Censura pró-Sarney e PMDB alimentam oposição do PT


A chamada pré-campanha, etapa de consolidação das alianças com vistas às eleições estaduais, acirrou ainda mais os ânimos no PT, já exaltados em razão da eleição interna que deve reconduzir Rui Falcão à presidência do partido, com apoio de Lula. O espaço conquistado pelo PMDB na base do governo é o mote dos que se opõem a Falcão.

Por João Bosco Rabello

Como exemplo de submissão ao PMDB, os partidários da eleição do deputado Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem, elegeram recente episódio de censura imposta por Falcão à propaganda do partido no Maranhão, em que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -  o pior do país -, é atribuído às sucessivas gestões da família Sarney.

Secretário-geral do partido, Teixeira defende que a aliança com o PMDB seja repactuada em termos menos fisiológicos e mais qualificados. Ele prega a reaproximação com legendas historicamente mais identificadas com o partido, como PC do B, PDT e PSB - este último, na esperança de ainda evitar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o que parece remoto.

"Eu não defendo o rompimento com o PMDB, mas critico essa aliança sem qualificação nem debate programático", explica. "Qual o projeto do PMDB para o País?", cobra, sem esclarecer qual o do PT.

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"Não sou a favor de romper com o PMDB, mas sou contra obedecermos a todos os desmandos dos conservadores", disse a este blog.

Na base de suas queixas estão palanques já em formação com o PMDB, costurados pelo presidente Rui Falcão, e pelo ministro da Eduação, Aloízio Mercadante, apontado como futuro coordenador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff.

Nesse contexto, evoluem as conversas com o PMDB para reeditar alianças com velhos oligarcas locais, como Jader Barbalho no Pará e José Sarney no Maranhão. Uma ala minoritária do PT, que tem a Mensagem como expoente, prefere lançar candidato próprio no Pará - o deputado Cláudio Puty - e marchar com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.

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Teixeira avalia que a união com o PMDB impediu o governo de conduzir a tão clamada reforma política, antecipando-se às manifestações de rua, embora estas tenham se caracterizado pela cobrança de serviços e pelo fim da impunidade. Mas  ele acha que essa e outras iniciativas poderiam ter poupado o partido das reações populares.

É nesse contexto que Teixeira ataca o que considera "gestão centralizadora" praticada por Falcão, que restringe o diálogo e alija a militância de decisões partidárias, e que ele responsabiliza pelo mensalão. 

"O Campo Majoritário foi responsável pela crise de 2005 e ele está voltando. Existe o perigo do PT voltar a ser o que era", afirma, sobre areeleição de Falcão.

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O grupo que apoia a reeleição de Falcão é encabeçado pelo ex-presidente Lulalva, e reune as correntes majoritárias Construindo Um Novo Brasil (ex-Campo Majoritário), Novos Rumos, PT de Lutas e de Massa e Movimento PT.

O Campo Majoritário foi extinto em 2005, quando eclodiram as denúncias do mensalão, que atingiram os expoentes daquela corrente: o então ministro José Dirceu, o então presidente do PT, José Genoino, o ex-secretário-geral Sílvio Pereira e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Naquele ano, Genoíno afastou-se da presidência e o comando do partido foi entregue ao então ministro Tarso Genro, representante da Mensagem. Foi quando a corrente de Paulo Teixeira comandou o PT. Depois, perdeu a eleição interna para Ricardo Berzoini.

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Na eleição seguinte, em 2010, o então deputado José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, também disputou a presidência da sigla, representando a Mensagem, mas foi derrotado por José Eduardo Dutra.

 

 

Como exemplo de submissão ao PMDB, os partidários da eleição do deputado Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem, elegeram recente episódio de censura imposta por Falcão à propaganda do partido no Maranhão, em que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -  o pior do país -, é atribuído às sucessivas gestões da família Sarney.

Secretário-geral do partido, Teixeira defende que a aliança com o PMDB seja repactuada em termos menos fisiológicos e mais qualificados. Ele prega a reaproximação com legendas historicamente mais identificadas com o partido, como PC do B, PDT e PSB - este último, na esperança de ainda evitar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o que parece remoto.

"Eu não defendo o rompimento com o PMDB, mas critico essa aliança sem qualificação nem debate programático", explica. "Qual o projeto do PMDB para o País?", cobra, sem esclarecer qual o do PT.

"Não sou a favor de romper com o PMDB, mas sou contra obedecermos a todos os desmandos dos conservadores", disse a este blog.

Na base de suas queixas estão palanques já em formação com o PMDB, costurados pelo presidente Rui Falcão, e pelo ministro da Eduação, Aloízio Mercadante, apontado como futuro coordenador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff.

Nesse contexto, evoluem as conversas com o PMDB para reeditar alianças com velhos oligarcas locais, como Jader Barbalho no Pará e José Sarney no Maranhão. Uma ala minoritária do PT, que tem a Mensagem como expoente, prefere lançar candidato próprio no Pará - o deputado Cláudio Puty - e marchar com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.

Teixeira avalia que a união com o PMDB impediu o governo de conduzir a tão clamada reforma política, antecipando-se às manifestações de rua, embora estas tenham se caracterizado pela cobrança de serviços e pelo fim da impunidade. Mas  ele acha que essa e outras iniciativas poderiam ter poupado o partido das reações populares.

É nesse contexto que Teixeira ataca o que considera "gestão centralizadora" praticada por Falcão, que restringe o diálogo e alija a militância de decisões partidárias, e que ele responsabiliza pelo mensalão. 

"O Campo Majoritário foi responsável pela crise de 2005 e ele está voltando. Existe o perigo do PT voltar a ser o que era", afirma, sobre areeleição de Falcão.

O grupo que apoia a reeleição de Falcão é encabeçado pelo ex-presidente Lulalva, e reune as correntes majoritárias Construindo Um Novo Brasil (ex-Campo Majoritário), Novos Rumos, PT de Lutas e de Massa e Movimento PT.

O Campo Majoritário foi extinto em 2005, quando eclodiram as denúncias do mensalão, que atingiram os expoentes daquela corrente: o então ministro José Dirceu, o então presidente do PT, José Genoino, o ex-secretário-geral Sílvio Pereira e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Naquele ano, Genoíno afastou-se da presidência e o comando do partido foi entregue ao então ministro Tarso Genro, representante da Mensagem. Foi quando a corrente de Paulo Teixeira comandou o PT. Depois, perdeu a eleição interna para Ricardo Berzoini.

Na eleição seguinte, em 2010, o então deputado José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, também disputou a presidência da sigla, representando a Mensagem, mas foi derrotado por José Eduardo Dutra.

 

 

Como exemplo de submissão ao PMDB, os partidários da eleição do deputado Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem, elegeram recente episódio de censura imposta por Falcão à propaganda do partido no Maranhão, em que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -  o pior do país -, é atribuído às sucessivas gestões da família Sarney.

Secretário-geral do partido, Teixeira defende que a aliança com o PMDB seja repactuada em termos menos fisiológicos e mais qualificados. Ele prega a reaproximação com legendas historicamente mais identificadas com o partido, como PC do B, PDT e PSB - este último, na esperança de ainda evitar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o que parece remoto.

"Eu não defendo o rompimento com o PMDB, mas critico essa aliança sem qualificação nem debate programático", explica. "Qual o projeto do PMDB para o País?", cobra, sem esclarecer qual o do PT.

"Não sou a favor de romper com o PMDB, mas sou contra obedecermos a todos os desmandos dos conservadores", disse a este blog.

Na base de suas queixas estão palanques já em formação com o PMDB, costurados pelo presidente Rui Falcão, e pelo ministro da Eduação, Aloízio Mercadante, apontado como futuro coordenador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff.

Nesse contexto, evoluem as conversas com o PMDB para reeditar alianças com velhos oligarcas locais, como Jader Barbalho no Pará e José Sarney no Maranhão. Uma ala minoritária do PT, que tem a Mensagem como expoente, prefere lançar candidato próprio no Pará - o deputado Cláudio Puty - e marchar com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.

Teixeira avalia que a união com o PMDB impediu o governo de conduzir a tão clamada reforma política, antecipando-se às manifestações de rua, embora estas tenham se caracterizado pela cobrança de serviços e pelo fim da impunidade. Mas  ele acha que essa e outras iniciativas poderiam ter poupado o partido das reações populares.

É nesse contexto que Teixeira ataca o que considera "gestão centralizadora" praticada por Falcão, que restringe o diálogo e alija a militância de decisões partidárias, e que ele responsabiliza pelo mensalão. 

"O Campo Majoritário foi responsável pela crise de 2005 e ele está voltando. Existe o perigo do PT voltar a ser o que era", afirma, sobre areeleição de Falcão.

O grupo que apoia a reeleição de Falcão é encabeçado pelo ex-presidente Lulalva, e reune as correntes majoritárias Construindo Um Novo Brasil (ex-Campo Majoritário), Novos Rumos, PT de Lutas e de Massa e Movimento PT.

O Campo Majoritário foi extinto em 2005, quando eclodiram as denúncias do mensalão, que atingiram os expoentes daquela corrente: o então ministro José Dirceu, o então presidente do PT, José Genoino, o ex-secretário-geral Sílvio Pereira e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Naquele ano, Genoíno afastou-se da presidência e o comando do partido foi entregue ao então ministro Tarso Genro, representante da Mensagem. Foi quando a corrente de Paulo Teixeira comandou o PT. Depois, perdeu a eleição interna para Ricardo Berzoini.

Na eleição seguinte, em 2010, o então deputado José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, também disputou a presidência da sigla, representando a Mensagem, mas foi derrotado por José Eduardo Dutra.

 

 

Como exemplo de submissão ao PMDB, os partidários da eleição do deputado Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem, elegeram recente episódio de censura imposta por Falcão à propaganda do partido no Maranhão, em que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -  o pior do país -, é atribuído às sucessivas gestões da família Sarney.

Secretário-geral do partido, Teixeira defende que a aliança com o PMDB seja repactuada em termos menos fisiológicos e mais qualificados. Ele prega a reaproximação com legendas historicamente mais identificadas com o partido, como PC do B, PDT e PSB - este último, na esperança de ainda evitar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o que parece remoto.

"Eu não defendo o rompimento com o PMDB, mas critico essa aliança sem qualificação nem debate programático", explica. "Qual o projeto do PMDB para o País?", cobra, sem esclarecer qual o do PT.

"Não sou a favor de romper com o PMDB, mas sou contra obedecermos a todos os desmandos dos conservadores", disse a este blog.

Na base de suas queixas estão palanques já em formação com o PMDB, costurados pelo presidente Rui Falcão, e pelo ministro da Eduação, Aloízio Mercadante, apontado como futuro coordenador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff.

Nesse contexto, evoluem as conversas com o PMDB para reeditar alianças com velhos oligarcas locais, como Jader Barbalho no Pará e José Sarney no Maranhão. Uma ala minoritária do PT, que tem a Mensagem como expoente, prefere lançar candidato próprio no Pará - o deputado Cláudio Puty - e marchar com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.

Teixeira avalia que a união com o PMDB impediu o governo de conduzir a tão clamada reforma política, antecipando-se às manifestações de rua, embora estas tenham se caracterizado pela cobrança de serviços e pelo fim da impunidade. Mas  ele acha que essa e outras iniciativas poderiam ter poupado o partido das reações populares.

É nesse contexto que Teixeira ataca o que considera "gestão centralizadora" praticada por Falcão, que restringe o diálogo e alija a militância de decisões partidárias, e que ele responsabiliza pelo mensalão. 

"O Campo Majoritário foi responsável pela crise de 2005 e ele está voltando. Existe o perigo do PT voltar a ser o que era", afirma, sobre areeleição de Falcão.

O grupo que apoia a reeleição de Falcão é encabeçado pelo ex-presidente Lulalva, e reune as correntes majoritárias Construindo Um Novo Brasil (ex-Campo Majoritário), Novos Rumos, PT de Lutas e de Massa e Movimento PT.

O Campo Majoritário foi extinto em 2005, quando eclodiram as denúncias do mensalão, que atingiram os expoentes daquela corrente: o então ministro José Dirceu, o então presidente do PT, José Genoino, o ex-secretário-geral Sílvio Pereira e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Naquele ano, Genoíno afastou-se da presidência e o comando do partido foi entregue ao então ministro Tarso Genro, representante da Mensagem. Foi quando a corrente de Paulo Teixeira comandou o PT. Depois, perdeu a eleição interna para Ricardo Berzoini.

Na eleição seguinte, em 2010, o então deputado José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, também disputou a presidência da sigla, representando a Mensagem, mas foi derrotado por José Eduardo Dutra.

 

 

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