Entidade reage à retirada da PF da segurança de Moraes


Federação da corporação ameaça ir à Justiça para evitar mudança na equipe de ministro; pasta nega saída dos federais

Por Ricardo Galhardo

A decisão de substituir a Polícia Federal na segurança pessoal do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, provocou uma reação negativa da corporação. Diante da repercussão, o ministério divulgou nesta quinta-feira, 13, uma nota dizendo que a PF continua na equipe pessoal do ministro, mas não informou se a configuração será mantida.

O Estado revelou que Moraes decidiu trocar a PF por policiais militares que integram a Força Nacional em sua segurança pessoal. Segundo fontes internas, apenas um agente da PF continua na segurança pessoal do ministro. Os demais foram substituídos por homens da Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.

Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, discursa para membros daForça Nacional, no Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão
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O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, disse nesta quinta-feira que a entidade vai apresentar um mandado de segurança contra o ministro da Justiça, caso a determinação de delegar sua segurança à Força Nacional seja mantida. “Estamos acompanhando esta situação há duas semanas. Se a substituição for pela Força Nacional, vamos entrar com um mandado de segurança. O ministro é um constitucionalista e sabe que a lei não permite isso”, afirmou. 

A notícia também provocou reação contrária entre os delegados da Polícia Federal. “A categoria enxergou de forma negativa o fato de o ministro tirar a PF”, disse o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral.

Assessores do ministro disseram anteontem, sob a condição de que seus nomes fossem preservados, que a intenção de Moraes é “prestigiar todas as corporações subordinadas ao ministério”. A decisão, no entanto, fez com que setores da PF se sentissem desprestigiados. 

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“A Força Nacional não tem competência legal para essa função. Estamos começando a olhar isso como um gesto contra a PF. Acredito que sim. Normalmente, se substituiria uma peça por outra, mas não é o que está acontecendo”, afirmou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais. 

Relembre as polêmicas de Alexandre de Moraes

1 | 11

Ministério da Polêmica

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 11

Quem manda é o presidente

Foto: André Dusek/Estadão
3 | 11

Ação contra o tráfico no Paraguai

Foto: Reprodução/Facebook
4 | 11

Nova fase da Lava Jato

Foto: Rafael Arbex/Estadão
5 | 11

Operação Acrônimo

Foto: Paulo Lisboa/Photo Press
6 | 11

Desavenças com a PF

Foto: Rafael Arbex/Estadão
7 | 11

Tese de doutorado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
8 | 11

Plágio

Foto: Adriano Machado/Reuters
9 | 11

Sabatina em barco

Foto: Andreza Matais/Estadão
10 | 11

Advogado de cooperativa ligada ao PCC

Foto: Hélvio Romero/AE
11 | 11

Negócios da mulher de Moraes

Foto: André Dusek/Estadão

Segundo Boudens, dois agentes da PF deixaram a equipe de segurança de Moraes duas semanas atrás depois de divergências com o gabinete do ministro. Dias depois, outros dois agentes também teriam sido dispensados. “Sobrou um que está analisando se fica”, disse.

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Polêmicas. Desde que assumiu o ministério, em maio, Moraes se envolveu em polêmicas com a PF. O ministro se recusou a receber representantes da associação dos delegados da PF que pediam a adoção de uma lista tríplice para a escolha do diretor-geral da corporação. 

Em setembro, setores da PF ficaram incomodados pelo fato de Moraes ter vazado, em conversa com eleitores em Ribeirão Preto, a realização da Omertà, fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. 

A aparição de Moraes cortando pés de maconha em outra operação da PF também causou desconforto. Setores da corporação se incomodam com a postura “midiática” do ministro.

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Procurada para comentar a repercussão negativa da decisão do ministro, a assessoria da pasta não se pronunciou. No fim da tarde desta quinta-feira, foi distribuída uma nota dizendo que “não é correta a informação e que a PF participa da segurança do ministro”. “Entretanto, destacamos que, por segurança, não comentamos publicamente questões que envolvam a proteção pessoal dessa autoridade”, diz a nota do ministério. 

A decisão de substituir a Polícia Federal na segurança pessoal do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, provocou uma reação negativa da corporação. Diante da repercussão, o ministério divulgou nesta quinta-feira, 13, uma nota dizendo que a PF continua na equipe pessoal do ministro, mas não informou se a configuração será mantida.

O Estado revelou que Moraes decidiu trocar a PF por policiais militares que integram a Força Nacional em sua segurança pessoal. Segundo fontes internas, apenas um agente da PF continua na segurança pessoal do ministro. Os demais foram substituídos por homens da Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.

Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, discursa para membros daForça Nacional, no Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, disse nesta quinta-feira que a entidade vai apresentar um mandado de segurança contra o ministro da Justiça, caso a determinação de delegar sua segurança à Força Nacional seja mantida. “Estamos acompanhando esta situação há duas semanas. Se a substituição for pela Força Nacional, vamos entrar com um mandado de segurança. O ministro é um constitucionalista e sabe que a lei não permite isso”, afirmou. 

A notícia também provocou reação contrária entre os delegados da Polícia Federal. “A categoria enxergou de forma negativa o fato de o ministro tirar a PF”, disse o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral.

Assessores do ministro disseram anteontem, sob a condição de que seus nomes fossem preservados, que a intenção de Moraes é “prestigiar todas as corporações subordinadas ao ministério”. A decisão, no entanto, fez com que setores da PF se sentissem desprestigiados. 

“A Força Nacional não tem competência legal para essa função. Estamos começando a olhar isso como um gesto contra a PF. Acredito que sim. Normalmente, se substituiria uma peça por outra, mas não é o que está acontecendo”, afirmou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais. 

Relembre as polêmicas de Alexandre de Moraes

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Segundo Boudens, dois agentes da PF deixaram a equipe de segurança de Moraes duas semanas atrás depois de divergências com o gabinete do ministro. Dias depois, outros dois agentes também teriam sido dispensados. “Sobrou um que está analisando se fica”, disse.

Polêmicas. Desde que assumiu o ministério, em maio, Moraes se envolveu em polêmicas com a PF. O ministro se recusou a receber representantes da associação dos delegados da PF que pediam a adoção de uma lista tríplice para a escolha do diretor-geral da corporação. 

Em setembro, setores da PF ficaram incomodados pelo fato de Moraes ter vazado, em conversa com eleitores em Ribeirão Preto, a realização da Omertà, fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. 

A aparição de Moraes cortando pés de maconha em outra operação da PF também causou desconforto. Setores da corporação se incomodam com a postura “midiática” do ministro.

Procurada para comentar a repercussão negativa da decisão do ministro, a assessoria da pasta não se pronunciou. No fim da tarde desta quinta-feira, foi distribuída uma nota dizendo que “não é correta a informação e que a PF participa da segurança do ministro”. “Entretanto, destacamos que, por segurança, não comentamos publicamente questões que envolvam a proteção pessoal dessa autoridade”, diz a nota do ministério. 

A decisão de substituir a Polícia Federal na segurança pessoal do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, provocou uma reação negativa da corporação. Diante da repercussão, o ministério divulgou nesta quinta-feira, 13, uma nota dizendo que a PF continua na equipe pessoal do ministro, mas não informou se a configuração será mantida.

O Estado revelou que Moraes decidiu trocar a PF por policiais militares que integram a Força Nacional em sua segurança pessoal. Segundo fontes internas, apenas um agente da PF continua na segurança pessoal do ministro. Os demais foram substituídos por homens da Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.

Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, discursa para membros daForça Nacional, no Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, disse nesta quinta-feira que a entidade vai apresentar um mandado de segurança contra o ministro da Justiça, caso a determinação de delegar sua segurança à Força Nacional seja mantida. “Estamos acompanhando esta situação há duas semanas. Se a substituição for pela Força Nacional, vamos entrar com um mandado de segurança. O ministro é um constitucionalista e sabe que a lei não permite isso”, afirmou. 

A notícia também provocou reação contrária entre os delegados da Polícia Federal. “A categoria enxergou de forma negativa o fato de o ministro tirar a PF”, disse o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral.

Assessores do ministro disseram anteontem, sob a condição de que seus nomes fossem preservados, que a intenção de Moraes é “prestigiar todas as corporações subordinadas ao ministério”. A decisão, no entanto, fez com que setores da PF se sentissem desprestigiados. 

“A Força Nacional não tem competência legal para essa função. Estamos começando a olhar isso como um gesto contra a PF. Acredito que sim. Normalmente, se substituiria uma peça por outra, mas não é o que está acontecendo”, afirmou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais. 

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10 | 11

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11 | 11

Negócios da mulher de Moraes

Foto: André Dusek/Estadão

Segundo Boudens, dois agentes da PF deixaram a equipe de segurança de Moraes duas semanas atrás depois de divergências com o gabinete do ministro. Dias depois, outros dois agentes também teriam sido dispensados. “Sobrou um que está analisando se fica”, disse.

Polêmicas. Desde que assumiu o ministério, em maio, Moraes se envolveu em polêmicas com a PF. O ministro se recusou a receber representantes da associação dos delegados da PF que pediam a adoção de uma lista tríplice para a escolha do diretor-geral da corporação. 

Em setembro, setores da PF ficaram incomodados pelo fato de Moraes ter vazado, em conversa com eleitores em Ribeirão Preto, a realização da Omertà, fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. 

A aparição de Moraes cortando pés de maconha em outra operação da PF também causou desconforto. Setores da corporação se incomodam com a postura “midiática” do ministro.

Procurada para comentar a repercussão negativa da decisão do ministro, a assessoria da pasta não se pronunciou. No fim da tarde desta quinta-feira, foi distribuída uma nota dizendo que “não é correta a informação e que a PF participa da segurança do ministro”. “Entretanto, destacamos que, por segurança, não comentamos publicamente questões que envolvam a proteção pessoal dessa autoridade”, diz a nota do ministério. 

A decisão de substituir a Polícia Federal na segurança pessoal do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, provocou uma reação negativa da corporação. Diante da repercussão, o ministério divulgou nesta quinta-feira, 13, uma nota dizendo que a PF continua na equipe pessoal do ministro, mas não informou se a configuração será mantida.

O Estado revelou que Moraes decidiu trocar a PF por policiais militares que integram a Força Nacional em sua segurança pessoal. Segundo fontes internas, apenas um agente da PF continua na segurança pessoal do ministro. Os demais foram substituídos por homens da Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.

Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, discursa para membros daForça Nacional, no Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, disse nesta quinta-feira que a entidade vai apresentar um mandado de segurança contra o ministro da Justiça, caso a determinação de delegar sua segurança à Força Nacional seja mantida. “Estamos acompanhando esta situação há duas semanas. Se a substituição for pela Força Nacional, vamos entrar com um mandado de segurança. O ministro é um constitucionalista e sabe que a lei não permite isso”, afirmou. 

A notícia também provocou reação contrária entre os delegados da Polícia Federal. “A categoria enxergou de forma negativa o fato de o ministro tirar a PF”, disse o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral.

Assessores do ministro disseram anteontem, sob a condição de que seus nomes fossem preservados, que a intenção de Moraes é “prestigiar todas as corporações subordinadas ao ministério”. A decisão, no entanto, fez com que setores da PF se sentissem desprestigiados. 

“A Força Nacional não tem competência legal para essa função. Estamos começando a olhar isso como um gesto contra a PF. Acredito que sim. Normalmente, se substituiria uma peça por outra, mas não é o que está acontecendo”, afirmou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais. 

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Sabatina em barco

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10 | 11

Advogado de cooperativa ligada ao PCC

Foto: Hélvio Romero/AE
11 | 11

Negócios da mulher de Moraes

Foto: André Dusek/Estadão

Segundo Boudens, dois agentes da PF deixaram a equipe de segurança de Moraes duas semanas atrás depois de divergências com o gabinete do ministro. Dias depois, outros dois agentes também teriam sido dispensados. “Sobrou um que está analisando se fica”, disse.

Polêmicas. Desde que assumiu o ministério, em maio, Moraes se envolveu em polêmicas com a PF. O ministro se recusou a receber representantes da associação dos delegados da PF que pediam a adoção de uma lista tríplice para a escolha do diretor-geral da corporação. 

Em setembro, setores da PF ficaram incomodados pelo fato de Moraes ter vazado, em conversa com eleitores em Ribeirão Preto, a realização da Omertà, fase da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. 

A aparição de Moraes cortando pés de maconha em outra operação da PF também causou desconforto. Setores da corporação se incomodam com a postura “midiática” do ministro.

Procurada para comentar a repercussão negativa da decisão do ministro, a assessoria da pasta não se pronunciou. No fim da tarde desta quinta-feira, foi distribuída uma nota dizendo que “não é correta a informação e que a PF participa da segurança do ministro”. “Entretanto, destacamos que, por segurança, não comentamos publicamente questões que envolvam a proteção pessoal dessa autoridade”, diz a nota do ministério. 

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