Em meio a brigas, Lula é aclamado em ato pela Petrobrás no Rio


Embora organizada por apoiadores do PT e do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a manifestação também atraiu dezenas de militantes contrários ao partido; ex-presidente chegou escoltado pela polícia

Por , Idiana Tomazelli e Mariana Sallowicz

Atualizado às 20h19

Rio -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a estrela da manifestação organizada pela Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobrás. Agendado para às 18h, o evento teve clima de tensão e várias brigas entre sindicalistas e pessoas contrárias ao PT antes mesmo de começar, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro. O ex-presidente chegou ao prédio escoltado por policiais e não falou com a imprensa.

Este é o primeiro ato em que Lula participa em defesa do governo desde que deu sinais de reaproximação com presidente da República, Dilma Rousseff.Os dois se encontraram no último dia 12, em São Paulo, depois de sucessivas derrotas do governo no Congresso e da crise da Petrobrás ganhar ainda mais força. Os dois estavam havia mais de dois meses sem conversar pessoalmente.

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Na chegada de Lula ao auditório lotado da ABI, onde ocorre o ato, o ex-presidente foi aclamado. Os presentes gritaram "Lula guerreiro do povo brasileiro" e "Lula sai do chão, o petróleo é do povão". Contudo, ele ainda não se pronunciou no ato.

Além do ex-presidente, representantes sindicalistas, artistas e políticos do PT compareceram ao ato. O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stédile, e o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, também subiram ao palco. A manifestação começou com a entoação do Hino Nacional e um minuto de silêncio em memória a vítimas de acidentes de trabalho. 

Confusão. Antes da chegada de Lula várias brigas ocorreram em frente ao prédio-sede da ABI. Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ato reúne cerca de 500 pessoas.

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Ato em defesa da Petrobrás é marcado por brigas no centro do Rio

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Foto: Silvia Izquierdo/AP
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Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Foto: Christophe Simon/AFP

Embora organizada por apoiadores do PT e do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a manifestação também atraiu dezenas de militantes contrários ao partido. Por isso, desde as 17h30 já havia um clima de confronto entre os dois grupos. A reportagem já presenciou muitas brigas pontuais entre ativistas, e até ovos foram lançados entre as partes. Em outro momento, enquanto um grupo de manifestantes gritava "Olê, olê, olá, Lula, Lula", outros ativistas faziam coro: "Lula ladrão, Lula ladrão".

Os manifestantes carregavam faixas com dizeres como "Para defender a Petrobrás é preciso Constituinte" e "Defender a Petrobrás é defender o Brasil". Os cartazes são assinados pela Federação Única dos Petroleiros e pela CUT.

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A Polícia Militar mobilizou 70 policiais para acompanhar o ato e conter eventuais tumultos.

Investigação. Em meio ao clima tenso, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, repetiu nesta quarta-feira a posição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em relação ao esquema de corrupção investigado na Petrobrás. 

Assim como Dilma, Freitas afirmou que pessoas e não a empresa devem ser punidas pelo desvio de recursos. Ao ser questionado sobre o suposto envolvimento do PT (partido ao qual a CUT é ligada) no esquema, ele acrescentou que "não importa quais sejam os implicados, qualquer partido que seja, tem que se investigar, não discutimos inviabilizar a CPI ou qualquer outra investigação", afirmou.

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O presidente da CUT não deixou de estender as responsabilidades sobre a corrupção na Petrobrás ao período em que a presidência da República era ocupada pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. "A corrupção de todos os governos, se houver, tem que ser punida", afirmou.

Atualizado às 20h19

Rio -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a estrela da manifestação organizada pela Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobrás. Agendado para às 18h, o evento teve clima de tensão e várias brigas entre sindicalistas e pessoas contrárias ao PT antes mesmo de começar, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro. O ex-presidente chegou ao prédio escoltado por policiais e não falou com a imprensa.

Este é o primeiro ato em que Lula participa em defesa do governo desde que deu sinais de reaproximação com presidente da República, Dilma Rousseff.Os dois se encontraram no último dia 12, em São Paulo, depois de sucessivas derrotas do governo no Congresso e da crise da Petrobrás ganhar ainda mais força. Os dois estavam havia mais de dois meses sem conversar pessoalmente.

Na chegada de Lula ao auditório lotado da ABI, onde ocorre o ato, o ex-presidente foi aclamado. Os presentes gritaram "Lula guerreiro do povo brasileiro" e "Lula sai do chão, o petróleo é do povão". Contudo, ele ainda não se pronunciou no ato.

Além do ex-presidente, representantes sindicalistas, artistas e políticos do PT compareceram ao ato. O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stédile, e o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, também subiram ao palco. A manifestação começou com a entoação do Hino Nacional e um minuto de silêncio em memória a vítimas de acidentes de trabalho. 

Confusão. Antes da chegada de Lula várias brigas ocorreram em frente ao prédio-sede da ABI. Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ato reúne cerca de 500 pessoas.

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Os manifestantes carregavam faixas com dizeres como "Para defender a Petrobrás é preciso Constituinte" e "Defender a Petrobrás é defender o Brasil". Os cartazes são assinados pela Federação Única dos Petroleiros e pela CUT.

A Polícia Militar mobilizou 70 policiais para acompanhar o ato e conter eventuais tumultos.

Investigação. Em meio ao clima tenso, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, repetiu nesta quarta-feira a posição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em relação ao esquema de corrupção investigado na Petrobrás. 

Assim como Dilma, Freitas afirmou que pessoas e não a empresa devem ser punidas pelo desvio de recursos. Ao ser questionado sobre o suposto envolvimento do PT (partido ao qual a CUT é ligada) no esquema, ele acrescentou que "não importa quais sejam os implicados, qualquer partido que seja, tem que se investigar, não discutimos inviabilizar a CPI ou qualquer outra investigação", afirmou.

O presidente da CUT não deixou de estender as responsabilidades sobre a corrupção na Petrobrás ao período em que a presidência da República era ocupada pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. "A corrupção de todos os governos, se houver, tem que ser punida", afirmou.

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Rio -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a estrela da manifestação organizada pela Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobrás. Agendado para às 18h, o evento teve clima de tensão e várias brigas entre sindicalistas e pessoas contrárias ao PT antes mesmo de começar, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro. O ex-presidente chegou ao prédio escoltado por policiais e não falou com a imprensa.

Este é o primeiro ato em que Lula participa em defesa do governo desde que deu sinais de reaproximação com presidente da República, Dilma Rousseff.Os dois se encontraram no último dia 12, em São Paulo, depois de sucessivas derrotas do governo no Congresso e da crise da Petrobrás ganhar ainda mais força. Os dois estavam havia mais de dois meses sem conversar pessoalmente.

Na chegada de Lula ao auditório lotado da ABI, onde ocorre o ato, o ex-presidente foi aclamado. Os presentes gritaram "Lula guerreiro do povo brasileiro" e "Lula sai do chão, o petróleo é do povão". Contudo, ele ainda não se pronunciou no ato.

Além do ex-presidente, representantes sindicalistas, artistas e políticos do PT compareceram ao ato. O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stédile, e o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, também subiram ao palco. A manifestação começou com a entoação do Hino Nacional e um minuto de silêncio em memória a vítimas de acidentes de trabalho. 

Confusão. Antes da chegada de Lula várias brigas ocorreram em frente ao prédio-sede da ABI. Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ato reúne cerca de 500 pessoas.

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Os manifestantes carregavam faixas com dizeres como "Para defender a Petrobrás é preciso Constituinte" e "Defender a Petrobrás é defender o Brasil". Os cartazes são assinados pela Federação Única dos Petroleiros e pela CUT.

A Polícia Militar mobilizou 70 policiais para acompanhar o ato e conter eventuais tumultos.

Investigação. Em meio ao clima tenso, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, repetiu nesta quarta-feira a posição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em relação ao esquema de corrupção investigado na Petrobrás. 

Assim como Dilma, Freitas afirmou que pessoas e não a empresa devem ser punidas pelo desvio de recursos. Ao ser questionado sobre o suposto envolvimento do PT (partido ao qual a CUT é ligada) no esquema, ele acrescentou que "não importa quais sejam os implicados, qualquer partido que seja, tem que se investigar, não discutimos inviabilizar a CPI ou qualquer outra investigação", afirmou.

O presidente da CUT não deixou de estender as responsabilidades sobre a corrupção na Petrobrás ao período em que a presidência da República era ocupada pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. "A corrupção de todos os governos, se houver, tem que ser punida", afirmou.

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Rio -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a estrela da manifestação organizada pela Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobrás. Agendado para às 18h, o evento teve clima de tensão e várias brigas entre sindicalistas e pessoas contrárias ao PT antes mesmo de começar, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro. O ex-presidente chegou ao prédio escoltado por policiais e não falou com a imprensa.

Este é o primeiro ato em que Lula participa em defesa do governo desde que deu sinais de reaproximação com presidente da República, Dilma Rousseff.Os dois se encontraram no último dia 12, em São Paulo, depois de sucessivas derrotas do governo no Congresso e da crise da Petrobrás ganhar ainda mais força. Os dois estavam havia mais de dois meses sem conversar pessoalmente.

Na chegada de Lula ao auditório lotado da ABI, onde ocorre o ato, o ex-presidente foi aclamado. Os presentes gritaram "Lula guerreiro do povo brasileiro" e "Lula sai do chão, o petróleo é do povão". Contudo, ele ainda não se pronunciou no ato.

Além do ex-presidente, representantes sindicalistas, artistas e políticos do PT compareceram ao ato. O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stédile, e o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, também subiram ao palco. A manifestação começou com a entoação do Hino Nacional e um minuto de silêncio em memória a vítimas de acidentes de trabalho. 

Confusão. Antes da chegada de Lula várias brigas ocorreram em frente ao prédio-sede da ABI. Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ato reúne cerca de 500 pessoas.

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Os manifestantes carregavam faixas com dizeres como "Para defender a Petrobrás é preciso Constituinte" e "Defender a Petrobrás é defender o Brasil". Os cartazes são assinados pela Federação Única dos Petroleiros e pela CUT.

A Polícia Militar mobilizou 70 policiais para acompanhar o ato e conter eventuais tumultos.

Investigação. Em meio ao clima tenso, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, repetiu nesta quarta-feira a posição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em relação ao esquema de corrupção investigado na Petrobrás. 

Assim como Dilma, Freitas afirmou que pessoas e não a empresa devem ser punidas pelo desvio de recursos. Ao ser questionado sobre o suposto envolvimento do PT (partido ao qual a CUT é ligada) no esquema, ele acrescentou que "não importa quais sejam os implicados, qualquer partido que seja, tem que se investigar, não discutimos inviabilizar a CPI ou qualquer outra investigação", afirmou.

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