Governo cita uso de robôs nas redes sociais em campanha eleitoral


Texto interno da Secretaria de Comunicação Social da Presidência relata que, a partir de novembro, "robôs que atuaram na campanha foram desligados" e diz que expediente ainda é usado pelo PSDB

Por Ricardo Galhardo e Valmar Hupsel Filho

São Paulo - O documento reservado de análise da comunicação do governo ao qual o Estado teve acesso admite o uso de robôs para disseminar mensagens pela internet a favor da então candidata à reeleição Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do ano passado. 

O texto, que circulou nesta terça-feira, 17, entre o primeiro escalão do governo, afirma que o mesmo expediente foi usado por parte do PSDB, inclusive depois da eleição. Segundo o documento, a operação online dos grupos opositores, incluindo os organizadores das manifestações de 15 de março, teria custado R$ 10 milhões.

"A partir de novembro, as redes sociais pró-Dilma foram murchando até serem extintas. Principal vetor de propagação do projeto dilmista nas redes, o site Muda Mais (coordenado pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins) acabou. Os robôs que atuaram na campanha foram desligados e a movimentação dos candidatos do PT foi encerrada", diz o documento.

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Alcance na web. Os chamados robôs são programas que executam com maior velocidade e precisão do que a mão de obra humana diversas tarefas na internet, entre elas replicar mensagens nas redes sociais. Alguns deles têm capacidade de enviar até duas mensagens por segundo via Twitter ou Facebook. Com isso, infla-se o número de seguidores de uma conta ou de curtidas de uma publicação, o que lhe rende mais destaque nas redes sociais e, consequentemente, alcance maior de internautas.

Além disso, o texto afirma que não só a campanha do tucano Aécio Neves usou robôs durante a campanha como considera que essa estrutura teria sido mantida ativa pelo PSDB mesmo depois da derrota para Dilma no 2.º turno.

"A tática do PSDB foi exatamente oposta. Cerca de 50 robôs usados na campanha de Aécio continuaram a operar mesmo depois da derrota em outubro. Isso significou um fluxo contínuo de material anti-Dilma, alimentando os aecistas e insistindo na tese do maior escândalo de corrupção da história (revelado pela Operação Lava Jato), do envolvimento pessoal de Dilma e Lula com a corrupção na Petrobrás e na tese de estelionato eleitoral", afirma o documento.

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'Profissionalismo'. O texto governista elogia o "profissionalismo" da ação online dos grupos que participaram do protesto que reuniu multidões contra Dilma e o PT no domingo passado, segundo o texto, também com uso de robôs.

"A partir do final de janeiro, as páginas mais radicais contra o governo passaram a trabalhar com invejável profissionalismo, com uso de robôs e redes de WhatsApp", diz.

"Em estimativas iniciais, a manutenção dos robôs do PSDB, a geração de conteúdo nos sites pró-impeachment e o pagamento pelo envio de WhatsApp significam um gasto de quase R$ 10 milhões entre novembro e março", afirma.

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De acordo com a avaliação reservada do governo, o resultado é avassalador. Enquanto a página no Facebook do grupo Revoltados On Line engajou 16 milhões de pessoas desde janeiro e o Vem Pra Rua outros 4 milhões, as páginas de Dilma e do PT foram compartilhadas por 3 milhões de internautas. 

"Deu resultado", diz o documento. Segundo o cálculo governista, em fevereiro as mensagens, textos e vídeos oposicionistas atingiram 80 milhões de pessoas enquanto as páginas do PT e do Planalto chegaram a 22 milhões. "Se fosse uma partida de futebol estamos entrando em campo perdendo de 8 a 2", admite o documento.

O texto registra ainda a diminuição em fevereiro do número de fãs da página Dilma Bolada no Facebook, considerada pró-governo, "o que pode significar uma situação de quebra de imagem".

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O cenário hoje, conforme a análise governista, é de um lado Dilma e Lula acusados "por todos os males que afetam o País" e de outro a militância petista "acuada pelas acusações e desmotivada por não compreender o ajuste na economia". "Não é uma goleada. É uma derrota por WO", conclui o documento.

São Paulo - O documento reservado de análise da comunicação do governo ao qual o Estado teve acesso admite o uso de robôs para disseminar mensagens pela internet a favor da então candidata à reeleição Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do ano passado. 

O texto, que circulou nesta terça-feira, 17, entre o primeiro escalão do governo, afirma que o mesmo expediente foi usado por parte do PSDB, inclusive depois da eleição. Segundo o documento, a operação online dos grupos opositores, incluindo os organizadores das manifestações de 15 de março, teria custado R$ 10 milhões.

"A partir de novembro, as redes sociais pró-Dilma foram murchando até serem extintas. Principal vetor de propagação do projeto dilmista nas redes, o site Muda Mais (coordenado pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins) acabou. Os robôs que atuaram na campanha foram desligados e a movimentação dos candidatos do PT foi encerrada", diz o documento.

Alcance na web. Os chamados robôs são programas que executam com maior velocidade e precisão do que a mão de obra humana diversas tarefas na internet, entre elas replicar mensagens nas redes sociais. Alguns deles têm capacidade de enviar até duas mensagens por segundo via Twitter ou Facebook. Com isso, infla-se o número de seguidores de uma conta ou de curtidas de uma publicação, o que lhe rende mais destaque nas redes sociais e, consequentemente, alcance maior de internautas.

Além disso, o texto afirma que não só a campanha do tucano Aécio Neves usou robôs durante a campanha como considera que essa estrutura teria sido mantida ativa pelo PSDB mesmo depois da derrota para Dilma no 2.º turno.

"A tática do PSDB foi exatamente oposta. Cerca de 50 robôs usados na campanha de Aécio continuaram a operar mesmo depois da derrota em outubro. Isso significou um fluxo contínuo de material anti-Dilma, alimentando os aecistas e insistindo na tese do maior escândalo de corrupção da história (revelado pela Operação Lava Jato), do envolvimento pessoal de Dilma e Lula com a corrupção na Petrobrás e na tese de estelionato eleitoral", afirma o documento.

'Profissionalismo'. O texto governista elogia o "profissionalismo" da ação online dos grupos que participaram do protesto que reuniu multidões contra Dilma e o PT no domingo passado, segundo o texto, também com uso de robôs.

"A partir do final de janeiro, as páginas mais radicais contra o governo passaram a trabalhar com invejável profissionalismo, com uso de robôs e redes de WhatsApp", diz.

"Em estimativas iniciais, a manutenção dos robôs do PSDB, a geração de conteúdo nos sites pró-impeachment e o pagamento pelo envio de WhatsApp significam um gasto de quase R$ 10 milhões entre novembro e março", afirma.

De acordo com a avaliação reservada do governo, o resultado é avassalador. Enquanto a página no Facebook do grupo Revoltados On Line engajou 16 milhões de pessoas desde janeiro e o Vem Pra Rua outros 4 milhões, as páginas de Dilma e do PT foram compartilhadas por 3 milhões de internautas. 

"Deu resultado", diz o documento. Segundo o cálculo governista, em fevereiro as mensagens, textos e vídeos oposicionistas atingiram 80 milhões de pessoas enquanto as páginas do PT e do Planalto chegaram a 22 milhões. "Se fosse uma partida de futebol estamos entrando em campo perdendo de 8 a 2", admite o documento.

O texto registra ainda a diminuição em fevereiro do número de fãs da página Dilma Bolada no Facebook, considerada pró-governo, "o que pode significar uma situação de quebra de imagem".

O cenário hoje, conforme a análise governista, é de um lado Dilma e Lula acusados "por todos os males que afetam o País" e de outro a militância petista "acuada pelas acusações e desmotivada por não compreender o ajuste na economia". "Não é uma goleada. É uma derrota por WO", conclui o documento.

São Paulo - O documento reservado de análise da comunicação do governo ao qual o Estado teve acesso admite o uso de robôs para disseminar mensagens pela internet a favor da então candidata à reeleição Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do ano passado. 

O texto, que circulou nesta terça-feira, 17, entre o primeiro escalão do governo, afirma que o mesmo expediente foi usado por parte do PSDB, inclusive depois da eleição. Segundo o documento, a operação online dos grupos opositores, incluindo os organizadores das manifestações de 15 de março, teria custado R$ 10 milhões.

"A partir de novembro, as redes sociais pró-Dilma foram murchando até serem extintas. Principal vetor de propagação do projeto dilmista nas redes, o site Muda Mais (coordenado pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins) acabou. Os robôs que atuaram na campanha foram desligados e a movimentação dos candidatos do PT foi encerrada", diz o documento.

Alcance na web. Os chamados robôs são programas que executam com maior velocidade e precisão do que a mão de obra humana diversas tarefas na internet, entre elas replicar mensagens nas redes sociais. Alguns deles têm capacidade de enviar até duas mensagens por segundo via Twitter ou Facebook. Com isso, infla-se o número de seguidores de uma conta ou de curtidas de uma publicação, o que lhe rende mais destaque nas redes sociais e, consequentemente, alcance maior de internautas.

Além disso, o texto afirma que não só a campanha do tucano Aécio Neves usou robôs durante a campanha como considera que essa estrutura teria sido mantida ativa pelo PSDB mesmo depois da derrota para Dilma no 2.º turno.

"A tática do PSDB foi exatamente oposta. Cerca de 50 robôs usados na campanha de Aécio continuaram a operar mesmo depois da derrota em outubro. Isso significou um fluxo contínuo de material anti-Dilma, alimentando os aecistas e insistindo na tese do maior escândalo de corrupção da história (revelado pela Operação Lava Jato), do envolvimento pessoal de Dilma e Lula com a corrupção na Petrobrás e na tese de estelionato eleitoral", afirma o documento.

'Profissionalismo'. O texto governista elogia o "profissionalismo" da ação online dos grupos que participaram do protesto que reuniu multidões contra Dilma e o PT no domingo passado, segundo o texto, também com uso de robôs.

"A partir do final de janeiro, as páginas mais radicais contra o governo passaram a trabalhar com invejável profissionalismo, com uso de robôs e redes de WhatsApp", diz.

"Em estimativas iniciais, a manutenção dos robôs do PSDB, a geração de conteúdo nos sites pró-impeachment e o pagamento pelo envio de WhatsApp significam um gasto de quase R$ 10 milhões entre novembro e março", afirma.

De acordo com a avaliação reservada do governo, o resultado é avassalador. Enquanto a página no Facebook do grupo Revoltados On Line engajou 16 milhões de pessoas desde janeiro e o Vem Pra Rua outros 4 milhões, as páginas de Dilma e do PT foram compartilhadas por 3 milhões de internautas. 

"Deu resultado", diz o documento. Segundo o cálculo governista, em fevereiro as mensagens, textos e vídeos oposicionistas atingiram 80 milhões de pessoas enquanto as páginas do PT e do Planalto chegaram a 22 milhões. "Se fosse uma partida de futebol estamos entrando em campo perdendo de 8 a 2", admite o documento.

O texto registra ainda a diminuição em fevereiro do número de fãs da página Dilma Bolada no Facebook, considerada pró-governo, "o que pode significar uma situação de quebra de imagem".

O cenário hoje, conforme a análise governista, é de um lado Dilma e Lula acusados "por todos os males que afetam o País" e de outro a militância petista "acuada pelas acusações e desmotivada por não compreender o ajuste na economia". "Não é uma goleada. É uma derrota por WO", conclui o documento.

São Paulo - O documento reservado de análise da comunicação do governo ao qual o Estado teve acesso admite o uso de robôs para disseminar mensagens pela internet a favor da então candidata à reeleição Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do ano passado. 

O texto, que circulou nesta terça-feira, 17, entre o primeiro escalão do governo, afirma que o mesmo expediente foi usado por parte do PSDB, inclusive depois da eleição. Segundo o documento, a operação online dos grupos opositores, incluindo os organizadores das manifestações de 15 de março, teria custado R$ 10 milhões.

"A partir de novembro, as redes sociais pró-Dilma foram murchando até serem extintas. Principal vetor de propagação do projeto dilmista nas redes, o site Muda Mais (coordenado pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins) acabou. Os robôs que atuaram na campanha foram desligados e a movimentação dos candidatos do PT foi encerrada", diz o documento.

Alcance na web. Os chamados robôs são programas que executam com maior velocidade e precisão do que a mão de obra humana diversas tarefas na internet, entre elas replicar mensagens nas redes sociais. Alguns deles têm capacidade de enviar até duas mensagens por segundo via Twitter ou Facebook. Com isso, infla-se o número de seguidores de uma conta ou de curtidas de uma publicação, o que lhe rende mais destaque nas redes sociais e, consequentemente, alcance maior de internautas.

Além disso, o texto afirma que não só a campanha do tucano Aécio Neves usou robôs durante a campanha como considera que essa estrutura teria sido mantida ativa pelo PSDB mesmo depois da derrota para Dilma no 2.º turno.

"A tática do PSDB foi exatamente oposta. Cerca de 50 robôs usados na campanha de Aécio continuaram a operar mesmo depois da derrota em outubro. Isso significou um fluxo contínuo de material anti-Dilma, alimentando os aecistas e insistindo na tese do maior escândalo de corrupção da história (revelado pela Operação Lava Jato), do envolvimento pessoal de Dilma e Lula com a corrupção na Petrobrás e na tese de estelionato eleitoral", afirma o documento.

'Profissionalismo'. O texto governista elogia o "profissionalismo" da ação online dos grupos que participaram do protesto que reuniu multidões contra Dilma e o PT no domingo passado, segundo o texto, também com uso de robôs.

"A partir do final de janeiro, as páginas mais radicais contra o governo passaram a trabalhar com invejável profissionalismo, com uso de robôs e redes de WhatsApp", diz.

"Em estimativas iniciais, a manutenção dos robôs do PSDB, a geração de conteúdo nos sites pró-impeachment e o pagamento pelo envio de WhatsApp significam um gasto de quase R$ 10 milhões entre novembro e março", afirma.

De acordo com a avaliação reservada do governo, o resultado é avassalador. Enquanto a página no Facebook do grupo Revoltados On Line engajou 16 milhões de pessoas desde janeiro e o Vem Pra Rua outros 4 milhões, as páginas de Dilma e do PT foram compartilhadas por 3 milhões de internautas. 

"Deu resultado", diz o documento. Segundo o cálculo governista, em fevereiro as mensagens, textos e vídeos oposicionistas atingiram 80 milhões de pessoas enquanto as páginas do PT e do Planalto chegaram a 22 milhões. "Se fosse uma partida de futebol estamos entrando em campo perdendo de 8 a 2", admite o documento.

O texto registra ainda a diminuição em fevereiro do número de fãs da página Dilma Bolada no Facebook, considerada pró-governo, "o que pode significar uma situação de quebra de imagem".

O cenário hoje, conforme a análise governista, é de um lado Dilma e Lula acusados "por todos os males que afetam o País" e de outro a militância petista "acuada pelas acusações e desmotivada por não compreender o ajuste na economia". "Não é uma goleada. É uma derrota por WO", conclui o documento.

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