Para Duda, despesas da campanha só cairão se acabar horário na TV


Marqueteiro sugere que fórmula atual seja substituída por debates entre candidatos, transmitidos em cadeia

Por Ricardo Galhardo

A solução para o alto custo das campanhas eleitorais no Brasil é acabar com o horário eleitoral na TV. No lugar da propaganda, os candidatos participariam de debates temáticos, transmitidos em cadeia pelas emissoras, com o mínimo de regras, nos quais discutiriam livremente propostas e soluções para problemas de interesse da população.

O autor da proposta polêmica não é um ativista ou um cientista político, e sim o publicitário Duda Mendonça, um dos mais valorizados marqueteiros eleitorais do País, cujo portfólio inclui políticos que vão de Paulo Maluf (PP) a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, ele cuida da candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo. 

“Teríamos duas vantagens. A primeira é que para ir a um debate o candidato só precisa de um paletó e, se não tiver, pode pegar emprestado”, argumenta o publicitário baiano. “A segunda é que em debates a influência do marqueteiro existe, mas é muito menor. O candidato teria que conhecer de fato os temas, já que ninguém transforma uma pessoa que não sabe nada em expert em três meses.”

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A proposta de Duda coincide com a do cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj. que defende a troca do horário eleitoral na TV por programas de entrevistas e debates. “Isso aumentaria a carga política das campanhas”, considera.

Embora tenha lucrado milhões ao longo das últimas décadas fazendo campanhas no Brasil e no exterior, Duda admite que a produção dos programas eleitorais, cada vez mais sofisticados, é a maior responsável pelo encarecimento das eleições. “O que mais pesa no preço das campanhas é a propaganda. Isso é uma verdade.”

Segundo Eduardo Fischer, um dos mais experientes publicitários do País, o aumento da importância da propaganda nas campanhas fica evidente a partir da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, e desde então só cresce. A análise das prestações de contas da campanhas presidenciais reforça essa tese.

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Alta produção. Em 1989, o item mais dispendioso na eleição de Fernando Collor foram as viagens, que consumiram R$ 10,6 milhões em valores atualizados. Já em 1994, o maior volume registrado no borderô de despesas de Fernando Henrique foi o das produções audiovisuais, que consumiram R$ 30 milhões. A partir de então, as despesas com produção foram as que mais demandaram recursos em praticamente todas as campanhas competitivas. 

Segundo Fischer e Duda, a partir da eleição deste ano a TV passa a dividir o protagonismo com a internet, cujo custo de produção é mais baixo. “É uma linguagem mais despojada”, observou o baiano.

A solução para o alto custo das campanhas eleitorais no Brasil é acabar com o horário eleitoral na TV. No lugar da propaganda, os candidatos participariam de debates temáticos, transmitidos em cadeia pelas emissoras, com o mínimo de regras, nos quais discutiriam livremente propostas e soluções para problemas de interesse da população.

O autor da proposta polêmica não é um ativista ou um cientista político, e sim o publicitário Duda Mendonça, um dos mais valorizados marqueteiros eleitorais do País, cujo portfólio inclui políticos que vão de Paulo Maluf (PP) a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, ele cuida da candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo. 

“Teríamos duas vantagens. A primeira é que para ir a um debate o candidato só precisa de um paletó e, se não tiver, pode pegar emprestado”, argumenta o publicitário baiano. “A segunda é que em debates a influência do marqueteiro existe, mas é muito menor. O candidato teria que conhecer de fato os temas, já que ninguém transforma uma pessoa que não sabe nada em expert em três meses.”

A proposta de Duda coincide com a do cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj. que defende a troca do horário eleitoral na TV por programas de entrevistas e debates. “Isso aumentaria a carga política das campanhas”, considera.

Embora tenha lucrado milhões ao longo das últimas décadas fazendo campanhas no Brasil e no exterior, Duda admite que a produção dos programas eleitorais, cada vez mais sofisticados, é a maior responsável pelo encarecimento das eleições. “O que mais pesa no preço das campanhas é a propaganda. Isso é uma verdade.”

Segundo Eduardo Fischer, um dos mais experientes publicitários do País, o aumento da importância da propaganda nas campanhas fica evidente a partir da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, e desde então só cresce. A análise das prestações de contas da campanhas presidenciais reforça essa tese.

Alta produção. Em 1989, o item mais dispendioso na eleição de Fernando Collor foram as viagens, que consumiram R$ 10,6 milhões em valores atualizados. Já em 1994, o maior volume registrado no borderô de despesas de Fernando Henrique foi o das produções audiovisuais, que consumiram R$ 30 milhões. A partir de então, as despesas com produção foram as que mais demandaram recursos em praticamente todas as campanhas competitivas. 

Segundo Fischer e Duda, a partir da eleição deste ano a TV passa a dividir o protagonismo com a internet, cujo custo de produção é mais baixo. “É uma linguagem mais despojada”, observou o baiano.

A solução para o alto custo das campanhas eleitorais no Brasil é acabar com o horário eleitoral na TV. No lugar da propaganda, os candidatos participariam de debates temáticos, transmitidos em cadeia pelas emissoras, com o mínimo de regras, nos quais discutiriam livremente propostas e soluções para problemas de interesse da população.

O autor da proposta polêmica não é um ativista ou um cientista político, e sim o publicitário Duda Mendonça, um dos mais valorizados marqueteiros eleitorais do País, cujo portfólio inclui políticos que vão de Paulo Maluf (PP) a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, ele cuida da candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo. 

“Teríamos duas vantagens. A primeira é que para ir a um debate o candidato só precisa de um paletó e, se não tiver, pode pegar emprestado”, argumenta o publicitário baiano. “A segunda é que em debates a influência do marqueteiro existe, mas é muito menor. O candidato teria que conhecer de fato os temas, já que ninguém transforma uma pessoa que não sabe nada em expert em três meses.”

A proposta de Duda coincide com a do cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj. que defende a troca do horário eleitoral na TV por programas de entrevistas e debates. “Isso aumentaria a carga política das campanhas”, considera.

Embora tenha lucrado milhões ao longo das últimas décadas fazendo campanhas no Brasil e no exterior, Duda admite que a produção dos programas eleitorais, cada vez mais sofisticados, é a maior responsável pelo encarecimento das eleições. “O que mais pesa no preço das campanhas é a propaganda. Isso é uma verdade.”

Segundo Eduardo Fischer, um dos mais experientes publicitários do País, o aumento da importância da propaganda nas campanhas fica evidente a partir da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, e desde então só cresce. A análise das prestações de contas da campanhas presidenciais reforça essa tese.

Alta produção. Em 1989, o item mais dispendioso na eleição de Fernando Collor foram as viagens, que consumiram R$ 10,6 milhões em valores atualizados. Já em 1994, o maior volume registrado no borderô de despesas de Fernando Henrique foi o das produções audiovisuais, que consumiram R$ 30 milhões. A partir de então, as despesas com produção foram as que mais demandaram recursos em praticamente todas as campanhas competitivas. 

Segundo Fischer e Duda, a partir da eleição deste ano a TV passa a dividir o protagonismo com a internet, cujo custo de produção é mais baixo. “É uma linguagem mais despojada”, observou o baiano.

A solução para o alto custo das campanhas eleitorais no Brasil é acabar com o horário eleitoral na TV. No lugar da propaganda, os candidatos participariam de debates temáticos, transmitidos em cadeia pelas emissoras, com o mínimo de regras, nos quais discutiriam livremente propostas e soluções para problemas de interesse da população.

O autor da proposta polêmica não é um ativista ou um cientista político, e sim o publicitário Duda Mendonça, um dos mais valorizados marqueteiros eleitorais do País, cujo portfólio inclui políticos que vão de Paulo Maluf (PP) a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, ele cuida da candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo. 

“Teríamos duas vantagens. A primeira é que para ir a um debate o candidato só precisa de um paletó e, se não tiver, pode pegar emprestado”, argumenta o publicitário baiano. “A segunda é que em debates a influência do marqueteiro existe, mas é muito menor. O candidato teria que conhecer de fato os temas, já que ninguém transforma uma pessoa que não sabe nada em expert em três meses.”

A proposta de Duda coincide com a do cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, do Iuperj. que defende a troca do horário eleitoral na TV por programas de entrevistas e debates. “Isso aumentaria a carga política das campanhas”, considera.

Embora tenha lucrado milhões ao longo das últimas décadas fazendo campanhas no Brasil e no exterior, Duda admite que a produção dos programas eleitorais, cada vez mais sofisticados, é a maior responsável pelo encarecimento das eleições. “O que mais pesa no preço das campanhas é a propaganda. Isso é uma verdade.”

Segundo Eduardo Fischer, um dos mais experientes publicitários do País, o aumento da importância da propaganda nas campanhas fica evidente a partir da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, e desde então só cresce. A análise das prestações de contas da campanhas presidenciais reforça essa tese.

Alta produção. Em 1989, o item mais dispendioso na eleição de Fernando Collor foram as viagens, que consumiram R$ 10,6 milhões em valores atualizados. Já em 1994, o maior volume registrado no borderô de despesas de Fernando Henrique foi o das produções audiovisuais, que consumiram R$ 30 milhões. A partir de então, as despesas com produção foram as que mais demandaram recursos em praticamente todas as campanhas competitivas. 

Segundo Fischer e Duda, a partir da eleição deste ano a TV passa a dividir o protagonismo com a internet, cujo custo de produção é mais baixo. “É uma linguagem mais despojada”, observou o baiano.

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