'Impressão é de que o Paraná está de pernas para o ar', diz Álvaro Dias


Senador tucano foi o primeiro político do partido a criticar abertamente a situação do Estado, que passa por uma grave crise econômica e cujo primo do governador está no centro de um escândalo de corrupção

Por Redação

Um dia após o primo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), se entregar à Justiça, o senador tucano eleito pelo Estado Álvaro Dias divulgou nesta sexta-feira, 12, em sua conta pessoal no Twitter uma entrevista à uma retransmissora da TV Bandeirantes local na qual afirma que o Paraná "está de pernas para o ar" devido a crise econômica e a greve dos servidores públicos.

É a primeira vez que um tucano critica abertamente a situação do Estado, que passa por uma grave crise econômica e cujos auditores da Receita Estadual foram recentemente presos suspeitos de envolvimento em um esquema de desvios de R$ 4,3 milhões.

Senador Alvaro Dias (PSDB-PR) Foto: Dida Sampaio/Estadão - 09.11.2013
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Sem citar nominalmente o governador, cujo primo Luiz Abi Antoun é acusado de comandar o esquema que, segundo delatores, também teria abastecido a campanha de Richa, Álvaro Dias disse esperar que a situação no Estado "seja uma tempestade passageira".

"A impressão que fica é que o Estado está de pernas para o ar, esperamos que seja uma tempestade passageira (em referência a crise econômica), que o Estado reencontre seu caminho de desenvolvimento e competência. O Paraná tem um setor privado extremamente competente, tanto é que nesse último mês que passou foi o único Estado em que houve crescimento industrial, o que revela a competência do nosso Estado não só na agricultura como também na indústria, e é preciso que o setor público acompanhe essa eficiência do setor privado, é o que nós desejamos, que seja uma tempestade passageira", disse em entrevista à TV Tarobá, retransmissora local da Rede Bandeirantes.

Prisão. Abi Antoun se entregou na noite desta quinta-feira, 11, após ter sua prisão decretada na quarta na segunda etapa da Operação Publicano do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado (Gaeco).

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Ele é considerado pelo Ministério Público uma “eminência parda” do governo de Beto Richa e teria carta branca para influenciar na escolha de nomes para o comando da Receita Estadual, conforme depoimentos do auditor Luiz Antônio Souza, em um acordo de delação premiada feito com o Gaeco, à qual a Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo no Estado, teve acesso.

Sobre a proximidade de Abi com Richa, o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa defendeu Richa. “Ninguém está livre de ter amigos corruptos, todos podemos ter amigos que se corrompem pela vida; além disso, todos esses atos foram efetuados sem a anuência do governador”, afirmou.

Entre os presos, o amigo de Richa, Marcio de Albuquerque Lima, também é apontado como umas das figuras centrais dos desvios. 

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Desvios. Segundo Souza, parte dos desvios, R$ 2 milhões de um total de R$ 4,3 milhões, teria sido repassada para a campanha de reeleição do tucano ao governo do Estado. O PSDB do Paraná nega a ocorrência de caixa 2 na campanha de 2014 .

A nova fase da operação atinge a alta cúpula da Receita Estadual. Segundo as investigações, os auditores (15 foram presos) formaram um grupo específico para apurar as denúncias e recolher propinas das empresas.

Um dia após o primo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), se entregar à Justiça, o senador tucano eleito pelo Estado Álvaro Dias divulgou nesta sexta-feira, 12, em sua conta pessoal no Twitter uma entrevista à uma retransmissora da TV Bandeirantes local na qual afirma que o Paraná "está de pernas para o ar" devido a crise econômica e a greve dos servidores públicos.

É a primeira vez que um tucano critica abertamente a situação do Estado, que passa por uma grave crise econômica e cujos auditores da Receita Estadual foram recentemente presos suspeitos de envolvimento em um esquema de desvios de R$ 4,3 milhões.

Senador Alvaro Dias (PSDB-PR) Foto: Dida Sampaio/Estadão - 09.11.2013

Sem citar nominalmente o governador, cujo primo Luiz Abi Antoun é acusado de comandar o esquema que, segundo delatores, também teria abastecido a campanha de Richa, Álvaro Dias disse esperar que a situação no Estado "seja uma tempestade passageira".

"A impressão que fica é que o Estado está de pernas para o ar, esperamos que seja uma tempestade passageira (em referência a crise econômica), que o Estado reencontre seu caminho de desenvolvimento e competência. O Paraná tem um setor privado extremamente competente, tanto é que nesse último mês que passou foi o único Estado em que houve crescimento industrial, o que revela a competência do nosso Estado não só na agricultura como também na indústria, e é preciso que o setor público acompanhe essa eficiência do setor privado, é o que nós desejamos, que seja uma tempestade passageira", disse em entrevista à TV Tarobá, retransmissora local da Rede Bandeirantes.

Prisão. Abi Antoun se entregou na noite desta quinta-feira, 11, após ter sua prisão decretada na quarta na segunda etapa da Operação Publicano do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado (Gaeco).

Ele é considerado pelo Ministério Público uma “eminência parda” do governo de Beto Richa e teria carta branca para influenciar na escolha de nomes para o comando da Receita Estadual, conforme depoimentos do auditor Luiz Antônio Souza, em um acordo de delação premiada feito com o Gaeco, à qual a Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo no Estado, teve acesso.

Sobre a proximidade de Abi com Richa, o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa defendeu Richa. “Ninguém está livre de ter amigos corruptos, todos podemos ter amigos que se corrompem pela vida; além disso, todos esses atos foram efetuados sem a anuência do governador”, afirmou.

Entre os presos, o amigo de Richa, Marcio de Albuquerque Lima, também é apontado como umas das figuras centrais dos desvios. 

Desvios. Segundo Souza, parte dos desvios, R$ 2 milhões de um total de R$ 4,3 milhões, teria sido repassada para a campanha de reeleição do tucano ao governo do Estado. O PSDB do Paraná nega a ocorrência de caixa 2 na campanha de 2014 .

A nova fase da operação atinge a alta cúpula da Receita Estadual. Segundo as investigações, os auditores (15 foram presos) formaram um grupo específico para apurar as denúncias e recolher propinas das empresas.

Um dia após o primo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), se entregar à Justiça, o senador tucano eleito pelo Estado Álvaro Dias divulgou nesta sexta-feira, 12, em sua conta pessoal no Twitter uma entrevista à uma retransmissora da TV Bandeirantes local na qual afirma que o Paraná "está de pernas para o ar" devido a crise econômica e a greve dos servidores públicos.

É a primeira vez que um tucano critica abertamente a situação do Estado, que passa por uma grave crise econômica e cujos auditores da Receita Estadual foram recentemente presos suspeitos de envolvimento em um esquema de desvios de R$ 4,3 milhões.

Senador Alvaro Dias (PSDB-PR) Foto: Dida Sampaio/Estadão - 09.11.2013

Sem citar nominalmente o governador, cujo primo Luiz Abi Antoun é acusado de comandar o esquema que, segundo delatores, também teria abastecido a campanha de Richa, Álvaro Dias disse esperar que a situação no Estado "seja uma tempestade passageira".

"A impressão que fica é que o Estado está de pernas para o ar, esperamos que seja uma tempestade passageira (em referência a crise econômica), que o Estado reencontre seu caminho de desenvolvimento e competência. O Paraná tem um setor privado extremamente competente, tanto é que nesse último mês que passou foi o único Estado em que houve crescimento industrial, o que revela a competência do nosso Estado não só na agricultura como também na indústria, e é preciso que o setor público acompanhe essa eficiência do setor privado, é o que nós desejamos, que seja uma tempestade passageira", disse em entrevista à TV Tarobá, retransmissora local da Rede Bandeirantes.

Prisão. Abi Antoun se entregou na noite desta quinta-feira, 11, após ter sua prisão decretada na quarta na segunda etapa da Operação Publicano do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado (Gaeco).

Ele é considerado pelo Ministério Público uma “eminência parda” do governo de Beto Richa e teria carta branca para influenciar na escolha de nomes para o comando da Receita Estadual, conforme depoimentos do auditor Luiz Antônio Souza, em um acordo de delação premiada feito com o Gaeco, à qual a Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo no Estado, teve acesso.

Sobre a proximidade de Abi com Richa, o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa defendeu Richa. “Ninguém está livre de ter amigos corruptos, todos podemos ter amigos que se corrompem pela vida; além disso, todos esses atos foram efetuados sem a anuência do governador”, afirmou.

Entre os presos, o amigo de Richa, Marcio de Albuquerque Lima, também é apontado como umas das figuras centrais dos desvios. 

Desvios. Segundo Souza, parte dos desvios, R$ 2 milhões de um total de R$ 4,3 milhões, teria sido repassada para a campanha de reeleição do tucano ao governo do Estado. O PSDB do Paraná nega a ocorrência de caixa 2 na campanha de 2014 .

A nova fase da operação atinge a alta cúpula da Receita Estadual. Segundo as investigações, os auditores (15 foram presos) formaram um grupo específico para apurar as denúncias e recolher propinas das empresas.

Um dia após o primo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), se entregar à Justiça, o senador tucano eleito pelo Estado Álvaro Dias divulgou nesta sexta-feira, 12, em sua conta pessoal no Twitter uma entrevista à uma retransmissora da TV Bandeirantes local na qual afirma que o Paraná "está de pernas para o ar" devido a crise econômica e a greve dos servidores públicos.

É a primeira vez que um tucano critica abertamente a situação do Estado, que passa por uma grave crise econômica e cujos auditores da Receita Estadual foram recentemente presos suspeitos de envolvimento em um esquema de desvios de R$ 4,3 milhões.

Senador Alvaro Dias (PSDB-PR) Foto: Dida Sampaio/Estadão - 09.11.2013

Sem citar nominalmente o governador, cujo primo Luiz Abi Antoun é acusado de comandar o esquema que, segundo delatores, também teria abastecido a campanha de Richa, Álvaro Dias disse esperar que a situação no Estado "seja uma tempestade passageira".

"A impressão que fica é que o Estado está de pernas para o ar, esperamos que seja uma tempestade passageira (em referência a crise econômica), que o Estado reencontre seu caminho de desenvolvimento e competência. O Paraná tem um setor privado extremamente competente, tanto é que nesse último mês que passou foi o único Estado em que houve crescimento industrial, o que revela a competência do nosso Estado não só na agricultura como também na indústria, e é preciso que o setor público acompanhe essa eficiência do setor privado, é o que nós desejamos, que seja uma tempestade passageira", disse em entrevista à TV Tarobá, retransmissora local da Rede Bandeirantes.

Prisão. Abi Antoun se entregou na noite desta quinta-feira, 11, após ter sua prisão decretada na quarta na segunda etapa da Operação Publicano do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado (Gaeco).

Ele é considerado pelo Ministério Público uma “eminência parda” do governo de Beto Richa e teria carta branca para influenciar na escolha de nomes para o comando da Receita Estadual, conforme depoimentos do auditor Luiz Antônio Souza, em um acordo de delação premiada feito com o Gaeco, à qual a Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo no Estado, teve acesso.

Sobre a proximidade de Abi com Richa, o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa defendeu Richa. “Ninguém está livre de ter amigos corruptos, todos podemos ter amigos que se corrompem pela vida; além disso, todos esses atos foram efetuados sem a anuência do governador”, afirmou.

Entre os presos, o amigo de Richa, Marcio de Albuquerque Lima, também é apontado como umas das figuras centrais dos desvios. 

Desvios. Segundo Souza, parte dos desvios, R$ 2 milhões de um total de R$ 4,3 milhões, teria sido repassada para a campanha de reeleição do tucano ao governo do Estado. O PSDB do Paraná nega a ocorrência de caixa 2 na campanha de 2014 .

A nova fase da operação atinge a alta cúpula da Receita Estadual. Segundo as investigações, os auditores (15 foram presos) formaram um grupo específico para apurar as denúncias e recolher propinas das empresas.

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