"O momento requer um reposicionamento do Eduardo Campos. A conjuntura atual pede unidade no campo de esquerda, porque o nosso projeto está sob ataque", afirma o petista. Num ambiente de queda livre da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas, e de estremecimento das relações com a base aliada, Teixeira alerta para a necessidade de "requalificar" os laços com aliados tradicionais, como PDT, PCdoB e o PSB de Eduardo Campos. Ele admite, contudo, que é preciso "melhorar o nível da relação".
Teixeira defende em 2014 a reedição da mesma aliança que deu sustentação à candidatura de Dilma em 2010, voltando a reunir PDT, PCdoB, PSB, além do PMDB. E sustenta que seja no mesmo formato, abrigando o PMDB na vice-presidência. Neste ponto, Teixeira elogia a lealdade do vice-presidente Michel Temer ao governo e a Dilma. "Temer desempenhou um papel muito importante nesse processo (em alusão às manifestações)". E acrescentou: "Ele tem sido muito decente com a presidente, nos bons e maus momentos. Por que mudar?", argumenta.
No processo de eleição interna, Teixeira enfrenta o favoritismo do atual presidente do PT, Rui Falcão, que desfruta da máquina partidária e do apoio do ex-presidente Lula. Representante da corrente Mensagem ao Partido, a segunda maior do PT, Teixeira tem o apoio do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.