Exército inicia cerco ao Complexo do Alemão e à Vila Cruzeiro


Cerca de 800 homens controlam acessos de favelas; operação tem apoio de blindados e helicópteros.

Por Júlia Dias Carneiro

Soldados foram mobilizados para controlar acessos de favelas no Rio Um contingente de 800 homens da Brigada Paraquedista Militar do Exército começou a se instalar nesta sexta-feira ao redor das favelas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão para criar um perímetro de proteção e controle de acessos em torno das duas comunidades. A Vila Cruzeiro foi ocupada por forças policiais na quinta-feira, e cerca de 200 suspeitos de envolvimento com o tráfico que fugiram da operação policial partiram em direção ao Complexo do Alemão em busca de refúgio. Segundo o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Rio, coronel Álvaro Garcia, cerca de 200 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e das Polícias Civil e Militar participam nesta sexta-feira de operações na Vila Cruzeiro. Desde com as autoridades do Rio, 45 pessoas foram nos confrontos registrados na cidade desde o último domingo. A Polícia Militar diz que três pessoas morreram nos choques desta sexta-feira - o que aumenta para 34 o número de mortos nas operações da PM. A Polícia Civil afirma que outros sete criminosos morreram nos confrontos. Outras quatro pessoas teriam morrido em decorrência de balas perdidas durante as trocas de tiros. Desde o último domingo, segundo a polícia, 197 pessoas foram presas e 96 veículos, incendiados. O governo estadual diz que a onda de violência na cidade é uma reação à política, em vigor desde 2008, de ocupação policial de áreas antes dominadas por criminosos. Cooperação Confrontos deixaram mais de 40 mortos desde o último domingo Na tarde desta sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reuniu com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, para estabelecer os termos do acordo de cooperação das Forças Armadas na luta contra o tráfico no Estado. Além dos 800 homens do Exército envolvidos no cerco ao Complexo do Alemão e à Vila Cruzeiro, a Marinha e a Aeronáutica vão contribuir com veículos blindados e helicópteros para transporte. "Cabe ao governo federal suprir as eventuais deficiências que forem sentidas pelos Estados e, neste caso, ficou claro que, além dos blindados que foram disponibilizados, havia a necessidade de ceder 800 homens, praticamente um batalhão, para a proteção do perímetro no qual forças do estado avançaram", disse Jobim. "Cabe ao governo estadual definir quais são as áreas conflagradas onde operações são necessárias, e ao governo federal atender aos pedidos de apoio", acrescentou o ministro, frisando que a segunda solicitação de Cabral - o pedido para o reforço de efetivo - contou com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jobim afirmou ainda que o atual momento vivido no Rio é sinal de uma mudança de paradigma em relação a parcerias entre as Forças Armadas e as polícias estaduais e federal. "Nós já vivemos momentos em que havia um atrito entre as diferentes esferas", disse o ministro. "Esse tempo passou." Encarregado da operação do Exército, o chefe do Comando Militar Leste, general Adriano Pereira Júnior, disse que 60% dos militares empregados no Rio participaram de operações no Haiti e têm experiência em áreas urbanas. O secretário de Segurança Pública do Rio afirmou que o reforço oferecido pela tropa será fundamental para que policiais militares e civis possam ser deslocados para outras operações. "Isso permite a liberação de grupos importantes de policiais para participar de outras ações que ainda vão ser realizadas", disse Beltrame. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Soldados foram mobilizados para controlar acessos de favelas no Rio Um contingente de 800 homens da Brigada Paraquedista Militar do Exército começou a se instalar nesta sexta-feira ao redor das favelas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão para criar um perímetro de proteção e controle de acessos em torno das duas comunidades. A Vila Cruzeiro foi ocupada por forças policiais na quinta-feira, e cerca de 200 suspeitos de envolvimento com o tráfico que fugiram da operação policial partiram em direção ao Complexo do Alemão em busca de refúgio. Segundo o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Rio, coronel Álvaro Garcia, cerca de 200 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e das Polícias Civil e Militar participam nesta sexta-feira de operações na Vila Cruzeiro. Desde com as autoridades do Rio, 45 pessoas foram nos confrontos registrados na cidade desde o último domingo. A Polícia Militar diz que três pessoas morreram nos choques desta sexta-feira - o que aumenta para 34 o número de mortos nas operações da PM. A Polícia Civil afirma que outros sete criminosos morreram nos confrontos. Outras quatro pessoas teriam morrido em decorrência de balas perdidas durante as trocas de tiros. Desde o último domingo, segundo a polícia, 197 pessoas foram presas e 96 veículos, incendiados. O governo estadual diz que a onda de violência na cidade é uma reação à política, em vigor desde 2008, de ocupação policial de áreas antes dominadas por criminosos. Cooperação Confrontos deixaram mais de 40 mortos desde o último domingo Na tarde desta sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reuniu com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, para estabelecer os termos do acordo de cooperação das Forças Armadas na luta contra o tráfico no Estado. Além dos 800 homens do Exército envolvidos no cerco ao Complexo do Alemão e à Vila Cruzeiro, a Marinha e a Aeronáutica vão contribuir com veículos blindados e helicópteros para transporte. "Cabe ao governo federal suprir as eventuais deficiências que forem sentidas pelos Estados e, neste caso, ficou claro que, além dos blindados que foram disponibilizados, havia a necessidade de ceder 800 homens, praticamente um batalhão, para a proteção do perímetro no qual forças do estado avançaram", disse Jobim. "Cabe ao governo estadual definir quais são as áreas conflagradas onde operações são necessárias, e ao governo federal atender aos pedidos de apoio", acrescentou o ministro, frisando que a segunda solicitação de Cabral - o pedido para o reforço de efetivo - contou com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jobim afirmou ainda que o atual momento vivido no Rio é sinal de uma mudança de paradigma em relação a parcerias entre as Forças Armadas e as polícias estaduais e federal. "Nós já vivemos momentos em que havia um atrito entre as diferentes esferas", disse o ministro. "Esse tempo passou." Encarregado da operação do Exército, o chefe do Comando Militar Leste, general Adriano Pereira Júnior, disse que 60% dos militares empregados no Rio participaram de operações no Haiti e têm experiência em áreas urbanas. O secretário de Segurança Pública do Rio afirmou que o reforço oferecido pela tropa será fundamental para que policiais militares e civis possam ser deslocados para outras operações. "Isso permite a liberação de grupos importantes de policiais para participar de outras ações que ainda vão ser realizadas", disse Beltrame. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Soldados foram mobilizados para controlar acessos de favelas no Rio Um contingente de 800 homens da Brigada Paraquedista Militar do Exército começou a se instalar nesta sexta-feira ao redor das favelas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão para criar um perímetro de proteção e controle de acessos em torno das duas comunidades. A Vila Cruzeiro foi ocupada por forças policiais na quinta-feira, e cerca de 200 suspeitos de envolvimento com o tráfico que fugiram da operação policial partiram em direção ao Complexo do Alemão em busca de refúgio. Segundo o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Rio, coronel Álvaro Garcia, cerca de 200 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e das Polícias Civil e Militar participam nesta sexta-feira de operações na Vila Cruzeiro. Desde com as autoridades do Rio, 45 pessoas foram nos confrontos registrados na cidade desde o último domingo. A Polícia Militar diz que três pessoas morreram nos choques desta sexta-feira - o que aumenta para 34 o número de mortos nas operações da PM. A Polícia Civil afirma que outros sete criminosos morreram nos confrontos. Outras quatro pessoas teriam morrido em decorrência de balas perdidas durante as trocas de tiros. Desde o último domingo, segundo a polícia, 197 pessoas foram presas e 96 veículos, incendiados. O governo estadual diz que a onda de violência na cidade é uma reação à política, em vigor desde 2008, de ocupação policial de áreas antes dominadas por criminosos. Cooperação Confrontos deixaram mais de 40 mortos desde o último domingo Na tarde desta sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reuniu com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, para estabelecer os termos do acordo de cooperação das Forças Armadas na luta contra o tráfico no Estado. Além dos 800 homens do Exército envolvidos no cerco ao Complexo do Alemão e à Vila Cruzeiro, a Marinha e a Aeronáutica vão contribuir com veículos blindados e helicópteros para transporte. "Cabe ao governo federal suprir as eventuais deficiências que forem sentidas pelos Estados e, neste caso, ficou claro que, além dos blindados que foram disponibilizados, havia a necessidade de ceder 800 homens, praticamente um batalhão, para a proteção do perímetro no qual forças do estado avançaram", disse Jobim. "Cabe ao governo estadual definir quais são as áreas conflagradas onde operações são necessárias, e ao governo federal atender aos pedidos de apoio", acrescentou o ministro, frisando que a segunda solicitação de Cabral - o pedido para o reforço de efetivo - contou com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jobim afirmou ainda que o atual momento vivido no Rio é sinal de uma mudança de paradigma em relação a parcerias entre as Forças Armadas e as polícias estaduais e federal. "Nós já vivemos momentos em que havia um atrito entre as diferentes esferas", disse o ministro. "Esse tempo passou." Encarregado da operação do Exército, o chefe do Comando Militar Leste, general Adriano Pereira Júnior, disse que 60% dos militares empregados no Rio participaram de operações no Haiti e têm experiência em áreas urbanas. O secretário de Segurança Pública do Rio afirmou que o reforço oferecido pela tropa será fundamental para que policiais militares e civis possam ser deslocados para outras operações. "Isso permite a liberação de grupos importantes de policiais para participar de outras ações que ainda vão ser realizadas", disse Beltrame. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Soldados foram mobilizados para controlar acessos de favelas no Rio Um contingente de 800 homens da Brigada Paraquedista Militar do Exército começou a se instalar nesta sexta-feira ao redor das favelas da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão para criar um perímetro de proteção e controle de acessos em torno das duas comunidades. A Vila Cruzeiro foi ocupada por forças policiais na quinta-feira, e cerca de 200 suspeitos de envolvimento com o tráfico que fugiram da operação policial partiram em direção ao Complexo do Alemão em busca de refúgio. Segundo o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Rio, coronel Álvaro Garcia, cerca de 200 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e das Polícias Civil e Militar participam nesta sexta-feira de operações na Vila Cruzeiro. Desde com as autoridades do Rio, 45 pessoas foram nos confrontos registrados na cidade desde o último domingo. A Polícia Militar diz que três pessoas morreram nos choques desta sexta-feira - o que aumenta para 34 o número de mortos nas operações da PM. A Polícia Civil afirma que outros sete criminosos morreram nos confrontos. Outras quatro pessoas teriam morrido em decorrência de balas perdidas durante as trocas de tiros. Desde o último domingo, segundo a polícia, 197 pessoas foram presas e 96 veículos, incendiados. O governo estadual diz que a onda de violência na cidade é uma reação à política, em vigor desde 2008, de ocupação policial de áreas antes dominadas por criminosos. Cooperação Confrontos deixaram mais de 40 mortos desde o último domingo Na tarde desta sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reuniu com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, para estabelecer os termos do acordo de cooperação das Forças Armadas na luta contra o tráfico no Estado. Além dos 800 homens do Exército envolvidos no cerco ao Complexo do Alemão e à Vila Cruzeiro, a Marinha e a Aeronáutica vão contribuir com veículos blindados e helicópteros para transporte. "Cabe ao governo federal suprir as eventuais deficiências que forem sentidas pelos Estados e, neste caso, ficou claro que, além dos blindados que foram disponibilizados, havia a necessidade de ceder 800 homens, praticamente um batalhão, para a proteção do perímetro no qual forças do estado avançaram", disse Jobim. "Cabe ao governo estadual definir quais são as áreas conflagradas onde operações são necessárias, e ao governo federal atender aos pedidos de apoio", acrescentou o ministro, frisando que a segunda solicitação de Cabral - o pedido para o reforço de efetivo - contou com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jobim afirmou ainda que o atual momento vivido no Rio é sinal de uma mudança de paradigma em relação a parcerias entre as Forças Armadas e as polícias estaduais e federal. "Nós já vivemos momentos em que havia um atrito entre as diferentes esferas", disse o ministro. "Esse tempo passou." Encarregado da operação do Exército, o chefe do Comando Militar Leste, general Adriano Pereira Júnior, disse que 60% dos militares empregados no Rio participaram de operações no Haiti e têm experiência em áreas urbanas. O secretário de Segurança Pública do Rio afirmou que o reforço oferecido pela tropa será fundamental para que policiais militares e civis possam ser deslocados para outras operações. "Isso permite a liberação de grupos importantes de policiais para participar de outras ações que ainda vão ser realizadas", disse Beltrame. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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