Na economia, sabe-se ‘o que’, não ‘como’ dos presidenciáveis


Campanhas de Dilma, Marina e Aécio indicam os rumos, mas falta clareza sobre políticas para concretizar planos

Por Luiz Guilherme Gerbelli

A teoria econômica que norteia os três principais candidatos está clara. De um lado, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) defendem uma política econômica mais conservadora, com o retorno do chamado tripé macroeconômico. Do outro, Dilma Rousseff (PT) dá poucas pistas em relação a condução da economia num eventual segundo mandato e diz que o foco é a criação de emprego. A certeza maior no caso da reeleição é a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Por ora, o que une os candidatos é pouca clareza em como atingir as principais propostas, sobretudo quando os assessores saem de cena e as repostas econômicas ficam a cargo dos próprios presidenciáveis. Há algumas certezas para a economia brasileira em 2015: a previsão é de baixo crescimento, com inflação pressionada por causa do represamento dos preços administrados (da energia e do combustível, por exemplo) e será necessário um ajuste fiscal. As instituição ouvidas pelo relatório Focus, do Banco Central, apontam um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,10% no ano que vem e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do País – ficará em 6,29%, pouco abaixo do teto da meta, que é de 6,5%. “É muito difícil fazer previsões para 2015 porque os candidatos não estão dizendo exatamente o que vão fazer caso eleitos”, afirma José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor de economia da PUC-Rio. “Em 2015, se um ajuste não for feito de forma organizada, ele acontecerá de forma desorganizada. A economia não vai conseguir crescer se as correções necessárias não forem feitas. Isso é um ponto fundamental.” As três principais campanhas prometem, por exemplo, o controle da inflação. Marina Silva – a única a apresentar um programa de governo até agora – e Aécio Neves dão indícios de que devem trabalhar com a meta de 4,5%, mas não dão o caminho de como vão chegar lá nem quando. A campanha da ex-ministra, ainda quando era capitaneada por Eduardo Campos, chegou a propor a redução do centro da meta até o fim do próximo mandato presidencial, mas a ideia foi abandonada. Já Dilma Rousseff evita qualquer compromisso com uma meta. Na política fiscal, Marina e Aécio também prometem um superávit primário maior do que o atual, mas não estipulam um valor. A ex-ministra propõe criar um Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF), e o tucano promete um superávit capaz de reduzir o tamanho da dívida pública. Na série Entrevistas Estadão, Dilma deu vagos indícios de que deve fazer uma política fiscal um pouco mais restritiva. Ela disse que o Brasil “tem condições de diminuir uns incentivos (fiscais), mas outros não.” As três principais campanhas também são pouco claras com relação à condução da política monetária. O debate ficou mais concentrado no papel do Banco Central (BC). A independência da instituição é defendida pelo programa de governo de Marina, mas o modelo “só será mais detalhado após as eleições”. Ela propõe um “mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores”. Dilma não detalha o que pretende num segundo mandato e usou o tema para atacar a adversária depois de perder a lideranças nas pesquisas. “Esse povo da autonomia do BC quer o modelo anterior: um baita superávit, aumentar os juros pra danar, reduzir emprego e reduzir salário”, declarou. Aécio mantém a proposta de uma instituição com autonomia operacional.

 

A teoria econômica que norteia os três principais candidatos está clara. De um lado, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) defendem uma política econômica mais conservadora, com o retorno do chamado tripé macroeconômico. Do outro, Dilma Rousseff (PT) dá poucas pistas em relação a condução da economia num eventual segundo mandato e diz que o foco é a criação de emprego. A certeza maior no caso da reeleição é a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Por ora, o que une os candidatos é pouca clareza em como atingir as principais propostas, sobretudo quando os assessores saem de cena e as repostas econômicas ficam a cargo dos próprios presidenciáveis. Há algumas certezas para a economia brasileira em 2015: a previsão é de baixo crescimento, com inflação pressionada por causa do represamento dos preços administrados (da energia e do combustível, por exemplo) e será necessário um ajuste fiscal. As instituição ouvidas pelo relatório Focus, do Banco Central, apontam um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,10% no ano que vem e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do País – ficará em 6,29%, pouco abaixo do teto da meta, que é de 6,5%. “É muito difícil fazer previsões para 2015 porque os candidatos não estão dizendo exatamente o que vão fazer caso eleitos”, afirma José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor de economia da PUC-Rio. “Em 2015, se um ajuste não for feito de forma organizada, ele acontecerá de forma desorganizada. A economia não vai conseguir crescer se as correções necessárias não forem feitas. Isso é um ponto fundamental.” As três principais campanhas prometem, por exemplo, o controle da inflação. Marina Silva – a única a apresentar um programa de governo até agora – e Aécio Neves dão indícios de que devem trabalhar com a meta de 4,5%, mas não dão o caminho de como vão chegar lá nem quando. A campanha da ex-ministra, ainda quando era capitaneada por Eduardo Campos, chegou a propor a redução do centro da meta até o fim do próximo mandato presidencial, mas a ideia foi abandonada. Já Dilma Rousseff evita qualquer compromisso com uma meta. Na política fiscal, Marina e Aécio também prometem um superávit primário maior do que o atual, mas não estipulam um valor. A ex-ministra propõe criar um Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF), e o tucano promete um superávit capaz de reduzir o tamanho da dívida pública. Na série Entrevistas Estadão, Dilma deu vagos indícios de que deve fazer uma política fiscal um pouco mais restritiva. Ela disse que o Brasil “tem condições de diminuir uns incentivos (fiscais), mas outros não.” As três principais campanhas também são pouco claras com relação à condução da política monetária. O debate ficou mais concentrado no papel do Banco Central (BC). A independência da instituição é defendida pelo programa de governo de Marina, mas o modelo “só será mais detalhado após as eleições”. Ela propõe um “mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores”. Dilma não detalha o que pretende num segundo mandato e usou o tema para atacar a adversária depois de perder a lideranças nas pesquisas. “Esse povo da autonomia do BC quer o modelo anterior: um baita superávit, aumentar os juros pra danar, reduzir emprego e reduzir salário”, declarou. Aécio mantém a proposta de uma instituição com autonomia operacional.

 

A teoria econômica que norteia os três principais candidatos está clara. De um lado, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) defendem uma política econômica mais conservadora, com o retorno do chamado tripé macroeconômico. Do outro, Dilma Rousseff (PT) dá poucas pistas em relação a condução da economia num eventual segundo mandato e diz que o foco é a criação de emprego. A certeza maior no caso da reeleição é a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Por ora, o que une os candidatos é pouca clareza em como atingir as principais propostas, sobretudo quando os assessores saem de cena e as repostas econômicas ficam a cargo dos próprios presidenciáveis. Há algumas certezas para a economia brasileira em 2015: a previsão é de baixo crescimento, com inflação pressionada por causa do represamento dos preços administrados (da energia e do combustível, por exemplo) e será necessário um ajuste fiscal. As instituição ouvidas pelo relatório Focus, do Banco Central, apontam um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,10% no ano que vem e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do País – ficará em 6,29%, pouco abaixo do teto da meta, que é de 6,5%. “É muito difícil fazer previsões para 2015 porque os candidatos não estão dizendo exatamente o que vão fazer caso eleitos”, afirma José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor de economia da PUC-Rio. “Em 2015, se um ajuste não for feito de forma organizada, ele acontecerá de forma desorganizada. A economia não vai conseguir crescer se as correções necessárias não forem feitas. Isso é um ponto fundamental.” As três principais campanhas prometem, por exemplo, o controle da inflação. Marina Silva – a única a apresentar um programa de governo até agora – e Aécio Neves dão indícios de que devem trabalhar com a meta de 4,5%, mas não dão o caminho de como vão chegar lá nem quando. A campanha da ex-ministra, ainda quando era capitaneada por Eduardo Campos, chegou a propor a redução do centro da meta até o fim do próximo mandato presidencial, mas a ideia foi abandonada. Já Dilma Rousseff evita qualquer compromisso com uma meta. Na política fiscal, Marina e Aécio também prometem um superávit primário maior do que o atual, mas não estipulam um valor. A ex-ministra propõe criar um Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF), e o tucano promete um superávit capaz de reduzir o tamanho da dívida pública. Na série Entrevistas Estadão, Dilma deu vagos indícios de que deve fazer uma política fiscal um pouco mais restritiva. Ela disse que o Brasil “tem condições de diminuir uns incentivos (fiscais), mas outros não.” As três principais campanhas também são pouco claras com relação à condução da política monetária. O debate ficou mais concentrado no papel do Banco Central (BC). A independência da instituição é defendida pelo programa de governo de Marina, mas o modelo “só será mais detalhado após as eleições”. Ela propõe um “mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores”. Dilma não detalha o que pretende num segundo mandato e usou o tema para atacar a adversária depois de perder a lideranças nas pesquisas. “Esse povo da autonomia do BC quer o modelo anterior: um baita superávit, aumentar os juros pra danar, reduzir emprego e reduzir salário”, declarou. Aécio mantém a proposta de uma instituição com autonomia operacional.

 

A teoria econômica que norteia os três principais candidatos está clara. De um lado, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) defendem uma política econômica mais conservadora, com o retorno do chamado tripé macroeconômico. Do outro, Dilma Rousseff (PT) dá poucas pistas em relação a condução da economia num eventual segundo mandato e diz que o foco é a criação de emprego. A certeza maior no caso da reeleição é a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Por ora, o que une os candidatos é pouca clareza em como atingir as principais propostas, sobretudo quando os assessores saem de cena e as repostas econômicas ficam a cargo dos próprios presidenciáveis. Há algumas certezas para a economia brasileira em 2015: a previsão é de baixo crescimento, com inflação pressionada por causa do represamento dos preços administrados (da energia e do combustível, por exemplo) e será necessário um ajuste fiscal. As instituição ouvidas pelo relatório Focus, do Banco Central, apontam um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,10% no ano que vem e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do País – ficará em 6,29%, pouco abaixo do teto da meta, que é de 6,5%. “É muito difícil fazer previsões para 2015 porque os candidatos não estão dizendo exatamente o que vão fazer caso eleitos”, afirma José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor de economia da PUC-Rio. “Em 2015, se um ajuste não for feito de forma organizada, ele acontecerá de forma desorganizada. A economia não vai conseguir crescer se as correções necessárias não forem feitas. Isso é um ponto fundamental.” As três principais campanhas prometem, por exemplo, o controle da inflação. Marina Silva – a única a apresentar um programa de governo até agora – e Aécio Neves dão indícios de que devem trabalhar com a meta de 4,5%, mas não dão o caminho de como vão chegar lá nem quando. A campanha da ex-ministra, ainda quando era capitaneada por Eduardo Campos, chegou a propor a redução do centro da meta até o fim do próximo mandato presidencial, mas a ideia foi abandonada. Já Dilma Rousseff evita qualquer compromisso com uma meta. Na política fiscal, Marina e Aécio também prometem um superávit primário maior do que o atual, mas não estipulam um valor. A ex-ministra propõe criar um Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF), e o tucano promete um superávit capaz de reduzir o tamanho da dívida pública. Na série Entrevistas Estadão, Dilma deu vagos indícios de que deve fazer uma política fiscal um pouco mais restritiva. Ela disse que o Brasil “tem condições de diminuir uns incentivos (fiscais), mas outros não.” As três principais campanhas também são pouco claras com relação à condução da política monetária. O debate ficou mais concentrado no papel do Banco Central (BC). A independência da instituição é defendida pelo programa de governo de Marina, mas o modelo “só será mais detalhado após as eleições”. Ela propõe um “mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores”. Dilma não detalha o que pretende num segundo mandato e usou o tema para atacar a adversária depois de perder a lideranças nas pesquisas. “Esse povo da autonomia do BC quer o modelo anterior: um baita superávit, aumentar os juros pra danar, reduzir emprego e reduzir salário”, declarou. Aécio mantém a proposta de uma instituição com autonomia operacional.

 

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