Em meio a disputa judicial, deputados de SP tomam posse


94 parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo assumem seus mandatos a partir desta sexta

Por Mateus Fagundes e Fabio Leite

Os 94 deputados estaduais eleitos em outubro tomam posse na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde desta sexta-feira, 15. A cerimônia começou depois das 15h, com 1 minuto de silêncio em homenagem aos mortos no atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). O governador do Estado, João Doria (PSDB), está presente na mesa, ao lado do presidente Cauê Macris (PSDB).

Entre os destaques da nova bancada está o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro que não tinha representação na Alesp e agora conta com 15 deputados, entre os quais a advogada Janaína Paschoal, candidata ao comando da casa e a mulher mais votada da Casa.

Janaína fez intensa campanha nos últimos dias tentando sensibilizar os deputados estreantes. Ainda assim, Macris é favorito para se reeleger, em uma aliança que une governistas e o PT. 

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Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

No entanto, a candidatura de Macris foi alvo de contestação judicial. Aliado de Janaína, o futuro líder do PSL na Alesp, Gil Diniz entrou na Justiça contra o tucano, alegando que a Constituição Estadual veda "a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente".

O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, do Órgão Especial do TJ-SP, rejeitou o pedido liminar ontem e Diniz entrou com um recurso no começo da tarde. A ação de Diniz foi alvo de críticas entre aliados de Macris. Um dos principais articuladores da recondução do tucano, o deputado estadual Campos Machado (PTB) disse que o PSL queria vencer a eleição no "tapetão".

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Há outros dois candidatos ao comando da Alesp: Daniel José (Novo) e Mônica da Bancada Ativista (PSOL).

Manifestações 

Além da tradicional frase "Assim eu prometo", os deputados estaduais paulistas usaram da fala para fazer manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a posse do novo mandato. Ao fazer o juramento, os deputados petistas chegavam ao microfone e falavam a frase "Lula Livre". "Em defesa dos trabalhadores da Ford e por Lula Livre, assim o prometo", disse o deputado Barba.

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Do lado de fora, manifestantes pró-Lula cantam músicas contra o presidente Bolsonaro. Por sua vez, os deputados apoiadores de Bolsonaro também fizeram falas favoráveis ao presidente. O deputado de primeiro mandato Tenente Coimbra (PSL) disse parte do grito de guerra da campanha bolsonarista: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". A deputada Mônica Seixas (PSOL), que representa a bancada ativista, usa uma camisa com os dizeres "Quem mandou matar Marielle Franco?"

Posse em março

A posse dos deputados estaduais no dia 15 de março teve início em 1969, durante o regime militar, e o intuito era alinhar o início dos trabalhos legislativos com a posse dos chefes do Executivo, que naquele período também passou a ser no mesmo dia. 

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A data chegou a ser alterada outras vezes nas décadas de 1970 e 1980, até que na Constituição Estadual de 1989 foi estabelecido que a posse ocorreria no dia 1.º de janeiro, como acontece no Poder Executivo atualmente. 

A mudança causou polêmica e questionamento jurídico à época. Ao julgar uma ação direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar e suspendeu a aplicação da data de posse. Para encerrar a discussão, em 1996, outra emenda constitucional alterou novamente a data para 15 de março, que vigora até hoje.

Os 94 deputados estaduais eleitos em outubro tomam posse na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde desta sexta-feira, 15. A cerimônia começou depois das 15h, com 1 minuto de silêncio em homenagem aos mortos no atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). O governador do Estado, João Doria (PSDB), está presente na mesa, ao lado do presidente Cauê Macris (PSDB).

Entre os destaques da nova bancada está o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro que não tinha representação na Alesp e agora conta com 15 deputados, entre os quais a advogada Janaína Paschoal, candidata ao comando da casa e a mulher mais votada da Casa.

Janaína fez intensa campanha nos últimos dias tentando sensibilizar os deputados estreantes. Ainda assim, Macris é favorito para se reeleger, em uma aliança que une governistas e o PT. 

Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

No entanto, a candidatura de Macris foi alvo de contestação judicial. Aliado de Janaína, o futuro líder do PSL na Alesp, Gil Diniz entrou na Justiça contra o tucano, alegando que a Constituição Estadual veda "a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente".

O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, do Órgão Especial do TJ-SP, rejeitou o pedido liminar ontem e Diniz entrou com um recurso no começo da tarde. A ação de Diniz foi alvo de críticas entre aliados de Macris. Um dos principais articuladores da recondução do tucano, o deputado estadual Campos Machado (PTB) disse que o PSL queria vencer a eleição no "tapetão".

Há outros dois candidatos ao comando da Alesp: Daniel José (Novo) e Mônica da Bancada Ativista (PSOL).

Manifestações 

Além da tradicional frase "Assim eu prometo", os deputados estaduais paulistas usaram da fala para fazer manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a posse do novo mandato. Ao fazer o juramento, os deputados petistas chegavam ao microfone e falavam a frase "Lula Livre". "Em defesa dos trabalhadores da Ford e por Lula Livre, assim o prometo", disse o deputado Barba.

Do lado de fora, manifestantes pró-Lula cantam músicas contra o presidente Bolsonaro. Por sua vez, os deputados apoiadores de Bolsonaro também fizeram falas favoráveis ao presidente. O deputado de primeiro mandato Tenente Coimbra (PSL) disse parte do grito de guerra da campanha bolsonarista: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". A deputada Mônica Seixas (PSOL), que representa a bancada ativista, usa uma camisa com os dizeres "Quem mandou matar Marielle Franco?"

Posse em março

A posse dos deputados estaduais no dia 15 de março teve início em 1969, durante o regime militar, e o intuito era alinhar o início dos trabalhos legislativos com a posse dos chefes do Executivo, que naquele período também passou a ser no mesmo dia. 

A data chegou a ser alterada outras vezes nas décadas de 1970 e 1980, até que na Constituição Estadual de 1989 foi estabelecido que a posse ocorreria no dia 1.º de janeiro, como acontece no Poder Executivo atualmente. 

A mudança causou polêmica e questionamento jurídico à época. Ao julgar uma ação direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar e suspendeu a aplicação da data de posse. Para encerrar a discussão, em 1996, outra emenda constitucional alterou novamente a data para 15 de março, que vigora até hoje.

Os 94 deputados estaduais eleitos em outubro tomam posse na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde desta sexta-feira, 15. A cerimônia começou depois das 15h, com 1 minuto de silêncio em homenagem aos mortos no atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). O governador do Estado, João Doria (PSDB), está presente na mesa, ao lado do presidente Cauê Macris (PSDB).

Entre os destaques da nova bancada está o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro que não tinha representação na Alesp e agora conta com 15 deputados, entre os quais a advogada Janaína Paschoal, candidata ao comando da casa e a mulher mais votada da Casa.

Janaína fez intensa campanha nos últimos dias tentando sensibilizar os deputados estreantes. Ainda assim, Macris é favorito para se reeleger, em uma aliança que une governistas e o PT. 

Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

No entanto, a candidatura de Macris foi alvo de contestação judicial. Aliado de Janaína, o futuro líder do PSL na Alesp, Gil Diniz entrou na Justiça contra o tucano, alegando que a Constituição Estadual veda "a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente".

O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, do Órgão Especial do TJ-SP, rejeitou o pedido liminar ontem e Diniz entrou com um recurso no começo da tarde. A ação de Diniz foi alvo de críticas entre aliados de Macris. Um dos principais articuladores da recondução do tucano, o deputado estadual Campos Machado (PTB) disse que o PSL queria vencer a eleição no "tapetão".

Há outros dois candidatos ao comando da Alesp: Daniel José (Novo) e Mônica da Bancada Ativista (PSOL).

Manifestações 

Além da tradicional frase "Assim eu prometo", os deputados estaduais paulistas usaram da fala para fazer manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a posse do novo mandato. Ao fazer o juramento, os deputados petistas chegavam ao microfone e falavam a frase "Lula Livre". "Em defesa dos trabalhadores da Ford e por Lula Livre, assim o prometo", disse o deputado Barba.

Do lado de fora, manifestantes pró-Lula cantam músicas contra o presidente Bolsonaro. Por sua vez, os deputados apoiadores de Bolsonaro também fizeram falas favoráveis ao presidente. O deputado de primeiro mandato Tenente Coimbra (PSL) disse parte do grito de guerra da campanha bolsonarista: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". A deputada Mônica Seixas (PSOL), que representa a bancada ativista, usa uma camisa com os dizeres "Quem mandou matar Marielle Franco?"

Posse em março

A posse dos deputados estaduais no dia 15 de março teve início em 1969, durante o regime militar, e o intuito era alinhar o início dos trabalhos legislativos com a posse dos chefes do Executivo, que naquele período também passou a ser no mesmo dia. 

A data chegou a ser alterada outras vezes nas décadas de 1970 e 1980, até que na Constituição Estadual de 1989 foi estabelecido que a posse ocorreria no dia 1.º de janeiro, como acontece no Poder Executivo atualmente. 

A mudança causou polêmica e questionamento jurídico à época. Ao julgar uma ação direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar e suspendeu a aplicação da data de posse. Para encerrar a discussão, em 1996, outra emenda constitucional alterou novamente a data para 15 de março, que vigora até hoje.

Os 94 deputados estaduais eleitos em outubro tomam posse na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde desta sexta-feira, 15. A cerimônia começou depois das 15h, com 1 minuto de silêncio em homenagem aos mortos no atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). O governador do Estado, João Doria (PSDB), está presente na mesa, ao lado do presidente Cauê Macris (PSDB).

Entre os destaques da nova bancada está o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro que não tinha representação na Alesp e agora conta com 15 deputados, entre os quais a advogada Janaína Paschoal, candidata ao comando da casa e a mulher mais votada da Casa.

Janaína fez intensa campanha nos últimos dias tentando sensibilizar os deputados estreantes. Ainda assim, Macris é favorito para se reeleger, em uma aliança que une governistas e o PT. 

Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

No entanto, a candidatura de Macris foi alvo de contestação judicial. Aliado de Janaína, o futuro líder do PSL na Alesp, Gil Diniz entrou na Justiça contra o tucano, alegando que a Constituição Estadual veda "a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente".

O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, do Órgão Especial do TJ-SP, rejeitou o pedido liminar ontem e Diniz entrou com um recurso no começo da tarde. A ação de Diniz foi alvo de críticas entre aliados de Macris. Um dos principais articuladores da recondução do tucano, o deputado estadual Campos Machado (PTB) disse que o PSL queria vencer a eleição no "tapetão".

Há outros dois candidatos ao comando da Alesp: Daniel José (Novo) e Mônica da Bancada Ativista (PSOL).

Manifestações 

Além da tradicional frase "Assim eu prometo", os deputados estaduais paulistas usaram da fala para fazer manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a posse do novo mandato. Ao fazer o juramento, os deputados petistas chegavam ao microfone e falavam a frase "Lula Livre". "Em defesa dos trabalhadores da Ford e por Lula Livre, assim o prometo", disse o deputado Barba.

Do lado de fora, manifestantes pró-Lula cantam músicas contra o presidente Bolsonaro. Por sua vez, os deputados apoiadores de Bolsonaro também fizeram falas favoráveis ao presidente. O deputado de primeiro mandato Tenente Coimbra (PSL) disse parte do grito de guerra da campanha bolsonarista: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". A deputada Mônica Seixas (PSOL), que representa a bancada ativista, usa uma camisa com os dizeres "Quem mandou matar Marielle Franco?"

Posse em março

A posse dos deputados estaduais no dia 15 de março teve início em 1969, durante o regime militar, e o intuito era alinhar o início dos trabalhos legislativos com a posse dos chefes do Executivo, que naquele período também passou a ser no mesmo dia. 

A data chegou a ser alterada outras vezes nas décadas de 1970 e 1980, até que na Constituição Estadual de 1989 foi estabelecido que a posse ocorreria no dia 1.º de janeiro, como acontece no Poder Executivo atualmente. 

A mudança causou polêmica e questionamento jurídico à época. Ao julgar uma ação direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar e suspendeu a aplicação da data de posse. Para encerrar a discussão, em 1996, outra emenda constitucional alterou novamente a data para 15 de março, que vigora até hoje.

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