'Frente cívica' deixa de lado temas como 'Lula Livre'


Para atrair adesão de 'centro democrático', grupo propõe concentrar críticas à atuação de Bolsonaro na Presidência

Por Ricardo Galhardo

Partidos e organizações de esquerda articulam a criação de uma “frente cívica” – que seria aberta ao que seus líderes chamam de “centro democrático” – para fazer oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL). A preocupação declarada do grupo é barrar eventuais iniciativas que coloquem em xeque liberdades civis. Temas que podem dividir, como o “Lula Livre” e pautas econômicas, serão deixados de lado.

A diferença entre a “frente cívica” e outras iniciativas já existentes, segundo seus organizadores, é a intenção de ampliar a participação para além das fronteiras da esquerda e atrair setores do centro. Por isso, pautas econômicas ou de interesse específico de determinado partido ou movimento serão deixadas de lado. O foco serão temas do discurso de Bolsonaro, antes e depois da eleição, como Escola sem Partido, liberdade de imprensa, Lei Rouanet, ameaças à oposição, direitos de minorias LGBT, negros e mulheres e questões ambientais.

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR). (24/11/2017) Foto: Wilton Junior/Estadão
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“O 'Lula livre' está na pauta do PT e da Frente Brasil Popular e do PT mas obviamente que pode haver quem não ache que é prioritário”, diz a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR). “Nós não temos nenhuma pretensão de hegemonizar nada”, afirma Gleisi. 

Pelo menos três movimentos neste sentido foram registrados na semana passada. Na segunda-feira, um encontro reuniu representantes de mais de 70 entidades, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Movimento dos Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Também participaram a presidente do PT e o vice presidente do PCdoB, Walter Sorrentino. Uma nova reunião foi marcada para o dia 26.

A criação da frente também foi tema de um jantar de advogados na casa do constitucionalista Pedro Serrano, em São Paulo, e de reunião do grupo 342 Artes, coordenado pela produtora Paula Lavigne, também na capital paulista. 

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No campo partidário, a iniciativa deve ficar com o PCdoB, que apoiou o PT na disputa presidencial, e hoje negocia um bloco no Congresso com PDT, Rede e PSB. Políticos “desgarrados” de partidos como MDB, PSDB, Solidariedade, PPS e até o DEM também serão procurados, assim como a Frente Povo Sem Medo, que inclui o PSOL e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do ex-presidenciável Guilherme Boulos. 

“A ideia é boa e deve ser trabalhada com tranquilidade”, diz o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, integrante da executiva nacional do PSDB, e que declarou voto em Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial. “O PT pode até apoiar, mas não deve participar”, afirma.

Partidos e organizações de esquerda articulam a criação de uma “frente cívica” – que seria aberta ao que seus líderes chamam de “centro democrático” – para fazer oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL). A preocupação declarada do grupo é barrar eventuais iniciativas que coloquem em xeque liberdades civis. Temas que podem dividir, como o “Lula Livre” e pautas econômicas, serão deixados de lado.

A diferença entre a “frente cívica” e outras iniciativas já existentes, segundo seus organizadores, é a intenção de ampliar a participação para além das fronteiras da esquerda e atrair setores do centro. Por isso, pautas econômicas ou de interesse específico de determinado partido ou movimento serão deixadas de lado. O foco serão temas do discurso de Bolsonaro, antes e depois da eleição, como Escola sem Partido, liberdade de imprensa, Lei Rouanet, ameaças à oposição, direitos de minorias LGBT, negros e mulheres e questões ambientais.

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR). (24/11/2017) Foto: Wilton Junior/Estadão

“O 'Lula livre' está na pauta do PT e da Frente Brasil Popular e do PT mas obviamente que pode haver quem não ache que é prioritário”, diz a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR). “Nós não temos nenhuma pretensão de hegemonizar nada”, afirma Gleisi. 

Pelo menos três movimentos neste sentido foram registrados na semana passada. Na segunda-feira, um encontro reuniu representantes de mais de 70 entidades, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Movimento dos Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Também participaram a presidente do PT e o vice presidente do PCdoB, Walter Sorrentino. Uma nova reunião foi marcada para o dia 26.

A criação da frente também foi tema de um jantar de advogados na casa do constitucionalista Pedro Serrano, em São Paulo, e de reunião do grupo 342 Artes, coordenado pela produtora Paula Lavigne, também na capital paulista. 

No campo partidário, a iniciativa deve ficar com o PCdoB, que apoiou o PT na disputa presidencial, e hoje negocia um bloco no Congresso com PDT, Rede e PSB. Políticos “desgarrados” de partidos como MDB, PSDB, Solidariedade, PPS e até o DEM também serão procurados, assim como a Frente Povo Sem Medo, que inclui o PSOL e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do ex-presidenciável Guilherme Boulos. 

“A ideia é boa e deve ser trabalhada com tranquilidade”, diz o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, integrante da executiva nacional do PSDB, e que declarou voto em Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial. “O PT pode até apoiar, mas não deve participar”, afirma.

Partidos e organizações de esquerda articulam a criação de uma “frente cívica” – que seria aberta ao que seus líderes chamam de “centro democrático” – para fazer oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL). A preocupação declarada do grupo é barrar eventuais iniciativas que coloquem em xeque liberdades civis. Temas que podem dividir, como o “Lula Livre” e pautas econômicas, serão deixados de lado.

A diferença entre a “frente cívica” e outras iniciativas já existentes, segundo seus organizadores, é a intenção de ampliar a participação para além das fronteiras da esquerda e atrair setores do centro. Por isso, pautas econômicas ou de interesse específico de determinado partido ou movimento serão deixadas de lado. O foco serão temas do discurso de Bolsonaro, antes e depois da eleição, como Escola sem Partido, liberdade de imprensa, Lei Rouanet, ameaças à oposição, direitos de minorias LGBT, negros e mulheres e questões ambientais.

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR). (24/11/2017) Foto: Wilton Junior/Estadão

“O 'Lula livre' está na pauta do PT e da Frente Brasil Popular e do PT mas obviamente que pode haver quem não ache que é prioritário”, diz a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR). “Nós não temos nenhuma pretensão de hegemonizar nada”, afirma Gleisi. 

Pelo menos três movimentos neste sentido foram registrados na semana passada. Na segunda-feira, um encontro reuniu representantes de mais de 70 entidades, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Movimento dos Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Também participaram a presidente do PT e o vice presidente do PCdoB, Walter Sorrentino. Uma nova reunião foi marcada para o dia 26.

A criação da frente também foi tema de um jantar de advogados na casa do constitucionalista Pedro Serrano, em São Paulo, e de reunião do grupo 342 Artes, coordenado pela produtora Paula Lavigne, também na capital paulista. 

No campo partidário, a iniciativa deve ficar com o PCdoB, que apoiou o PT na disputa presidencial, e hoje negocia um bloco no Congresso com PDT, Rede e PSB. Políticos “desgarrados” de partidos como MDB, PSDB, Solidariedade, PPS e até o DEM também serão procurados, assim como a Frente Povo Sem Medo, que inclui o PSOL e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do ex-presidenciável Guilherme Boulos. 

“A ideia é boa e deve ser trabalhada com tranquilidade”, diz o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, integrante da executiva nacional do PSDB, e que declarou voto em Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial. “O PT pode até apoiar, mas não deve participar”, afirma.

Partidos e organizações de esquerda articulam a criação de uma “frente cívica” – que seria aberta ao que seus líderes chamam de “centro democrático” – para fazer oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL). A preocupação declarada do grupo é barrar eventuais iniciativas que coloquem em xeque liberdades civis. Temas que podem dividir, como o “Lula Livre” e pautas econômicas, serão deixados de lado.

A diferença entre a “frente cívica” e outras iniciativas já existentes, segundo seus organizadores, é a intenção de ampliar a participação para além das fronteiras da esquerda e atrair setores do centro. Por isso, pautas econômicas ou de interesse específico de determinado partido ou movimento serão deixadas de lado. O foco serão temas do discurso de Bolsonaro, antes e depois da eleição, como Escola sem Partido, liberdade de imprensa, Lei Rouanet, ameaças à oposição, direitos de minorias LGBT, negros e mulheres e questões ambientais.

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR). (24/11/2017) Foto: Wilton Junior/Estadão

“O 'Lula livre' está na pauta do PT e da Frente Brasil Popular e do PT mas obviamente que pode haver quem não ache que é prioritário”, diz a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR). “Nós não temos nenhuma pretensão de hegemonizar nada”, afirma Gleisi. 

Pelo menos três movimentos neste sentido foram registrados na semana passada. Na segunda-feira, um encontro reuniu representantes de mais de 70 entidades, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Movimento dos Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Também participaram a presidente do PT e o vice presidente do PCdoB, Walter Sorrentino. Uma nova reunião foi marcada para o dia 26.

A criação da frente também foi tema de um jantar de advogados na casa do constitucionalista Pedro Serrano, em São Paulo, e de reunião do grupo 342 Artes, coordenado pela produtora Paula Lavigne, também na capital paulista. 

No campo partidário, a iniciativa deve ficar com o PCdoB, que apoiou o PT na disputa presidencial, e hoje negocia um bloco no Congresso com PDT, Rede e PSB. Políticos “desgarrados” de partidos como MDB, PSDB, Solidariedade, PPS e até o DEM também serão procurados, assim como a Frente Povo Sem Medo, que inclui o PSOL e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do ex-presidenciável Guilherme Boulos. 

“A ideia é boa e deve ser trabalhada com tranquilidade”, diz o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, integrante da executiva nacional do PSDB, e que declarou voto em Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial. “O PT pode até apoiar, mas não deve participar”, afirma.

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