Gastos com cartão corporativo geram crises desde o segundo governo Lula; relembre


Polêmicas de sigilo envolvendo dados do cartão corporativo de Bolsonaro não são os únicos

Por Redação
Atualização:

Nesta quinta-feira,12, foram revelados parte dos gastos com cartão corporativo durante a gestão de Jair Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, os dados mostram ao menos R$ 27,6 milhões em despesa - houve gastos com hospedagens em hotéis de luxo e gastos pessoais com sorvetes e cosméticos.

Criados em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os Cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecidos como “cartões corporativos”, tinham como objetivo facilitar a transparência dos gastos antes feitos por meio de apresentação de notas fiscais. Desde então, a tarjeta tem estado presente em polêmicas da política brasileira. Confira episódios:

Tapioca de Orlando

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Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Na época, Silva disse que se enganou ao usar o cartão em Brasília e que logo devolveu o valor de R$ 8,30, referente ao gasto. O então ministro afirmou também que decidiu devolver à União o valor total dos gastos que fez com cartão corporativo - R$ 34.378,37, referentes a gastos entre 2006 e 2007. O dinheiro foi retirado da própria poupança, afirmou o ministro, e pago em três parcelas.

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Foto: André Dusek/Estadão

Aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos

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O Estadão mostrou que houve um aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos do governo federal em relação ao ano anterior, 2006. No total, os gastos pularam de R$ 33 mil para R$ 75,6 mil. Para conter os abusos, anunciou restrição dos saques em dinheiro e a proibição da utilização dos cartões para pagamento de viagens e diárias.

CPI dos Cartões Corporativos

Em 21 de fevereiro de 2008, foi criada a CPI dos Cartões Corporativos, com deputados e senadores, com período de investigação a partir de 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso. Em março, a CPI esquentou, quando surgiu um planilha produzida na Casa Civil com os gastos do ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth. Por 14 votos a 7, o relatório da CPI foi aprovado. O documento final, além de não sugerir o indiciamentos, também não mencionou o caso do dossiê envolvendo FHC.

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Despesas com cartão corporativo nos dois mandatos Lula

As despesas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 - valores sem correção atual do IPCA. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros. Foram 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.

As despesas secretas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira,12, foram revelados parte dos gastos com cartão corporativo durante a gestão de Jair Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, os dados mostram ao menos R$ 27,6 milhões em despesa - houve gastos com hospedagens em hotéis de luxo e gastos pessoais com sorvetes e cosméticos.

Criados em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os Cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecidos como “cartões corporativos”, tinham como objetivo facilitar a transparência dos gastos antes feitos por meio de apresentação de notas fiscais. Desde então, a tarjeta tem estado presente em polêmicas da política brasileira. Confira episódios:

Tapioca de Orlando

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Na época, Silva disse que se enganou ao usar o cartão em Brasília e que logo devolveu o valor de R$ 8,30, referente ao gasto. O então ministro afirmou também que decidiu devolver à União o valor total dos gastos que fez com cartão corporativo - R$ 34.378,37, referentes a gastos entre 2006 e 2007. O dinheiro foi retirado da própria poupança, afirmou o ministro, e pago em três parcelas.

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Foto: André Dusek/Estadão

Aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos

O Estadão mostrou que houve um aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos do governo federal em relação ao ano anterior, 2006. No total, os gastos pularam de R$ 33 mil para R$ 75,6 mil. Para conter os abusos, anunciou restrição dos saques em dinheiro e a proibição da utilização dos cartões para pagamento de viagens e diárias.

CPI dos Cartões Corporativos

Em 21 de fevereiro de 2008, foi criada a CPI dos Cartões Corporativos, com deputados e senadores, com período de investigação a partir de 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso. Em março, a CPI esquentou, quando surgiu um planilha produzida na Casa Civil com os gastos do ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth. Por 14 votos a 7, o relatório da CPI foi aprovado. O documento final, além de não sugerir o indiciamentos, também não mencionou o caso do dossiê envolvendo FHC.

Despesas com cartão corporativo nos dois mandatos Lula

As despesas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 - valores sem correção atual do IPCA. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros. Foram 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.

As despesas secretas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira,12, foram revelados parte dos gastos com cartão corporativo durante a gestão de Jair Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, os dados mostram ao menos R$ 27,6 milhões em despesa - houve gastos com hospedagens em hotéis de luxo e gastos pessoais com sorvetes e cosméticos.

Criados em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os Cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecidos como “cartões corporativos”, tinham como objetivo facilitar a transparência dos gastos antes feitos por meio de apresentação de notas fiscais. Desde então, a tarjeta tem estado presente em polêmicas da política brasileira. Confira episódios:

Tapioca de Orlando

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Na época, Silva disse que se enganou ao usar o cartão em Brasília e que logo devolveu o valor de R$ 8,30, referente ao gasto. O então ministro afirmou também que decidiu devolver à União o valor total dos gastos que fez com cartão corporativo - R$ 34.378,37, referentes a gastos entre 2006 e 2007. O dinheiro foi retirado da própria poupança, afirmou o ministro, e pago em três parcelas.

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Foto: André Dusek/Estadão

Aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos

O Estadão mostrou que houve um aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos do governo federal em relação ao ano anterior, 2006. No total, os gastos pularam de R$ 33 mil para R$ 75,6 mil. Para conter os abusos, anunciou restrição dos saques em dinheiro e a proibição da utilização dos cartões para pagamento de viagens e diárias.

CPI dos Cartões Corporativos

Em 21 de fevereiro de 2008, foi criada a CPI dos Cartões Corporativos, com deputados e senadores, com período de investigação a partir de 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso. Em março, a CPI esquentou, quando surgiu um planilha produzida na Casa Civil com os gastos do ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth. Por 14 votos a 7, o relatório da CPI foi aprovado. O documento final, além de não sugerir o indiciamentos, também não mencionou o caso do dossiê envolvendo FHC.

Despesas com cartão corporativo nos dois mandatos Lula

As despesas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 - valores sem correção atual do IPCA. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros. Foram 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.

As despesas secretas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira,12, foram revelados parte dos gastos com cartão corporativo durante a gestão de Jair Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, os dados mostram ao menos R$ 27,6 milhões em despesa - houve gastos com hospedagens em hotéis de luxo e gastos pessoais com sorvetes e cosméticos.

Criados em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os Cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecidos como “cartões corporativos”, tinham como objetivo facilitar a transparência dos gastos antes feitos por meio de apresentação de notas fiscais. Desde então, a tarjeta tem estado presente em polêmicas da política brasileira. Confira episódios:

Tapioca de Orlando

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Na época, Silva disse que se enganou ao usar o cartão em Brasília e que logo devolveu o valor de R$ 8,30, referente ao gasto. O então ministro afirmou também que decidiu devolver à União o valor total dos gastos que fez com cartão corporativo - R$ 34.378,37, referentes a gastos entre 2006 e 2007. O dinheiro foi retirado da própria poupança, afirmou o ministro, e pago em três parcelas.

Em junho de 2007, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, usou o cartão corporativo para pagar uma tapioca. Foto: André Dusek/Estadão

Aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos

O Estadão mostrou que houve um aumento de 129% nos gastos com os cartões corporativos do governo federal em relação ao ano anterior, 2006. No total, os gastos pularam de R$ 33 mil para R$ 75,6 mil. Para conter os abusos, anunciou restrição dos saques em dinheiro e a proibição da utilização dos cartões para pagamento de viagens e diárias.

CPI dos Cartões Corporativos

Em 21 de fevereiro de 2008, foi criada a CPI dos Cartões Corporativos, com deputados e senadores, com período de investigação a partir de 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso. Em março, a CPI esquentou, quando surgiu um planilha produzida na Casa Civil com os gastos do ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth. Por 14 votos a 7, o relatório da CPI foi aprovado. O documento final, além de não sugerir o indiciamentos, também não mencionou o caso do dossiê envolvendo FHC.

Despesas com cartão corporativo nos dois mandatos Lula

As despesas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 - valores sem correção atual do IPCA. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros. Foram 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.

As despesas secretas dos governos Lula somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010 Foto: Reprodução

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