ligações políticas um do outro - José Dirceu e Gilberto Kassab foram citados em quase todos os blocos - e travaram um duelo na área da saúde.Líder nas pesquisas, Haddad explorou o fato de o governador Geraldo Alckmin (PSDB), aliado de Serra, ter apresentado projeto que reserva 25% das vagas de hospitais públicos geridos por Organizações Sociais (OS) para o atendimento via planos de saúde - a aplicação da lei, aprovada na Assembleia, foi suspensa na Justiça. Nesse contexto, usou uma antiga arma do PT contra os tucanos: disse que o adversário apoia um plano que "privatiza" a saúde pública.Já o tucano afirmou que Haddad vai acabar com as parcerias da Prefeitura com as OS. Esse modelo teve início no Estado, na gestão Mario Covas, e foi adotado no Município por Serra, para administrar hospitais e unidades como as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), projeto tucano que virou marca também da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Trata-se de uma estratégia que deve ser bastante usada pelo comitê serrista até o dia 28 de outubro (mais informações na pág. A9).Serra disse que o fim das OS está "implícito" no programa de governo do candidato petista. Afirmou ainda que o ex-deputado José Dirceu encabeçou uma representação no Supremo Tribunal Federal para acabar com as parcerias entre órgãos públicos de saúde e as entidades privadas.Haddad negou que vá acabar com as parcerias. "Pelo amor de Deus, Serra, para de citar pessoas que não estão disputando a eleição, para com essa obsessão", disse, referindo-se à estratégia do adversário de relacioná-lo a todo momento a Dirceu, condenado pelo Supremo por corrupção ativa no julgamento do mensalão.O candidato do PT, em diversos momentos, trouxe a administração de Kassab para a discussão. Acusou o prefeito de não ter entregue três hospitais públicos prometidos. O tucano rebateu afirmando que a gestão de Marta Suplicy (PT), que foi sua antecessora na Prefeitura, também não entregou dois hospitais.No início do debate, Serra relacionou programas sociais que implantou ou idealizou - remédios genéricos, seguro-desemprego, mutirões de saúde - e questionou Haddad se eles seriam voltados para os pobres ou para os ricos. "O PT, na televisão, fica dizendo que a gente trabalha para rico." Haddad não deu uma resposta direta e preferiu atacar a atuação do tucano na área social. Afirmou que diversos programas que Serra exibe como trunfos foram implantados com ajuda do governo federal - citou como exemplo a expansão de escolas técnicas. Em resposta, o tucano afirmou que a participação federal é "ínfima".Haddad convocou Serra a firmar um "protocolo" para discutir apenas propostas, e evitar ataques. "Tenho ouvido nas ruas muitas queixas a respeito da truculência e da virulência da campanha. Devemos fazer um esforço para discutir propostas e deixar a truculência e as insinuações de lado.""Tudo o que eu quero é fazer uma campanha propositiva", respondeu Serra. "Se tem um partido que é especialista em baixarias é o PT, que faz jogo baixo. É uma tática fenomenal, atacam e depois dizem que estão sendo atacados. É o estilo Zé Dirceu."Haddad disse que os tucanos apresentam o ritmo mais lento de construção de metrô no mundo. "São menos de dois quilômetros de linhas por ano."Quando Haddad afirmou que acabará com a taxa de inspeção veicular, Serra atacou, dizendo que ele vai "estatizar" o serviço. "Mesmo quem usa ônibus vai ter que pagar a taxa." Serra chamou Haddad de "corajoso" por trazer o tema ao debate, uma vez que ele teria sido o criador da taxa do lixo, quando atuou na gestão Marta. / BRUNO BOGHOSSIAN, FERNANDO GALLO, JULIA DUAILIBI, VERA ROSA, DANIEL BRAMATTI, ISADORA PERON e DÉBORA ÁLVARES

No primeiro debate do segundo turno da campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, na TV Bandeirantes, os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) exploraram as ligações políticas um do outro - José Dirceu e Gilberto Kassab foram citados em quase todos os blocos - e travaram um duelo na área da saúde.Líder nas pesquisas, Haddad explorou o fato de o governador Geraldo Alckmin (PSDB), aliado de Serra, ter apresentado projeto que reserva 25% das vagas de hospitais públicos geridos por Organizações Sociais (OS) para o atendimento via planos de saúde - a aplicação da lei, aprovada na Assembleia, foi suspensa na Justiça. Nesse contexto, usou uma antiga arma do PT contra os tucanos: disse que o adversário apoia um plano que "privatiza" a saúde pública.Já o tucano afirmou que Haddad vai acabar com as parcerias da Prefeitura com as OS. Esse modelo teve início no Estado, na gestão Mario Covas, e foi adotado no Município por Serra, para administrar hospitais e unidades como as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), projeto tucano que virou marca também da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Trata-se de uma estratégia que deve ser bastante usada pelo comitê serrista até o dia 28 de outubro (mais informações na pág. A9).Serra disse que o fim das OS está "implícito" no programa de governo do candidato petista. Afirmou ainda que o ex-deputado José Dirceu encabeçou uma representação no Supremo Tribunal Federal para acabar com as parcerias entre órgãos públicos de saúde e as entidades privadas.Haddad negou que vá acabar com as parcerias. "Pelo amor de Deus, Serra, para de citar pessoas que não estão disputando a eleição, para com essa obsessão", disse, referindo-se à estratégia do adversário de relacioná-lo a todo momento a Dirceu, condenado pelo Supremo por corrupção ativa no julgamento do mensalão.O candidato do PT, em diversos momentos, trouxe a administração de Kassab para a discussão. Acusou o prefeito de não ter entregue três hospitais públicos prometidos. O tucano rebateu afirmando que a gestão de Marta Suplicy (PT), que foi sua antecessora na Prefeitura, também não entregou dois hospitais.No início do debate, Serra relacionou programas sociais que implantou ou idealizou - remédios genéricos, seguro-desemprego, mutirões de saúde - e questionou Haddad se eles seriam voltados para os pobres ou para os ricos. "O PT, na televisão, fica dizendo que a gente trabalha para rico." Haddad não deu uma resposta direta e preferiu atacar a atuação do tucano na área social. Afirmou que diversos programas que Serra exibe como trunfos foram implantados com ajuda do governo federal - citou como exemplo a expansão de escolas técnicas. Em resposta, o tucano afirmou que a participação federal é "ínfima".Haddad convocou Serra a firmar um "protocolo" para discutir apenas propostas, e evitar ataques. "Tenho ouvido nas ruas muitas queixas a respeito da truculência e da virulência da campanha. Devemos fazer um esforço para discutir propostas e deixar a truculência e as insinuações de lado.""Tudo o que eu quero é fazer uma campanha propositiva", respondeu Serra. "Se tem um partido que é especialista em baixarias é o PT, que faz jogo baixo. É uma tática fenomenal, atacam e depois dizem que estão sendo atacados. É o estilo Zé Dirceu."Haddad disse que os tucanos apresentam o ritmo mais lento de construção de metrô no mundo. "São menos de dois quilômetros de linhas por ano."Quando Haddad afirmou que acabará com a taxa de inspeção veicular, Serra atacou, dizendo que ele vai "estatizar" o serviço. "Mesmo quem usa ônibus vai ter que pagar a taxa." Serra chamou Haddad de "corajoso" por trazer o tema ao debate, uma vez que ele teria sido o criador da taxa do lixo, quando atuou na gestão Marta. / BRUNO BOGHOSSIAN, FERNANDO GALLO, JULIA DUAILIBI, VERA ROSA, DANIEL BRAMATTI, ISADORA PERON e DÉBORA ÁLVARES

No primeiro debate do segundo turno da campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, na TV Bandeirantes, os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) exploraram as ligações políticas um do outro - José Dirceu e Gilberto Kassab foram citados em quase todos os blocos - e travaram um duelo na área da saúde.Líder nas pesquisas, Haddad explorou o fato de o governador Geraldo Alckmin (PSDB), aliado de Serra, ter apresentado projeto que reserva 25% das vagas de hospitais públicos geridos por Organizações Sociais (OS) para o atendimento via planos de saúde - a aplicação da lei, aprovada na Assembleia, foi suspensa na Justiça. Nesse contexto, usou uma antiga arma do PT contra os tucanos: disse que o adversário apoia um plano que "privatiza" a saúde pública.Já o tucano afirmou que Haddad vai acabar com as parcerias da Prefeitura com as OS. Esse modelo teve início no Estado, na gestão Mario Covas, e foi adotado no Município por Serra, para administrar hospitais e unidades como as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), projeto tucano que virou marca também da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Trata-se de uma estratégia que deve ser bastante usada pelo comitê serrista até o dia 28 de outubro (mais informações na pág. A9).Serra disse que o fim das OS está "implícito" no programa de governo do candidato petista. Afirmou ainda que o ex-deputado José Dirceu encabeçou uma representação no Supremo Tribunal Federal para acabar com as parcerias entre órgãos públicos de saúde e as entidades privadas.Haddad negou que vá acabar com as parcerias. "Pelo amor de Deus, Serra, para de citar pessoas que não estão disputando a eleição, para com essa obsessão", disse, referindo-se à estratégia do adversário de relacioná-lo a todo momento a Dirceu, condenado pelo Supremo por corrupção ativa no julgamento do mensalão.O candidato do PT, em diversos momentos, trouxe a administração de Kassab para a discussão. Acusou o prefeito de não ter entregue três hospitais públicos prometidos. O tucano rebateu afirmando que a gestão de Marta Suplicy (PT), que foi sua antecessora na Prefeitura, também não entregou dois hospitais.No início do debate, Serra relacionou programas sociais que implantou ou idealizou - remédios genéricos, seguro-desemprego, mutirões de saúde - e questionou Haddad se eles seriam voltados para os pobres ou para os ricos. "O PT, na televisão, fica dizendo que a gente trabalha para rico." Haddad não deu uma resposta direta e preferiu atacar a atuação do tucano na área social. Afirmou que diversos programas que Serra exibe como trunfos foram implantados com ajuda do governo federal - citou como exemplo a expansão de escolas técnicas. Em resposta, o tucano afirmou que a participação federal é "ínfima".Haddad convocou Serra a firmar um "protocolo" para discutir apenas propostas, e evitar ataques. "Tenho ouvido nas ruas muitas queixas a respeito da truculência e da virulência da campanha. Devemos fazer um esforço para discutir propostas e deixar a truculência e as insinuações de lado.""Tudo o que eu quero é fazer uma campanha propositiva", respondeu Serra. "Se tem um partido que é especialista em baixarias é o PT, que faz jogo baixo. É uma tática fenomenal, atacam e depois dizem que estão sendo atacados. É o estilo Zé Dirceu."Haddad disse que os tucanos apresentam o ritmo mais lento de construção de metrô no mundo. "São menos de dois quilômetros de linhas por ano."Quando Haddad afirmou que acabará com a taxa de inspeção veicular, Serra atacou, dizendo que ele vai "estatizar" o serviço. "Mesmo quem usa ônibus vai ter que pagar a taxa." Serra chamou Haddad de "corajoso" por trazer o tema ao debate, uma vez que ele teria sido o criador da taxa do lixo, quando atuou na gestão Marta. / BRUNO BOGHOSSIAN, FERNANDO GALLO, JULIA DUAILIBI, VERA ROSA, DANIEL BRAMATTI, ISADORA PERON e DÉBORA ÁLVARES

No primeiro debate do segundo turno da campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, na TV Bandeirantes, os candidatos Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) exploraram as ligações políticas um do outro - José Dirceu e Gilberto Kassab foram citados em quase todos os blocos - e travaram um duelo na área da saúde.Líder nas pesquisas, Haddad explorou o fato de o governador Geraldo Alckmin (PSDB), aliado de Serra, ter apresentado projeto que reserva 25% das vagas de hospitais públicos geridos por Organizações Sociais (OS) para o atendimento via planos de saúde - a aplicação da lei, aprovada na Assembleia, foi suspensa na Justiça. Nesse contexto, usou uma antiga arma do PT contra os tucanos: disse que o adversário apoia um plano que "privatiza" a saúde pública.Já o tucano afirmou que Haddad vai acabar com as parcerias da Prefeitura com as OS. Esse modelo teve início no Estado, na gestão Mario Covas, e foi adotado no Município por Serra, para administrar hospitais e unidades como as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), projeto tucano que virou marca também da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Trata-se de uma estratégia que deve ser bastante usada pelo comitê serrista até o dia 28 de outubro (mais informações na pág. A9).Serra disse que o fim das OS está "implícito" no programa de governo do candidato petista. Afirmou ainda que o ex-deputado José Dirceu encabeçou uma representação no Supremo Tribunal Federal para acabar com as parcerias entre órgãos públicos de saúde e as entidades privadas.Haddad negou que vá acabar com as parcerias. "Pelo amor de Deus, Serra, para de citar pessoas que não estão disputando a eleição, para com essa obsessão", disse, referindo-se à estratégia do adversário de relacioná-lo a todo momento a Dirceu, condenado pelo Supremo por corrupção ativa no julgamento do mensalão.O candidato do PT, em diversos momentos, trouxe a administração de Kassab para a discussão. Acusou o prefeito de não ter entregue três hospitais públicos prometidos. O tucano rebateu afirmando que a gestão de Marta Suplicy (PT), que foi sua antecessora na Prefeitura, também não entregou dois hospitais.No início do debate, Serra relacionou programas sociais que implantou ou idealizou - remédios genéricos, seguro-desemprego, mutirões de saúde - e questionou Haddad se eles seriam voltados para os pobres ou para os ricos. "O PT, na televisão, fica dizendo que a gente trabalha para rico." Haddad não deu uma resposta direta e preferiu atacar a atuação do tucano na área social. Afirmou que diversos programas que Serra exibe como trunfos foram implantados com ajuda do governo federal - citou como exemplo a expansão de escolas técnicas. Em resposta, o tucano afirmou que a participação federal é "ínfima".Haddad convocou Serra a firmar um "protocolo" para discutir apenas propostas, e evitar ataques. "Tenho ouvido nas ruas muitas queixas a respeito da truculência e da virulência da campanha. Devemos fazer um esforço para discutir propostas e deixar a truculência e as insinuações de lado.""Tudo o que eu quero é fazer uma campanha propositiva", respondeu Serra. "Se tem um partido que é especialista em baixarias é o PT, que faz jogo baixo. É uma tática fenomenal, atacam e depois dizem que estão sendo atacados. É o estilo Zé Dirceu."Haddad disse que os tucanos apresentam o ritmo mais lento de construção de metrô no mundo. "São menos de dois quilômetros de linhas por ano."Quando Haddad afirmou que acabará com a taxa de inspeção veicular, Serra atacou, dizendo que ele vai "estatizar" o serviço. "Mesmo quem usa ônibus vai ter que pagar a taxa." Serra chamou Haddad de "corajoso" por trazer o tema ao debate, uma vez que ele teria sido o criador da taxa do lixo, quando atuou na gestão Marta. / BRUNO BOGHOSSIAN, FERNANDO GALLO, JULIA DUAILIBI, VERA ROSA, DANIEL BRAMATTI, ISADORA PERON e DÉBORA ÁLVARES

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