Governo cria grupo para tratar impasse em Raposa Serra do Sol


Conflito na reserva foi um dos temas da coordenação política, que tratou também do Territórios da Cidadania

Por Redação

O governo constituiu um grupo informal de trabalho para acompanhar a situação na reserva indígena Raposa Serra do Sol,  em Roraima, onde arrozeiros se recusam a deixar as terras demarcadas pela União. O conflito na reserva foi um dos temas da reunião da coordenação política, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros nesta segunda-feira, 14, no Palácio do Planalto, segundo uma fonte que participou do encontro.   O grupo de trabalho deverá ser formado pelos ministérios da Justiça, Defesa, Fundação Nacional do Índio e Advocacia Geral da União e analisará possibilidades a partir dos cenários que podem ocorrer daqui para frente: ou a redução da reserva, como antecipou o Estado no último sábado, ou manutenção da área com a retirada dos fazendeiros.      Veja também: Lula brinca que não pôde nem conhecer bar na Holanda PF suspende desocupação na Raposa Serra do Sol até segunda Enviado especial a Roraima, Roldão Arruda fala sobre a tensão na Raposa Serra do Sol  Galeria de fotos da Raposa Serra do Sol Assista à entrevista de Roldão Arruda, enviado especial à região  "Roraima é do Brasil graças aos índios", diz especialista FÓRUM: A PF quer tirar os arrozeiros da reserva indígena, mas a operação foi suspensa. Dê sua opinião sobre o conflito  ENQUETE: Os produtores rurais devem ser retirados da reserva indígena?  Saiba onde fica a reserva e entenda o conflito na região    A tensão em torno da ocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol - homologada há três anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - aumentou nos últimos dias. O motivo foi o início, no dia 27 de março, da Operação Upakaton 3 - nome dado pela Polícia Federal à serie de ações com que as autoridades federais pretendem retirar da área os últimos ocupantes que ainda estão lá: pequenos proprietários rurais, alguns comerciantes e um grupo de grandes e influentes produtores de arroz.   "Não há nenhum problema neste momento de maior gravidade. Ainda temos de 45 a 60 dias para uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a PF vai cumprir sua missão legal. Os inquéritos que foram instaurados e que serão instaurados em função da resistência ilegal, que chegou a atitudes quase terroristas de sabotagem, vão continuar. A Polícia Federal vai continuar trabalhando para indiciar e punir as pessoas que estiveram por trás dessa resistência", disse ontem o ministro da Justiça, Tarso Genro.     A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança serão realmente mantidas na área da reserva até a decisão da Justiça. A retirada do grupo de fazendeiros - os últimos que resistem depois de vários meses de negociação em que a maioria aceitou ser transferida da área - foi suspensa na semana passada pelo STF, que acatou um pedido de liminar do governo de Roraima. A Polícia Federal já estava com a operação,  pronta para ser colocada em prática quando veio a decisão.     O governo ainda tentou derrubar a liminar, mas não conseguiu. Os ministros do STF, no entanto, pretendem decidir o caso ainda no primeiro semestre deste ano.   "Aquilo que for decidido pelo Supremo Tribunal Federal, é óbvio, o governo vai cumprir, mas a visão do governo é de que a terra foi bem demarcada, foi um trabalho sério e que a União soberania sobre as terras indígenas", completou Tarso.     Conflito   A reserva Raposa Serra do Sol, que abriga 18 mil índios de diferentes tribos, ocupa 7,8 por cento da área do Estado de Roraima. Em recente viagem à Holanda, Lula afirmou que "alguns arrozeiros querem ser vítimas", mas que a terra pertence aos índios e já foi demarcada pelo governo. Lula, no entanto, disse que prefere esperar o tempo necessário para que o conflito se resolva pacificamente. Além da situação em Raposa Serra do Sol, a coordenação política tratou da proposta de emenda constitucional que muda a tramitação das medidas provisórias no Congresso e da marcha dos prefeitos à Brasília, na terça-feira, na qual o governo pretende tratar, entre outras questões, do problema da dengue. Outros tópicos debatidos foram o programa Territórios da Cidadania e a implantação de banda larga nas escolas públicas, para os quais Lula pediu empenho especial, segundo a fonte.   (Lisandra Paraguassú, de O Estado de S.Paulo)   Texto atualizado às 18h40

O governo constituiu um grupo informal de trabalho para acompanhar a situação na reserva indígena Raposa Serra do Sol,  em Roraima, onde arrozeiros se recusam a deixar as terras demarcadas pela União. O conflito na reserva foi um dos temas da reunião da coordenação política, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros nesta segunda-feira, 14, no Palácio do Planalto, segundo uma fonte que participou do encontro.   O grupo de trabalho deverá ser formado pelos ministérios da Justiça, Defesa, Fundação Nacional do Índio e Advocacia Geral da União e analisará possibilidades a partir dos cenários que podem ocorrer daqui para frente: ou a redução da reserva, como antecipou o Estado no último sábado, ou manutenção da área com a retirada dos fazendeiros.      Veja também: Lula brinca que não pôde nem conhecer bar na Holanda PF suspende desocupação na Raposa Serra do Sol até segunda Enviado especial a Roraima, Roldão Arruda fala sobre a tensão na Raposa Serra do Sol  Galeria de fotos da Raposa Serra do Sol Assista à entrevista de Roldão Arruda, enviado especial à região  "Roraima é do Brasil graças aos índios", diz especialista FÓRUM: A PF quer tirar os arrozeiros da reserva indígena, mas a operação foi suspensa. Dê sua opinião sobre o conflito  ENQUETE: Os produtores rurais devem ser retirados da reserva indígena?  Saiba onde fica a reserva e entenda o conflito na região    A tensão em torno da ocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol - homologada há três anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - aumentou nos últimos dias. O motivo foi o início, no dia 27 de março, da Operação Upakaton 3 - nome dado pela Polícia Federal à serie de ações com que as autoridades federais pretendem retirar da área os últimos ocupantes que ainda estão lá: pequenos proprietários rurais, alguns comerciantes e um grupo de grandes e influentes produtores de arroz.   "Não há nenhum problema neste momento de maior gravidade. Ainda temos de 45 a 60 dias para uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a PF vai cumprir sua missão legal. Os inquéritos que foram instaurados e que serão instaurados em função da resistência ilegal, que chegou a atitudes quase terroristas de sabotagem, vão continuar. A Polícia Federal vai continuar trabalhando para indiciar e punir as pessoas que estiveram por trás dessa resistência", disse ontem o ministro da Justiça, Tarso Genro.     A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança serão realmente mantidas na área da reserva até a decisão da Justiça. A retirada do grupo de fazendeiros - os últimos que resistem depois de vários meses de negociação em que a maioria aceitou ser transferida da área - foi suspensa na semana passada pelo STF, que acatou um pedido de liminar do governo de Roraima. A Polícia Federal já estava com a operação,  pronta para ser colocada em prática quando veio a decisão.     O governo ainda tentou derrubar a liminar, mas não conseguiu. Os ministros do STF, no entanto, pretendem decidir o caso ainda no primeiro semestre deste ano.   "Aquilo que for decidido pelo Supremo Tribunal Federal, é óbvio, o governo vai cumprir, mas a visão do governo é de que a terra foi bem demarcada, foi um trabalho sério e que a União soberania sobre as terras indígenas", completou Tarso.     Conflito   A reserva Raposa Serra do Sol, que abriga 18 mil índios de diferentes tribos, ocupa 7,8 por cento da área do Estado de Roraima. Em recente viagem à Holanda, Lula afirmou que "alguns arrozeiros querem ser vítimas", mas que a terra pertence aos índios e já foi demarcada pelo governo. Lula, no entanto, disse que prefere esperar o tempo necessário para que o conflito se resolva pacificamente. Além da situação em Raposa Serra do Sol, a coordenação política tratou da proposta de emenda constitucional que muda a tramitação das medidas provisórias no Congresso e da marcha dos prefeitos à Brasília, na terça-feira, na qual o governo pretende tratar, entre outras questões, do problema da dengue. Outros tópicos debatidos foram o programa Territórios da Cidadania e a implantação de banda larga nas escolas públicas, para os quais Lula pediu empenho especial, segundo a fonte.   (Lisandra Paraguassú, de O Estado de S.Paulo)   Texto atualizado às 18h40

O governo constituiu um grupo informal de trabalho para acompanhar a situação na reserva indígena Raposa Serra do Sol,  em Roraima, onde arrozeiros se recusam a deixar as terras demarcadas pela União. O conflito na reserva foi um dos temas da reunião da coordenação política, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros nesta segunda-feira, 14, no Palácio do Planalto, segundo uma fonte que participou do encontro.   O grupo de trabalho deverá ser formado pelos ministérios da Justiça, Defesa, Fundação Nacional do Índio e Advocacia Geral da União e analisará possibilidades a partir dos cenários que podem ocorrer daqui para frente: ou a redução da reserva, como antecipou o Estado no último sábado, ou manutenção da área com a retirada dos fazendeiros.      Veja também: Lula brinca que não pôde nem conhecer bar na Holanda PF suspende desocupação na Raposa Serra do Sol até segunda Enviado especial a Roraima, Roldão Arruda fala sobre a tensão na Raposa Serra do Sol  Galeria de fotos da Raposa Serra do Sol Assista à entrevista de Roldão Arruda, enviado especial à região  "Roraima é do Brasil graças aos índios", diz especialista FÓRUM: A PF quer tirar os arrozeiros da reserva indígena, mas a operação foi suspensa. Dê sua opinião sobre o conflito  ENQUETE: Os produtores rurais devem ser retirados da reserva indígena?  Saiba onde fica a reserva e entenda o conflito na região    A tensão em torno da ocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol - homologada há três anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - aumentou nos últimos dias. O motivo foi o início, no dia 27 de março, da Operação Upakaton 3 - nome dado pela Polícia Federal à serie de ações com que as autoridades federais pretendem retirar da área os últimos ocupantes que ainda estão lá: pequenos proprietários rurais, alguns comerciantes e um grupo de grandes e influentes produtores de arroz.   "Não há nenhum problema neste momento de maior gravidade. Ainda temos de 45 a 60 dias para uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a PF vai cumprir sua missão legal. Os inquéritos que foram instaurados e que serão instaurados em função da resistência ilegal, que chegou a atitudes quase terroristas de sabotagem, vão continuar. A Polícia Federal vai continuar trabalhando para indiciar e punir as pessoas que estiveram por trás dessa resistência", disse ontem o ministro da Justiça, Tarso Genro.     A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança serão realmente mantidas na área da reserva até a decisão da Justiça. A retirada do grupo de fazendeiros - os últimos que resistem depois de vários meses de negociação em que a maioria aceitou ser transferida da área - foi suspensa na semana passada pelo STF, que acatou um pedido de liminar do governo de Roraima. A Polícia Federal já estava com a operação,  pronta para ser colocada em prática quando veio a decisão.     O governo ainda tentou derrubar a liminar, mas não conseguiu. Os ministros do STF, no entanto, pretendem decidir o caso ainda no primeiro semestre deste ano.   "Aquilo que for decidido pelo Supremo Tribunal Federal, é óbvio, o governo vai cumprir, mas a visão do governo é de que a terra foi bem demarcada, foi um trabalho sério e que a União soberania sobre as terras indígenas", completou Tarso.     Conflito   A reserva Raposa Serra do Sol, que abriga 18 mil índios de diferentes tribos, ocupa 7,8 por cento da área do Estado de Roraima. Em recente viagem à Holanda, Lula afirmou que "alguns arrozeiros querem ser vítimas", mas que a terra pertence aos índios e já foi demarcada pelo governo. Lula, no entanto, disse que prefere esperar o tempo necessário para que o conflito se resolva pacificamente. Além da situação em Raposa Serra do Sol, a coordenação política tratou da proposta de emenda constitucional que muda a tramitação das medidas provisórias no Congresso e da marcha dos prefeitos à Brasília, na terça-feira, na qual o governo pretende tratar, entre outras questões, do problema da dengue. Outros tópicos debatidos foram o programa Territórios da Cidadania e a implantação de banda larga nas escolas públicas, para os quais Lula pediu empenho especial, segundo a fonte.   (Lisandra Paraguassú, de O Estado de S.Paulo)   Texto atualizado às 18h40

O governo constituiu um grupo informal de trabalho para acompanhar a situação na reserva indígena Raposa Serra do Sol,  em Roraima, onde arrozeiros se recusam a deixar as terras demarcadas pela União. O conflito na reserva foi um dos temas da reunião da coordenação política, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros nesta segunda-feira, 14, no Palácio do Planalto, segundo uma fonte que participou do encontro.   O grupo de trabalho deverá ser formado pelos ministérios da Justiça, Defesa, Fundação Nacional do Índio e Advocacia Geral da União e analisará possibilidades a partir dos cenários que podem ocorrer daqui para frente: ou a redução da reserva, como antecipou o Estado no último sábado, ou manutenção da área com a retirada dos fazendeiros.      Veja também: Lula brinca que não pôde nem conhecer bar na Holanda PF suspende desocupação na Raposa Serra do Sol até segunda Enviado especial a Roraima, Roldão Arruda fala sobre a tensão na Raposa Serra do Sol  Galeria de fotos da Raposa Serra do Sol Assista à entrevista de Roldão Arruda, enviado especial à região  "Roraima é do Brasil graças aos índios", diz especialista FÓRUM: A PF quer tirar os arrozeiros da reserva indígena, mas a operação foi suspensa. Dê sua opinião sobre o conflito  ENQUETE: Os produtores rurais devem ser retirados da reserva indígena?  Saiba onde fica a reserva e entenda o conflito na região    A tensão em torno da ocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol - homologada há três anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - aumentou nos últimos dias. O motivo foi o início, no dia 27 de março, da Operação Upakaton 3 - nome dado pela Polícia Federal à serie de ações com que as autoridades federais pretendem retirar da área os últimos ocupantes que ainda estão lá: pequenos proprietários rurais, alguns comerciantes e um grupo de grandes e influentes produtores de arroz.   "Não há nenhum problema neste momento de maior gravidade. Ainda temos de 45 a 60 dias para uma decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a PF vai cumprir sua missão legal. Os inquéritos que foram instaurados e que serão instaurados em função da resistência ilegal, que chegou a atitudes quase terroristas de sabotagem, vão continuar. A Polícia Federal vai continuar trabalhando para indiciar e punir as pessoas que estiveram por trás dessa resistência", disse ontem o ministro da Justiça, Tarso Genro.     A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança serão realmente mantidas na área da reserva até a decisão da Justiça. A retirada do grupo de fazendeiros - os últimos que resistem depois de vários meses de negociação em que a maioria aceitou ser transferida da área - foi suspensa na semana passada pelo STF, que acatou um pedido de liminar do governo de Roraima. A Polícia Federal já estava com a operação,  pronta para ser colocada em prática quando veio a decisão.     O governo ainda tentou derrubar a liminar, mas não conseguiu. Os ministros do STF, no entanto, pretendem decidir o caso ainda no primeiro semestre deste ano.   "Aquilo que for decidido pelo Supremo Tribunal Federal, é óbvio, o governo vai cumprir, mas a visão do governo é de que a terra foi bem demarcada, foi um trabalho sério e que a União soberania sobre as terras indígenas", completou Tarso.     Conflito   A reserva Raposa Serra do Sol, que abriga 18 mil índios de diferentes tribos, ocupa 7,8 por cento da área do Estado de Roraima. Em recente viagem à Holanda, Lula afirmou que "alguns arrozeiros querem ser vítimas", mas que a terra pertence aos índios e já foi demarcada pelo governo. Lula, no entanto, disse que prefere esperar o tempo necessário para que o conflito se resolva pacificamente. Além da situação em Raposa Serra do Sol, a coordenação política tratou da proposta de emenda constitucional que muda a tramitação das medidas provisórias no Congresso e da marcha dos prefeitos à Brasília, na terça-feira, na qual o governo pretende tratar, entre outras questões, do problema da dengue. Outros tópicos debatidos foram o programa Territórios da Cidadania e a implantação de banda larga nas escolas públicas, para os quais Lula pediu empenho especial, segundo a fonte.   (Lisandra Paraguassú, de O Estado de S.Paulo)   Texto atualizado às 18h40

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