Governo acena com cargos para evitar que base apoie investigação


Pendências na distribuição de cargos do segundo escalão para aliados deve, finalmente, ser resolvida para conter crise política

Por Vera Rosa, Tania Monteiro e de O Estado de S.Paulo

 

A oposição não tem votos suficientes para abrir uma CPI mista, reunindo deputados e senadores, mas já está atrás dos insatisfeitos da base aliada. É "suprapartidário" o grupo dos descontentes com a demora da presidente Dilma Rousseff em definir presidências e diretorias de estatais, autarquias e bancos oficiais. O time reúne parlamentares do PT ao PMDB, passando pelo PSB, PC do B e PR.

continua após a publicidade

 

Na prática, tanto o PSDB como o DEM sabem que há poucas chances de conquistar assinaturas suficientes para instalar a CPI agora, mas já começaram a "mapear" os queixosos, principalmente dos partidos menores da base. Cauteloso, o governo quer, por sua vez, adoçar a boca dos aliados para também barrar qualquer convocação de Palocci em comissões do Congresso.

 

continua após a publicidade

Disputados. Na lista dos cargos cobiçados pelos aliados estão as presidências de instituições financeiras - como o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) - e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), além de várias diretorias. As mais citadas estão na própria Chesf, Itaipu, Departamento de Obras contra as Secas (Dnocs), Eletronorte, Eletrosul, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Sudene.

 

"Nós vamos dar toda a força para Palocci e enfrentar essa luta política. É claro que há desgaste e temos preocupação com os desdobramentos políticos do caso, mas a recomendação é para que ninguém pare de trabalhar", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

continua após a publicidade

 

No Palácio da Alvorada, Dilma recebeu o ex-ministro Franklin Martins, que comandou a Comunicação Social do governo Lula no segundo mandato. O governo nega que Franklin tenha sido chamado para ajudar a traçar a estratégia do contra-ataque no caso.

 

continua após a publicidade

Embora a situação do ministro da Casa Civil esteja cada vez mais delicada, o discurso do Planalto é o de que não há fato determinado para a abertura de uma CPI. Nem mesmo a revelação de que a consultoria Projeto - de propriedade de Palocci - tinha como clientes empresas que mantinham negócios com o governo abalou a defesa do ministro mais poderoso da equipe, braço direito de Dilma.

 

"Meu Deus do céu, se você for selecionar empresas no Brasil que têm negócios com o governo vai observar que são praticamente todas", disse Carvalho. "Isso não prova nada. Palocci não tem problema na Comissão de Ética, na Receita e nem na Procuradoria-Geral da República. Então, nenhuma das acusações até agora vai além da questão política."

continua após a publicidade

 

A oposição não tem votos suficientes para abrir uma CPI mista, reunindo deputados e senadores, mas já está atrás dos insatisfeitos da base aliada. É "suprapartidário" o grupo dos descontentes com a demora da presidente Dilma Rousseff em definir presidências e diretorias de estatais, autarquias e bancos oficiais. O time reúne parlamentares do PT ao PMDB, passando pelo PSB, PC do B e PR.

 

Na prática, tanto o PSDB como o DEM sabem que há poucas chances de conquistar assinaturas suficientes para instalar a CPI agora, mas já começaram a "mapear" os queixosos, principalmente dos partidos menores da base. Cauteloso, o governo quer, por sua vez, adoçar a boca dos aliados para também barrar qualquer convocação de Palocci em comissões do Congresso.

 

Disputados. Na lista dos cargos cobiçados pelos aliados estão as presidências de instituições financeiras - como o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) - e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), além de várias diretorias. As mais citadas estão na própria Chesf, Itaipu, Departamento de Obras contra as Secas (Dnocs), Eletronorte, Eletrosul, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Sudene.

 

"Nós vamos dar toda a força para Palocci e enfrentar essa luta política. É claro que há desgaste e temos preocupação com os desdobramentos políticos do caso, mas a recomendação é para que ninguém pare de trabalhar", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

 

No Palácio da Alvorada, Dilma recebeu o ex-ministro Franklin Martins, que comandou a Comunicação Social do governo Lula no segundo mandato. O governo nega que Franklin tenha sido chamado para ajudar a traçar a estratégia do contra-ataque no caso.

 

Embora a situação do ministro da Casa Civil esteja cada vez mais delicada, o discurso do Planalto é o de que não há fato determinado para a abertura de uma CPI. Nem mesmo a revelação de que a consultoria Projeto - de propriedade de Palocci - tinha como clientes empresas que mantinham negócios com o governo abalou a defesa do ministro mais poderoso da equipe, braço direito de Dilma.

 

"Meu Deus do céu, se você for selecionar empresas no Brasil que têm negócios com o governo vai observar que são praticamente todas", disse Carvalho. "Isso não prova nada. Palocci não tem problema na Comissão de Ética, na Receita e nem na Procuradoria-Geral da República. Então, nenhuma das acusações até agora vai além da questão política."

 

A oposição não tem votos suficientes para abrir uma CPI mista, reunindo deputados e senadores, mas já está atrás dos insatisfeitos da base aliada. É "suprapartidário" o grupo dos descontentes com a demora da presidente Dilma Rousseff em definir presidências e diretorias de estatais, autarquias e bancos oficiais. O time reúne parlamentares do PT ao PMDB, passando pelo PSB, PC do B e PR.

 

Na prática, tanto o PSDB como o DEM sabem que há poucas chances de conquistar assinaturas suficientes para instalar a CPI agora, mas já começaram a "mapear" os queixosos, principalmente dos partidos menores da base. Cauteloso, o governo quer, por sua vez, adoçar a boca dos aliados para também barrar qualquer convocação de Palocci em comissões do Congresso.

 

Disputados. Na lista dos cargos cobiçados pelos aliados estão as presidências de instituições financeiras - como o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) - e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), além de várias diretorias. As mais citadas estão na própria Chesf, Itaipu, Departamento de Obras contra as Secas (Dnocs), Eletronorte, Eletrosul, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Sudene.

 

"Nós vamos dar toda a força para Palocci e enfrentar essa luta política. É claro que há desgaste e temos preocupação com os desdobramentos políticos do caso, mas a recomendação é para que ninguém pare de trabalhar", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

 

No Palácio da Alvorada, Dilma recebeu o ex-ministro Franklin Martins, que comandou a Comunicação Social do governo Lula no segundo mandato. O governo nega que Franklin tenha sido chamado para ajudar a traçar a estratégia do contra-ataque no caso.

 

Embora a situação do ministro da Casa Civil esteja cada vez mais delicada, o discurso do Planalto é o de que não há fato determinado para a abertura de uma CPI. Nem mesmo a revelação de que a consultoria Projeto - de propriedade de Palocci - tinha como clientes empresas que mantinham negócios com o governo abalou a defesa do ministro mais poderoso da equipe, braço direito de Dilma.

 

"Meu Deus do céu, se você for selecionar empresas no Brasil que têm negócios com o governo vai observar que são praticamente todas", disse Carvalho. "Isso não prova nada. Palocci não tem problema na Comissão de Ética, na Receita e nem na Procuradoria-Geral da República. Então, nenhuma das acusações até agora vai além da questão política."

 

A oposição não tem votos suficientes para abrir uma CPI mista, reunindo deputados e senadores, mas já está atrás dos insatisfeitos da base aliada. É "suprapartidário" o grupo dos descontentes com a demora da presidente Dilma Rousseff em definir presidências e diretorias de estatais, autarquias e bancos oficiais. O time reúne parlamentares do PT ao PMDB, passando pelo PSB, PC do B e PR.

 

Na prática, tanto o PSDB como o DEM sabem que há poucas chances de conquistar assinaturas suficientes para instalar a CPI agora, mas já começaram a "mapear" os queixosos, principalmente dos partidos menores da base. Cauteloso, o governo quer, por sua vez, adoçar a boca dos aliados para também barrar qualquer convocação de Palocci em comissões do Congresso.

 

Disputados. Na lista dos cargos cobiçados pelos aliados estão as presidências de instituições financeiras - como o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) - e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), além de várias diretorias. As mais citadas estão na própria Chesf, Itaipu, Departamento de Obras contra as Secas (Dnocs), Eletronorte, Eletrosul, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Sudene.

 

"Nós vamos dar toda a força para Palocci e enfrentar essa luta política. É claro que há desgaste e temos preocupação com os desdobramentos políticos do caso, mas a recomendação é para que ninguém pare de trabalhar", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

 

No Palácio da Alvorada, Dilma recebeu o ex-ministro Franklin Martins, que comandou a Comunicação Social do governo Lula no segundo mandato. O governo nega que Franklin tenha sido chamado para ajudar a traçar a estratégia do contra-ataque no caso.

 

Embora a situação do ministro da Casa Civil esteja cada vez mais delicada, o discurso do Planalto é o de que não há fato determinado para a abertura de uma CPI. Nem mesmo a revelação de que a consultoria Projeto - de propriedade de Palocci - tinha como clientes empresas que mantinham negócios com o governo abalou a defesa do ministro mais poderoso da equipe, braço direito de Dilma.

 

"Meu Deus do céu, se você for selecionar empresas no Brasil que têm negócios com o governo vai observar que são praticamente todas", disse Carvalho. "Isso não prova nada. Palocci não tem problema na Comissão de Ética, na Receita e nem na Procuradoria-Geral da República. Então, nenhuma das acusações até agora vai além da questão política."

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.