Crônicas sobre política municipal. Cultura brasileira local sob olhar provocativo | Colaboradores: Eder Brito, Camila Tuchlinski, Marcos Silveira e Patricia Tavares.

Da ignorância de pedras e amebas


Quando o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, declarou no início do ano que a Rede Sustentabilidade de Marina Silva era um grupo "fundamentalista, religioso e preconceituoso", logo pensei: por que ele afirma isso? Com base no que? Como um homem que sofreu tanto com perseguições históricas a seu caráter comunista pode carregar tamanho volume de intolerância? Seria o peso da crítica marxista à religião que o cega desse modo? Não! Impossível que o marxismo tenha tamanho peso no PSB. O partido que aceitou disputar o governo do Estado de São Paulo em 2010 com o presidente da Federação das Indústrias não aparenta razão ideológica. Nesse caso então podemos dizer que o PSB é uma arena tolerante? Na voz de seu "número dois" parecia que não. Mas a realidade mostrou ser diferente.

Por Redação

 

E o caráter absurdo da declaração de fevereiro foi tão grande que complementar a ela veio a afirmação: "eu não tenho muita informação". Puxa vida! E sem informação a coisa é ruim? Fundamentalista, religiosa e preconceituosa? Pois bem. Hoje ele diz que apesar de ter afirmado a existência do caráter religioso "não há problemas no fato de Marina ser evangélica". E deveria haver? Claro que não. E mais estranho que isso parta de uma legenda que em 2002 abrigou o mais evangélico dos candidatos relevantes à presidente da história recente do país. Antony Garotinho, que teve como coordenador de seu programa de governo o próprio Amaral, enfatizou de forma expressiva tal característica em seus discursos e colocou a religião no mapa daquela disputa. Sua presença obrigou os institutos de pesquisa a redobrarem cuidados com a fé nas análises. Como pode haver problema nisso? Sobretudo para o PSB! Assim, traindo a história da legenda, Amaral nos dá uma lição de cultura política brasileira. A conclusão é clássica: agora tudo mudou! Afinal, Marina chegou ao berço "socialista" e encheu de expectativas a terceira via da eleição de 2014.

 

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Incomodado com sua análise de outrora e diante da aliança com sua ex-colega de governo Lula, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia exclamou algo, sobre a Rede, que apenas um homem que passou por um cargo assim, tão afeito ao conhecimento e recheado de sofisticação acadêmica e intelectual, poderia ofertar sobre sua complexa leitura de mundo: "Essa era a minha avaliação naquela época. Mas só as amebas e as pedras mármores é que não mudam". Interessante! E nesse caso poderíamos imaginar que outros tantos tipos de pedras seriam capazes de mudar de ideia? A começar por nós mesmos, petrificados com tamanha afirmação? E o que dizer das amebas? Bem, a única Ameba literal na política foi candidato a vereador em 2008 pelo PSDC em Anápolis, interior de Goiás. Lá obteve 88 votos e foi o ducentésimo trigésimo terceiro colocado. A relação com Amaral? Aparentemente nenhuma além das duas primeiras letras, mas isso em uma análise tão complexa quanto aquela de fevereiro.

 

E o caráter absurdo da declaração de fevereiro foi tão grande que complementar a ela veio a afirmação: "eu não tenho muita informação". Puxa vida! E sem informação a coisa é ruim? Fundamentalista, religiosa e preconceituosa? Pois bem. Hoje ele diz que apesar de ter afirmado a existência do caráter religioso "não há problemas no fato de Marina ser evangélica". E deveria haver? Claro que não. E mais estranho que isso parta de uma legenda que em 2002 abrigou o mais evangélico dos candidatos relevantes à presidente da história recente do país. Antony Garotinho, que teve como coordenador de seu programa de governo o próprio Amaral, enfatizou de forma expressiva tal característica em seus discursos e colocou a religião no mapa daquela disputa. Sua presença obrigou os institutos de pesquisa a redobrarem cuidados com a fé nas análises. Como pode haver problema nisso? Sobretudo para o PSB! Assim, traindo a história da legenda, Amaral nos dá uma lição de cultura política brasileira. A conclusão é clássica: agora tudo mudou! Afinal, Marina chegou ao berço "socialista" e encheu de expectativas a terceira via da eleição de 2014.

 

Incomodado com sua análise de outrora e diante da aliança com sua ex-colega de governo Lula, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia exclamou algo, sobre a Rede, que apenas um homem que passou por um cargo assim, tão afeito ao conhecimento e recheado de sofisticação acadêmica e intelectual, poderia ofertar sobre sua complexa leitura de mundo: "Essa era a minha avaliação naquela época. Mas só as amebas e as pedras mármores é que não mudam". Interessante! E nesse caso poderíamos imaginar que outros tantos tipos de pedras seriam capazes de mudar de ideia? A começar por nós mesmos, petrificados com tamanha afirmação? E o que dizer das amebas? Bem, a única Ameba literal na política foi candidato a vereador em 2008 pelo PSDC em Anápolis, interior de Goiás. Lá obteve 88 votos e foi o ducentésimo trigésimo terceiro colocado. A relação com Amaral? Aparentemente nenhuma além das duas primeiras letras, mas isso em uma análise tão complexa quanto aquela de fevereiro.

 

E o caráter absurdo da declaração de fevereiro foi tão grande que complementar a ela veio a afirmação: "eu não tenho muita informação". Puxa vida! E sem informação a coisa é ruim? Fundamentalista, religiosa e preconceituosa? Pois bem. Hoje ele diz que apesar de ter afirmado a existência do caráter religioso "não há problemas no fato de Marina ser evangélica". E deveria haver? Claro que não. E mais estranho que isso parta de uma legenda que em 2002 abrigou o mais evangélico dos candidatos relevantes à presidente da história recente do país. Antony Garotinho, que teve como coordenador de seu programa de governo o próprio Amaral, enfatizou de forma expressiva tal característica em seus discursos e colocou a religião no mapa daquela disputa. Sua presença obrigou os institutos de pesquisa a redobrarem cuidados com a fé nas análises. Como pode haver problema nisso? Sobretudo para o PSB! Assim, traindo a história da legenda, Amaral nos dá uma lição de cultura política brasileira. A conclusão é clássica: agora tudo mudou! Afinal, Marina chegou ao berço "socialista" e encheu de expectativas a terceira via da eleição de 2014.

 

Incomodado com sua análise de outrora e diante da aliança com sua ex-colega de governo Lula, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia exclamou algo, sobre a Rede, que apenas um homem que passou por um cargo assim, tão afeito ao conhecimento e recheado de sofisticação acadêmica e intelectual, poderia ofertar sobre sua complexa leitura de mundo: "Essa era a minha avaliação naquela época. Mas só as amebas e as pedras mármores é que não mudam". Interessante! E nesse caso poderíamos imaginar que outros tantos tipos de pedras seriam capazes de mudar de ideia? A começar por nós mesmos, petrificados com tamanha afirmação? E o que dizer das amebas? Bem, a única Ameba literal na política foi candidato a vereador em 2008 pelo PSDC em Anápolis, interior de Goiás. Lá obteve 88 votos e foi o ducentésimo trigésimo terceiro colocado. A relação com Amaral? Aparentemente nenhuma além das duas primeiras letras, mas isso em uma análise tão complexa quanto aquela de fevereiro.

 

E o caráter absurdo da declaração de fevereiro foi tão grande que complementar a ela veio a afirmação: "eu não tenho muita informação". Puxa vida! E sem informação a coisa é ruim? Fundamentalista, religiosa e preconceituosa? Pois bem. Hoje ele diz que apesar de ter afirmado a existência do caráter religioso "não há problemas no fato de Marina ser evangélica". E deveria haver? Claro que não. E mais estranho que isso parta de uma legenda que em 2002 abrigou o mais evangélico dos candidatos relevantes à presidente da história recente do país. Antony Garotinho, que teve como coordenador de seu programa de governo o próprio Amaral, enfatizou de forma expressiva tal característica em seus discursos e colocou a religião no mapa daquela disputa. Sua presença obrigou os institutos de pesquisa a redobrarem cuidados com a fé nas análises. Como pode haver problema nisso? Sobretudo para o PSB! Assim, traindo a história da legenda, Amaral nos dá uma lição de cultura política brasileira. A conclusão é clássica: agora tudo mudou! Afinal, Marina chegou ao berço "socialista" e encheu de expectativas a terceira via da eleição de 2014.

 

Incomodado com sua análise de outrora e diante da aliança com sua ex-colega de governo Lula, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia exclamou algo, sobre a Rede, que apenas um homem que passou por um cargo assim, tão afeito ao conhecimento e recheado de sofisticação acadêmica e intelectual, poderia ofertar sobre sua complexa leitura de mundo: "Essa era a minha avaliação naquela época. Mas só as amebas e as pedras mármores é que não mudam". Interessante! E nesse caso poderíamos imaginar que outros tantos tipos de pedras seriam capazes de mudar de ideia? A começar por nós mesmos, petrificados com tamanha afirmação? E o que dizer das amebas? Bem, a única Ameba literal na política foi candidato a vereador em 2008 pelo PSDC em Anápolis, interior de Goiás. Lá obteve 88 votos e foi o ducentésimo trigésimo terceiro colocado. A relação com Amaral? Aparentemente nenhuma além das duas primeiras letras, mas isso em uma análise tão complexa quanto aquela de fevereiro.

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