Entidade indígena leva desaparecimento de Bruno e Dom à Corte de Haia


Apib inclui caso a uma denúncia já enviada ao Tribunal Penal Internacional contra o presidente Jair Bolsonaro

Por Natália Santos e Manoela Bonaldo
Atualização:

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) incluiu nesta terça-feira, 13, o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips a uma denúncia enviada ao Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda, contra a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso de Pereira e Phillips foi adcionado a uma outra manifestação da entidade, protocolada em agosto de 2021, que atribuía ao chefe do Executivo a responsabilidade de crime genocídio contra os povos indígenas desde o início do seu mandato, com foco no período da pandemia da covid-19.

O novo documento afirma que o desaparecimento da dupla ressalta uma “omissão estatal na realização das buscas” e ainda defende que uma possível ocorrência de um crime são consequências da “política anti-indígena de Jair Bolsonaro”.

Como mostrou o Estadão, no quinto dia do desaparecimento, o governo federal ainda não tinha deslocado de outros Estados soldados da Força Nacional de Segurança para atuar nas buscas ou decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao contrário do que costuma ocorrer em casos que envolvem regiões com pouca estrutura de segurança.

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Policias Federais carregam a mochila de uma das vitimas encontrada neste domingo, 12, pelos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, durante as buscas do indigenista Bruno Araujo Pereira e do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no extremo oeste do estado do Amazonas. Foto: Wilton Junior/Estadão

Não se tem notícias do paradeiro do jornalista e do indigenista desde o dia 5 de junho. A dupla estava em uma viagem, de saída da comunidade São Rafael para Atalaia do Norte. O mais recente rastreamento que se tem de Pereira e Phillips veio de dados de localização fornecidos via Dispositivo de Comunicação Satelital SPOT, conforme relato da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que mantinha contato com a dupla.

Bolsonaro afirma que autoridades do país têm trabalho “desde o primeiro momento” para localizar o jornalista britânico e o indigenista. “Desde o último domingo (5), quando tivemos informação que dois cidadãos desapareceram na região do Vale do Javari, desde o primeiro momento, as nossas forças armadas e PF têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida”, disse Bolsonaro durante a Cúpula das Américas.

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Buscas a Bruno e Dom na Amazônia

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A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) incluiu nesta terça-feira, 13, o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips a uma denúncia enviada ao Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda, contra a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso de Pereira e Phillips foi adcionado a uma outra manifestação da entidade, protocolada em agosto de 2021, que atribuía ao chefe do Executivo a responsabilidade de crime genocídio contra os povos indígenas desde o início do seu mandato, com foco no período da pandemia da covid-19.

O novo documento afirma que o desaparecimento da dupla ressalta uma “omissão estatal na realização das buscas” e ainda defende que uma possível ocorrência de um crime são consequências da “política anti-indígena de Jair Bolsonaro”.

Como mostrou o Estadão, no quinto dia do desaparecimento, o governo federal ainda não tinha deslocado de outros Estados soldados da Força Nacional de Segurança para atuar nas buscas ou decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao contrário do que costuma ocorrer em casos que envolvem regiões com pouca estrutura de segurança.

Policias Federais carregam a mochila de uma das vitimas encontrada neste domingo, 12, pelos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, durante as buscas do indigenista Bruno Araujo Pereira e do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no extremo oeste do estado do Amazonas. Foto: Wilton Junior/Estadão

Não se tem notícias do paradeiro do jornalista e do indigenista desde o dia 5 de junho. A dupla estava em uma viagem, de saída da comunidade São Rafael para Atalaia do Norte. O mais recente rastreamento que se tem de Pereira e Phillips veio de dados de localização fornecidos via Dispositivo de Comunicação Satelital SPOT, conforme relato da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que mantinha contato com a dupla.

Bolsonaro afirma que autoridades do país têm trabalho “desde o primeiro momento” para localizar o jornalista britânico e o indigenista. “Desde o último domingo (5), quando tivemos informação que dois cidadãos desapareceram na região do Vale do Javari, desde o primeiro momento, as nossas forças armadas e PF têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida”, disse Bolsonaro durante a Cúpula das Américas.

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O novo documento afirma que o desaparecimento da dupla ressalta uma “omissão estatal na realização das buscas” e ainda defende que uma possível ocorrência de um crime são consequências da “política anti-indígena de Jair Bolsonaro”.

Como mostrou o Estadão, no quinto dia do desaparecimento, o governo federal ainda não tinha deslocado de outros Estados soldados da Força Nacional de Segurança para atuar nas buscas ou decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao contrário do que costuma ocorrer em casos que envolvem regiões com pouca estrutura de segurança.

Policias Federais carregam a mochila de uma das vitimas encontrada neste domingo, 12, pelos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, durante as buscas do indigenista Bruno Araujo Pereira e do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no extremo oeste do estado do Amazonas. Foto: Wilton Junior/Estadão

Não se tem notícias do paradeiro do jornalista e do indigenista desde o dia 5 de junho. A dupla estava em uma viagem, de saída da comunidade São Rafael para Atalaia do Norte. O mais recente rastreamento que se tem de Pereira e Phillips veio de dados de localização fornecidos via Dispositivo de Comunicação Satelital SPOT, conforme relato da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que mantinha contato com a dupla.

Bolsonaro afirma que autoridades do país têm trabalho “desde o primeiro momento” para localizar o jornalista britânico e o indigenista. “Desde o último domingo (5), quando tivemos informação que dois cidadãos desapareceram na região do Vale do Javari, desde o primeiro momento, as nossas forças armadas e PF têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida”, disse Bolsonaro durante a Cúpula das Américas.

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O novo documento afirma que o desaparecimento da dupla ressalta uma “omissão estatal na realização das buscas” e ainda defende que uma possível ocorrência de um crime são consequências da “política anti-indígena de Jair Bolsonaro”.

Como mostrou o Estadão, no quinto dia do desaparecimento, o governo federal ainda não tinha deslocado de outros Estados soldados da Força Nacional de Segurança para atuar nas buscas ou decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao contrário do que costuma ocorrer em casos que envolvem regiões com pouca estrutura de segurança.

Policias Federais carregam a mochila de uma das vitimas encontrada neste domingo, 12, pelos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, durante as buscas do indigenista Bruno Araujo Pereira e do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no extremo oeste do estado do Amazonas. Foto: Wilton Junior/Estadão

Não se tem notícias do paradeiro do jornalista e do indigenista desde o dia 5 de junho. A dupla estava em uma viagem, de saída da comunidade São Rafael para Atalaia do Norte. O mais recente rastreamento que se tem de Pereira e Phillips veio de dados de localização fornecidos via Dispositivo de Comunicação Satelital SPOT, conforme relato da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que mantinha contato com a dupla.

Bolsonaro afirma que autoridades do país têm trabalho “desde o primeiro momento” para localizar o jornalista britânico e o indigenista. “Desde o último domingo (5), quando tivemos informação que dois cidadãos desapareceram na região do Vale do Javari, desde o primeiro momento, as nossas forças armadas e PF têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida”, disse Bolsonaro durante a Cúpula das Américas.

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