Governo avalia questionar ligação de Mendes com advogada


Autora de pedido para barrar posse de Lula na Casa Civil é professora em instituto do qual ministro do STF é sócio

Por Carla Araujo
  Foto: DIDA SAMPAIO | ESTADAO CONTEUDO

Para conseguir derrubar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes que impede o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, o governo aposta na estratégia de questionar a imparcialidade do magistrado para decidir sobre o caso. Uma das ideias é arguir a suspeição de Gilmar Mendes por suposta ligação com a advogada Marilda de Paula Silveira, que assina o mandado de segurança apresentado pelo PPS.

Subscrito por Marilda, o pedido do partido, juntamente com uma ação do PSDB, culminou com a liminar de Mendes que suspendeu a posse de Lula.

continua após a publicidade

Na argumentação que está sendo preparada pelo governo, a ideia é demonstrar que, pelo novo Código de Processo Civil (CPC), Mendes teria de se afastar do caso por ter relação de “amizade” com a advogada. O ministro integrou a banca de doutorado da advogada, que trabalha como professora no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio-fundador. Até fevereiro deste ano, ela coordenava os trabalhos da escola de Direito.

A magistrada rebate as acusações. Afirma que não tem “amizade íntima alguma com o ministro” e que apenas trabalha na instituição de ensino a ele ligada. “A distribuição dos processos, nossos ou não, é livre”, disse. Procurado, Gilmar Mendes disse que “não tinha nada para falar”. “Não sou amigo, ela trabalha no IDP, só isso”, limitou-se a dizer.

Os mandados de segurança argumentam que Lula havia tomado posse para ganhar foro privilegiado e ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, escapando, assim, do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1.ª instância da Justiça.

continua após a publicidade

Estratégia. A Advocacia-Geral da União estuda também outras estratégias para incluir no recurso. Um integrante da equipe disse que o governo “trabalha com a convicção de que a liminar foi totalmente atípica”.

No sábado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, destacou que, “respeitosamente”, discordava da decisão do ministro Gilmar Mendes e que a medida contrariava a jurisprudência “do próprio STF, que não admite uma impugnação dessa natureza feita por mandado de segurança, tendo como impetrante um partido político”.

O mérito, isto é, se o ex-presidente Lula fica ou não no ministério, vai ser discutido em plenário, mas não há sessões nesta semana por causa do feriado da Semana Santa.

  Foto: DIDA SAMPAIO | ESTADAO CONTEUDO

Para conseguir derrubar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes que impede o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, o governo aposta na estratégia de questionar a imparcialidade do magistrado para decidir sobre o caso. Uma das ideias é arguir a suspeição de Gilmar Mendes por suposta ligação com a advogada Marilda de Paula Silveira, que assina o mandado de segurança apresentado pelo PPS.

Subscrito por Marilda, o pedido do partido, juntamente com uma ação do PSDB, culminou com a liminar de Mendes que suspendeu a posse de Lula.

Na argumentação que está sendo preparada pelo governo, a ideia é demonstrar que, pelo novo Código de Processo Civil (CPC), Mendes teria de se afastar do caso por ter relação de “amizade” com a advogada. O ministro integrou a banca de doutorado da advogada, que trabalha como professora no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio-fundador. Até fevereiro deste ano, ela coordenava os trabalhos da escola de Direito.

A magistrada rebate as acusações. Afirma que não tem “amizade íntima alguma com o ministro” e que apenas trabalha na instituição de ensino a ele ligada. “A distribuição dos processos, nossos ou não, é livre”, disse. Procurado, Gilmar Mendes disse que “não tinha nada para falar”. “Não sou amigo, ela trabalha no IDP, só isso”, limitou-se a dizer.

Os mandados de segurança argumentam que Lula havia tomado posse para ganhar foro privilegiado e ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, escapando, assim, do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1.ª instância da Justiça.

Estratégia. A Advocacia-Geral da União estuda também outras estratégias para incluir no recurso. Um integrante da equipe disse que o governo “trabalha com a convicção de que a liminar foi totalmente atípica”.

No sábado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, destacou que, “respeitosamente”, discordava da decisão do ministro Gilmar Mendes e que a medida contrariava a jurisprudência “do próprio STF, que não admite uma impugnação dessa natureza feita por mandado de segurança, tendo como impetrante um partido político”.

O mérito, isto é, se o ex-presidente Lula fica ou não no ministério, vai ser discutido em plenário, mas não há sessões nesta semana por causa do feriado da Semana Santa.

  Foto: DIDA SAMPAIO | ESTADAO CONTEUDO

Para conseguir derrubar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes que impede o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, o governo aposta na estratégia de questionar a imparcialidade do magistrado para decidir sobre o caso. Uma das ideias é arguir a suspeição de Gilmar Mendes por suposta ligação com a advogada Marilda de Paula Silveira, que assina o mandado de segurança apresentado pelo PPS.

Subscrito por Marilda, o pedido do partido, juntamente com uma ação do PSDB, culminou com a liminar de Mendes que suspendeu a posse de Lula.

Na argumentação que está sendo preparada pelo governo, a ideia é demonstrar que, pelo novo Código de Processo Civil (CPC), Mendes teria de se afastar do caso por ter relação de “amizade” com a advogada. O ministro integrou a banca de doutorado da advogada, que trabalha como professora no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio-fundador. Até fevereiro deste ano, ela coordenava os trabalhos da escola de Direito.

A magistrada rebate as acusações. Afirma que não tem “amizade íntima alguma com o ministro” e que apenas trabalha na instituição de ensino a ele ligada. “A distribuição dos processos, nossos ou não, é livre”, disse. Procurado, Gilmar Mendes disse que “não tinha nada para falar”. “Não sou amigo, ela trabalha no IDP, só isso”, limitou-se a dizer.

Os mandados de segurança argumentam que Lula havia tomado posse para ganhar foro privilegiado e ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, escapando, assim, do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1.ª instância da Justiça.

Estratégia. A Advocacia-Geral da União estuda também outras estratégias para incluir no recurso. Um integrante da equipe disse que o governo “trabalha com a convicção de que a liminar foi totalmente atípica”.

No sábado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, destacou que, “respeitosamente”, discordava da decisão do ministro Gilmar Mendes e que a medida contrariava a jurisprudência “do próprio STF, que não admite uma impugnação dessa natureza feita por mandado de segurança, tendo como impetrante um partido político”.

O mérito, isto é, se o ex-presidente Lula fica ou não no ministério, vai ser discutido em plenário, mas não há sessões nesta semana por causa do feriado da Semana Santa.

  Foto: DIDA SAMPAIO | ESTADAO CONTEUDO

Para conseguir derrubar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes que impede o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, o governo aposta na estratégia de questionar a imparcialidade do magistrado para decidir sobre o caso. Uma das ideias é arguir a suspeição de Gilmar Mendes por suposta ligação com a advogada Marilda de Paula Silveira, que assina o mandado de segurança apresentado pelo PPS.

Subscrito por Marilda, o pedido do partido, juntamente com uma ação do PSDB, culminou com a liminar de Mendes que suspendeu a posse de Lula.

Na argumentação que está sendo preparada pelo governo, a ideia é demonstrar que, pelo novo Código de Processo Civil (CPC), Mendes teria de se afastar do caso por ter relação de “amizade” com a advogada. O ministro integrou a banca de doutorado da advogada, que trabalha como professora no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio-fundador. Até fevereiro deste ano, ela coordenava os trabalhos da escola de Direito.

A magistrada rebate as acusações. Afirma que não tem “amizade íntima alguma com o ministro” e que apenas trabalha na instituição de ensino a ele ligada. “A distribuição dos processos, nossos ou não, é livre”, disse. Procurado, Gilmar Mendes disse que “não tinha nada para falar”. “Não sou amigo, ela trabalha no IDP, só isso”, limitou-se a dizer.

Os mandados de segurança argumentam que Lula havia tomado posse para ganhar foro privilegiado e ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, escapando, assim, do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 1.ª instância da Justiça.

Estratégia. A Advocacia-Geral da União estuda também outras estratégias para incluir no recurso. Um integrante da equipe disse que o governo “trabalha com a convicção de que a liminar foi totalmente atípica”.

No sábado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, destacou que, “respeitosamente”, discordava da decisão do ministro Gilmar Mendes e que a medida contrariava a jurisprudência “do próprio STF, que não admite uma impugnação dessa natureza feita por mandado de segurança, tendo como impetrante um partido político”.

O mérito, isto é, se o ex-presidente Lula fica ou não no ministério, vai ser discutido em plenário, mas não há sessões nesta semana por causa do feriado da Semana Santa.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.