Eleitores brasileiros subestimam diferença entre partidos, diz Financial Times


Jornal britânico diz que, sem saber, brasileiros estão diante de uma encruzilhada na escolha do novo presidente.

Por BBC Brasil

Uma reportagem publicada na edição desta quarta-feira do jornal britânico Financial Times afirma que os brasileiros não veem grandes diferenças entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), mas que, no entanto, podem estar subestimando a importância da escolha do novo presidente. No texto intitulado "Eleitores ficam impassíveis diante das diferenças entre partidos brasileiros", o correspondente do jornal em São Paulo, Jonathan Wheatley, compara a eleição atual aos pleitos de 1994 e 2002. "A grande diferença entre hoje e 1994 é que naquela época, e novamente em 2002, os brasileiros sabiam que estavam em uma encruzilhada", escreve Wheatley. Ele diz que na eleição de 3 de outubro, os candidatos estão oferecendo aos brasileiros a continuidade, por um lado, e "outra coisa não muito bem definida", por outro. "Hoje, muitos pensam que tanto faz quem ganhar as eleições", diz a reportagem. No entanto, o jornal argumenta que, a exemplo de 1994 (quando Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno) e 2002 (quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o segundo turno, disputado com José Serra, com mais de 61% dos votos), há diferenças entre os candidatos e que estas "deveriam estar mais claras". Segundo o jornal, Rousseff "é vista como uma estadista...seus instintos são para governos com grande papel do Estado e comando da economia". Já Serra, segundo o FT, deverá defender "um liberalismo suave e pró-mercado". "[...] Existe uma diferença entre continuidade e retomada da reforma do Estado. Um promete crescimento lento e contínuo; o outro, maior investimento para melhorar a produtividade e uma solução para problemas como o padrão deplorável dos serviços públicos", escreve o jornal. O Financial Times afirma que os brasileiros estariam optando nas urnas pelo primeiro caminho - de continuidade - e diz que Dilma não pretende fazer "nenhum grande ajuste". Para o jornal, os eleitores não tem razão para se preocupar com mudanças radicais, já que caso Dilma Rousseff vença as eleições, ela "não vai levar o Brasil para a esquerda". Citando cientistas políticos brasileiros, o jornal afirma que o candidato José Serra subestimou Dilma em julho, quando o tucano ainda liderava as pesquisa, e não preparou uma campanha forte o suficiente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma reportagem publicada na edição desta quarta-feira do jornal britânico Financial Times afirma que os brasileiros não veem grandes diferenças entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), mas que, no entanto, podem estar subestimando a importância da escolha do novo presidente. No texto intitulado "Eleitores ficam impassíveis diante das diferenças entre partidos brasileiros", o correspondente do jornal em São Paulo, Jonathan Wheatley, compara a eleição atual aos pleitos de 1994 e 2002. "A grande diferença entre hoje e 1994 é que naquela época, e novamente em 2002, os brasileiros sabiam que estavam em uma encruzilhada", escreve Wheatley. Ele diz que na eleição de 3 de outubro, os candidatos estão oferecendo aos brasileiros a continuidade, por um lado, e "outra coisa não muito bem definida", por outro. "Hoje, muitos pensam que tanto faz quem ganhar as eleições", diz a reportagem. No entanto, o jornal argumenta que, a exemplo de 1994 (quando Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno) e 2002 (quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o segundo turno, disputado com José Serra, com mais de 61% dos votos), há diferenças entre os candidatos e que estas "deveriam estar mais claras". Segundo o jornal, Rousseff "é vista como uma estadista...seus instintos são para governos com grande papel do Estado e comando da economia". Já Serra, segundo o FT, deverá defender "um liberalismo suave e pró-mercado". "[...] Existe uma diferença entre continuidade e retomada da reforma do Estado. Um promete crescimento lento e contínuo; o outro, maior investimento para melhorar a produtividade e uma solução para problemas como o padrão deplorável dos serviços públicos", escreve o jornal. O Financial Times afirma que os brasileiros estariam optando nas urnas pelo primeiro caminho - de continuidade - e diz que Dilma não pretende fazer "nenhum grande ajuste". Para o jornal, os eleitores não tem razão para se preocupar com mudanças radicais, já que caso Dilma Rousseff vença as eleições, ela "não vai levar o Brasil para a esquerda". Citando cientistas políticos brasileiros, o jornal afirma que o candidato José Serra subestimou Dilma em julho, quando o tucano ainda liderava as pesquisa, e não preparou uma campanha forte o suficiente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma reportagem publicada na edição desta quarta-feira do jornal britânico Financial Times afirma que os brasileiros não veem grandes diferenças entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), mas que, no entanto, podem estar subestimando a importância da escolha do novo presidente. No texto intitulado "Eleitores ficam impassíveis diante das diferenças entre partidos brasileiros", o correspondente do jornal em São Paulo, Jonathan Wheatley, compara a eleição atual aos pleitos de 1994 e 2002. "A grande diferença entre hoje e 1994 é que naquela época, e novamente em 2002, os brasileiros sabiam que estavam em uma encruzilhada", escreve Wheatley. Ele diz que na eleição de 3 de outubro, os candidatos estão oferecendo aos brasileiros a continuidade, por um lado, e "outra coisa não muito bem definida", por outro. "Hoje, muitos pensam que tanto faz quem ganhar as eleições", diz a reportagem. No entanto, o jornal argumenta que, a exemplo de 1994 (quando Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno) e 2002 (quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o segundo turno, disputado com José Serra, com mais de 61% dos votos), há diferenças entre os candidatos e que estas "deveriam estar mais claras". Segundo o jornal, Rousseff "é vista como uma estadista...seus instintos são para governos com grande papel do Estado e comando da economia". Já Serra, segundo o FT, deverá defender "um liberalismo suave e pró-mercado". "[...] Existe uma diferença entre continuidade e retomada da reforma do Estado. Um promete crescimento lento e contínuo; o outro, maior investimento para melhorar a produtividade e uma solução para problemas como o padrão deplorável dos serviços públicos", escreve o jornal. O Financial Times afirma que os brasileiros estariam optando nas urnas pelo primeiro caminho - de continuidade - e diz que Dilma não pretende fazer "nenhum grande ajuste". Para o jornal, os eleitores não tem razão para se preocupar com mudanças radicais, já que caso Dilma Rousseff vença as eleições, ela "não vai levar o Brasil para a esquerda". Citando cientistas políticos brasileiros, o jornal afirma que o candidato José Serra subestimou Dilma em julho, quando o tucano ainda liderava as pesquisa, e não preparou uma campanha forte o suficiente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma reportagem publicada na edição desta quarta-feira do jornal britânico Financial Times afirma que os brasileiros não veem grandes diferenças entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), mas que, no entanto, podem estar subestimando a importância da escolha do novo presidente. No texto intitulado "Eleitores ficam impassíveis diante das diferenças entre partidos brasileiros", o correspondente do jornal em São Paulo, Jonathan Wheatley, compara a eleição atual aos pleitos de 1994 e 2002. "A grande diferença entre hoje e 1994 é que naquela época, e novamente em 2002, os brasileiros sabiam que estavam em uma encruzilhada", escreve Wheatley. Ele diz que na eleição de 3 de outubro, os candidatos estão oferecendo aos brasileiros a continuidade, por um lado, e "outra coisa não muito bem definida", por outro. "Hoje, muitos pensam que tanto faz quem ganhar as eleições", diz a reportagem. No entanto, o jornal argumenta que, a exemplo de 1994 (quando Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição no primeiro turno) e 2002 (quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o segundo turno, disputado com José Serra, com mais de 61% dos votos), há diferenças entre os candidatos e que estas "deveriam estar mais claras". Segundo o jornal, Rousseff "é vista como uma estadista...seus instintos são para governos com grande papel do Estado e comando da economia". Já Serra, segundo o FT, deverá defender "um liberalismo suave e pró-mercado". "[...] Existe uma diferença entre continuidade e retomada da reforma do Estado. Um promete crescimento lento e contínuo; o outro, maior investimento para melhorar a produtividade e uma solução para problemas como o padrão deplorável dos serviços públicos", escreve o jornal. O Financial Times afirma que os brasileiros estariam optando nas urnas pelo primeiro caminho - de continuidade - e diz que Dilma não pretende fazer "nenhum grande ajuste". Para o jornal, os eleitores não tem razão para se preocupar com mudanças radicais, já que caso Dilma Rousseff vença as eleições, ela "não vai levar o Brasil para a esquerda". Citando cientistas políticos brasileiros, o jornal afirma que o candidato José Serra subestimou Dilma em julho, quando o tucano ainda liderava as pesquisa, e não preparou uma campanha forte o suficiente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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