Autores esperam que Ana de Hollanda reverta discussão sobre direito autoral iniciada por Juca Ferreira


Por João Bosco Rabello

Nova ministra da Cultura deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras. Foto: Fabio Motta/AE - 22.12.2010

Ana de Hollanda assume daqui a pouco o ministério da Cultura com um diferencial importante em relação ao seu antecessor, Juca Ferreira: a visão sobre o direito autoral.

Sua primeira manifestação informal, embora criticada por alguns, faz todo sentido: o tema não é da alçada do Estado.

continua após a publicidade

Mas não é o único contraponto à gestão de Ferreira, que se notabilizou pelo empenho em aprovar nos gabinetes do governo uma revisão do direito autoral.

O projeto que foi posto em debate interno, sem qualquer sintonia com as sociedades de autores, nega o princípio do direito autoral ao admitir a gestão do Estado (com poderes para impor perdas aos artistas) sobre arrecadação de sociedades privadas.

Equivale a um imposto ou confisco a que os autores começam a reagir formalmente. A nova ministra terá deles apoio integral para argüir a inconstitucionalidade do projeto de Juca, já detectada por especialistas.

continua após a publicidade

Para Miro Teixeira, ministra não deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério. Foto: Tasso Marcelo/AE - 16.12.2010

O que torna o debate até aqui travado uma ficção, na opinião do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Experiente advogado e parlamentar no 10º mandato consecutivo, Miro diz que, a rigor, os autores nem precisam se mobilizar e nem a ministra deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério: é inconstitucional de cabo a rabo.

continua após a publicidade

Antes de cumprida a primeira quinzena de seu mandato, Ana de Hollanda deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras (Amar, UBC, Socinpro, Abramus, Sicam e Sbacem) , que estarão na solenidade de posse, contra o projeto de seu antecessor.

Essas sociedades abrigam 86 mil titulares de direitos autorais, entre eles compositores expressivos da música popular, como Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro. Este, seguramente o mais produtivo e celebrado autor, com mais de mil músicas gravadas, parceiro dos nomes mais expressivos da MPB, cuja obra avançou pela literatura e pelo teatro, áreas em que foi também premiado.

A expectativa desses autores é a de que a nova ministra contemple a questão em seu pronunciamento de posse com um viés técnico, interrompendo a abordagem ideológica que marcou o debate até agora por parte do governo.

continua após a publicidade

Mais adiante divulgarei aqui o texto da Amar (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), entidade com 14 mil autores, cujo teor sintetiza o pensamento das suas congêneres.

Nova ministra da Cultura deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras. Foto: Fabio Motta/AE - 22.12.2010

Ana de Hollanda assume daqui a pouco o ministério da Cultura com um diferencial importante em relação ao seu antecessor, Juca Ferreira: a visão sobre o direito autoral.

Sua primeira manifestação informal, embora criticada por alguns, faz todo sentido: o tema não é da alçada do Estado.

Mas não é o único contraponto à gestão de Ferreira, que se notabilizou pelo empenho em aprovar nos gabinetes do governo uma revisão do direito autoral.

O projeto que foi posto em debate interno, sem qualquer sintonia com as sociedades de autores, nega o princípio do direito autoral ao admitir a gestão do Estado (com poderes para impor perdas aos artistas) sobre arrecadação de sociedades privadas.

Equivale a um imposto ou confisco a que os autores começam a reagir formalmente. A nova ministra terá deles apoio integral para argüir a inconstitucionalidade do projeto de Juca, já detectada por especialistas.

Para Miro Teixeira, ministra não deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério. Foto: Tasso Marcelo/AE - 16.12.2010

O que torna o debate até aqui travado uma ficção, na opinião do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Experiente advogado e parlamentar no 10º mandato consecutivo, Miro diz que, a rigor, os autores nem precisam se mobilizar e nem a ministra deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério: é inconstitucional de cabo a rabo.

Antes de cumprida a primeira quinzena de seu mandato, Ana de Hollanda deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras (Amar, UBC, Socinpro, Abramus, Sicam e Sbacem) , que estarão na solenidade de posse, contra o projeto de seu antecessor.

Essas sociedades abrigam 86 mil titulares de direitos autorais, entre eles compositores expressivos da música popular, como Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro. Este, seguramente o mais produtivo e celebrado autor, com mais de mil músicas gravadas, parceiro dos nomes mais expressivos da MPB, cuja obra avançou pela literatura e pelo teatro, áreas em que foi também premiado.

A expectativa desses autores é a de que a nova ministra contemple a questão em seu pronunciamento de posse com um viés técnico, interrompendo a abordagem ideológica que marcou o debate até agora por parte do governo.

Mais adiante divulgarei aqui o texto da Amar (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), entidade com 14 mil autores, cujo teor sintetiza o pensamento das suas congêneres.

Nova ministra da Cultura deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras. Foto: Fabio Motta/AE - 22.12.2010

Ana de Hollanda assume daqui a pouco o ministério da Cultura com um diferencial importante em relação ao seu antecessor, Juca Ferreira: a visão sobre o direito autoral.

Sua primeira manifestação informal, embora criticada por alguns, faz todo sentido: o tema não é da alçada do Estado.

Mas não é o único contraponto à gestão de Ferreira, que se notabilizou pelo empenho em aprovar nos gabinetes do governo uma revisão do direito autoral.

O projeto que foi posto em debate interno, sem qualquer sintonia com as sociedades de autores, nega o princípio do direito autoral ao admitir a gestão do Estado (com poderes para impor perdas aos artistas) sobre arrecadação de sociedades privadas.

Equivale a um imposto ou confisco a que os autores começam a reagir formalmente. A nova ministra terá deles apoio integral para argüir a inconstitucionalidade do projeto de Juca, já detectada por especialistas.

Para Miro Teixeira, ministra não deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério. Foto: Tasso Marcelo/AE - 16.12.2010

O que torna o debate até aqui travado uma ficção, na opinião do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Experiente advogado e parlamentar no 10º mandato consecutivo, Miro diz que, a rigor, os autores nem precisam se mobilizar e nem a ministra deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério: é inconstitucional de cabo a rabo.

Antes de cumprida a primeira quinzena de seu mandato, Ana de Hollanda deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras (Amar, UBC, Socinpro, Abramus, Sicam e Sbacem) , que estarão na solenidade de posse, contra o projeto de seu antecessor.

Essas sociedades abrigam 86 mil titulares de direitos autorais, entre eles compositores expressivos da música popular, como Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro. Este, seguramente o mais produtivo e celebrado autor, com mais de mil músicas gravadas, parceiro dos nomes mais expressivos da MPB, cuja obra avançou pela literatura e pelo teatro, áreas em que foi também premiado.

A expectativa desses autores é a de que a nova ministra contemple a questão em seu pronunciamento de posse com um viés técnico, interrompendo a abordagem ideológica que marcou o debate até agora por parte do governo.

Mais adiante divulgarei aqui o texto da Amar (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), entidade com 14 mil autores, cujo teor sintetiza o pensamento das suas congêneres.

Nova ministra da Cultura deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras. Foto: Fabio Motta/AE - 22.12.2010

Ana de Hollanda assume daqui a pouco o ministério da Cultura com um diferencial importante em relação ao seu antecessor, Juca Ferreira: a visão sobre o direito autoral.

Sua primeira manifestação informal, embora criticada por alguns, faz todo sentido: o tema não é da alçada do Estado.

Mas não é o único contraponto à gestão de Ferreira, que se notabilizou pelo empenho em aprovar nos gabinetes do governo uma revisão do direito autoral.

O projeto que foi posto em debate interno, sem qualquer sintonia com as sociedades de autores, nega o princípio do direito autoral ao admitir a gestão do Estado (com poderes para impor perdas aos artistas) sobre arrecadação de sociedades privadas.

Equivale a um imposto ou confisco a que os autores começam a reagir formalmente. A nova ministra terá deles apoio integral para argüir a inconstitucionalidade do projeto de Juca, já detectada por especialistas.

Para Miro Teixeira, ministra não deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério. Foto: Tasso Marcelo/AE - 16.12.2010

O que torna o debate até aqui travado uma ficção, na opinião do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Experiente advogado e parlamentar no 10º mandato consecutivo, Miro diz que, a rigor, os autores nem precisam se mobilizar e nem a ministra deve perder tempo com o projeto que encontra na sua chegada ao ministério: é inconstitucional de cabo a rabo.

Antes de cumprida a primeira quinzena de seu mandato, Ana de Hollanda deverá receber um manifesto das seis principais sociedades arrecadadoras (Amar, UBC, Socinpro, Abramus, Sicam e Sbacem) , que estarão na solenidade de posse, contra o projeto de seu antecessor.

Essas sociedades abrigam 86 mil titulares de direitos autorais, entre eles compositores expressivos da música popular, como Danilo Caymmi e Paulo César Pinheiro. Este, seguramente o mais produtivo e celebrado autor, com mais de mil músicas gravadas, parceiro dos nomes mais expressivos da MPB, cuja obra avançou pela literatura e pelo teatro, áreas em que foi também premiado.

A expectativa desses autores é a de que a nova ministra contemple a questão em seu pronunciamento de posse com um viés técnico, interrompendo a abordagem ideológica que marcou o debate até agora por parte do governo.

Mais adiante divulgarei aqui o texto da Amar (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), entidade com 14 mil autores, cujo teor sintetiza o pensamento das suas congêneres.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.