Gilmar dá mais prazo para inquéritos contra Aécio e nega excluir Eduardo Paes de investigação


Investigações apuram suposta atuação de senador para maquiar dados de CPI dos Correios, em 2005, e irregularidades em Furnas

Por Breno Pires e Rafael Moraes Moura
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes Foto: Marcos Arcoverde|Estadao

BRASÍLIA - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a prorrogação por 60 dias dos prazos para conclusão de dois inquéritos que têm como alvo o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O relator também rejeitou arquivar a parte da apuração relativa ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). 

Gilmar Mendes atendeu aos pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas ressaltou que, no caso das citações a Eduardo Paes, "os elementos existentes não são sólidos", apesar de haver "o mínimo necessário para o aprofundamento das investigações".

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"É certo que o inquérito, assim com o processo, tem que andar para frente e não em círculos. Ainda assim, o trancamento do inquérito seria precipitado", afirmou Gilmar.

O inquérito que une Aécio e Paes é o que apura a suposta atuação de parlamentares a fim de maquiar dados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, Aécio era governador de Minas e Paes era secretário-geral do PSDB. Os outros dois investigados são Clésio Andrade, então vice de Aécio, e o senador cassado Delcídio do Amaral, que presidiu a CPI dos Correios. 

Ao rejeitar o pedido de Paes, Gilmar registrou que Delcídio afirmou, em delação, que o então secretário-geral do PSDB intercedeu favoravelmente a um pedido de prorrogação de prazo para apresentação de documentos formulado pelo Banco Rural. "Ao menos um pedido de prorrogação de prazo para fornecimento de informações formulado pelo Banco Rural à CPMI foi localizado – solicitação de prazo adicional de cinco dias para fornecer contratos assinados por Marcos Valério", pontuou Gilmar, ao justificar a continuidade das investigações. "Ressalto que, no momento, não há indiciamento ou acusação formulada. Há um esforço para elucidar se houve fato típico e, em caso positivo, apontar seus responsáveis". 

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O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), concede entrevista exclusiva ao'Estado', em seu gabinete. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Furnas. O outro inquérito prolongado, em que se apura irregularidades em Furnas, tem como alvo único o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.Aécio é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. 

Ao autorizar a prorrogação, Gilmar Mendes lembrou que "há diligências pendentes", entre elas, interrogar o próprio Aécio Neves, e colher depoimentos de José Dirceu e Delcídio do Amaral.

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Em novembro passado, Gilmar Mendes já tinha autorizado um prazo adicional de 60 dias. Na ocasião, alertou, em tom crítico, para o "atraso no desenvolvimento das investigações". Aécio Neves tem negado todas as acusações. A assessoria de imprensa do senador não atendeu às ligações da reportagem. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes Foto: Marcos Arcoverde|Estadao

BRASÍLIA - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a prorrogação por 60 dias dos prazos para conclusão de dois inquéritos que têm como alvo o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O relator também rejeitou arquivar a parte da apuração relativa ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). 

Gilmar Mendes atendeu aos pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas ressaltou que, no caso das citações a Eduardo Paes, "os elementos existentes não são sólidos", apesar de haver "o mínimo necessário para o aprofundamento das investigações".

"É certo que o inquérito, assim com o processo, tem que andar para frente e não em círculos. Ainda assim, o trancamento do inquérito seria precipitado", afirmou Gilmar.

O inquérito que une Aécio e Paes é o que apura a suposta atuação de parlamentares a fim de maquiar dados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, Aécio era governador de Minas e Paes era secretário-geral do PSDB. Os outros dois investigados são Clésio Andrade, então vice de Aécio, e o senador cassado Delcídio do Amaral, que presidiu a CPI dos Correios. 

Ao rejeitar o pedido de Paes, Gilmar registrou que Delcídio afirmou, em delação, que o então secretário-geral do PSDB intercedeu favoravelmente a um pedido de prorrogação de prazo para apresentação de documentos formulado pelo Banco Rural. "Ao menos um pedido de prorrogação de prazo para fornecimento de informações formulado pelo Banco Rural à CPMI foi localizado – solicitação de prazo adicional de cinco dias para fornecer contratos assinados por Marcos Valério", pontuou Gilmar, ao justificar a continuidade das investigações. "Ressalto que, no momento, não há indiciamento ou acusação formulada. Há um esforço para elucidar se houve fato típico e, em caso positivo, apontar seus responsáveis". 

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), concede entrevista exclusiva ao'Estado', em seu gabinete. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Furnas. O outro inquérito prolongado, em que se apura irregularidades em Furnas, tem como alvo único o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.Aécio é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. 

Ao autorizar a prorrogação, Gilmar Mendes lembrou que "há diligências pendentes", entre elas, interrogar o próprio Aécio Neves, e colher depoimentos de José Dirceu e Delcídio do Amaral.

Em novembro passado, Gilmar Mendes já tinha autorizado um prazo adicional de 60 dias. Na ocasião, alertou, em tom crítico, para o "atraso no desenvolvimento das investigações". Aécio Neves tem negado todas as acusações. A assessoria de imprensa do senador não atendeu às ligações da reportagem. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes Foto: Marcos Arcoverde|Estadao

BRASÍLIA - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a prorrogação por 60 dias dos prazos para conclusão de dois inquéritos que têm como alvo o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O relator também rejeitou arquivar a parte da apuração relativa ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). 

Gilmar Mendes atendeu aos pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas ressaltou que, no caso das citações a Eduardo Paes, "os elementos existentes não são sólidos", apesar de haver "o mínimo necessário para o aprofundamento das investigações".

"É certo que o inquérito, assim com o processo, tem que andar para frente e não em círculos. Ainda assim, o trancamento do inquérito seria precipitado", afirmou Gilmar.

O inquérito que une Aécio e Paes é o que apura a suposta atuação de parlamentares a fim de maquiar dados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, Aécio era governador de Minas e Paes era secretário-geral do PSDB. Os outros dois investigados são Clésio Andrade, então vice de Aécio, e o senador cassado Delcídio do Amaral, que presidiu a CPI dos Correios. 

Ao rejeitar o pedido de Paes, Gilmar registrou que Delcídio afirmou, em delação, que o então secretário-geral do PSDB intercedeu favoravelmente a um pedido de prorrogação de prazo para apresentação de documentos formulado pelo Banco Rural. "Ao menos um pedido de prorrogação de prazo para fornecimento de informações formulado pelo Banco Rural à CPMI foi localizado – solicitação de prazo adicional de cinco dias para fornecer contratos assinados por Marcos Valério", pontuou Gilmar, ao justificar a continuidade das investigações. "Ressalto que, no momento, não há indiciamento ou acusação formulada. Há um esforço para elucidar se houve fato típico e, em caso positivo, apontar seus responsáveis". 

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), concede entrevista exclusiva ao'Estado', em seu gabinete. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Furnas. O outro inquérito prolongado, em que se apura irregularidades em Furnas, tem como alvo único o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.Aécio é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. 

Ao autorizar a prorrogação, Gilmar Mendes lembrou que "há diligências pendentes", entre elas, interrogar o próprio Aécio Neves, e colher depoimentos de José Dirceu e Delcídio do Amaral.

Em novembro passado, Gilmar Mendes já tinha autorizado um prazo adicional de 60 dias. Na ocasião, alertou, em tom crítico, para o "atraso no desenvolvimento das investigações". Aécio Neves tem negado todas as acusações. A assessoria de imprensa do senador não atendeu às ligações da reportagem. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes Foto: Marcos Arcoverde|Estadao

BRASÍLIA - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a prorrogação por 60 dias dos prazos para conclusão de dois inquéritos que têm como alvo o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O relator também rejeitou arquivar a parte da apuração relativa ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). 

Gilmar Mendes atendeu aos pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas ressaltou que, no caso das citações a Eduardo Paes, "os elementos existentes não são sólidos", apesar de haver "o mínimo necessário para o aprofundamento das investigações".

"É certo que o inquérito, assim com o processo, tem que andar para frente e não em círculos. Ainda assim, o trancamento do inquérito seria precipitado", afirmou Gilmar.

O inquérito que une Aécio e Paes é o que apura a suposta atuação de parlamentares a fim de maquiar dados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, Aécio era governador de Minas e Paes era secretário-geral do PSDB. Os outros dois investigados são Clésio Andrade, então vice de Aécio, e o senador cassado Delcídio do Amaral, que presidiu a CPI dos Correios. 

Ao rejeitar o pedido de Paes, Gilmar registrou que Delcídio afirmou, em delação, que o então secretário-geral do PSDB intercedeu favoravelmente a um pedido de prorrogação de prazo para apresentação de documentos formulado pelo Banco Rural. "Ao menos um pedido de prorrogação de prazo para fornecimento de informações formulado pelo Banco Rural à CPMI foi localizado – solicitação de prazo adicional de cinco dias para fornecer contratos assinados por Marcos Valério", pontuou Gilmar, ao justificar a continuidade das investigações. "Ressalto que, no momento, não há indiciamento ou acusação formulada. Há um esforço para elucidar se houve fato típico e, em caso positivo, apontar seus responsáveis". 

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), concede entrevista exclusiva ao'Estado', em seu gabinete. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Furnas. O outro inquérito prolongado, em que se apura irregularidades em Furnas, tem como alvo único o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.Aécio é suspeito de receber propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. 

Ao autorizar a prorrogação, Gilmar Mendes lembrou que "há diligências pendentes", entre elas, interrogar o próprio Aécio Neves, e colher depoimentos de José Dirceu e Delcídio do Amaral.

Em novembro passado, Gilmar Mendes já tinha autorizado um prazo adicional de 60 dias. Na ocasião, alertou, em tom crítico, para o "atraso no desenvolvimento das investigações". Aécio Neves tem negado todas as acusações. A assessoria de imprensa do senador não atendeu às ligações da reportagem. 

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