Índios mantém coordenador da Funasa como refém no Pará


Por Agencia Estado

O coordenador substituto da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Pará, Raimundo Nonato Veríssimo, é refém de 160 índios de várias tribos que denunciam as péssimas condições e mau atendimento da Casa do Índio, localizada em Icoaraci, distrito da região metropolitana de Belém. Um fogão velho serve para cozinhar comida para todos. As salas e o refeitório são povoados de moscas. Os índios reclamam que não há remédios para os doentes e nem local para sentar ou dormir. Em quartos superlotados, crianças, adultos e idosos até com doenças contagiosas, como gripe e pneumonia, dormem pelos corredores em colchonetes e colchões, sem nenhum tipo de atenção especial, mesmo para aqueles que apresentam visíveis sinais de debilidade física. Veríssimo tinha ido ao local na manhã desta sexta-feira para se reunir com os índios e saber quais as reivindicações deles para melhorar as instalações do prédio quando foi impedido de deixar a sala onde estava. Um índio da tribo mundurucus avisou: "Pensei que o senhor fosse o chefe da Funasa, mas não manda nada. Então, ficará aqui até amanhã. E só sairá quando o verdadeiro chefe parar de mentir e vier aqui falar conosco." Outros índios, bastante agitados, deram a reunião por encerrada e colocaram para fora do prédio os assessores de Veríssimo. "Vocês enganam os índios", gritou o cacique João Tembé. O coordenador regional da Funasa, Parsifal Pontes, que tinha viajado para Brasília, onde se reuniria com a presidência da entidade, tentou acalmar Veríssimo pelo celular, mas não obteve sucesso. "Estou aqui nas mãos deles e só vou sair quando você retornar a Belém", respondeu o substituto de Pontes. Diante dos índios, Veríssimo pediu que Pontes antecipasse sua volta à capital paraense. O cacique Raimundo Tembé pegou o celular da mão de Veríssimo e falou ameaçadoramente com Pontes: "O seu substituto ficará sem comer nada até amanhã (sexta-feira). Ele só pode tomar água". Pontes, indicado para o cargo pelo deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), ainda tentou argumentar, pedindo que Tembé lesse para ele a pauta de reivindicações. O índio recusou. Na Casa do Índio, com capacidade para abrigar no máximo 80 pessoas, estão hospedados índios gavião, munduruku, wai-wai, xororo, surini, arara, xipaia e tembé. Muitos chegam a Belém com doenças em estado avançado. Ontem, uma índia morreu de câncer. Morador da aldeia Aukre, no município de Ourilândia do Norte, sul do Pará, Elias Kaiapó está em Belém para acompanhar o filho de 10 anos que quebrou a perna.

O coordenador substituto da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Pará, Raimundo Nonato Veríssimo, é refém de 160 índios de várias tribos que denunciam as péssimas condições e mau atendimento da Casa do Índio, localizada em Icoaraci, distrito da região metropolitana de Belém. Um fogão velho serve para cozinhar comida para todos. As salas e o refeitório são povoados de moscas. Os índios reclamam que não há remédios para os doentes e nem local para sentar ou dormir. Em quartos superlotados, crianças, adultos e idosos até com doenças contagiosas, como gripe e pneumonia, dormem pelos corredores em colchonetes e colchões, sem nenhum tipo de atenção especial, mesmo para aqueles que apresentam visíveis sinais de debilidade física. Veríssimo tinha ido ao local na manhã desta sexta-feira para se reunir com os índios e saber quais as reivindicações deles para melhorar as instalações do prédio quando foi impedido de deixar a sala onde estava. Um índio da tribo mundurucus avisou: "Pensei que o senhor fosse o chefe da Funasa, mas não manda nada. Então, ficará aqui até amanhã. E só sairá quando o verdadeiro chefe parar de mentir e vier aqui falar conosco." Outros índios, bastante agitados, deram a reunião por encerrada e colocaram para fora do prédio os assessores de Veríssimo. "Vocês enganam os índios", gritou o cacique João Tembé. O coordenador regional da Funasa, Parsifal Pontes, que tinha viajado para Brasília, onde se reuniria com a presidência da entidade, tentou acalmar Veríssimo pelo celular, mas não obteve sucesso. "Estou aqui nas mãos deles e só vou sair quando você retornar a Belém", respondeu o substituto de Pontes. Diante dos índios, Veríssimo pediu que Pontes antecipasse sua volta à capital paraense. O cacique Raimundo Tembé pegou o celular da mão de Veríssimo e falou ameaçadoramente com Pontes: "O seu substituto ficará sem comer nada até amanhã (sexta-feira). Ele só pode tomar água". Pontes, indicado para o cargo pelo deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), ainda tentou argumentar, pedindo que Tembé lesse para ele a pauta de reivindicações. O índio recusou. Na Casa do Índio, com capacidade para abrigar no máximo 80 pessoas, estão hospedados índios gavião, munduruku, wai-wai, xororo, surini, arara, xipaia e tembé. Muitos chegam a Belém com doenças em estado avançado. Ontem, uma índia morreu de câncer. Morador da aldeia Aukre, no município de Ourilândia do Norte, sul do Pará, Elias Kaiapó está em Belém para acompanhar o filho de 10 anos que quebrou a perna.

O coordenador substituto da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Pará, Raimundo Nonato Veríssimo, é refém de 160 índios de várias tribos que denunciam as péssimas condições e mau atendimento da Casa do Índio, localizada em Icoaraci, distrito da região metropolitana de Belém. Um fogão velho serve para cozinhar comida para todos. As salas e o refeitório são povoados de moscas. Os índios reclamam que não há remédios para os doentes e nem local para sentar ou dormir. Em quartos superlotados, crianças, adultos e idosos até com doenças contagiosas, como gripe e pneumonia, dormem pelos corredores em colchonetes e colchões, sem nenhum tipo de atenção especial, mesmo para aqueles que apresentam visíveis sinais de debilidade física. Veríssimo tinha ido ao local na manhã desta sexta-feira para se reunir com os índios e saber quais as reivindicações deles para melhorar as instalações do prédio quando foi impedido de deixar a sala onde estava. Um índio da tribo mundurucus avisou: "Pensei que o senhor fosse o chefe da Funasa, mas não manda nada. Então, ficará aqui até amanhã. E só sairá quando o verdadeiro chefe parar de mentir e vier aqui falar conosco." Outros índios, bastante agitados, deram a reunião por encerrada e colocaram para fora do prédio os assessores de Veríssimo. "Vocês enganam os índios", gritou o cacique João Tembé. O coordenador regional da Funasa, Parsifal Pontes, que tinha viajado para Brasília, onde se reuniria com a presidência da entidade, tentou acalmar Veríssimo pelo celular, mas não obteve sucesso. "Estou aqui nas mãos deles e só vou sair quando você retornar a Belém", respondeu o substituto de Pontes. Diante dos índios, Veríssimo pediu que Pontes antecipasse sua volta à capital paraense. O cacique Raimundo Tembé pegou o celular da mão de Veríssimo e falou ameaçadoramente com Pontes: "O seu substituto ficará sem comer nada até amanhã (sexta-feira). Ele só pode tomar água". Pontes, indicado para o cargo pelo deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), ainda tentou argumentar, pedindo que Tembé lesse para ele a pauta de reivindicações. O índio recusou. Na Casa do Índio, com capacidade para abrigar no máximo 80 pessoas, estão hospedados índios gavião, munduruku, wai-wai, xororo, surini, arara, xipaia e tembé. Muitos chegam a Belém com doenças em estado avançado. Ontem, uma índia morreu de câncer. Morador da aldeia Aukre, no município de Ourilândia do Norte, sul do Pará, Elias Kaiapó está em Belém para acompanhar o filho de 10 anos que quebrou a perna.

O coordenador substituto da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Pará, Raimundo Nonato Veríssimo, é refém de 160 índios de várias tribos que denunciam as péssimas condições e mau atendimento da Casa do Índio, localizada em Icoaraci, distrito da região metropolitana de Belém. Um fogão velho serve para cozinhar comida para todos. As salas e o refeitório são povoados de moscas. Os índios reclamam que não há remédios para os doentes e nem local para sentar ou dormir. Em quartos superlotados, crianças, adultos e idosos até com doenças contagiosas, como gripe e pneumonia, dormem pelos corredores em colchonetes e colchões, sem nenhum tipo de atenção especial, mesmo para aqueles que apresentam visíveis sinais de debilidade física. Veríssimo tinha ido ao local na manhã desta sexta-feira para se reunir com os índios e saber quais as reivindicações deles para melhorar as instalações do prédio quando foi impedido de deixar a sala onde estava. Um índio da tribo mundurucus avisou: "Pensei que o senhor fosse o chefe da Funasa, mas não manda nada. Então, ficará aqui até amanhã. E só sairá quando o verdadeiro chefe parar de mentir e vier aqui falar conosco." Outros índios, bastante agitados, deram a reunião por encerrada e colocaram para fora do prédio os assessores de Veríssimo. "Vocês enganam os índios", gritou o cacique João Tembé. O coordenador regional da Funasa, Parsifal Pontes, que tinha viajado para Brasília, onde se reuniria com a presidência da entidade, tentou acalmar Veríssimo pelo celular, mas não obteve sucesso. "Estou aqui nas mãos deles e só vou sair quando você retornar a Belém", respondeu o substituto de Pontes. Diante dos índios, Veríssimo pediu que Pontes antecipasse sua volta à capital paraense. O cacique Raimundo Tembé pegou o celular da mão de Veríssimo e falou ameaçadoramente com Pontes: "O seu substituto ficará sem comer nada até amanhã (sexta-feira). Ele só pode tomar água". Pontes, indicado para o cargo pelo deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), ainda tentou argumentar, pedindo que Tembé lesse para ele a pauta de reivindicações. O índio recusou. Na Casa do Índio, com capacidade para abrigar no máximo 80 pessoas, estão hospedados índios gavião, munduruku, wai-wai, xororo, surini, arara, xipaia e tembé. Muitos chegam a Belém com doenças em estado avançado. Ontem, uma índia morreu de câncer. Morador da aldeia Aukre, no município de Ourilândia do Norte, sul do Pará, Elias Kaiapó está em Belém para acompanhar o filho de 10 anos que quebrou a perna.

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