Em vez de demitir, políticos promovem seus parentes


Maia e Requião criam cargos de confiança para abrigar familiares que ficaram na mira da norma do STF

Por Felipe Werneck e Evandro Fadel

Após a proibição do nepotismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), e o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), se utilizaram de uma brecha para evitar a demissão de parentes: bastou promovê-los. É que o veto à contratação de integrantes da família para cargos de confiança não vale para funções políticas, como secretarias ou ministérios. Ana Maria Maia, irmã do prefeito do Rio, ocupava a subsecretaria municipal de Eventos e foi nomeada para chefiar a nova Secretaria Especial de Eventos do Rio. O próximo a ser promovido para escapar da demissão é um sobrinho de Cesar Maia, Carlos André Xavier Bonel Júnior. Requião salvou do desemprego a mulher, Maristela, e um irmão, Eduardo, ao nomeá-los secretários especiais. A mulher deve permanecer na direção do Museu Oscar Niemeyer e o irmão na superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). "Ana Maria tinha status de secretária e portanto continuou ganhando rigorosamente o mesmo", alegou Cesar Maia. Quanto ao sobrinho, ele disse que aguarda parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM). "Depois do parecer lhe digo (para que cargo ele será promovido)." Para Maia, o sobrinho, atual subsecretário de Assuntos Administrativos, é "imprescindível". A presidente da Fundação Planetário, Carmen Adela Ibarra Pizarro, cunhada do prefeito, e a presidente da Fundação Rio-Zôo, Anita Carolina Levy Ibarra, sobrinha da primeira-dama, Mariângeles Maia, serão mantidos nos cargos, disse Maia. "Os presidentes de empresas, autarquias e fundações são extensíveis, como cargos políticos, aos dos secretários", alegou, por e-mail. Sobrinho de Mariângeles, o assessor da Secretaria de Assistência Social Sebastian Ibarra "certamente será exonerado", segundo o prefeito, "se a PGM, interpretando o Código Civil, disser que é parente até o terceiro grau". Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que Ana Maria Maia não daria entrevista. Para o prefeito, manter a irmã na prefeitura não é nepotismo. "O STF diz que não em sua súmula. Vinte e dois anos de trabalho político juntos é orgânico." O presidente da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto de Paula Machado, considerou uma "afronta" ao STF os decretos de nomeação de parentes de Requião como secretários especiais. "Afrontar as decisões do Supremo é desacreditar as instituições do País." Entre os parentes de Requião ainda restam dois sobrinhos, que poderiam ser demitidos em razão da decisão do STF, mas já se estuda a permanência de pelo menos um deles. Diretor da Companhia de Habitação do Paraná, João Arruda teria sido escolhido pelo conselho da entidade e não diretamente pelo governador.

Após a proibição do nepotismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), e o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), se utilizaram de uma brecha para evitar a demissão de parentes: bastou promovê-los. É que o veto à contratação de integrantes da família para cargos de confiança não vale para funções políticas, como secretarias ou ministérios. Ana Maria Maia, irmã do prefeito do Rio, ocupava a subsecretaria municipal de Eventos e foi nomeada para chefiar a nova Secretaria Especial de Eventos do Rio. O próximo a ser promovido para escapar da demissão é um sobrinho de Cesar Maia, Carlos André Xavier Bonel Júnior. Requião salvou do desemprego a mulher, Maristela, e um irmão, Eduardo, ao nomeá-los secretários especiais. A mulher deve permanecer na direção do Museu Oscar Niemeyer e o irmão na superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). "Ana Maria tinha status de secretária e portanto continuou ganhando rigorosamente o mesmo", alegou Cesar Maia. Quanto ao sobrinho, ele disse que aguarda parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM). "Depois do parecer lhe digo (para que cargo ele será promovido)." Para Maia, o sobrinho, atual subsecretário de Assuntos Administrativos, é "imprescindível". A presidente da Fundação Planetário, Carmen Adela Ibarra Pizarro, cunhada do prefeito, e a presidente da Fundação Rio-Zôo, Anita Carolina Levy Ibarra, sobrinha da primeira-dama, Mariângeles Maia, serão mantidos nos cargos, disse Maia. "Os presidentes de empresas, autarquias e fundações são extensíveis, como cargos políticos, aos dos secretários", alegou, por e-mail. Sobrinho de Mariângeles, o assessor da Secretaria de Assistência Social Sebastian Ibarra "certamente será exonerado", segundo o prefeito, "se a PGM, interpretando o Código Civil, disser que é parente até o terceiro grau". Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que Ana Maria Maia não daria entrevista. Para o prefeito, manter a irmã na prefeitura não é nepotismo. "O STF diz que não em sua súmula. Vinte e dois anos de trabalho político juntos é orgânico." O presidente da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto de Paula Machado, considerou uma "afronta" ao STF os decretos de nomeação de parentes de Requião como secretários especiais. "Afrontar as decisões do Supremo é desacreditar as instituições do País." Entre os parentes de Requião ainda restam dois sobrinhos, que poderiam ser demitidos em razão da decisão do STF, mas já se estuda a permanência de pelo menos um deles. Diretor da Companhia de Habitação do Paraná, João Arruda teria sido escolhido pelo conselho da entidade e não diretamente pelo governador.

Após a proibição do nepotismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), e o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), se utilizaram de uma brecha para evitar a demissão de parentes: bastou promovê-los. É que o veto à contratação de integrantes da família para cargos de confiança não vale para funções políticas, como secretarias ou ministérios. Ana Maria Maia, irmã do prefeito do Rio, ocupava a subsecretaria municipal de Eventos e foi nomeada para chefiar a nova Secretaria Especial de Eventos do Rio. O próximo a ser promovido para escapar da demissão é um sobrinho de Cesar Maia, Carlos André Xavier Bonel Júnior. Requião salvou do desemprego a mulher, Maristela, e um irmão, Eduardo, ao nomeá-los secretários especiais. A mulher deve permanecer na direção do Museu Oscar Niemeyer e o irmão na superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). "Ana Maria tinha status de secretária e portanto continuou ganhando rigorosamente o mesmo", alegou Cesar Maia. Quanto ao sobrinho, ele disse que aguarda parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM). "Depois do parecer lhe digo (para que cargo ele será promovido)." Para Maia, o sobrinho, atual subsecretário de Assuntos Administrativos, é "imprescindível". A presidente da Fundação Planetário, Carmen Adela Ibarra Pizarro, cunhada do prefeito, e a presidente da Fundação Rio-Zôo, Anita Carolina Levy Ibarra, sobrinha da primeira-dama, Mariângeles Maia, serão mantidos nos cargos, disse Maia. "Os presidentes de empresas, autarquias e fundações são extensíveis, como cargos políticos, aos dos secretários", alegou, por e-mail. Sobrinho de Mariângeles, o assessor da Secretaria de Assistência Social Sebastian Ibarra "certamente será exonerado", segundo o prefeito, "se a PGM, interpretando o Código Civil, disser que é parente até o terceiro grau". Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que Ana Maria Maia não daria entrevista. Para o prefeito, manter a irmã na prefeitura não é nepotismo. "O STF diz que não em sua súmula. Vinte e dois anos de trabalho político juntos é orgânico." O presidente da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto de Paula Machado, considerou uma "afronta" ao STF os decretos de nomeação de parentes de Requião como secretários especiais. "Afrontar as decisões do Supremo é desacreditar as instituições do País." Entre os parentes de Requião ainda restam dois sobrinhos, que poderiam ser demitidos em razão da decisão do STF, mas já se estuda a permanência de pelo menos um deles. Diretor da Companhia de Habitação do Paraná, João Arruda teria sido escolhido pelo conselho da entidade e não diretamente pelo governador.

Após a proibição do nepotismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), e o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), se utilizaram de uma brecha para evitar a demissão de parentes: bastou promovê-los. É que o veto à contratação de integrantes da família para cargos de confiança não vale para funções políticas, como secretarias ou ministérios. Ana Maria Maia, irmã do prefeito do Rio, ocupava a subsecretaria municipal de Eventos e foi nomeada para chefiar a nova Secretaria Especial de Eventos do Rio. O próximo a ser promovido para escapar da demissão é um sobrinho de Cesar Maia, Carlos André Xavier Bonel Júnior. Requião salvou do desemprego a mulher, Maristela, e um irmão, Eduardo, ao nomeá-los secretários especiais. A mulher deve permanecer na direção do Museu Oscar Niemeyer e o irmão na superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). "Ana Maria tinha status de secretária e portanto continuou ganhando rigorosamente o mesmo", alegou Cesar Maia. Quanto ao sobrinho, ele disse que aguarda parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM). "Depois do parecer lhe digo (para que cargo ele será promovido)." Para Maia, o sobrinho, atual subsecretário de Assuntos Administrativos, é "imprescindível". A presidente da Fundação Planetário, Carmen Adela Ibarra Pizarro, cunhada do prefeito, e a presidente da Fundação Rio-Zôo, Anita Carolina Levy Ibarra, sobrinha da primeira-dama, Mariângeles Maia, serão mantidos nos cargos, disse Maia. "Os presidentes de empresas, autarquias e fundações são extensíveis, como cargos políticos, aos dos secretários", alegou, por e-mail. Sobrinho de Mariângeles, o assessor da Secretaria de Assistência Social Sebastian Ibarra "certamente será exonerado", segundo o prefeito, "se a PGM, interpretando o Código Civil, disser que é parente até o terceiro grau". Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que Ana Maria Maia não daria entrevista. Para o prefeito, manter a irmã na prefeitura não é nepotismo. "O STF diz que não em sua súmula. Vinte e dois anos de trabalho político juntos é orgânico." O presidente da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto de Paula Machado, considerou uma "afronta" ao STF os decretos de nomeação de parentes de Requião como secretários especiais. "Afrontar as decisões do Supremo é desacreditar as instituições do País." Entre os parentes de Requião ainda restam dois sobrinhos, que poderiam ser demitidos em razão da decisão do STF, mas já se estuda a permanência de pelo menos um deles. Diretor da Companhia de Habitação do Paraná, João Arruda teria sido escolhido pelo conselho da entidade e não diretamente pelo governador.

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